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Resenha: O amor nos tempos do ouro - Marina Carvalho

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A HISTÓRIA

Cécile é uma jovem francesa que tinha tudo. Aristocrata, descente de famílias nobres tanto da França quanto de Portugal, a garota cresceu em mundo de riqueza e privilégios. E Cécile sempre se sentiu ainda mais abençoada por ter pais amorosos e modernos, que mesmo em pleno século dezoito, a criaram para ser uma mulher inteligente, independente e dona de suas vontades. Entretanto, quando um acidente leva seus pais e seus dois irmãos, Cécile se vê sozinha pela primeira vez e á mercê do tio, um homem sem escrúpulos e sedento para usufruir parte da fortuna da garota.

Assim, Cécile é obrigada a atravessar o atlântico e fazer uma tortuosa viagem até Minas Gerais, onde seu noivo, o homem mais rico da região está a sua espera. Além de anos mais velho que ela, Euclides, futuro marido da garota, é um dono de escravos impiedoso, um cristão conservador e cruel, que usa a religião como desculpa para seus atos desprezíveis e que enxerga e trata mulheres, negros, índios e pobres como animais. A viagem de Cécile até Minas é supervisionada por Fernão, um português que cresceu no Brasil e que fez fortuna trabalhando para poderosos como Euclides. Contudo, cansado de cumprir tarefas impiedosas como transportar escravos, acompanhar Cécile será o último trabalho de Fernão, que quer parar de servir os outros, deixar tudo para trás e administrar suas próprias terras.


Curiosidade, temor e raiva são os primeiros sentimentos que invadem Cécile quando ela conhece Fernão. Ele é um homem bonito, que já viu muitos lugares e conheceu muitas pessoas, que trata os menos afortunados com respeito e carinho, mas que despreza nobres ricos como Cécile. E ela, que está tentando se agarrar a qualquer dignidade que a restou, acaba o tratando da maneira fria e esnobe que ele esperava. Contudo, conforme a difícil viagem para Minas se desenvolve, Cécile vê em Fernão uma oportunidade de fugir do casamento forçado. Contudo, por mais que tenha percebido na francesa uma garota gentil, inteligente e bonita, Fernão cumpre o seu trabalho e a entrega para Euclides. 

Entretanto, ver Euclides maltratar a noiva logo após os primeiros dias de sua chegada, faz Fernão se arrepender e bolar um plano para livrar Cécile do homem, com a ajuda de alguns amigos, escravos da fazendo que também se afeiçoaram a francesa. Entre planos de fuga, Cécile e Fernão se aproximam bastante e o desejo que surgiu logo que se conheceram aumenta rapidamente. Contudo, em meio a tantos perigos que agora os cerca e o futuro incerto de ambos, haverá espaço para romance?


A LEITURA: UM ROMANCE NO BRASIL COLÔNIA

Eu fiquei bastante ansiosa pela leitura de O Amor nos Tempos do Ouro porque, além de não resistir a um romance de época, já li dois livros da autora e gostei de suas histórias e personagens. Com boas expectativas para a obra, fui cativada logo nas primeiras páginas e mergulhei de cabeça nos cenários e na época maravilhosamente retratados por Marina. A autora demonstrou um conhecimento incrível sobre os costumes da época, claramente houve uma grande pesquisa antes da escrita do livro, o que acabou criando uma obra culturalmente rica e que nos faz conhecer e nos sentir no Brasil Colônia do século dezoito. 

- Leia a resenha de Azul da Cor do Mar, também da Marina Carvalho
- Leia a resenha de Elena, A Filha da Princesa, também da Marina Carvalho

Achei realmente impressionante os cenários usados, que foram muito bem descritos, desde a natureza exuberante ainda nativa, até as grandes fazendas com suas senzalas e os quilombos. Gostei que Marina tenha se dedicado a falar em seu livro, isso sem perder o lado leve e fofo que o romance de O Amor nos Tempos do Ouro nos proporciona, sobre a escravidão e a situação dos negros na época. A autora mostrou o preconceito, o trabalho escravo, as punições desumanas, mas também a força e a resistência dos africanos roubados de sua terra e a importância da cultura deles, que constituiu grande parte da mistura que gerou a cultura brasileira. E nesse sentido, de mostrar como os diferentes povos e suas culturas geraram uma só nação, Marina se destacou e me impressionou ao trazer, na fala dos personagens, um pouco sobre como a nossa língua surgiu, mostrando como o português de Portugal se misturou com as línguas africanas e indígenas, assim como as de tantos povos europeus, como os franceses como Cécile, e gerou um idioma único que é o português brasileiro.

A escrita em terceira pessoa da autora é boa, detalhista na medida certa. A trama, apesar de não surpreender tanto, foi bem desenvolvida, especialmente, como já comentei, por conseguir expressar bem os costumes e modo de pensar da época. Um detalhe que amei foram os trechos do diário de Célile e cartas de Fernão entre os capítulos, assim como os trechos de várias poesias brasileiras no início de cada um deles. Apesar de a leitura ter sido um pouco mais lenta do que esperava, O Amor nos Tempos do Ouroé um livro cativante e com um bom ritmo, recheado de emoções e reviravoltas (mesmo que a maioria delas tenha sido previsível para mim). Eu terminei a obra com um sorriso no rosto e bastante satisfeita com esse romance bem embasado culturalmente, assim como bastante fofo e apaixonante.


OS PERSONAGENS

O Amor nos Tempos do Ouro tem um grande número de personagens, mas todos marcantes e bem desenvolvidos. Apesar de ter esperado uma protagonista mais forte, Cécile conseguiu me conquistar mesmo sendo o tipo de mocinha clássica: bastante sensível e não tão audaciosa quanto pensa ser. Contudo, a garota passa por provações incríveis e mesmo assim não deixa de ser uma pessoa bondosa e corajosa até, em alguns momentos, e por isso merece o carinho que provocou em mim. Fernão me lembrou bastante o Jamie da série Outlander e, por isso, já me apaixonei pelo personagem. Ele é bonito, forte e gentil, quase um príncipe do cavalo-branco, mas gostei que a autora tenha mostrado que Fernão não era perfeito e, que mesmo na atualidade (da história) ele fosse um cara bacana, ele tinha um passado não tão legal assim. 

Foi bom saber que o mocinho teve esse crescimento pessoal, assim como acompanhar ainda mais seu amadurecimento na história. Nesse ponto, O Amor nos Tempos do Ouro me lembrou bastante Orgulho e Preconceito, já que tanto Fernão quanto Cécile eram bem orgulhosos, preconceituosos (um com o outro) e esnobes no início do livro, apesar de que, felizmente, amadurecem ao longo da história. O relacionamento entre eles foi muito bem desenvolvido. Apesar do desejo estar ali desde o início, a autora soube crescer o amor deles de forma gradativa e perfeita, o que eu adorei, já que é chato demais quando o casal passa a se amar de um dia para outro. O Amor nos Tempos do Ouro tem muitos outros personagens, como o desprezível Euclides (que dá vontade de entrar no livro só para matar ele) e seu filho Henrique, de caráter também duvidoso. Felizmente, também conhecemos Malikah, Akin, Hasan, pessoas incríveis e gentis, amigos de Fernão e Cécile que, mesmos escravizados, não perderam sua esperança e sua bondade – personagens que também amei, claro.


A EDIÇÃO

A edição de O Amor nos Tempos do Ouro está perfeita. Não encontrei nenhum erro durante a leitura e a diagramação é delicada, com alguns detalhes fofos que combinam muito com a obra, assim como a capa. A imagem por si só é linda, assim como as cores usadas e a fonte do título – que também amei, pois além de ser bastante poético e marcante, o nome “O Amor nos Tempos do Ouro” ainda faz uma boa referência a um clássico da literatura mundial: O Amor nos Tempos do Cólera. Uma das mais bonitas da minha estante, definitivamente, a capa de O Amor nos Tempos do Ouroé romântica e marcante ao mesmo tempo.


CONCLUSÕES FINAIS

Um romance sensível e fofo ao mesmo tempo em que impactante e emocionante, O Amor nos Tempos do Ouro foi uma excelente leitura. Apesar de não ter me surpreendido e de eu ter sentido falta, em alguns momentos, de cenas mais leves e divertidas, a obra é muito cativante e me agradou, especialmente, por retratar com fidelidade os cenários, costumes e modo de pensar do Brasil colonial do século dezoito. 

Um livro culturalmente rico e apaixonante, recomendo O Amor nos Tempos do Ouro para todos os fãs de romance, especialmente os de época. Marina Carvalho me impressionou pela profundidade de sua pesquisa sobre o período retratado, algo que fica evidente na história, mas que não a torna um livro didático. Estou ansiosa para ler mais obras dela, ainda mais se forem romances de época, gênero para o qual ela provou seu talento com O Amor nos Tempos do Ouro.

Título:O amor nos tempos do ouro
Autora: Marina Carvalho
Editora: Globo Alt
ISBN: 9788525062055
Ano: 2016
Páginas: 328
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Globo Alt
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:


Lançamentos de Maio/2016: Sextante

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Mais um mês está começando e trazendo novidades incríveis para o mundo dos livros. Mostrei nesse post os lançamentos da Editora Arqueiro e, agora, vamos conferir os da Editora Sextante?

GANHAR, GASTAR, INVESTIR - Denise Damiani
Ganhar mais. Gastar menos (e melhor). Investir com inteligência. É o que todas nós queremos. Só que a relação com o dinheiro é complexa e nem sempre racional. Talvez você tenha medo de crescer no trabalho e não dar conta da vida pessoal, ou tenha dificuldades de controlar seus gastos porque sustenta sozinha uma família ou porque compra por impulso. Ou será que nem sabe direito para onde vai o seu salário, só percebe que acaba rápido? Na hora de investir, é comum duvidar da própria capacidade de entender o jargão das aplicações e preferir delegar isso a alguém – ou até mesmo adiar o assunto para resolver num futuro que nunca chega. Você não está sozinha. Muitas mulheres não lidam bem com essas questões e não têm consciência dos comportamentos que atrapalham seu sucesso financeiro. Mas dinheiro deve ser sinônimo de liberdade, e somente uma mudança de atitude levará a uma vida mais livre e confortável. Este livro reúne todos os conceitos que você precisa aprender para administrar seu dinheiro com eficiência e oferece orientações para temas delicados como casamento e divisão de gastos, maternidade e trabalho, mesada para os filhos, etc. Também inclui histórias de mulheres anônimas e famosas, como Luiza Trajano, Alessandra Ginante e Nélida Piñon. O desafio de tomar as rédeas de suas finanças se torna mais leve e até divertido em boa companhia e com as ferramentas certas. A companhia você providencia. As ferramentas ficam por nossa conta.
MAIS FORTE DO QUE NUNCA - MAIS FORTE DO QUE NUNCA
Errar faz parte da vida. Se você correr riscos e for corajoso, mais cedo ou mais tarde poderá se dar mal. Às vezes aquele projeto em que estava apostando todas as fichas vai pelo ralo ou um casamento de muitos anos chega ao fim, deixando dor e muito sofrimento pelo caminho. Não importa: todos precisam aprender a lidar com o fracasso. Apesar disso, temos medo de falar sobre o assunto. Conhecemos inúmeras histórias bonitas de superação, mas sempre há nelas uma espécie de lacuna: passa-se diretamente do infortúnio à vitória – e o doloroso processo que nos leva de um ponto a outro nem sequer é mencionado. Tomando como ponto de partida seu trabalho pioneiro sobre a importância da vulnerabilidade, em Mais forte do que nunca, a pesquisadora Brené Brown faz a pergunta inevitável: se todos nós levamos rasteiras da vida, como certas pessoas conseguem enfrentar tantas adversidades e, mesmo assim, sair mais fortes? Para responder a isso, a autora conversou com inúmeras pessoas, coletou dados e passou a compreender melhor a volta por cima. Neste livro, você vai aprender quais são as características de personalidade, os padrões emocionais e os hábitos mentais que nos possibilitam transcender as catástrofes da vida e renascer – não totalmente ilesos, porém mais plenos e realizados, vivendo com mais propósito e significado.

