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As 7 melhores e mais bonitas capas de livros de 2016

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Final de ano é sempre tempo de relembrar e, com 2016 no fim, quem resiste a fazer retrospectivas de tudo o que o ano teve de melhor? Aqui no blog, já falei sobre 6 autoras que conheci e li em 2016 e também dos melhores livros de romance do ano. Entretanto, me ocorreu que sempre falamos sobre as histórias mais gostosas e surpreendes que o ano trouxe, mas nunca falamos das capas e edições das obras. Sim, sim, eu sei e concordo que não devemos julgar um livro pela capa, mas não existe nada de errado em dar valor a uma capa legal! Assim como o autor se esforça para escrever a melhor história, os funcionários das editoras trabalham horrores para entregar capas bonitas e que combinem com os livros. E já que nós, leitores, amamos uma boa capa, que tal valorizar ainda mais o esforço de quem as faz e falar sobre as capas mais bonitas de 2016? Eu fiz uma listinha bem legal com as 7 capas de livros, que, na minha opinião, se destacaram esse ano! Confira:



Foto de um deserto cinzento + um padrão de linhas e círculos = uma capa perfeita para um livro de ficção científica. O Problema dos Três Corpos, de Cixin Liu, fala de astrofísica, ondas sonoras e invasão alienígena.  E a capa da obra, além de bonita, transmite bem esse ar de ciência e extraterrestres que a obra parece trazer. 

Sinopse do livro: China, final dos anos 1960. Enquanto o país inteiro está sendo devastado pela violência da Revolução Cultural, um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres. Uma decisão tomada por um desses cientistas mudará para sempre o destino da humanidade e, cinquenta anos depois, uma civilização alienígena a beira do colapso planeja uma invasão. O problema dos três corpos é uma crônica da marcha humana em direção aos confins do universo. Uma clássica história de ficção científica, no melhor estilo de Arthur C. Clarke. Um jogo envolvente em que a humanidade tem tudo a perder.


Uma capa aparentemente simples, mas que, unida ao título do livro, Enclausurado, se torna bastante inteligente. O nome do livro de Ian McEwan, dentro de uma página de papel amassada contra um fundo preto, passa uma sensação de aperto, de desconforto, de falta de ar, justamente o que imagino ser seu propósito. E, ainda mais, a forma como o papel está amassado lembra um pouco a posição de um feto em desenvolvimento na barriga da mãe, o que também penso não ser coincidência, já que o protagonista do livro é um feto! Assim, se só a capa de Enclausurado nos faz sentir enclausurados, confinados, imagina a leitura do livro...

Sinopse do livro: O narrador deste livro é nada menos do que um feto. Enclausurado na barriga da mãe, ele escuta os planos da progenitora para, em conluio com seu amante — que é também tio do bebê —, assassinar o marido. Apesar do eco evidente nas tragédias de Shakespeare, este livro de McEwan é uma joia do humor e da narrativa fantástica. Em sua aparente simplicidade, ''Enclausurado''é uma amostra sintética e divertida do impressionante domínio narrativo de McEwan, um dos maiores escritores da atualidade.


Além de inteligente, a capa de Em Nossa Próxima Vida, livro de Lauren James, é bastante fofa. Ao mesmo tempo em que traz um ar romântico, que é apropriado, já que a obra se trata de um romance, a capa também traz outro detalhe interessante: diferentes e diversas paisagens - o que combina perfeitamente com a obra, já que a história fala das várias vidas, nos mais diversos cenários, de um mesmo casal.

Sinopse do livro: Katherine e Matthew não são um casal comum. Por trás do amor dos dois estão muitas e muitas vidas, repetidas século após século. A cada vez que renascem, a presença deles muda a história para melhor, e embora a paixão entre os dois seja sempre avassaladora, a tragédia também os segue, não importa a época. Em linhas temporais que vão do século XVIII a um futuro próximo, não tão diferente do nosso presente, Katherine e Matthew sempre se veem sacrificando suas vidas para salvar o mundo. Mas por que eles continuam voltando? Em uma jornada contra o tempo e o destino, Katherine e Matthew precisam desvendar os mistérios que envolvem seu amor antes que seja tarde demais. O que mais eles devem fazer para conseguir viver e amar em paz? Uma estreia inesquecível, poderosa e épica, ''Em nossa próxima vida''é um romance único, que explora a atemporalidade do primeiro amor utilizando elementos como cartas, diários, recortes de jornal e artigos de internet. A trama, ao mesmo tempo apaixonante e misteriosa, vai cativar os mais diferentes leitores, desde os de romance até os de ficção científica e história.


