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As 7 coisas mais loucas que eu já quis aprender por causa dos livros

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Além de divertida, ler é uma atividade extremamente educativa! Mesmo livros de ficção já me ensinaram as coisas mais legais e bizarras, mas isso é assunto para outro post. Hoje, resolvi falar sobre as coisas que eu quis aprender após ler um livro! Afinal, nos acompanhamos os personagens nas mais diversas aventuras e, na maioria das vezes, ficamos loucos para experimentar aquelas mesmas coisas e viver as mesmas emoções! Eu tentei deixar os mais óbvios - como viajar para/visitar tal lugar, aprender a desenhar, cantar, etc. -, de fora e resolvi falar das coisas mais inusitadas ou até mesmo loucas que eu quis aprender por causa dos livros! Vamos a listinha?


Foto do blog De cara nas letras

1 - Aprender a ter sonhos lúcidos

-Tudo o que precisa saber já está dentro de você. [...] Se quer mesmo um conselho, use seus sonhos como mapa." - Leia a resenha completa de O Sonho de Eva

Sabe quando você "acorda" dentro de um sonho? Que você sabe que está dormindo e está sonhando, mas que consegue controlar, mesmo que parcialmente, o que está acontecendo no sonho? Isso é o que chamamos de sonho lúcido, um sonho no qual você tem consciência de que está sonhando. E existem técnicas para se aprender a ter sonhos lúcidos com mais frequência. 

Eu sempre adorei a temática de sonhos e pesadelos, acho fascinante o quanto a nossa mente consegue criar narrativas complexas enquanto estamos dormindo. E desde que li O Sonho de Eva, anos atrás, fiquei bastante interessada em sonhos lúcidos também, apesar de que até hoje não tomei coragem e trenei, seriamente, para aprender a tê-los! Contudo, para quem curte o assunto, O Sonho de Eva está mais que recomendado.

Sinopse do livro: Dra. Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, é informada de que seu filho, Joachim, uma criança autista, desaparece na mesma noite em que sua irmã, Anna, pula do 20º andar de um edifício em São Paulo. Anna era a principal cientista do projeto DreamGame, invento revolucionário que permite à pessoa jogar enquanto dorme. Eva é convidada por Yume a assumir o lugar da irmã e, à procura de respostas, se envolve em uma trama perigosa, que alcança os limites dos desejos inconscientes do homem. Enquanto usa seus conhecimentos para desvendar a morte de Anna e reencontrar Joachim, Eva descobre o quanto a sociedade está vulnerável à tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio.


2 - Aprender arco e flecha

A inspiração aqui é meio macabra, confesso, mas quem gosta de Jogos Vorazes ou fantasias medievais vai me entender... Kevin é um psicopata frio, mas muito charmoso e eu adoro o personagem! E por causa dele que, desde que li Precisamos Falar Sobre o Kevin (e vi o filme) sou apaixonada por arco e flecha (e todos os personagens que usam o instrumento). Eu queria muito aprender arco e flecha, é uma arte linda, mas demanda muita prática e força para puxar aquela cordinha viu rs! Contudo, eu não desisti e um dia ainda vou brincar por aí de acertar alvos com minhas flechinhas (de forma completamente segura e inofensiva, claro)!

Sinopse do livro: Para falar de Kevin Khatchadourian, 16 anos – o autor de uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio dos subúrbios de Nova York –, Lionel Shriver não apresenta apenas mais uma história de crime, castigo e pesadelos americanos: arquiteta um romance epistolar em que Eva, a mãe do assassino, escreve cartas ao marido ausente. Nelas, ao procurar porquês, constrói uma reflexão sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro. Precisamos falar sobre o Kevin discute casamento e carreira; maternidade e família; sinceridade e alienação. Denuncia o que há de errado com culturas e sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série e pitboys. Um thriller psicanalítico no qual não se indaga quem matou, mas o que morreu.

- Leia a resenha completa de Precisamo Falar Sobre o Kevin
- Saiba porque eu recomendo o livro para todas as mulheres
- Conheça um pouco mais também sobre o filme do livro


3 - Aprender sobre o significado das flores

A linguagem das flores era a única coisa à qual eu era leal." - Leia a resenha completa de A Linguagem das Flores

Ironicamente, eu acho macabro presentear pessoas com flores (afinal, que tipo de presente é um presente que vai murchar e morrer?) e o cheiro de buquês de flores sempre me lembram de velórios. Contudo, antes que vocês me achem completamente maluca, até eu não consigo resistir a um belo jardim florido e acho maravilhoso encontrar uma plantinha cheio de flores! E é por isso que, depois de ler A Linguagem das Flores, fiquei bem curiosa sobre o assunto. Vocês sabiam, por exemplo, que orquídeas significam beleza, luxúria; uma rosa vermelha simboliza admiração, paixão; que a bromélia significa inspiração, resistência? As flores trazem simbolismos incríveis e eu adoraria conhecer cada um deles! É um assunto bem interessante, assim como A Linguagem das Flores é um livro emocionante e que pode dar bons ensinamentos sobre o tema.

Sinopse do livro: Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram.