PEQUENOS PASSOS PARA MUDAR SUA VIDA - Robert Maurer Ph.D.
Neste livro, você encontrará um método poderoso para efetuar grandes mudanças de forma suave e eficaz: dar pequenos passos de cada vez. Em lugar de adotar medidas radicais para conseguir o que deseja, você vai aprender a usar o método kaizen para alcançar seus objetivos. Enraizado na tradição do Tao, o kaizen foi criado como uma forma de neutralizar nossa resistência natural à mudança e permitir que façamos progressos graduais e constantes. A partir de conselhos práticos e histórias reais, o psicólogo Robert Maurer ensina como aplicar essa sabedoria milenar nos desafios do seu dia a dia. Não importa se o seu objetivo é perder peso, parar de fumar, dormir melhor, voltar a se exercitar, mudar de emprego, aprimorar seus relacionamentos ou ser promovido – essa técnica vai colocar você no caminho da mudança e da realização.
O ÚLTIMO SOPRO DE VIDA - Paul Kalanithi
Aos 36 anos, Paul Kalanithi foi diagnosticado com um câncer incurável. Neurocirurgião brilhante, de repente se viu diante de uma cruel inversão de papéis: num dia era o médico tratando de pacientes com problemas graves, no outro era o paciente lutando pela própria sobrevivência. O último sopro de vida narra a trajetória de Paul ao longo do tratamento – a descoberta da doença, a esperança de uma possível remissão, a incerteza quanto ao futuro, a decisão de se tornar pai, a consciência do fim, a angústia de se despedir da vida antes da hora. Sua narrativa é honesta, pungente. Mas, ao mesmo tempo, poética e delicada. Amante da literatura e da filosofia, Paul desde sempre buscou entender a relação entre a vida e a morte, a identidade e a consciência, a ética e a virtude. Seus questionamentos profundos encontram eco em nossas próprias reflexões: afinal, o que faz a vida valer a pena? Paul morreu em março de 2015. Deixou como legado uma filha de oito meses e o manuscrito inacabado deste livro. Quem escreveu as páginas finais e encaminhou o texto para publicação foi sua esposa, Lucy, atendendo ao último desejo do marido.

O MBA DA VIDA REAL - Suzy Welch
Afinal, por que algumas organizações prosperam enquanto outras não conseguem sequer manter os resultados? Como evitar ser passado para trás pela concorrência e como agir se isso acontecer? O que um líder precisa fazer para extrair paixão e alto rendimento da equipe, inclusive dos gênios cujo trabalho não entende, dos funcionários remotos que mal conhece e daqueles que estão sempre jogando contra o time? Neste livro, Jack e Suzy Welch abordam a importância de transmitir a missão e os valores da empresa aos funcionários e incentivar as boas ideias entre seus colaboradores. Também analisam formas inovadoras de pensar sobre marketing e finanças e sugerem medidas realistas para lidar com as crises. Eles apresentam um novo modelo de liderança, elaborado para dar conta das transformações das últimas décadas, descrevendo tudo o que você precisa para montar uma equipe campeã, cobrindo temas como contratação, motivação, retenção, trabalho remoto e mudanças geradas pelas novas tecnologias.

Não deixem de comentar aí embaixo quais lançamentos que mais chamaram a atenção de vocês! 

Lançamentos de Maio/2016: Arqueiro

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E Maio já chegou com novidades incríveis! Falei dos lançamentos da Editora Sextante e agora vamos conhecer os lançamentos literários da Editora Arqueiro:

Clique nas capas para acessar a página no Skoob de cada livro
OUTLANDER – OS TAMBORES DO OUTONO - PARTE 2 - Diana Gabaldon
Será possível alterar o passado? Depois de voltar no tempo à Escócia do século XVIII e reencontrar Jamie Fraser, o amor de sua vida, Claire Randall seguiu com ele para o Novo Mundo. Agora eles moram na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e Jamie, com o auxílio da misteriosa e autoritária Jocasta Cameron, conseguiu tornar-se uma pessoa influente. As coisas finalmente parecem estar entrando nos eixos. Duzentos anos à frente, a filha dos dois, Brianna, encontra um recorte de jornal antigo e descobre que Claire e Jamie morrerão em um incêndio. Isso, somado à sua curiosidade em relação ao pai biológico e à saudade que sente da mãe, faz com que deixe o namorado para trás e se lance através do círculo de pedras em uma aterrorizante jornada rumo ao desconhecido. Para salvar a vida daqueles que ama, ela tentará mudar o passado, mesmo que isso signifique colocar em risco o próprio futuro. Assim que fica sabendo o que a namorada fez, Roger Wakefield abandona seu emprego de professor e decide segui-la. Mais uma vez, a força do amor ultrapassa obstáculos, vencendo tempo e espaço, e dá início a uma nova e fantástica fase nesta saga antológica. Na segunda parte de Os tambores do outono, Diana Gabaldon conta as aventuras de uma jovem destemida no atribulado século XVIII. Unindo sentimentos atemporais como culpa, raiva e amor a uma cuidadosa pesquisa histórica, a autora constrói uma trama inesquecível, com reencontros de tirar o fôlego e um desfecho emocionante.
SEDUÇÃO DA SEDA - Loretta Chase
Talentosa e ambiciosa, a modista Marcelline Noirot é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. E só mesmo seu requinte impecável pode salvar a dama mais malvestida da cidade: lady Clara Fairfax, futura noiva do duque de Clevedon. Tornar-se a modista de lady Clara significa prestígio instantâneo. Mas, para alcançar esse objetivo, Marcelline primeiro deve convencer o próprio Clevedon, um homem cuja fama de imoralidade é quase tão grande quanto sua fortuna. O duque se considera um especialista na arte da sedução, mas madame Noirot também tem suas cartas na manga e não hesitará em usá-las. Contudo, o que se inicia como um flerte por interesse pode se tornar uma paixão ardente. E Londres talvez seja pequena demais para conter essas chamas. Primeiro livro da série As Modistas, Sedução da seda é como um vestido minuciosamente desenhado por Loretta Chase: de cores suaves e românticas em alguns trechos, mas adornado com os detalhes perfeitos para seduzir.

CONFISSÕES DE UMA GAROTA EXCLUÍDA, MAL-AMADA E (UM POUCO) DRAMÁTICA - Thalita Rebouças
Tetê acaba de se mudar com a família toda para Copacabana, no Rio de Janeiro, para a casa dos avós. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca em que morava teve que ser vendido, pois com a crise o pai foi demitido, e o resultado é que a vida dela virou de cabeça para baixo. Além de perder a privacidade, tendo que dividir o espaço com cinco parentes malucos que brigam o tempo todo, ela perdeu todas as suas referências. A única coisa que a deixa feliz é cozinhar. E, claro, comer as delícias que faz. O lado bom foi se livrar do antigo colégio, no qual sofria bullying por causa de seu jeito peculiar. Sem contar sua desilusão amorosa... O problema é que ela está apavorada, porque agora tudo será novo e estranho, com o ensino médio, com a nova escola, e sem conhecer ninguém. E morre de medo de ser excluída ou de sofrer bullying novamente. Ela está bem mal, para dizer a verdade. Ou talvez seja um pouco de drama, porque já no primeiro dia as coisas parecem ser um pouco diferentes... Pelo jeito, tudo vai mudar, e para melhor.
O GUIA DEFINITIVO DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS - Douglas Adams
Pela primeira vez, reunimos em um único volume os cinco livros da cultuada série O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams.  Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, a saga do britânico esquisitão Arthur Dent pela Galáxia conquistou leitores do mundo inteiro. O humor ácido e as tramas surreais de Douglas Adams se tornaram ícones de uma geração e seguem fascinando – e divertindo – leitores de todas as idades. Pegue sua toalha, embarque nessa aventura improvável e, é claro, não entre em pânico!

NÃO FALE COM ESTRANHOS - Harlan Coben
O estranho aparece do nada e, com poucas palavras, destrói o mundo de Adam Price. Sua identidade é desconhecida. Suas motivações são obscuras. Mas suas revelações são dolorosamente incontestáveis. Adam levava uma “vida dos sonhos” ao lado da esposa, Corinne, e dos dois filhos. Quando o estranho o aborda para contar um segredo estarrecedor sobre sua esposa, ele percebe a fragilidade do sonho que construiu: teria sido tudo uma grande mentira? Assombrado pela dúvida, Adam decide confrontar Corinne, e a imagem de perfeição que criou em torno dela começa a ruir. Ao investigar a história por conta própria, acaba se envolvendo num universo sombrio repleto de mentiras, chantagens e assassinatos. Intrigante e perturbador, Não fale com estranhos é mais que um suspense de tirar o fôlego. É uma reflexão sobre o bem e o mal, o amor e o ódio, o certo e o errado, os segredos, as mentiras e suas consequências devastadoras.
O MENSAGEIRO - Lois Lowry
Há seis anos, Matty chegou ao pacato Vilarejo. Sob os cuidados de Vidente, um cego que tem uma visão especial, ele amadureceu e se adaptou à nova vida. Agora, espera receber seu nome verdadeiro, que determinará seu valor ali, como ocorre com todos os habitantes. Contudo, algo nefasto está se infiltrando no Vilarejo, e os moradores, antes orgulhosos de receber forasteiros, passam a exigir que as fronteiras sejam fechadas para se protegerem. Por ser um hábil mensageiro, Matty é encarregado de avisar os outros povoados sobre o bloqueio. Sua missão também tem outro grande objetivo: buscar Kira, a filha de Vidente, antes que seja tarde demais. Ele é o único capaz de viajar pela Floresta, que já provocou algumas mortes. O problema é que ela também está se tornando um lugar perigoso para o garoto. Mas muitos dependem de Matty. Então, armado apenas de um poder recém-descoberto, ainda incompreensível e incontrolável, ele se arriscará a fazer o que talvez seja sua última viagem.

Quantos lançamentos incríveis, não? Eu estou louca pelo próximo volume de Outlander, claro, e fiquei bem curiosa por Sedução da Seda e Confissões de uma Garota... O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias está também na minha listinha, já li o primeiro livro da série e amei! 

Não deixem de comentar aí embaixo quais novidades que mais chamaram a atenção de vocês!

7 situações que só quem tem mãe leitora entende

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Nós reclamamos delas, brigamos com elas, mas não conseguimos viver sem nossas mães por um dia, não é mesmo? E, como vocês bem sabem e elas não nos deixam esquecer, pedido de mãe é uma ordem e é por isso que estou aqui hoje! Eu não tinha preparado nada para o blog nesse Dia das Mães, o que não passou despercebido para a minha! Como eu, a minha mãe é uma bookaholic e estava comentando comigo sobre o post 5 tipos de Leitores e como eu poderia ter falado sobre mais um tipo: as mães leitoras! E foi aí que tive a ideia para o post de hoje (e obrigação de fazê-lo já que minha mãe ficou indignada por eu não ter pensado em nada especial para a data)! 

Mães que amam livros são um caso a parte e quem tem uma sabe como isso é maravilhoso, às vezes irritante e, outras vezes, bizarro. Para quem ama livros, é incrível poder falar sobre eles com sua mãe, assim como é estranho quando vocês tem um crush no mesmo personagem... Vamos conhecer mais 7 situações inusitadas e divertidas que só quem tem mãe leitora entende


1- Quando chega livro novo, você e sua mãe disputam para ver quem vai ler primeiro

Você: "Mãe, chegou livro novo"
Sua mãe: pega o livro e sai correndo.

Como amante de livros, sua mãe partilha da sua felicidade em receber visitas do carteiro e vai logo atrás saber o que chegou. Ela enlouquece junto quando percebe que, além de contas, chegaram seus livros novos e corre para escolher qual ela vai ler primeiro, o que, geralmente, acaba com vocês disputando algum livro e ela ganhando, claro. 


2 - Sua própria mãe é quem te dá spoilers de todos os livros

Você: "Acho que vou ler esse livro agora mãe. Parece que a história é..."
Sua mãe: "Ah, eu já li. Acontece isso e mais isso, e fiquei super triste quando tal personagem morreu...".

Elas não fazem por querer, mas esse é um sério - e irritante - problema quando se tem uma mãe viciada em livros. A minha consegue ler bem mais rápido do que eu, então acaba lendo todos os livros na minha frente e, volta e meia, me conta grande parte da história, às vezes até o final, de uma obra que eu ainda não li. A gente bravo na hora, mas quem nunca soltou um spoiler sem querer, não é mesmo?


3 - Ela sempre te grita quando não encontra o livro na estante

"Filho(a), como é o nome daquele livro mesmo, que acontece isso e isso? Onde você colocou ele?"

Na verdade, mães adoram nos gritar para tudo (talvez porque a gente nunca escuta mesmo) e as mães leitoras não são diferentes. Quando elas não encontram o livro que querem, já saem nos chamando para o encontrar, sendo que, na maioria das vezes, não fomos nós que mudamos a obra de lugar e sim elas que não se lembram onde a colocaram! Mas mãe é mãe e a gente grita de volta, reclama, e acaba indo procurar o tal livro de qualquer jeito...


