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Livros, filme e séries favoritas de Abril

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Abril de 2020 foi provavelmente o mês mais estranho que vivi nos meus 22 anos de vida. Agora que já estou há tanto tempo de quarentena, até que consegui desenvolver uma rotina mais ou menos agradável. Contudo, a tensão com o que está acontecendo e medo e ansiedade pelo futuro que está por vir deixa difícil, às vezes, nos concentrar em leituras, filmes ou séries.

Contudo, até que consegui devorar boas obras esse mês e de gêneros variados. Li apaixonantes e arrebatadores romances de época, claro, mas também obras contemporâneas e de não ficção. De filme, tenho uma comédia romântica perfeita para descansar a cabeça e ainda séries cheias de mistério para recomendar. Estão em casa e com as mãos limpinhas? Então venham conhecer os meus favoritos do último mês:

Estou lendo:

Ler com outras pessoas é sempre mais divertido. E foi isso que me motivou a finalmente ler O Diário de Anne Frank, um clássico único. Peguei o livro principalmente porque queria participar de uma leitura coletiva, mas desde as primeiras páginas fiquei vidrada na obra. Ainda não cheguei nem na metade do livro, que é uma leitura difícil de digerir, mas estou confiante que será um dos meus favoritos da vida e do ano.

Outro clássico que resolvi encarar em Abril foi Razão e Sensibilidade, já que passou da minha hora de conhecer a incrível obra de Jane Austen além de Orgulho e Preconceito. Essa edição que tenho, que contém 3 obras da autora em uma, é desconfortável de ler por causa do peso, apesar de ser linda. Eu estou amando Razão e Sensibilidade, acho que até mais que Orgulho e Preconceito. A história é cheia de reviravoltas e não fica presa só a vida no campo, nos dando um pouco do vislumbre de como era Londres na época.


Em Abril também dei vez para outras leituras de não ficção. Uma delas é Aonde quer que você vá, é você que está lá, obra que estou devorando bem devagar, já que estou usando como inspiração para aprender o hábito de meditar. Outro hobby que estou tentando manter nessa quarentena é a escrita, então aproveitei para começar a ler O Zen e a Arte da Escrita, no qual Ray Bradbury compartilha sua sabedoria, experiência e estímulo de uma vida de escritor.

Lidos do último mês:

E até que, apesar da tensão e cansaço que a quarentena me causou, consegui ler bastante em Abril. Foram 7 livros no total, de gêneros bastante diferentes! Comecei o mês terminando O Fim da Procrastinação, uma obra que de fato me ajudou a ser mais produtiva e focada nos meus objetivos em Abril. Outro livro de não ficção que devorei rapidinho foi Mulheres na Luta, uma incrível obra em quadrinhos que conta a história do movimento feminista e de algumas mulheres revolucionárias. 

Mas, como vocês bem sabem, são as histórias de amor que não consigo resistir a ler. Em Abril li A Espera do Coração, um emocionante romance sobre um marido em luta e em busca do coração de sua falecida esposa. E de contemporâneos, devorei também Em Queda Livre, um sensual e proibido romance entre uma jovem viciada em adrenalina e seu bonito terapeuta.


E é obvio que li alguns romances de época também no último mês. Me surpreendi com A Dama Mais Apaixonada, um livro que reúne três divas do gênero em histórias interligadas e apaixonantes. Depois foi a vez de O Duque Devasso, um romance apaixonante e quente entre um libertino em recuperação e uma ladra genial. Fazia tempo que não lia uma história de época tão criativa. Um Romance de Inverno não foi tão surpreendente assim, mas me esquentou com uma trama de amor de dois estranhos que se envolvem por uma noite e, depois, acabam descobrindo que seus irmãos vão se casar.

Próxima leitura:

Eu gostei mesmo de participar de leituras coletivas, tanto que a próxima obra na minha listinha é justamente uma que vou ler em conjunto com outras pessoas. Essa vai ser minha primeira experiência com a Jojo Moyes, mas falam tanto da autora que eu imagino que vou curtir bastante Um Caminho Para A Liberdade.