4 - Aprender a fazer chocolates e doces

Eu sou a louca dos doces! Sou apaixonada por tudo quanto é sobremesa e nunca resisto a um chocolatinho! Então vocês podem imaginar como foi delicioso, para mim, a leitura de Melhor Que Chocolate e O Beijo de Chocolate! Além de trazerem romances super fofos e divertidos, as obras falam bastante sobre o mundo dos confeiteiros parisienses e todas as gostosuras que eles fazem! São livros de dar água na boca e que deixam uma vontade louca de aprender mais sobre o processo de fabricação de chocolate, assim como de doces em geral! Uma delícia literária, mais que recomendada.

Sinopse de Melhor que Chocolate: Cade Corey é uma jovem executiva que cuida do negócio bilionário de chocolate da família, uma empresa popular nos Estados Unidos. Ela sonha em construir uma linha premium de seus produtos, e, como boa conhecedora do seu negócio, sabe que encontrará o chocolate perfeito em Paris. Na verdade, o chocolate perfeito está, mais especificamente, nas mãos igualmente perfeitas de Sylvain Marquis, o melhor chocolatier da cidade. O problema é que Sylvain se recusa a associar sua arte a uma grande empresa que só pensa em destruir sua técnica para reproduzi-la em grande escala. Isso para ele é um insulto, e não uma proposta! Contudo, embora o francês jure que está em paz para tocar a vida, aquela americana teimosa não lhe sai da cabeça. E Cade sente o mesmo: adoraria simplesmente fechar negócio com outro especialista parisiense, entretanto, não consegue esquecer os olhos cortantes de Sylvain e sua personalidade arrogante, porém tão viciante quanto seus doces. Paris está prestes a ficar pequena para o que existe entre eles.

- Leia a resenha de Melhor que Chocolate
- Leia a resenha de Beijo de Chocolate
- Conheça mais romances super doces


5 - Aprender a cavalgar (de lado)

Eu acho lindo quem sabe cavalgar, especialmente porque eu tenho um leve medo de cavalos. Nada contra os bicinhos, mas não sou do tipo que consegue subir despreocupada em cima de um. Contudo, sou apaixonada por hipismo (arte de montar a cavalo) e queria dominar a técnica (e conseguir cavalgar com uma boa postura sem cair). E todos os romances de época que eu leio me fazem querer aprender a cavalgar, afinal, toda boa mocinha do século dezenove sabia montar. Mas, desde que eu li Era Uma Vez No Outono (que traz uma cena incrível onde a protagonista desafia o mocinho em uma corrida de cavalos), tive um desejo ainda mais especial: aprender a montar de lado (como nas foto abaixo). Deve ser tão difícil quanto parece, mas se as mulheres dos séculos passados conseguiam montar de lado com aqueles vestidos gigantes, aposto que eu conseguiria também! Mas definitivamente preciso perder o meu medo de cavalos antes se eu quiser aprender a montar rs


Sinopse do livro: A jovem e obstinada Lillian Bowman sai dos Estados Unidos em busca de um marido da aristocracia londrina. Contudo nenhum homem parece capaz de fazê-la perder a cabeça. Exceto, talvez, Marcus Marsden, o arrogante lorde Westcliff, que ela despreza mais do que a qualquer outra pessoa. Marcus é o típico britânico reservado e controlado. Mas algo na audaciosa Lillian faz com que ele saia de si. Os dois simplesmente não conseguem parar de brigar. Então, numa tarde de outono, um encontro inesperado faz Lillian perceber que, sob a fachada de austeridade, há o homem apaixonado com que sempre sonhou. Mas será que um conde vai desafiar as convenções sociais a ponto de propor casamento a uma moça tão inapropriada?


6 - Aprender astrologia e ler cartas

Apesar de ser completamente descrente, eu acho astrologia fascinante! E depois de ler No Mundo da Luna, fiquei bem curiosa para saber mais sobre signos e mapa astral. É bem legal (e bem louco) como a posição dos astros e coisas assim podem, supostamente, gerar previsões sobre o futuro e o comportamento das pessoas. Contudo, a obra também despertou um antigo desejou meu: aprender a ler cartas. Novamente, não acredito que o destino de alguém possa ser previsto em um baralho, mas acho interessante toda a cultura, história e simbolismo ligados as cartas.

Sinopse do livro: A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe vive trocando seu nome. Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção? Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.

- Leia a resenha de No Mundo da Luna
- Conheça mais obras da mesma autora


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7 - Aprender a hackear

Séries que amo, como Mr. Robot e Scorpion, que mostram como é relativamente fácil para um hacker invadir computadores e sistemas, me deixam preocupada sobre como a internet acaba nos deixando mais vulneráveis. Justamente por isso que eu queria saber programação e como hackear, afinal, se eu soubesse como atacar sistemas e encontrar informações, eu saberia também como proteger os meus computadores e dados online. Contudo, eu já queria ser uma hacker há bastante tempo, desde que li Os Homens Que Não Amavam As Mulheres e toda a trilogia Millenium. A Lisbeth Salander é uma das minhas personagens mais queridas, e como não querer ser forte e inteligente, e uma hacker, como ela, após conhecer sua história?

Sinopse do livro: Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou. Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.



Bom amores, e esse foi o post de hoje! O que acharam? Já leram algum dos livros citados ou já quiseram aprender alguma dessas coisas? E qual foi a coisa mais legal que você já quis saber fazer por causa de um livro? Não deixem de comentar aí embaixo!


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