4 - Você sempre tem uma companheira para os lançamentos, eventos literários e livrarias

"Olha a livraria ali filho(a), vamos entrar"
"Filho(a), porque você não me avisou que aquele autor tá vindo para o Brasil?"

Um lado imensamente positivo de ter uma mãe que gosta de livros é que você sempre tem com quem falar sobre eles e, também, sempre tem uma companhia para os eventos literários. Ela não vai reclamar de ficar horas na fila por um autógrafo e sempre vai querer entrar na livraria quando vocês passarem por uma. 


5 - Sua mãe é a primeira a encontrar promoções online e encher o carrinho de livros

"Pega meu cartão na minha bolsa que aquele box tá em promoção"

Como qualquer leitor, sua mãe ama comprar livros assim como ama lê-los. Mas, diferente de você, ela pode comprar quantos quiser. As mães leitoras são também, em sua maioria, mães moderninhas, que ficam de olho nas novidades literárias e em sites como Submarino, Saraiva e Amazon e, quando tem promoção por lá, não perdem a oportunidade de comprar os livros que desejam. E claro que, nós filhos, não reclamamos. Afinal, uma mãe que não perde tempo na hora de comprar um montão de livros é um sonho, não?


6 - Ela não quer nem saber de você quando está lendo

Você: "Mãe, faz isso para mim? Mãe! Ô mãe, me responde"
Sua mãe: "Agora não, para de me gritar que eu estou lendo"

Do mesmo jeito que você odeia ser incomodado enquanto lê, sua mãe também odeia. Não interessa se a casa está pegando fogo, se você está atrasado, com fome ou só queria um carinho dela, a hora que a sua mãe lê é sagrada, um dos poucos momentos de descanso que ela tem, então ela tem razão em ficar irritada quando alguém, até mesmo os filhos, a incomodam. Não adianta chamar, gritar, implorar - você provavelmente já é grandinho e pode se virar sozinho, então deixa sua mãe em paz com o livro dela.


7 - Sua mãe faz questão de contar para todo mundo que você ama ler

Outra mãe: "meu filho estuda o dia inteiro, faz isso e aquilo..."
Sua mãe: "nossa, já meu filho não para de ler. É um livro atrás do outro, você precisa ver".

O bom de ter uma mãe leitora é que dificilmente ela vai reclamar que você lê demais, pelo contrário, ela vai elogiá-lo por isso. Os pais amam quando os filhos aprendem coisas bacanas com eles e sua mãe vai espalhar para os quatro ventos como você é um bom leitor e, claro, como puxou isso dela. E o legal é que ela não vai dizer isso só para se gabar, para uma mãe leitora, não existe felicidade e orgulho maior que ver a seus filhos também adoram livros.


E esse foi o post de hoje! Gostaram? Se você também tem uma mãe leitora, não deixem de contar, aí nos comentários, alguma situação que só quem também tem uma mãe assim vai entender! Espero que tenham curtido o post e um feliz Dia das Mães para todos!

Sorteio: Supernova, O Encantador de Flechas + Mimos

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Vamos animar esse mês de Maio com um sorteio? Quem aí está a fim de ganhar um exemplar do livro Supernova: O Encantador de Flechas + esse kit de mimos incrível da foto? Para participar basta preencher o formulário abaixo, o sorteio termina dia 4/06! Boa sorte a todos:

Regras:
- Preencher o formulário abaixo (a primeira entrada é livre);
- Ter endereço de entrega no Brasil.

Considerações:
- Serão aceitas entradas até 23:59 do dia 04/06/16. O sorteio será realizado pelo Rafflecopter.
- O ganhador terá até 07 dias úteis para responder o e-mail que lhe será enviado. Caso isso não ocorra, perderá o direito ao prêmio e um novo sorteio será realizado.
- O blog tem até 45 dias para realizar o envio do prêmio.
- O blog não se responsabiliza por extravio do prêmio.
- Perfis exclusivos de promoção, se sorteados, serão desclassificados.

Resenha: Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar - Sarah MacLean

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A HISTÓRIA

Calpúrnia Hartwell, ou Callie, para os íntimos, é uma romântica incorrigível. Apesar dos esforços da mãe, ela nunca foi a bela do baile e nunca conseguiu atrair mais do que homens velhos ou chatos demais, ou que estavam apenas interessados em seu gordo dote. Já se passaram dez anos desde sua primeira temporada e Callie se conformou com seu status de solteirona, preferindo ficar quieta em algum canto, apenas observando os outros dançarem, flertarem e se divertirem. E uma pessoa que ela observou mais do que as outras foi Gabriel St. John, o belo marquês de Ralston, um notório libertino que nunca notara sua existência.

Callie sempre se achou satisfeita com a sua vida, até que a irmã mais nova ficou noiva e ela se pegou questionando a própria existência. Sempre muito obediente, Callie se esconde atrás de bons modos e uma gentileza extrema. Quando encara a verdade de que se tornou uma mulher dócil e submissa, Callie percebe o quanto está insatisfeita com a vida monótoma e resolve tomar uma atitude. Assim, ela faz uma lista de nove coisas que nenhuma moça respeitável deveria fazer, que vão desde fumar, beber e cavalgar com as penas abertas até jogar e dançar todas as músicas do baile, e resolve realizar todas elas.


E a primeira coisa que Callie quer riscar da sua lista é beijar alguém apaixonadamente e, em um impulso maluco, ela vai até a casa de Gabriel, no meio da noite, e o pede para beijá-la. Ralston, que mal se lembrava da garota, fica impressionado com sua ousadia e resolve fazer um acordo: ele a beijaria e, em troca, Callie ajudaria a irmã ilegítima de Gabriel, recém-descoberta por seu irmão gêmeo, ser aceita na sociedade. Callie concorda e eles trocam um beijo avassalador que dará início a muitas confusões.

Callie faz uma grande amizade com a irmã de Gabriel, o que acaba a deixando mais próxima do homem. Entretanto, é a lista da garota que faz com que ele veja nela não a menina sem graça de antes, mas uma mulher forte que não teme os seus desejos. Gabriel não sabe existência da lista de Callie, mas conforme a vê quebrando regras sociais com uma paixão avassaladora, começa a achar que Callie é um perigo para sua irmã, quando, na verdade, Callie se torna um perigo para a determinação que ele tinha em nunca se apaixonar. Callie ama Gabriel há dez anos, mas sabe que ele nunca se casaria com ela, então aproveitará qualquer chance que tiver para viver, pelo menos por um pouco, essa paixão. 


A SÉRIE

Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonaré o primeiro livro da série Os Números do Amor de Sarah MacLean, que possui um total de três volumes. Apesar de se interligarem e terem personagens em comum, cada livro é independente e pode ser lido separadamente. Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar conta a história de amor de Gabriel, o segundo livro do seu irmão gêmeo Nicholas e, o terceiro volume, da meia-irmã dos dois, Juliana.

A LEITURA E OS PERSONAGENS

Depois de ler e amar a série Clube dos Canalhas, fiquei louca para ler mais obras da Sarah MacLean. Eu comecei Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar com excelentes e altas expectativas, e, mesmo assim, o livro conseguiu me surpreender e me agradar muito mais do que eu imaginava. A escrita em terceira pessoa da autora é simplesmente viciante, recheada de um humor inteligente e diálogos instigantes. A trama é rápida e envolvente, com muitos acontecimentos inesperados e momentos tão divertidos que faz você gargalhar sozinha mesmo. Entretanto, o melhor das obras de MacLean são seus personagens. Eles são teimosos como mulas e desafiadores, cheios de personalidade, desejos e ideias malucas – o que nos rende muita diversão, como podem imaginar.

Confesso que no início não gostei de Calpúrnia, ou Callie, justamente por me identificar bastante com ela. A garota é o tipo de pessoa que sempre seguiu as regras, que sofre até mesmo em pensar em desagradar alguém e que tenta sempre se manter invisível. Por me ver tanto na Callie, me frustrei no começo do livro ao vê-la ser a garota boazinha demais em que ninguém presta atenção. Entretanto, logo as coisas mudam e acompanhamos a protagonista em uma jornada perigosa por mais liberdade e para satisfazer os itens da sua lista. É muito bom ver Callie se desenvolver ao longo do livro, de forma que soou bastante natural e que cativa muito o leitor, ao ponto de torcermos muito por ela. Callie é uma personagem incrível e inesquecível, que se destaca de outras do gênero por fugir, propositalmente, de muitas convenções sociais e se arriscar para conseguir o que quer. Eu amei a garota.


Acompanhamos o desabrochar de Callie ao lado de Gabriel, o típico Lorde bonito, rico, sedutor e cínico. Ele se acha o todo poderoso e é muito interessante ver Callie desafiar essa confiança toda e o fazer perceber que ele não pode controlar tudo e todos. Apesar de também crescer ao longa da história, Gabriel é bem mais clichê do que a Callie, o que não me impediu, claro, de amar o mocinho (e desejar um desses na minha vida, cá entre nós). O desenvolvimento do relacionamento deles foi perfeito. Apesar da atração física entre eles se construir quase que imediatamente (o que nos rende cenas bem quentes, mas em quantidade moderada e que não tornam esse livro um erótico), o amor entre os dois é mais bem embasado, e logo, mais convincente. E é bacana o modo como a autora apresenta esse sentimento. A Callie, por exemplo, acreditava que tinha amado Gabriel por dez anos, mas, aos poucos, percebe que ela tinha uma fantasia de amor e não um amor real, bem mais complexo e profundo.
“O amor não é unilateral e egoísta. É pleno e generoso, e modifica a vida da melhor maneira possível. O amor não destrói, Gabriel. Ele cria.” - Esse é o melhor quote do livro, definitivamente!

A CRÍTICA DO LIVRO

Apesar de ter me divertido e me apaixonado pela história de Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar, o que realmente me conquistou não foi o humor ou o romance do livro, e sim a crítica. A lista que Callie faz é baseada apenas em coisas que ela, como uma “mulher de respeitável”, não deveria fazer. Com isso, MacLean acaba nos trazendo um retrato bem interessante sobre a cultura e modos extremamente machistas da época. Enquanto os homens podiam se divertir, cavalgar a vontade, beber, jogar e seduzir; as mulheres vivam trancadas em casa, no máximo saindo para visitar as amigas ou dançar em bailes, e seu objetivo de vida não era realmente viver e sim arranjar marido.

E é isso sobre o que esse livro se trata. Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar ganhou um espaço especial no meu coração justamente por ser uma obra sobre liberdade e empoderamento feminino; sobre uma mulher, por si mesma, buscando sua força, sua personalidade, suas próprias aventuras e histórias para contar. E é interessante que, além de me fazer pensar em todas as privações que as mulheres sofriam naquela época, a obra foi além e me fez voltar esse questionamento para os dias de hoje. Temos muito mais liberdade, claro, mas pensem no tanto de coisa que não podemos ou devemos fazer porque somos mulheres. Mesmo em pleno século XXI, ainda é “feio” mulher que bebe e fuma, mulher que é dona de si e que tem boa autoestima é considerada egoísta ou que “se acha” demais, e ainda há aquela pressão constante sobre as mulheres solteiras, como se casar e ter filhos fosse uma obrigação, assim como na realidade de Callie…


A EDIÇÃO

A edição do livro está perfeita. A tradução está excelente e não encontrei erro algum no texto. A diagramação é simples, mas boa – eu adorei o detalhe (o desenho de uma pena) no início de cada capítulo. Nem preciso dizer o quanto a capa é maravilhosa, eu amei o tom de azul usado, assim como a capa como um todo.

CONCLUSÕES FINAIS

Um romance viciante, apaixonante e muito divertido, Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar também é uma obra sobre empoderamento feminino, que nos faz suspirar e gargalhar, ao mesmo tempo em que refletir, de forma completamente natural. O livro é cativante e inspirador por mostrar que uma mulher segura de si, dona de suas vontades, pode encontrar sua força e sua liberdade, assim como o amor.

Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar está mais que recomendado, fãs de romance de época vão amar tanto quando eu e até mesmo quem não curte o gênero vai passar a gostar depois de ler esse livro. Eu amei o primeiro volume da série Os Números do Amor e mal posso esperar pelos próximos livros, assim como outros livros da autora, que já é uma das minhas favoritas.