Ah, quem não adora uma boa ilusão de ótica? A capa de Baseado em fatos reais, de Delphine de Vigan, além de bonita e intrigante, combina bastante com o livro. Pela sinopse, percebemos que a obra parece desafiar o leitor a descobrir o que, dentro da trama, é real ou não, e a capa do livro se encaixa perfeitamente nisso, já que a imagem de um rosto, dentro de um rosto, dentro de um rosto , também passa essa sensação de insegurança quanto ao que é real, concordam?

Sinopse do livro: Em uma obra em que o leitor é levado constantemente a questionar o que lhe é apresentado, Delphine de Vigan constrói um clima confessional, sombrio e opressivo para expor a obsessão do mercado editorial e do cinema pelas narrativas baseadas em fatos reais. A linha tênue entre verdade e mentira oscila para enriquecer uma poderosa reflexão sobre o fazer literário e questionar as fronteiras entre aparentes dicotomias, como real e ficção, razão e loucura, público e privado. Um livro brilhante, que joga com os códigos da autoficção e do thriller psicológico. Após o grande sucesso de seu último livro, em que revelava perturbadores segredos familiares, Delphine se vê diante da temível pergunta: o que vem depois de um texto tão pessoal, que comove tantos leitores? Tomada pelo bloqueio criativo, o sentimento de impotência e isolamento permeiam constantemente sua vida. E nesse cenário de fragilidade, Delphine conhece L., uma mulher sofisticada, confiante, feminina, carismática e atraente. Tudo o que ela sempre desejou ser. L. parece ter um passado misterioso, trabalha como ghost-writer, e entra de modo insidioso na vida da escritora, que vê na amizade uma forma de superar seu bloqueio criativo. L. é a amiga perfeita, sempre disponível, e logo passa a interferir nos aspectos mais íntimos da vida de Delphine. O domínio de uma sobre a outra é inesperado. A conexão entre elas parece... inacreditável.


Além do título curioso, Quando Finalmente Voltará a Ser Como Nunca Foi, livro de Joachim Meyerhoff, traz uma capa linda e intrigante. Os tons de laranja e roxo utilizados são muito bonitos, e o bonequinho em meio a uma floresta consegue passar um ar de inocência infantil, e, ao mesmo tempo, de intriga. Assim, a capa parece combinar perfeitamente com a obra, já que o protagonista é uma criança, mas uma que vive em um ambiente bem inusitado e até mesmo assustador: um hospital psiquiátrico.

Sinopse do livro: Isso é normal? Crescer entre centenas de pessoas com deficiência física e mental, como o filho mais novo do diretor de um hospital psiquiátrico para crianças e jovens? Nosso pequeno herói não conhece outra realidade – e até gosta muito da que conhece. O pai dirige uma instituição com mais de 1.200 pacientes, ausenta-se dentro da própria casa quando se senta em sua poltrona para ler. A mãe organiza o dia a dia, mas se queixa de seu papel. Os irmãos se dedicam com afinco a seus hobbies, mas para ele só reservam maldades. E ele próprio tem dificuldade com as letras e sempre é tomado por uma grande ira. Sente-se feliz quando cavalga pelo terreno da instituição sobre os ombros de um interno gigantesco, tocador de sinos. Joachim Meyerhoff narra com afeto e graça a vida de uma família extraordinária em um lugar igualmente extraordinário. E a de um pai que, na teoria, é brilhante, mas falha na prática. Afinal, quem mais conseguiria, depois de se propor a intensificar a prática de exercícios físicos ao completar 40 anos, distender um ligamento e nunca mais tornar a calçar o caro par de tênis? Ou então, em meio à calmaria, ver-se em perigo no mar e ainda por cima derrubar o filho na água? O núcleo incandescente do romance é composto pela morte, pela perda do que já não pode ser recuperado, pela saudade que fica – e pela lembrança que, por sorte, produz histórias inconcebivelmente plenas, vivas e engraçadas.