Filme que amei em Abril:

Como eu não sou muito chegada a filmes, são poucos os que eu vejo e menos ainda os que recomendo. Contudo, para quem, como eu, ama uma comédia romântica descompromissada, Um Amor, Mil Casamentos é a pedida certa. Um remake de um longa francês chamado Plan de Table (2012), o filme inglês nos apresenta a Jack (Sam Claflin), um solteiro gentil que, há anos, é apaixonado por Dina (Olivia Munn), amiga de longa data de sua irmã.

E é justamente no casamento da irmã em Roma que Jack finalmente vê sua chance de conquistar a crush de tantos anos. Mas, como padrinho de casamento, ele acaba responsável por manter todos na linha, inclusive um ex da irmã que apareceu sem ser convidado. Para piorar, os problemas se multiplicam quando a disposição dos lugares na mesa de jantar da cerimônia muda, abrindo infinitas possibilidades, algumas maravilhosas e outras desastrosas, de como essa história poderia acabar.

Um Amor, Mil Casamentos não passa nenhuma mensagem profunda ou nos emociona especialmente. Contudo, o longa é bastante divertido e brinca com a ideia de como o acaso e destino podem impactar tanto na nossa vida, para bem ou para o mal. 

Séries favoritas do mês:

Magic Mike e Elite se unem em uma das séries mais cativantes que vi nesses últimos tempos. Toy Boy é um show espanhol da Netflix, que mistura bem drama, romance, mistério e comédia. O show traz a história de Hugo (Jesús Mosquera), um stripper que vê a vida perfeita de sexo, dinheiro e festas desmoronar rapidamente. Ele é acusado de assassinar o marido de sua amante, Macarena (Cristina Castaño), a CEO de uma das empresas mais poderosas na região. 

Sem memória sobre o que aconteceu de verdade e sem dinheiro para um advogado, Hugo passa 7 anos na cadeia. Contudo, uma esperança surge quando a advogada Triana (María Pedraza) assume o seu caso sem cobrar nada. E aí que a verdade começa a surgir e Hugo e Triana se veem enverados para um mundo de disputa empresarial, inveja, manipulações, mentiras, corrupção policial e crimes das famílias mais ricas da cidade.

Toy Boy tem um aspecto meio novela mexicana, não vou mentir, mas vale a pena demais ser visto. A trama é muito intrigante e, quando você acha que descobriu quem é o vilão e qual é a conspiração que está acontecendo, outra reviravolta incrível acontece e você precisa mudar todas as suas teorias.


The Stranger me fez questionar mais uma vez porque diabos eu nunca li os livros de Harlan Coben. Essa série inglesa da Netflix, baseada em uma das obras do autor, é intrigante do início ao fim. Tudo começa quando Adam (Richard Armitage), um advogado, é abordado por uma estranha, que revela um segredo horrível sobre sua esposa Corinne (Dervla Kirwan). Assim, a família aparentemente comum desmorona rapidamente quando Corinne não só não nega que a estranha esteja certa, como desaparece.

Assim, Adam fica obcecado com o assunto e começa a buscar a esposa. Nisso, ele descobre que não foi o único abordado por essa jovem estranha sem nome (Hannah John-Kamen), que parece ter prazer em destruir a vida e chantagear pessoas aparentemente normais, mas que escondem segredos terríveis. Enquanto isso, a policial Johanna (Siobhan Finneran) também se depara com mistérios difíceis de explicar. Tão perto de se aposentar e em meio a um divórcio, ela precisa descobrir a relação entre um animal decapitado e um jovem ferido e nu encontrado na floresta. E, de alguma forma, a investigação dela acaba voltando para a desaparecida Corinne.

Partindo do princípio, sempre interessante, de que todos carregam segredos e que pessoas ditas comuns também podem cometer atos terríveis, The Stranger é um mistério viciante. Como em Toy Boy, desde o primeiro momento ficamos tentando entender como as diferentes peças da trama se encaixam. E, acreditem, quando descobrimos, já passamos por muitas reviravoltas de cair o queixo. O melhor de The Stranger é que tem só 8 episódios, então dá para ver rapidinho. 

Postagens de Abril:
Resenhas de livros

Outros


E esse foi o meu mês de Abril! Para um mês de quarentena, até que consegui ler bastante coisa e assistir algumas obras bacanas. Agora quero ouvir de vocês: o que acharam das indicações? E quais foram suas leituras, músicas, filmes e séries favoritas de Abril? Não deixem de comentar! E, claro, lavar as mãos e ficar em casa! ;)

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