Título: Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar
Título original: Nine Rules to Break When Romancing a Rake
Série: Os Números do Amor
Volume: 1
Autora: Sarah Maclean
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580415049
Ano: 2016
Páginas: 384

Leia também:
Entre a culpa e o desejo - Série Clube dos Canalhas - Vol. 2 - Sarah Maclean
Entre a Ruína e a Paixão - Série Clube dos Canalhas - Vol. 3 - Sarah Maclean
Nunca Julgue Uma Dama Pela Aparência - Série Clube dos Canalhas - Vol. 4 - Sarah Maclean

10 livros e 1 conto inspirados em contos de fadas

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Ilustração de Nanda Corrêa

Um dos primeiros contatos que tive com a literatura foi através de livros infantis de contos de fadas, com histórias como a de Cinderela, Rapunzel, Pequena Sereia, e, a minha favorita, Chapeuzinho Vermelho! E, mesmo já bem crescidinha, eu ainda adoro grande parte dessas histórias cheias de magia, ainda mais quando os antigos contos são renovados em adaptações e releituras modernas! E se você também curte ver personagens infantis clássicos de um jeito diferente ou novo, vai adorar esse post, sobre 10 livros e 1 conto inspirados em contos de fadas! Sem delongas, vamos conhecer as obras?

livro enquanto bela dormia releitura inspirado contos de fadas mademoiselle loves books

“Toda grande lenda, no fundo, é uma história de perda de inocência.”  - Leia a resenha completa do livro.

Enquanto Bela Dormia, da Elizabeth Blackwell, é, como o nome bem sugere, uma releitura do conto da Bela Adormecida. Uma obra única e intrigante, o livro consegue, ao mesmo tempo, trazer uma história mais realista, mas que ainda assim possui toques de magia deliciosos. Enquanto Bela Dormia se passa em um reino medieval e é narrado, curiosamente, por Elise, a dama de companhia da triste Rainha Lenore. Após as dificuldades para engravidar, a Rainha dá luz a bela Princesa Rosa, cuja vida logo é ameaçada pela tia do rei, Millicent. Amaldiçoada ainda bebê, a princesa cresce cercada de cuidados exagerados e com um desejo imenso por mais liberdade. 

Mesmo após tantos anos, Millicent ainda busca vingança e um modo de usurpar o trono, o que dará início a um período de tragédias que ameaçam destruir não só a família real, mas como todo o reino. Entretanto, nem tudo aconteceu como dizem as histórias infantis, e será Elise, e não um beijo de um príncipe, que transformará o final trágico dessa história em um final feliz. Uma narrativa sobre o triunfo do amor sobre a ambição e vingança, recheada de intrigas e segredos, luxo e disputadas pelo poder, Enquanto Bela Dormiaé um livro instigante e emocionante, além de bastante surpreendente e que está mais que recomendado.


"Quando o coração está inquieto, a cabeça dificilmente consegue se concentrar."-Leia a resenha completa do livro.

E a história da Bela Adormecida também ganhou uma versão nacional e moderna em Princesa Adormecida. Anna Rosa é uma jovem tímida criada por tios superprotetores. Quando criança, seus tios lhe contavam uma história onde ela era uma princesa perdida de um país europeu, que foi enviada para o Brasil para ficar distante e protegida de uma mulher invejosa que não aceitava o casamento dos pais da princesa. Hoje, aos dezesseis anos, Anna sabe que essa história é só um conto de fadas bobo e, apesar de estudar em um colégio interno, raramente poder sair e nunca ter namorado, a garota é feliz.

Contudo, um dia, incentivada pelas amigas, Anna resolve ser um pouquinho rebelde e sair escondida. Nessa primeira aventura, ela conhece Phil, um garoto super fofo, e pelo qual logo se apaixona. Anna acredita que esse pode ser o começo do conto de fadas da sua vida, mas algo real, não como as histórias que os seus tios contavam. Entretanto, Anna se esquece que todo conto de fadas tem um vilão e descobre que grande parte das história são baseadas em fatos reais. Apesar de ser uma história mais juvenil, Princesa Adormecida proporciona uma leitura bem rápida e gostosa, e que vai agradar os leitores menos exigentes e que gostam de releituras modernas de contos de fadas.

Foto do blog Angelica Martins

“- Traga-me o coração dela – disse com suavidade a rainha antes de fechar rapidamente o medalhão. – Ou você vai trazê-lo para mim, ou eu mesma vou arrancá-lo.” - Leia a resenha completa de Veneno

A Saga Encantadas, de Sarah Pinborough, possui três volumes e traz contos de fadas para adultos. Os livros são sangrentos, sensuais e sarcásticos; não espere finais felizes e personagens apaixonantes. Aqui, os papéis de vilões e heróis se misturam e ninguém é completamente bonzinho ou inocente. Eu já li e me apaixonei pelo primeiro livro, Veneno, que, mesmo sendo fiel a história da Branca de Neve, consegue nos surpreender bastante. A obra consegue mostrar os dois lados, tanto da Branca de Neve, uma princesa rebelde, ousada e mimada, quanto de sua madrasta, a bela e invejosa Lilith, que foi obrigada a se casar para não ser queimada na fogueira por ser uma bruxa. Diferente do primeiro livro da lista, Venenoé recheado de elementos fantásticos que deixam a história ainda mais envolvente e impactante. O segundo e o terceiro livro trazem releituras, respectivamente, das histórias de Cinderela e Bela Adormecida. 

Foto do blog Across the Dream

“- Saiba – gritou – que pelo mais belo sangue isso foi feito e somente pelo mais belo sangue pode ser desfeito.” - Leia a resenha completa do livro

Ainda falando de obras inspiradas na garota envenenada pela maça, Branca de Neve e O Caçadoré uma adaptação de um filme de mesmo nome (que até ganhou uma sequência esse ano). A obra é fiel a original, mas tenta apresentar uma trama mais completa e complexa. Nessa versão, Branca de Neve é prisioneira da madrasta há mais de dez anos e consegue fugir no mesmo dia em que a Rainha decide matá-la. Em uma fuga perigosa pela Floresta Sombria, Branca de Neve acaba recebendo auxílio do homem que deveria arrancar seu coração.

Com o Caçador, Branca de Neve tenta escapar do irmão da Rainha e seu exército, mas, em vez de esperar que um príncipe venha salvá-la, a princesa acaba se tornando uma guerreira. Por ser um livro derivado de um filme, Branca de Neve e O Caçador é uma obra curtinha e um pouco rasa, mas que ainda assim vale a pena ser lida. É interessante comparar as diferenças entre a história original e essa, assim como ver a mocinha da história lutando pela sua liberdade.

Foto do blog Prefácio

“Não seria fácil encontrá-la. Nunca era fácil achar alguém que não queria ser encontrado, e ela deixara mais do que claro que queria manter a identidade em segredo. As pistas que Benedict tinha eram, na melhor das hipóteses, insignificantes. Alguns comentários aleatórios sobre a coluna de Lady Whistledown e... Ele olhou para a luva que ainda segurava na mão direita.” -Leia a resenha completa do livro.

Um Perfeito Cavalheiroé o terceiro livro da maravilhosa série de romances de época Família Bridgerton. Contudo, diferente dos outros volumes, Um Perfeito Cavalheiroé uma releitura do famoso conto da Cinderela. Nessa versão, Sophie Beckett é filha ilegítima de um conde que, mesmo não sendo carinhoso com ela, sempre atendeu suas necessidades. Contudo, com a morte do pai, Sophie sofre nas mãos da madrasta e de suas meias-irmãs e se torna empregada delas. Um dia, os empregados da casa resolvem bancar as fadas madrinhas e ajudam a garota a realizar seu sonho de ir a um baile de máscaras. Assim que chega no baile, Sophie chama atenção de Benedict Bridgerton e os dois se apaixonam imediatamente.

Contudo, à meia-noite, Sophie vai embora de repente, deixando para trás apenas uma luva, umas das pistas que Benedict usa para procurá-la durante os meses seguintes. O caminho dos dois se cruza novamente e Benedict salva Sophie de seu novo patrão horrível, já que a madrasta a expulsara de casa. Mesmo sem reconhecer Sophie como a mulher do baile pelo qual ele se apaixonara, Benedict se sente extremamente atraído pela moça, assim como ela por ele. Mas será que essa história terá um final feliz? Apesar de ser uma releitura, Um Perfeito Cavalheiro consegue ser bastante surpreendente, além de muito divertido. A obra vale a pena ser lida!

Esse livro, na verdade, não é inspirado em contos de fadas e sim uma coletânea de 12 contos da cultura celta, versões um pouco diferentes, mas ainda assim bem interessantes, da maioria das histórias que já conhecemos. Os meus contos favoritos foram "Justa, Morena e Trêmula", a versão celta de Cinderela e, "Árvore de ouro e Árvore de Prata", a versão de Branca de Neve. O mais bacana de Princesas e Damas Encantadasé comparar a versão celta das histórias com as versões que conhecemos e perceber, na maioria das vezes, que a versão celta é bem melhor! As heroínas celtas são mais corajosas e independentes, enfrentam seus próprios inimigos, que, por sinal, são bem mais cruéis e impiedosos que nas versões mais modernas! O livro e curtinho e rápido de ler, além de bem intrigante - leia a resenha completa da obra aqui.


"A hora do dia não deveria importar, pois é a dose que faz o veneno, mas isso também é tradição." - Leia a resenha completa do livro.

O que eu mais amo em releituras e obras inspiradas em contos de fadas é que elas proporcionam uma nova visão de uma história e personagens conhecidos. Assim, não são só as princesas que ganham versões modernas e audaciosas, mas também os nossos vilões mais queridos. A Editora Galera Record lançou, em 2013, um projeto que reuniu escritoras internacionais e nacionais em uma única obra de contos, O Livro das Princesas. E o sucesso foi tanto que, no ano seguinte, eles juntaram mais escritores e fizeram O Livro dos Vilões, que eu li e amei! Dos quatro contos, dois são baseados na história da Bela Adormecida, um na da Branca de Neve e outro no da Chapeuzinho Vermelho, que foi justamente o meu conto favorito da obra! Todas as histórias são incríveis, cativantes e criativas e trazem o ponto de vista dos vilões, que mostram todas as suas artimanhas e maldade sem perder a elegância e o charme.


“Então essa é a minha história, eu sei que Cinderela contaria de forma diferente. Ela sempre foi uma rainha do drama que gosta de ser a heroína em seus próprios contos. Mas tudo o que falei foi verdade, acredite no que você quiser." - Leia a resenha completa do conto.

Um conto curtinho, para ser lido de uma vez só, Cinderella is Evil traz uma história rápida e intrigante, narrada pela meia-irmã da Cinderela. A protagonista, Anna, sofre nas mãos da mãe, que a pressiona para encontrar logo um marido, e morre de inveja das irmãs, especialmente de Cinderela, que, além de muito bonita, não é pressionada a se casar. Para Anna, Cinderela é apenas uma rainha do drama que cismou que é maltratada e odiada pelas outras mulheres. Assim, com a chegada de um grande baile real, a vida de Cinderela promete mudar de vez, mas ela não será a única a encontrar um final feliz. A história de Cinderella is Evil não é muito profunda e traz vários clichês, mas é cativante e interessante por mostrar um outro lado de um famoso conto.


“- Um espelho quebrado corta mais do que a pele. Ele corta sua identidade.” - Leia a resenha completa do livro.

A história de Alice no País das Maravilhas se tornou tão conhecida e amada como qualquer outra dos clássicos contos de fadas e serviu de inspiração para muitas outras obras que merecem estar nessa lista. A Trilogia Splintered, cujo terceiro volume foi lançado recentemente e pelo qual estou louca para ler, traz obras intensas e viciantes, que nos levam a uma viagem insana e deliciosa pelo País das Maravilhas. No primeiro livro da saga, O Lado Mais Sombrio, conhecemos Alyssa Gardner, uma jovem descendente da garota que inspirou as histórias de Carroll e que está acostumada não só com as piadinhas quanto a sua origem, mas também com os delírios e a loucura que, aparentemente, vem junto dos genes da família.

Com a mãe em um hospício, Alyssa faz de tudo para esconder o fato de que também escuta vozes e se convenceu de que elas não passam de alucinação. Contudo, quando presencia uma tentativa de assassinato, onde sua mãe quase foi morta pelo próprio cabelo, que parecia encantado, Alyssa começa a encarar a verdade. Para salvar a sua mãe e a si mesma, a garota acaba entrando na Toca do Coelho em um caminho sem volta para o País das Maravilhas. Contudo, Alyssa leva junto, sem querer, um amigo de infância pelo qual ela é apaixonada, o que causará ainda mais confusões, especialmente com Morfeu, o encantador e enigmático habitante do País das Maravilhas que pode tanto ser aliado quanto inimigo da garota. O Lado Mais Sombrio, assim como a continuação Atrás do Espelho, são obras incríveis e que recomendo para todos!