Uma capa linda dessas e um título intrigante como Uma Loucura Discreta já é o suficiente para fazer qualquer pessoa querer ler a obra de Mindy McGinnis. Eu adorei o contraste entre o azul do vestido e o laranja do cabelo da garota, assim da imagem como um todo. Além de bonita, a expressão da garota, assim como o fato dela estar atravessando o piso e de uma mão estar segurando o seu pé, passam um ar intrigante, mágico e levemente assustador, o que creio ser a intenção, já que a obra fala de loucura, assassinatos e mais!

Sinopse do livro: Boston, 1890. Asilo Psiquiátrico Wayburne. Grace Mae vive um pesadelo: forçada a passar seus dias reclusa num manicômio, em meio a insanos de todo tipo, sobressaltada por gritos de horror a cada noite. Grace não é louca. Apenas não consegue esquecer os terríveis segredos de família. Terríveis o suficiente para calar sua voz – jamais ouvida por ninguém, a não ser ela mesma, dentro de sua mente brilhante. Mas, quando uma crise emocional violenta traz sua voz à tona, Grace é confinada em um porão escuro. É nesse momento em que ela conhece o dr. Thornhollow, um estudioso de psicologia criminal. Dona de um olhar aguçado e de uma memória prodigiosa, Grace passa a auxiliar o médico em investigações. Ambos escapam para uma instituição mais segura em Ohio, em busca de amizade e esperança. Mas a tranquilidade dura pouco: surge um assassino em série que ataca brutalmente jovens mulheres. Grace seguirá no encalço do criminoso, mesmo tendo de enfrentar seus próprios fantasmas. Em Uma loucura discreta, Mindy McGinnis explora com maestria narrativa a tênue linha entre sanidade e loucura, revelando o lado obscuro que existe em todos nós.


E para finalizar a nossa lista, a capa linda de O Homem que Caiu na Terra. A obra de Walter Tevisé um clássico da ficção científica e já foi até adaptado para os cinemas. Nessa edição de 2016, em capa dura, o livro ganhou essa capa maravilhosa, com ninguém menos que Bowie como o icônico protagonista. Além do contraste bonito e chamativo entre o laranja e o preto, a arte com os triângulos e um homem caindo transmitem bastante da obra.

Sinopse do livro: Poesia e beleza de outro mundo O Homem que Caiu na Terra tornou-se um verdadeiro clássico da literatura e uma das mais refinadas, sutis e delicadas ficções científicas já escritas. Publicado originalmente em 1963, ganhou reconhecimento em todo o planeta com a adaptação para o cinema dirigida por Nicolas Roeg em 1976. O filme também marcou a estreia de David Bowie no cinema encarnando o protagonista alienígena — para quem o papel parece ter sido especialmente pensado (o que não foi o caso): um ser andrógino, impúbere, alto para os padrões terráqueos, delicado, magro, polido e que tenta se adaptar à vida terrestre para sobreviver entre os humanos. Thomas Jerome Newton veio de Anthea para a Terra em uma missão desesperada para salvar os poucos habitantes que ficaram em seu longínquo e desconhecido planeta. Para isso, precisa construir aqui uma nave que possa trazer os trezentos de sua espécie que ainda vivem lá, onde a água acabou e os recursos são cada vez mais escassos. Com conhecimento e inteligência muito superior aos humanos, Newton logo se torna um empresário bem-sucedido do ramo de patentes tecnológicas e descobre também a solidão, o desespero e o álcool — criando uma delicada parábola sobre as mudanças que estavam ocorrendo entre os anos 1950, com o início da Guerra Fria.


Bom amores, e essa foi a nossa listinha de hoje! O que acharam das capas que escolhi? E quais, na sua opinião, foram as melhores e mais bonitas capas de livros do ano? Não deixem de comentar!


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