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3 séries que acabaram, mas que ainda adoro

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Olá amores! Como estão?

Como vocês bem sabem, eu sou simplesmente viciada em séries de TV e estou sempre acompanhando um montão delas, tanto novas, quanto antigas. Vocês também são assim?

Entretanto, volta e meia uma série queridinha acaba e, mesmo sem novos episódios, continuamos amando os personagens e a história! Algumas séries simplesmente ficam na memória e fazem uma saudade danada!

E hoje vim para falar justamente de 3 séries que acabaram, mas que deixaram um lugarzinho especial no meu coração e das quais ainda gosto bastante! Vamos conhecê-las?


The Paradiseé uma série histórica de drama do Reino Unido, exibida entre 2012 e 2013. Uma adaptação da obraAu Bonheur des Dames (O Paraíso das Damas) de Émile Zola, The Paradise conta a história de Denise, uma talentosa jovem inglesa. A garota sempre viu o mundo de uma forma única e, após a morte do pai, ela se muda para Londres e começa a trabalhar na loja do tio.

Entretanto, Denise fica encantada com uma loja em frente a do tio, a luxuosa loja de departamentos "The Paradise". O estabelecimento de John Morayé uma inovação comercial e seu peculiar dono é um visionário que sonha em transformar o consumo de produtos de luxo em lazer. Denise se identifica com a visão de John e vai trabalhar na Paradise, para o desgosto do tio. Entretanto, ela não esperava se apaixonar por John, que está comprometido. Entretanto, a nova e sagaz funcionária também chama a atenção de John, mas, além de hesitar envolver-se com uma funcionária, o homem também não consegue esquecer a sua falecida esposa. Entretanto, o talento para negócio dos dois os aproxima e, juntos, eles transformarão a Paradise em um grande sucesso.


Além de um elenco muito talentoso e uma ambientação perfeita (com vestidos de época divinos), The Paradise ainda conta com uma bela fotografia e uma trama bem construída e cativante. É impossível não se apaixonar pelos personagens, todos únicos e bem explorados. A série consegue, ao mesmo tempo, explorar os conflitos pessoais de cada um e trazer um retrato da sociedade da época. The Paradise explora bem os conflitos entre o tradicional e o novo durante o século XIX, onde as novas tecnologias e modos de produzir ansiavam por um novo modo de vida, mais consumista. 

The Paradise explora bem a questão do surgimento das grandes lojas e do marketing, do consumo por prazer e não por necessidade. É interessante observar as tentativas de John e Denise em criar nas pessoas a vontade comprar o que elas não precisam, algo que hoje é feito com tanta naturalidade, mas que na época enfrentou grandes dificuldades. The Paradise também aborda o papel da mulher, na época. Enquanto a noiva de John (a de rosa clarinho e roxo na foto acima) era uma aristocrata criada para casar e cuja ambição não passava de o fazer com um homem que a amava, Denise já almeja mais. A garota vê no trabalho uma forma de libertar-se, se ser independente e de construir algo maior para si e para o mundo.

Uma série crítica, mas divertida e apaixonante, The Paradisefoi cancelada apenas depois de duas temporadas e 16 episódios maravilhosos e que deixaram saudade! Até hoje ainda fico com o sentimento de carinho no peito quando penso na série!


Tudo o que Marti Perkins quer é concluir e o curso de Direito e ir para bem longe da mãe problemática. Entretanto, quando perde sua bolsa na Universidade de Lancer, a garota resolve entrar para a equipe de líderes de torcida da faculdade, o Hellcats, já que os integrantes ganham bolsa. Entretanto, a entrada de Marti só foi possível porque uma das garotas, Alice, se feriu. Marti claramente não faz o tipo líder de torcida e enfrenta dificuldade para se integrar ao grupo, especialmente porque não os considera atletas de verdade. 

Entretanto, os Hellcats treinam bastante e estão sedentos para ganhar todas as competições de torcida. Marti logo percebe que o mundo dos líderes de torcida é extremamente competitivo, especialmente quando Lewis, ex de Alice, começa a se interessar por ela, o que a outra garota não acha nada legal. E para completar, a capitã do time, Savannah, também odeia Marti, mas sabe que precisa dela caso queira ganhar as Competição Nacional. 


Com apenas uma temporada e 22 episódios, Hellcats conquistou um lugarzinho do meu coração. Apesar de não trazer uma trama muito complexa, a série tipicamente adolescente, com dramas amorosos e disputas entre os personagens, conquista imediatamente. Hellcats consegue dar espaço as tramas secundárias pessoais de cada personagem, explorando a fragilidade e a personalidade única de cada um, ao mesmo tempo em que aborda a questão da competição acirrada e quase obsessiva entre líderes de torcida.

Apesar da produção em si não ser nada extraordinário, o elenco foi muito bem escolhido e conta com Ashley Tisdale como Savannah e Alyson Michalka como Marti, sendo a segunda uma das minhas atrizes favoritas desde que vi a série. Apesar dos clichês, Hellcats consegue nos surpreender e prender o expectador do início ao fim. Fiquei muito triste que a série tenha sido cancelada, sinto falta dos personagens e poderia assistir mais mil episódios da série.


Ah, umas das minhas séries favoritas EVER!! Por 84 episódios acompanhamos um dos serial killers mais bem sucedidos e charmosos da televisão estadunidense: Dexter. Ele é um psicopata assassino com um código de honra. Dexter mata apenas criminosos que escaparam da justiça. Ele gasta seus dias entre perseguir obsessivamente suas vítimas e trabalhar como perito criminal para a polícia de Miami

Para os colegas e a irmã, Debra - a única pessoa que ele afirma amar, apesar que sua falta de sentimentos é um dos temas mais presentes na série -, Dexter é apenas um homem tímido e um cidadão correto. O seu código e maneira metódica de matar o protegem de ser descoberto, assim como o disfarce diário onde ele finge apenas ser mais um cara normal que trabalha na polícia. Diariamente o caminho de Dexter se cruza com o de pessoas perigosas e de serial killers, como ele. Ele se envolve com tramas maiores e complexas, que muitas vezes acabaram por interferir na sua vida fingida de cara normal, mas, Dexter fará de absolutamente tudo para não ser pego.


Apesar de amar a série, concordei com o argumento produtores de Dexter estava na hora de acabar. Por oito temporadas a série teve altos e baixos e alguns momentos não tão bons, mas, no geral, essa é uma obra de arte da televisão. Para quem gosta de muito sangue, Dexter é a pedida certa. A série contém bastante drama, alguns romances, mas especialmente questionamentos morais sobre certo e errado, além de um olhar bastante observador sobre psicopatas.

E Dexter é um psicopata nato. Sua falta de sentimentos, sua necessidade por matar e por cumprir seus desejos acima de tudo e de qualquer pessoa recheiam os episódios eletrizantes. A série é muito cativante e Dexter um personagem complexo, e muito bem interpretado por Michael C. Hall, um dos meu atores favoritos. Todo o elenco de Dexter é bastante talentoso e seus personagens marcantes, mas o Dexter é a grande estrela e acho impossível não se apaixonar pelo vilão! 

Eu gostei do final da série Dexter, que sempre estará no meu coração como uma das minhas queridinhas! E agora estou louca é pelos livros nos quais o programa foi baseado.


Bom amores, e essas foram as 3 séries que acabaram, mas que ainda adoro e sinto saudades! O que acharam? Já viram alguma delas? E quais as séries que terminaram, mas que vocês ainda curtem bastante? Não deixem de comentar! Beijos!


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