'' - Não posso culpá-la por acreditar no que acredita. Você cresceu ouvindo só um lado da história e, a julgar pela minha antiga vida, sei exatamente o poder que uma propaganda tem.''- Leia a resenha completa do livro.

Inspirada também no clássico de Carroll, Alice no País das Armadilhas não é exatamente uma releitura, apesar de trazer muitos elementos da história original. Nessa distopia, que é o primeiro livro de um série de sete volumes, Alice é uma jovem que vive nos arredores da antiga Nova Déli, agora uma área devastada e infestada por Mordedores, zumbis irracionais e sedentos por carne humana. Uma combatente ágil e assassina de excelência, Alice, um dia, persegue um Mordedor que usava orelhas de coelhos e o segue por um buraco no chão para descobrir um suposto esconderijo dos zumbis. 

Debaixo da terra, ela encontra muito mais do que o porto seguro dos Mordedores, mas também a Rainha deles. Metade zumbi, metade humana, a Rainha conta para Alice como o mundo acabou sofrendo um apocalipse zumbi e revela que é a garota, Alice, a única que pode salvá-los. Ao perceber que os zumbis não são totalmente monstros mortos-vivos e que ela pode ajudar a criar uma nova realidade onde Mordedores e Humanos vivem em paz, Alice precisa decidir se abandonará suas velhas crenças e aceitará o papel de salvadora que querem lhe dar. Um livro intenso, cativante e crítico, é incrível ver como Alice no País das Armadilhas se aproveitou de elementos da obra de Carroll para criar uma trama nova e única. O livro está mais que recomendado.


“Pensei no que esse lugar faz com as pessoas. Com tornado ou sem tornado, eu não era Dorothy, e uma tempestadezinha estúpida não ia mudar coisa alguma para mim.” - Leia a resenha completa do livro.

A mágica Terra de Ozé tão famosa quanto qualquer um dos mundos dos contos de fadas e também gerou seu número de releituras. Contudo, esse livro traz uma nova história, que se passa bem depois da primeira vez Dorothy pisou em Oz. Amy Gumm é uma jovem pária, sem amigos e que odeia o lugar onde mora. Frustrada, tudo o que a garota queria era fugir da sua vida miserável e, magicamente, seu desejo acaba sendo realizado, mas não do modo como ela esperava. Um tornado acaba levando Amy para Oz, lugar que está bem diferente das histórias.

Governado pela Princesa Dorothy, uma monarca cruel e mimada, Oz se tornou uma terra devastada e distorcida. Os bons ficaram maus e os maus... bem, talvez tenham ficado piores ainda, ou bons, é impossível saber. Amy precisa descobrir em quem confiar, por lhe foi dado a missão de tornar Oz um lugar bom novamente e, para isso, ela precisa matar Dorothy. Eu li Dorothy Must Die em inglês, algum tempo atrás, e por isso estou muito feliz que a obra finalmente chegou ao Brasil como o nome de Dorothy Tem Que Morrer. O livro é muito cativante, além de bastante inusitado e surpreendente. A obra é genial e traz uma versão perversa do mundo e dos personagens de Oz em uma história deliciosa. Mil vezes recomendado, claro!


Bom amores, e esse foi o post de hoje, com 10 livros e 1 conto inspirados em contos de fadas! Vocês gostaram? Já leram alguma das obras citadas? Conhecem outros livros inspirados nos famosos contos da carochinha? Não deixem de comentar aí embaixo!

7 filmes de terror para ver na Sexta-feira 13

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A cultura popular considera as Sextas-feiras no dia 13 de qualquer mês como um dia de azar. Contudo, para mim, é dia de ver filme de terror! Eu não acredito em azar, mas adoro esse ar místico e sombrio que se é atribuído a data, o que a torna perfeita para fazer uma marota com obras bastante aterrorizantes e sangrentas! Aqui em casa já é tradição: toda sexta-feira 13 eu e minha mãe tomamos conta da TV, preparamos um balde de pipoca e curtimos uma noite de muitos sustos, mistérios, assassinatos e tudo mais de macabro e assustador que os filmes de terror trazem!

Eu sou apaixonada por filmes de terror e faz algum tempo que queria fazer um post sobre aqui no blog e o dia de hoje me pareceu simplesmente perfeito! Se vocês também curtem uns bons sustos, histórias sangrentas e chocantes, venham comigo e se divirtam com esses 7 filmes de terror para ver na Sexta-feira 13!


E vamos começar com um clássico, por favor. Psicopata Americano está para mais um thriller bem sangrento do que uma obra de terror, mas é um daqueles filmes que todos tem obrigação de assistir! Patrick Bateman, interpretado maravilhosamente pelo Christian Bale, é o clássico vilão charmoso, bonito, educado e rico que não conseguimos não amar! Ele é bem sucedido e vive em um mundo de privilégios, luxo e assassinatos. Patrick é um serial killer, um psicopata nato que não aceita ser superado por ninguém em nada. E, um dia, quando um colega demonstra ter um cartão de visitas melhor do que o seu, os instintos assassinos de Patrick afloram ainda mais e ele se lança a uma matança desenfreada. Esse filme é incrível, simples assim, Recheado de humor negro e muita violência, Psicopata Americano ainda consegue ser bastante crítico e cativante. Está mais que recomendado.


O filme mais recente da lista e que já garantiu seu lugar entre os melhores longas de 2016. A Bruxa não é o tipo de filme que dá muitos sustos, mas traz vários acontecimentos inesperados e bem bizarros que chocam e surpreendem o expectador. A história do filme lembra bastante contos de terror bem antigos. Ambientado na Nova Inglaterra, na década de 1630, tudo começa quando uma família extremamente religiosa é expulsa da comunidade onde viviam. Os pais e seus cinco filhos passam a morar em um local isolado, cercado por uma floresta sombria.

A escassez de recursos e alimentos tornam a convivência difícil e tudo começa a desabar quando o filho mais novo, ainda bebê, desaparece. Será que ele foi vítima de um lobo? De uma bruxa? Ou de algum outro membro da família? Mais acontecimentos macabros se seguem, o horror toma conta da família e quando cada membro se volta contra os outros, verdades profundas e sinistras, assim como os piores medos de cada um são revelados. Um filme para os amantes de terror mais refinado e clássico, A Bruxa é um excelente filme para se ver em uma Sexta-feira 13!


Como em A Bruxa, os protagonistas de Somos o que Somos também fazem parte de uma família extremamente religiosa que guarda segredos profundos e sombrios. Com a morte súbita da mãe, as irmãs mais velhas, Iris e Rose, passam a ser responsáveis por cuidar do irmão mais novo e das atividades domésticas da família. Contudo, há uma atividade em especial que as garotas não estão tão confortáveis assim em realizar, o que o pai autoritário vê como uma afronta ao seu posto de chefe da família e aos costumes tradicionais, que ele protegerá a qualquer custo. E, enquanto o seio da família sofre com a divergência entre as gerações, investigações de autoridades locais ameaçam expor o maior segredo da família. Os sustos de Somos o que Somos só acontecem mais para o final do filme, mas o longa consegue nos deixar tensos do início ao fim. Isso sem falar nas temáticas de fanatismo religioso e canibalismo que proporcionam momentos bem bizarros e que os fãs de horror irão gostar ainda mais.


E as próximas duas indicações fazem parte da mesma franquia, o que as torna ainda mais perfeitas para uma maratona na Sexta-feira 13. Uma Noite de Crime nos introduz a um futuro não tão distante onde todos os problemas com violência e criminalidade foram resolvidos com apenas uma noite. Uma vez por ano, por 12 horas consecutivas, todos os crimes passam a ser legais, inclusive assassinato. Durante esse período, todos os serviços de segurança, saúde e assistência pública não funcionam. Você não pode recorrer a polícia, nem a hospitais e precisa encontrar seus próprios meios de sobreviver.

Para se proteger, os ricos se encarceram em suas mansões enquanto os menos afortunados lutam da maneira que podem em uma noite de puro terror. Com todos os tipos de psicopatas, sociopatas e criminosos sedentos por sangue nas ruas, o lugar mais seguro parece ser dentro de casa, mas uma família descobre que não é tão fácil assim. Quando um estranho bate na porta deles e pede por ajuda, os membros da família precisam decidir entre arriscar a própria segurança ou deixar outra pessoa morrer. Um filme sangrento, tenso e instigante do início ao fim, Uma Noite de Crime é também uma obra bastante crítica que, ao colocar os personagens sobre dilemas morais profundos, nos faz refletir o que faríamos no lugar deles. Será que conseguiríamos matar ou deixar alguém morrer para garantir a nossa própria sobrevivência?


E a continuação, Uma Noite de Crime 2: Anarquia, é ainda mais crítica que o filme anterior. Dessa vez, a questão moral e ética não fica só no pessoal dos personagens e encaramos a noite de crime da perspectiva pública e social. Cinco desconhecidos acabam ficando presos nas ruas na noite mais violenta do ano e precisam ajudar uns aos outros a sobreviver. Conforme tentam encontrar um lugar seguro, eles fogem de assassinos cruéis e muito bem equipados e presenciam os diferentes lados da coisa toda. Há aqueles que se rendem a noite de crime pelo dinheiro, outros por diversão, alguns por vingança e também outros a trabalho.

Ao mesmo tempo em que percebem que, talvez o governo esteja por trás de grande parte do número de mortos, eles também encontram aqueles que estão usando o sistema para destruir o próprio sistema. Rebeldes se voltam contra aqueles que arquitetaram a noite de crime e os cincos estranhos, em meio a tudo isso, precisam decidir de que lado eles estão. Tanto uma Uma Noite de Crime 1quanto o 2, Anarquia, são filmes emocionantes e chocantes, recheados de tensão e também muita crítica social. Os longas entretém e ainda nos fazem refletir, então precisam ser assistidos. Os filmes são violentos e sangrentos, e o terror se mistura ao horror - fãs de ambos os gêneros vão adorar.


Os dois tipos de filmes de terror mais assustadores são os baseados em fatos reais e os que tem crianças na história. Caso 39 é da segunda categoria. Um dos poucos filmes que realmente me deixaram com medo de dormir sozinha, o longa conta a história de Emily, uma assistente social extremamente dedicada a profissão. E seu mais novo caso é o de Lillith, uma menina maltratada pelos pais, que estão convencidos de que ela é um demônio que precisa ser mandado de volta para o inferno. Emily se apega ao caso e a Lillith e, após salvá-la de quase ser assassinada pelos pais, acaba acolhendo a garota em sua própria casa. Contudo, a convivência logo revela a Emily  que há algo de muito errado com Lillith. Eu vi Caso 39 há muitos anos e, apesar de que acho que hoje em dia não ficaria com tanto medo quanto fiquei na época, acho que o filme é uma excelente indicação de terror para a Sexta 13!


Como disse, os filmes que mais dão medo são os baseados em fatos reais e os com criança. E, bem, Invocação do Mal tem os dois. Provavelmente vocês já conhecem o longa e se lembram que a história começa quando uma família se muda para uma casa antiga e, como eles logo descobrem, mal-assombrada. A entidade maligna do lugar persegue e perturba toda a família, que resolve pedir a ajuda de Ed e Lorraine Warren, um casal conhecido por investigar fenômenos paranormais. Contudo, não será tão fácil assim se livrar desse mal.

O filme foi tão bem sucedido e aclamado pelos fãs de terror, que ganhou um spin-off incrível sobre a assustadora boneca Anabelle e também uma continuação, que, para mim, é um dos filmes mais esperados de 2016Invocação do Mal é tenso e assustador do início ao fim, o que somado as atuações incríveis e a uma história bem embasada, garante muita diversão para os amantes de terror. O filme é a pedida perfeita para essa sexta 13!


Bom amores e esse foi o post de hoje! Espero que tenham uma boa sexta-feira 13, recheada de filmes bons e assustadores! Vocês sabem que eu amo terror, então não deixem de comentar aí embaixo mais indicações de filmes do gênero! 

Resenha: Romance Com o Duque - Tessa Dare

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A HISTÓRIA

Isolde Ophelia Goodnight, ou Izzy, é uma jovem órfã inglesa. Seu pai, um famoso escritor, deixou para trás uma legião de fãs de suas aventuras fantásticas, mas nenhum sustento para a garota. Contudo, ela não perdera as esperanças e foi recompensada, pouco tempo depois, aos saber que herdara um castelo de um rico padrinho que ela mal conhecia. A sorte de Izzy finalmente parecia ter mudado, até ela chegar ao tal castelo e perceber que, além de estar em ruínas, ele já tinha um morador nem um pouco amigável.
“Izzy olhou para os papéis em sua mão. Ela chegou com uma bolsa vazia e a barriga roncando. E ela continuava com a bolsa vazia e a barriga roncando. Mas agora possuía um castelo. E não qualquer castelo, mas um que já vinha com um duque.” Pág. 27
Ransom é um Duque, mesmo que não pareça ou se comporte com um. Com o rosto marcado por uma cicatriz e quase completamente cego, o homem se tornara amargo e se apegara apenas a uma coisa, o castelo onde mora, que está na sua família há várias gerações. Contudo, o resto do mundo acredita que Ransom está morto e o castelo fora vendido para o padrinho de Izzy, que não quer nem saber de Ransom, que afirma que o castelo é dele.


Nenhum dos dois está disposto a deixar o castelo, portanto Izzy e Ransom passam a morar juntos no lugar, com a companhia apenas da filha do vigário da cidade, que se torna amiga de Izzy, e do único empregado de Ransom. Ao mesmo tempo que tenta tornar o castelo habitável novamente, Izzy ajuda Ransom a descobrir porque e como o castelo fora vendido, com esperança de que ele aceite que perdeu a propriedade e a deixe em paz. Contudo, ele está tão disposto a desistir quanto ela e logo a convivência os aproxima, assim como a teimosia e determinação de ambos.

Izzy e Ransom deveriam se odiar, mas, secretamente, passam a gostar um do outro mais do que deveriam. Ela se muito atraída por esse homem forte e misterioso, como um dos personagens dos romances de seu pai. Já Ransom está fascinado por essa mulher inteligente e nem um pouco fútil, a primeira que lhe desperta desejo depois de muitos anos. Entretanto, tanto Izzy quanto Ransom guardam segredos profundos e sombrios, partes de suas vidas que não querem que sejam reveladas. Mas, a atração é grande demais para resistir e tudo se torna realmente perigoso quando eles começam a se apaixonar...


A SÉRIE

Romance com o Duqueé o primeiro livro da série Castles Ever After de Tessa Dare, que, até o momento, conta com três obras no total. Cada livro da série é independente e conta a história romance de uma garota diferente, todas afilhadas do mesmo Conde e que herdaram seus castelos.

A LEITURA

Eu estava ansiosa para ler algo da Tessa Dare depois de ler e ouvir vários elogios a autora. Como amante de romances de época, eu já esperava gostar do livro, entretanto, a obra superou minhas expectativas e acabei me apaixonando intensamente pela trama e seus personagens. A narrativa em terceira pessoa de Dare é extremamente leve e fluída, além de bastante divertida. Com diálogos recheados provocação e ironia, Romance com Duque também é bastante surpreendente. 

A trama é enriquecida com mistérios e segredos a cerca do passado dos personagens, o que a deixou ainda mais intrigante e cativante. Eu amei também o cenário incomum: em vez das mansões luxuosas e salões de bailes lotados de funcionários, temos um castelo em ruínas em uma pequena e distante cidade, um cenário que relembra bastante os romances góticos e que, na ficção, claro, são muito românticos (já que na vida real são assustadores mesmo). 

Eu devorei o livro em apenas algumas horas e, claro, fiquei louca por mais! Dare consegue, ao mesmo tempo, criar um romance apaixonante que nos faz suspirar, mas que traz um toque de realidade e retrata bem alguns costumes da época. Achei bem legal a autora mostrar que, naqueles tempos, como aconteceu com a Izzy, as mulheres raramente herdavam alguma coisa e que, sem um marido ou outro homem que se importasse com elas, acabavam na rua, morrendo de fome. Também curti saber que, já naqueles tempos, os romances conseguiam cativar uma legião fiéis de fãs, assim como hoje em dia. 


OS PERSONAGENS

Os personagens de Romance com o Duque são únicos, divertidos e apaixonantes! Algo que amei foi que, diferente de outros livros, os protagonistas não são perfeitinhos. Izzy é uma mulher forte e inteligente, que não tem medo de buscar o que quer e não se intimida facilmente. Muito “gente como a gente”, Izzy é descrita como não muito bonita e com pavor do escuro. Eu me identifiquei muito com ela, especialmente por causa de seus cabelos cacheados altamente rebeldes. Achei interessante a autora ter abordado a questão da relação da garota com as obras do seu pai, assim como a relação dos fãs com ela, que fora inspiração de uma personagem dos livros dele.

Como Izzy, é impossível não se apaixonar também por Ransom. Ele é rude, mal humorado e cego – detalhe que deixou o personagem e a história ainda mais ricos, pois poucas obras do gênero trazem algo parecido, apesar de que deveriam… Entretanto, ele também é muito protetor, surpreendentemente sem ser machista, e, no fundo, um fofo. Ransom é realmente um mocinho muito cativante e difícil de esquecer, e, junto com Izzy, forma um casal perfeitamente imperfeito e maravilhoso. Adorei o desenvolvimento da relação dos dois, de como atração física e amizade surgiram para, mais tarde, dar espaço ao amor. Vou ficar profundamente surpresa se a autora conseguir trazer um casal melhor no próximo livro, Izzy e Ransom se tornaram um dos meus mocinhos favoritos!

Os personagens secundários também são cativantes, apesar de não tão marcantes quanto os protagonistas.


A EDIÇÃO

A edição de Romance com o Duque está perfeita. A tradução está excelente e não encontrei erro algum no texto. A diagramação também está boa e amei o detalhe da pena, no início de cada capítulo. A capa da obra é muito bonita, combina perfeitamente com o livro e amei o tom de vermelho usado. 


CONCLUSÕES FINAIS

Um livro cativante e divertido do início ao fim, Romance com o Duqueé um romance de época único e marcante. Uma obra surpreendente e hilária, com personagens imperfeitos e apaixonantes, a leitura é muito rápida e gostosa, do tipo que faz o coração do leitor bater mais forte e que o deixa com um gostinho por mais. Eu amei a obra, bem mais do que esperava, e estou bastante ansiosa pelos próximos volumes da série, assim como por mais obras da autora. 

QUOTES FAVORITOS

“O nome Isolde Ophelia Goodnight prometia, de fato, uma vida de tragédias. Izzy percebia isso ao analisar sua situação: órfã de mãe, ainda nova, e agora também de pai. Sem dinheiro. Sem amigos. Mas nunca sem esperança. Não ainda.” Pág. 9

“O castelo não era acolhedor nem encantador. Era sombrio. Ameaçador. Izzy quase teve medo que o castelo pulasse em cima dela.” Pág. 10

Título: Romance Com o Duque
Título original: Romancing the Duke
Série: Castles Ever After
Volume: 1
Autora: Tessa Dare
Editora: Gutenberg
ISBN: 9788582353653
Ano: 2016
Páginas: 256
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Ideias de tatuagens para quem ama Harry Potter

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Algum tempinho atrás fiz um post bem bacana com um montão de ideias de tatuagens para quem ama livros, lembram? Eu sou louca para fazer uma tattoo, especialmente algo que marque o meu amor pela literatura, e foi legal descobrir que muitos de vocês também! E a parte da postagem que a maioria de vocês mais curtiu foi justamente dos desenhos inspirados em obras específicas, e por isso resolvi trazer mais inspirações e tattoos bacanas, dessa vez, de uma saga que todos nós amamos: Harry Potter! A obra de J.K Rowling dispensa apresentações, mas eu já adianto que encontrei tatuagens incríveis e que vocês vão ficar loucos para fazer uma! Vamos conferir?

O mais legal da obra de J.K Rowling é que ela é tão extensa e rica que há vários elementos e símbolos que nos remetem ao universo incrível de Harry Potter. Contudo, a tatuagem mais feita e amada pelos fãs (é a que eu mais gosto também) é o simbolo das Relíquias da Morte: uma reta, um círculo e um triângulo, que representam, respectivamente, a Varinha das Varinhas, a Pedra da Ressurreição e o Manto da Invisibilidade. Por ser um desenho bem simples, mas muito significativo, uma tatuagem das Relíquias da Morte fica linda em todo mundo, uma tatuagem simples e delicada, que combina com todos os estilos. Contudo, você também pode inventar e incrementar o símbolo com cores ou outros elementos que lembram a série. 


Outros símbolos tão característicos de Harry Potter são o óculos e a cicatriz de raio do Harry, assim como o 9 ¾, número da famosa plataforma mágica da estação King’s Cross e o pomo de ouro, uma das bolas voadoras dos jogos de Quadribol. Esses elementos geram tatuagens super fofas e discretas, além de muito significativas, que são perfeitas para quem quer uma tattoo pequena e delicada. 


Para os que curtem tatuagens de caligrafia, há vários trechos e frases de Harry Potter que ficam incríveis. Mas para quem quer fugir do clássico "Always", há sempre os nomes dos feitiços em latim! O mais comum é Expecto Patronum, mas também tem outros legais e significativos como o Wingardium Leviosa e Ridikullus!


Para aqueles cujo maior sonho é ser um bruxo e receber sua carta da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, uma tatuagem do lugar é perfeita. E o bacana é que você pode pegar images da escola dos filmes e adaptar para o seu estilo ou até mesmo criar um desenho único que traga Hogwarts e outros elementos da saga. Eu, que curto mais tatuagens minimalistas e discretas, amei essas que são apenas os contornos das torres de Hogwarts! Mas confesso que também fiquei apaixonada pelas tattoos das casas de Hogwarts!


Como eu disse, o universo de Harry Potteré extremamente rico e recheado de símbolos e elementos que podem virar tatuagens incríveis! Para os fãs da saga que querem marcar o seu amor a ela na pele, é interessante pesquisar todas as possibilidades antes, assim como refletir se há algo em especial - as varinhas, os feitiços ou os cenários de Hogwarts - que mais te lembra a série. Também vale se inspirar em alguma cena ou frase marcante. Aqui vão mais algumas inspirações:


Eu espero que, como fãs de Harry Potter, vocês tenham curtido o post! Eu adorei fazê-lo, estou apaixonada por todos os desenhos! Comentem aí embaixo o que acharam das tattoos e se ficaram com vontade de fazer alguma delas! E se quiserem ver ainda mais ideias de tatuagens inspiradas em Harry Potter, tenho uma pasta no meu Pinterest com mais de 200 imagens só de desenhos e fotos de tattos de inspiradas na obra de J.K Rowling!

7 músicas para conhecer e se apaixonar pela banda Neon Trees

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Eu amo música tanto quanto amo livros! Sem ela, a vida fica bem mais sem graça, não é mesmo? E como fazia tempo que eu não falava de música aqui no blog, hoje resolvi fazer um post especial, dedicado a uma das minhas bandas favoritas que acho que vocês vão amar conhecer! Estão preparados para se apaixonar pela Neon Trees?

A banda Neon Trees foi formada, originalmente, pelos amigos de infância Tyler Glenn (vocalista e tecladista) e Chris Allen (guitarrista) junto com mais três músicos. Contudo, pouco tempo depois, esses três artistas deram lugar a Branden Campbell (baixista) e a única mulher do grupo, Elaine Bradley (baterista), que estão no grupo até hoje. O quarteto estadunidense surgiu em meados de 2005, mas só ficou conhecido cinco anos mais tarde, quando lançou o seu primeiro disco: Habits - que é bem curtinho, tem menos de meia hora e apenas oito músicas.  

E eu os conheci um pouco mais tarde, em 2011, e por causa do seriado Glee. O primeiro single deles, Animal, ganhou uma performance muito fofinha na série (vejam aqui). Contudo, foi outra música que me fez apaixonar pela banda:


O quarto single da Neon Trees, a música Your Surrender foi a que mais me conquistou quando escutei o álbum da banda, Habits, pela primeira vez. Eu acho incrível como a faixa consegue ser romântica, fofa, calma e agitada ao mesmo tempo, assim como a maioria das músicas da Neon Trees. Com um ritmo gostoso, uma boa mistura de indie e popYour Surrender é ótima para dançar, seja sozinho ou acompanhado, ou para ouvir parado mesmo. Sem falar que a letra, além de uma gracinha, é fácil de cantar e decorar! E esse vídeo também é puro amor, não?


1983 foi o segundo single da banda e a minha segunda música favorita de Habits. Mais animada que Your Surrender, 1983 também um ritmo dançante muito gostoso que dá vontade de sair rodopiando pela casa, mas que é mais rock pop do que indie. Novamente, a Neon Trees traz uma letra fácil de cantar e viciante (o refrão fica na cabeça, não tem jeito), mas bem fofa e cheia de personalidade, assim como todas as músicas do resto do álbum. Como comentei, Habits é um disco curto, mas bem impressionante para um álbum de estreia. As faixas são harmoniosas e, apesar de terem um estilo mais leve, romântico e divertido, talvez até um pouco adolescente, elas são bem profissionais e cativantes.



Após dois anos de sucesso do Habits, a Neon Trees lança, em 2012, o Picture Show. Com uma pegada mais dançante e até eletrônica em algumas faixas, esse álbum é tão harmonioso quanto o primeiro, mas, curiosamente, o que menos gosto de toda a carreira da banda. O Picture Show não é ruim, eu adoro a maioria das músicas, mas ele não me soa tão autêntico quanto o Habits ou Pop Psychology, o disco mais recente da banda. As músicas são alegres e divertidas, mas bem comerciais, do tipo que agrada um público variado, mas que soou um pouco sem personalidade para quem, como eu, já era fã do som deles.

Entretanto, há duas músicas do álbum que eu amo. A primeira, aí de cima, é Everybody Talks, justamente o primeiro single lançado do Picture Show. Ela é fofinha e muito dançante, do tipo que curto ouvir quanto estou feliz sem motivo algum (o que é bem raro, confesso). A letra Everybody Talks também é fácil de cantar e eu acho esse vídeo muito divertido!


E a minha favorita do Picture Show é Teenage Sounds, a que, dentro todo o álbum, mais tem a cara real da banda. Essa tem um ritmo um pouco mais pesado, com mais guitarra (tem até um bom solo quase no final) e bateria do que as outras faixas, bem rock n' roll mesmo, mas ainda o tipo de música que dá para dançar. A letra, contudo, é a grande surpresa. Ela foge da temática romântica, que está presente em praticamente todas as músicas da Neon Trees, e traz uma canção crítica, com um caráter bem niilista, onde o eu lírico afirma estar cansado de tudo, de pessoas tentando ficar famosas, de ficar em segundo lugar, de ter que ser feliz o tempo todo... Teenage Sounds é o diamante do Picture Show!


E, em 2014, saiu o que eu considero o melhor álbum da banda! O Pop Psychology resume tudo o que o Neon Trees é. Músicas para os momentos felizes e para os tristes, que têm personalidade, letras viciantes e fáceis de cantar e ritmos contagiantes, que provocam uma vontade louca de dançar. Isso sem falar que que o álbum trouxe também um conceito visual para a banda, algo bem anos 80, com roupas chamativas e cores fortes (e lindas). I Love You (But I Hate Your Friends) foi o segundo single desse disco. Eu acho a música uma delícia, fofa e dançante. Contudo, adoro especialmente a letra, que para mim é muito divertida e real - afinal quem nunca amou uma pessoa (tanto de forma romântica quanto amiga), mas odiou os amigos dela?


Talvez a música mais triste de todas da banda, é impossível não amar Voices in the Halls. A voz do Tyler está incrível nessa faixa, que é gostosa de ouvir e também de cantar. Confesso que acho o clipe um pouco assustador, mas a canção é incrível. Delicada e sentimental, mas cativante.



E a última música da nossa lista é a mais recente da banda. O single não faz parte de nenhum álbum, mas se a Neon Tress seguir o padrão que vem mantendo até agora, deve lançar um disco esse ano ainda. Apesar de preferir as canções antigas, eu gosto bastante de Songs I Can't Listen To. Além da letra fofa, apesar de um pouco triste, o vídeo também é uma gracinha. E a música já nos dá uma ideia do que esperar do futuro do quarteto. Tanto o visual do clipe como a música em si são mais cleans, especialmente se comparados com o Pop Psychology, então, talvez, veremos a Neon Trees em uma fase mais minimalista e madura, mas sem perder seu lado romântico e seu ritmo animado. Nem preciso dizer que estou louca para que eles lancem coisas novas logo, não é mesmo?

Capas dos três álbuns da banda

Bom amores, e essas foram as 7 músicas para conhecer e se apaixonar pela banda Neon Trees! Como puderam perceber, eu amo o grupo! As músicas são fofas e dançantes, algo meio indie/rock pop que é ótimo para escutar tanto nos momentos tristes quanto nos felizes, seja sozinho ou acompanhado! Espero que tenham gostado do post e das músicas! Agora quero ouvir de vocês: o que acharam da banda? Já conheciam? Vocês escutam algo ou alguém parecido? Não deixem de comentar aí em baixo! 


Bônus: e para finalizar esse post, a minha música favorita da banda: American Zero, faixa bônus do Pop Psychology. Não me conformo por a canção não ter entrado nas regulares do disco, já que ela é incrível! O ritmo é animado e dançante, e a letra bem divertida! Concordam?

Resenha: Orgulho e Preconceito - Jane Austen

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A HISTÓRIA

Você conhece essa história. Elizabeth é a segunda filha mais velha das cinco garotas Bennet. Apesar de fazerem parte da aristocracia, a família não vive com grandes luxos e como nenhuma das filhas poderá herdar a propriedade do pai, a mãe das garotas preocupa-se excessivamente em casar as filhas. Quando um novo cavalheiro, o jovem, belo, educado e rico Mr. Bingley, aluga uma mansão na região, a rotina da família Bennet muda e a Sra. Bennet faz de tudo para incentivar um relacionamento entre o novo vizinho e a filha mais velha, a bela Jane. Muito bem recebido por todos, Bingley e suas irmãs se tornam queridos na região, e o rapaz se mostra tão interessado em Jane quanto ele nela.
“- Isso é verdade – replicou Elizabeth -, e eu não teria dificuldade em perdoar o orgulho dele [Darcy], se ele não tivesse ferido o meu.” Pág. 247
Contudo, a comitiva de Bingley também incluiu o amigo dele, Mr. Darcy. Muito mais rico e bem relacionado que o amigo, Darcy se mostra arrogante e reservado desde o início e não atrai a simpatia de ninguém da região, muito menos da família Bennet, cujas maneiras chamativas e expansivas parecem provocar completa repulsa nele. Entretanto, é Elizabeth quem mais o detesta. Depois de ouvir dele que ela não era bonita o suficiente, Lizzie não consegue controlar o seu orgulho e passa a desprezá-lo profundamente, sem saber que, no fundo, Darcy se sente atraído por ela.


Ao mesmo tempo, uma comitiva de soldados passa a se estabelecer na cidade e Elizabeth começa a ficar próxima de Mr. Wickham, um oficial charmoso que também compartilha de seu desprezo por Darcy, por quem Wickham afirma ter sido maltratado. Nessa mesma época os Bennet também recebem a visita de Mr. Collins, um primo que herdará a propriedade da família e viajara até a cidade decidido a encontrar uma esposa, preferencialmente uma das Bennet. Como o relacionamento de Jane com Bingley ia bem, levando todos a acreditar que em breve ele a pediria em casamento, Mr. Collins considera Elizabeth como sua melhor (mesmo que segunda) opção e começa a tentar agradar a moça, que não o suporta e finge não perceber os cortejos dele já que jamais se casará com um homem que não ama.

Tudo parecia estar se encaixando para os Bennet, entretanto, Bingley, suas irmãs e Darcy deixam a cidade repentinamente, sem qualquer explicação ou despedida, para confusão de todos e desespero de Jane, que estava apaixonando por Bingley e não sabe se o encontrará novamente. Ao mesmo tempo em que tenta consolar a irmã, Elizabeth precisa lidar com o desprezo da mãe, que não aceita que a filha tenha rejeitado o Mr. Collins e o que ela acredita ser uma traição da amiga Charlotte, que acaba ficando noiva de Collins. A Sra. Bennet fica arrasada pelas filhas, novamente, não terem perspectivas de um casamento vantajoso, mas mal sabe que o futuro ainda revela muitas surpresas, especialmente sobre Elizabeth e Darcy



A (RE)LEITURA – NARRATIVA, TRAMA, PERSONAGENS e CRÍTICAS

Li Orgulho e Preconceito há muitos anos, tempo suficiente para não me lembrar de basicamente nada na história, exceto que Lizzie e Darcy se odiavam, aí passaram a se amar e que eu amava esse livro. Peguei a obra com altas expectativas e me surpreendi logo nos primeiros parágrafos com a escrita da autora, que não é rebuscada ou complicada, e sim rápida e cativante, recheada com um humor irônico delicioso. Narrada em terceira pessoa, a trama do livro se desenvolve de forma ágil, e só demorei tanto a terminar de ler porque estava lendo outras obras ao mesmo tempo.

- Leia a resenha também de O Diário Secreto de Lizzie Bennet

A história de Orgulho e Preconceito traz muitos acontecimentos, mas todos bem elaborados e desenvolvidos que constroem um romance sutil, mas muito cativante - apesar de que, confesso, senti falta dos beijos apaixonados e grandes declarações de amor dos romances modernos. O envolvimento do casal protagonista é mais lento, mas mais convincente, e é divertido ver o ódio e desprezo inicial se transformarem em grande respeito e admiração para depois evoluir para amor. É igualmente fascinante o modo Austen usa os sentimentos que dão título ao livro para construir um retrato das relações sociais da época.

Darcy era orgulhoso por causa de sua elevada posição social e riqueza e, mesmo se sentindo atraído por Elizabeth desde o início, o mocinho deixa seu preconceito contra pessoas de classes inferiores ou menos distintas que a sua, impedirem o que poderia ter sido um começo de relacionamento bem melhor entre os dois. Até mais ou menos a metade do livro, Darcy soa bem chatinho com seu ar de superioridade e arrogância. Contudo, ele acaba se revelando nada mais que um cara tímido, além de gentil e muito fofo – um mocinho perfeito, cá entre nós!


Elizabeth também não foge as críticas de Austen e representa bem um mal que perpetua desde aqueles tempos até os dias de hoje: os julgamentos superficiais. De fato, essa é uma característica que odeio na personagem. A Lizzie é inteligente, mas extremamente fútil, já que julga todos sem qualquer pudor, baseando-se em primeiras impressões para construir toda uma opinião sobre o carácter da pessoa – e que muitas vezes acaba se mostrando errada. Ela respondeu o orgulho de Darcy com o seu próprio, e também desdenhou uma arrogância tamanha em grande parte da história e não só com o mocinho, mas com grande parte dos personagens. No fundo, eu acabei gostando bem mais de Darcy do que de Lizzie, apesar de que me diverti muito com as interações dos dois como casal.

Eu amo e admiro muito Orgulho e Preconceito, que é um dos meus livros favoritos. Acho incrível como a obra consegue trazer, ao mesmo tempo, uma trama divertida e fofa, que retrata bem, e critica, o modo de pensar e viver da época. É incrível observar a importância dos casamentos no período, como a vida das famílias abastadas praticamente giravam em torno disso, criando uma cultura de relacionamentos de conveniência – e muito, muito preconceito. É intrigante observar como, tanto as mulheres como os homens jovens se transformam em produtos e meios de ascensão social. Era a beleza e a docilidade das mulheres, e a riqueza dos homens, que os tornavam atraentes, e não a personalidade, o jeito de ser e pensar. E Austen critica tudo isso e mais de forma certeira e muito bem humorada. 


A EDIÇÃO

Eu sou simplesmente apaixonada por essa edição que tenho, que traz três livros em um: Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Persuasão. O livro é um luxo só, os detalhes em dourado da capa dura estão em alto-relevo e o interior tem alguns detalhes fofos, como ilustrações no início de cada obra e uma fitinha de cetim para marcar a página. A diagramação é simples e apesar de, como sempre, adorar as páginas cor de creme, achei o tamanho da fonte um pouco pequeno. A tradução também deixou a desejar em alguns momentos, mas nada que atrapalhe a leitura. Contudo, essa edição é bastante pesada, o que tornou alguns momentos, durante a leitura, bem desconfortáveis. 


CONCLUSÕES FINAIS

Orgulho e Preconceitoé um clássico que deve e merece ser lido. Ao mesmo tempo em que traz romances fofos, cheios de reviravoltas, a obra também nos delicia com uma narrativa irônica divertida e crítica, que retrata bem o modo de viver e de pensar da época, em especial as relações sociais e a questão do casamento. O grande número de personagens, todos bem desenvolvidos e com suas próprias trajetórias dentro do livro, tornam a leitura ainda mais cativante e rica. Por ser inspiração para muitos e muitos livros modernos, Orgulho e Preconceitoé leitura obrigatória para quem, como eu, ama romances, especialmente os de época. Mais que recomendado.


QUOTES FAVORITOS

“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico precisa de esposa.” Pág. 237

“- Tentei lutar, mas em vão. Não consigo mais. Não posso reprimir meus sentimentos. A senhorita tem de me permitir dizer com quanto ardor eu a admiro e a amo.” - Darcy se declara a Lizzie, pela primeira vez - Pág. 349

“- Mas a minha loucura foi a vaidade, não o amor. Lisonjeada com as atenções de um e ofendida com o desdém do outro, logo que os conheci , adotei o preconceito e a ignorância e despedi a razão, quando tive de optar. Até agora, eu não me conhecia.” Pág. 361

Título: Orgulho e Preconceito
Título original: Pride and Prejudice
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
ISBN: 9788544000847
Ano: 2015
Páginas: 234

Compre: Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:
Resenha de O Diário Secreto de Lizzie Bennet - Bernie Su e Kate Rorick
7 livros que preciso reler
10 das melhores adaptações de livros para o cinema

20 livros que você também leria só pelo título

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A sinopse de um livro é muito importante, mas a capa, assim como o título, também exercem sua influência na hora de nos deixar curiosos ou não para ler a obra! Claro que não devemos julgar um livro por sua capa ou título, ou deixar de ler um só por causa deles, mas tem algumas capas e títulos são tão legais que despertam a nossa curiosidade e vontade de ler a obra imediatamente! E, no post de hoje, resolvi juntar 20 livros cujos nomes são curiosos, engraçados, intrigantes, poéticos, etc., e que me deixaram louca para conhecer suas histórias! E eu aposto que vocês também vão querer ler essas obras! Vamos conhecê-las?


Eu ouviria meus pais se pelo menos eles calassem a boca: apesar do subtítulo do livro indicar que essa é uma obra de autoajuda que orienta pais de adolescentes, assunto que não me chama qualquer atenção, eu acho o título da obra tão divertido - e verdadeiro, afinal, os pais costumam falar e dar conselhos demais, por isso não damos atenção nem a metade do que dizem - que leria o livro só por causa do nome! Saiba mais.

- Morangos Mofados: ok, esse título é meio bizarro e justamente por isso chama atenção. A imagem de um morango mofado não é nada atrativa e graciosa, mas é bem intrigante, pois ela não dá pista nenhuma sobre o que se trata a obra, o que nos deixa ainda mais curiosos para saber o que a história teria com os tais morangos mofados. Saiba mais.

- Beije-me Antes de Morrer: é poético e trágico ao mesmo tempo e já me deixa louca para ler a obra e cheia de perguntas sobre a história - quem está morrendo e de quem essa pessoa quer receber um beijo? Isso sem falar que a capa também é linda e o livro é um romance policial, gênero que adoro! Saiba mais.

- O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares: quando esse livro começou a aparecer por aí, o nome foi a primeira coisa que me chamou atenção - e me deixou louca pela obra! Além de chamativo e um pouco poético, o nome é também bastante intrigante e te faz, imediatamente, querer saber quem é essa tal Peregrine e porque ela tem um orfanato para crianças peculiares, e também o que exatamente as faz serem peculiares! O filme da obra sai esse ano, e estou louca para vê-lo, assim como para ler o livro, que será uma das minhas próximas leituras! Saiba mais.

- Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara: intrigante e divertido, o nome desse livro já te faz querer saber quem é Yaqui e quem é a pessoa que terá sua cara arrebentada. E só isso já é o suficiente para ficar bem louco pela obra! Saiba mais.


- Curiosidade Mórbida: a Ciência e a Vida Secreta dos Cadáveres: curioso é esse título, isso sim! Além de bem intrigante e divertido, o nome também nos dá uma boa ideia sobre o que o livro se trata! Se o título te fez pensar que você vai encontrar fatos interessantes, e talvez divertidos, sobre cadáveres, é exatamente isso que a obra traz! Fala que você também não ficou com vontade de ler a obra para descobrir o que há de tão legal assim para se saber sobre corpos! Saiba mais.

- Para Todos os Garotos que Já Amei: todo mundo está lendo esse livro e amando, mas confesso que a primeira coisa que me fez querer lê-lo não foi a boa avaliação dos outros e sim o título. O nome é fofinho, poético, mas intrigante e te faz perguntar quem são esses garotos todos que a protagonista amou. A capa maravilhosa também contribuiu para meu grande desejo de ler a obra! Saiba mais.

- Meu Coração e Outros Buracos Negros: apesar de não dar muita ideia sobre o que exatamente seria a história, o nome desse livro é muito poético e impactante. E, pelo que li da sinopse, o título sombrio, mas lírico, combina bastante com o livro, que é um romance adolescente que fala sobre suicídio. Difícil esquecer um título desses, assim como não ficar com vontade de ler o livro, concordam? Saiba mais.

- Carta de Amor aos Mortos: esse livro também é bastante conhecido, mas tenho tanta vontade de lê-lo que evitei ler qualquer resenha para não receber algum spoiler. Apesar da capa ser uma gracinha, foi realmente o título que mais me deixou curiosa para conhecer essa história. Afinal, quem escreveria essa tal carta de amor? E para quem a pessoa escreveria? O nome é poético, impactante e sombrio. Eu simplesmente preciso ler esse livro e aposto que vocês também! Saiba mais.

- Síndrome Psíquica Grave: confesso que aqui foi uma junção de capa e título que despertaram minha curiosidade por essa obra! Tudo o que faz referência a psicologia, síndromes, distúrbios e doenças me chama atenção imediatamente. Contudo, o nome por si só nos remete a um livro mais sério, até mesmo técnico, talvez. Mas, com essa capa fofinha e colorida, fica claro que essa é uma obra de ficção, e provavelmente um livro jovem e divertido. E também fica a pergunta: quem está tendo uma síndrome psíquica? E por que? Só lendo para saber... Saiba mais.


- Os Olhos Amarelos dos Crocodilos: um título poético e intrigante, que deixa a pergunta: o que os crocodilos e seus olhos têm haver com a história? Se não me engano, esse livro até virou filme, o que nos desperta ainda mais a vontade de lê-lo. Mas confesso que devoraria a história só por causa do nome mesmo! Saiba mais.

- Caixa de Pássaros: o nome por si só já chama a atenção, ele é sombrio e intrigante. Contudo, como sei um pouco da história, nada que envolva caixas ou pássaros, fico mais curiosa para ler a obra e descobrir o porque do título. Já vi e li vários elogios ao livro, que a própria sinopse afirma ser um thriller psicológico tenso e aterrorizante, o que somado a capa bonita me deixa louca para conferir a trama. Saiba mais.

- Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa: o título soa ameaçador, de um jeito bom, já que nos deixa tensos e pensando "não avise os lobos que você está em casa, isso vai acabar em tragédia"! Além de provocar esse sentimento de urgência, o nome é também bem intrigante, criativo e um pouco poético. Ele nos deixa pensando, também, quem seriam os tais lobos e a pessoa que está em casa - e porque diabos ela avisaria a eles que está lá. Um nome que, por si só, já deixa a pessoa cheia de dúvidas e intrigas é poderoso e provavelmente pertence a um livro que precisa ser lido! Saiba mais.

- Filha da Ilusão: a capa do livro é linda, mas o mais impactante é seu nome. Ele soa sombrio e poético, além de intrigante. Como alguém pode ser filha da ilusão e quem seria essa garota, qual seria sua história? O título gera um senso de urgência pela obra, que, com certeza, a maioria de nós está louca para ler! Saiba mais.

- A Filha do Pastor das Árvores: mais uma filha, dessa vez, do pastor das árvores. Fala sério, alguém consegue resistir a um título desses? Ele é poético e intrigante demais! Quem são filha e pai e o que diabos é um pastor de árvores? O nome desse livro é poderoso e, por si só, já nos faz querer muito obra! Saiba mais.


- O Carisma de Adolf Hitler: esse título é brilhante! Uma das coisas que você não associaria a Hitler é o carisma e por isso esse nome te deixa curioso, pensando como diabos o autor vai transformar o terrível líder nazista em uma personalidade carismática. O título causa uma leve indignação e estranheza e por isso provoca uma vontade imensa de ler o livro. Saiba mais.

- Vidas Trocadas: títulos simples também podem ser cativantes! O nome te faz perguntar quem trocou de vida com quem e como isso exatamente aconteceu. E o subtítulo (Como encarar o seu futuro quando o seu passado é uma mentira?), assim como a capa bonita, também ajuda. É impossível não ficar imaginando porque o passado da personagem seria uma mentira e como ela lidará com ele. Saiba mais.

- Nada: e quem disse que é uma só palavra não poderia dar um título intrigante e poético? Quando paramos para pensar, o "nada"é algo assustador, tão vasto, mas ao mesmo tempo tão vazio. E por isso o nome desperta a curiosidade. Como assim "nada"? E a história, e os personagens do livro? O que eles têm com o nada? Muitas outras perguntas surgem com esse título peculiar, assim como a vontade louca de ler o livro! Saiba mais.

- É Melhor Não Saber: ser humano é um bicho curioso e quando uma pessoa fala que você não quer algo, aí que você deseja mais tal coisa! E esse título funciona assim! Ele afirma que "é melhor não saber" e assim te deixa louco para saber mais, para saber o que você não deveria saber e porque você não ia querer saber isso! É um título simples, mas brilhante! Me digam, vocês também conseguiriam resistir a um livro com um nome desses? Saiba mais.

- O Desfile da Extinção e outras Histórias de Zumbis: só a primeira parte do título já é o suficiente para despertar a sua curiosidade. Como seria exatamente um desfile da extinção e por que alguém faria um? O resto do nome já acrescenta que essa é uma obra de contos sobre zumbis, mas só pela primeira parte do título você já está curioso para ler o livro, não é mesmo? Saiba mais.


E esse foi o nosso post de hoje e os 20 livros que você também leria só pelo título! Espero que tenham gostado, eu amei pesquisar títulos diferentes e bacanas por aí! Agora me contem aí nos comentários, eu acertei? Vocês também ficaram com vontade de ler as obras citadas? E qual título de livro já despertou, sozinho, a sua curiosidade pela obra? Quero muito saber, viu!

Resenha: Clube da Luta - Chuck Palahniuk

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A HISTÓRIA

Um Narrador sem nome conta sua história. Ele é jovem e fez tudo o que esperavam dele. Foi para faculdade, arranjou um emprego, comprou um apartamento e mais um monte de coisas. E mesmo assim não consegue dormir à noite. Em uma rotina maçante de trabalho, onde passa mais tempo dentro de um avião do que em casa, o Narrador sente um vazio que nada nem ninguém consegue preencher. Seus poucos momentos de paz acontecem nos diversos grupos de apoio que frequenta, onde finge ter doenças fatais e as usa como justificativa, pelo menos por algumas horas, para a grande dor e tristeza que carrega dentro de si - o que o ajuda a dormir melhor.

Contudo, um dia, uma mulher passa a frequentar os mesmos grupos de apoio que ele e rouba seus momentos de paz. Ela se chama Marla e o Narrador sabe que, como ele, ela não está morrendo e não deveria frequentar aqueles grupos. As coisas desandam ainda mais quando seu apartamento é destruído por uma explosão. Sem ter para onde ir, ele acaba ligando para Tyler Durden, um cara que conheceu em uma de suas viagens a trabalho. Tyler é falante, tem seu jeito próprio de ver a vida, gosta de quebrar regras e aprontar com os outros. Juntos em um bar, o Narrador e Tyler conversam sobre a vida e acabam criando o Clube da Luta.


O Clube da Luta nada mais é do que um bando de caras arrebentando uns aos outros sem razão qualquer. Com sete regras básicas, sendo que a primeira e a segunda delas é que você não fala sobre, o Clube da Luta acaba se tornando extremamente popular, afinal, o que não falta são homens como o Narrador e Tyler, jovens frustrados que encontram paz em libertar-se das amarras por alguns minutos através de seus punhos. Mas, aparentemente, Tyler quer ir além. Um transgressor e líder cativante, ele acaba criando outro projeto a partir do Clube da Luta, algo mais organizado e bem mais perigoso.
“Nada é estático. Até a Mona Lisa está caindo aos pedaços. (…) Talvez o autoaperfeiçoamento não seja a resposta. (…) Talvez autodestruição seja a resposta.” Pág. 58
O Narrador acaba sendo sugado para dentro dos planos de Tyler. Ele não entende exatamente o que Tyler está fazendo, assim como não compreende a relação do amigo com Marla, mas não consegue se manter longe. O Narrador precisa do Clube da Luta, precisa extravasar seu vazio, precisa sentir que sua existência não é em vão, precisa dormir. Marlaé maluca e Tyler é perigoso. E o Narrador está em um caminho de autodestruição sem volta. 


A LEITURA

Apesar de ser uma obra contemporânea, Clube da Luta já é considerado um clássico. Depois de ver muita gente elogiando a obra e ter adorado outro livro do autor, Condenada, finalmente tive oportunidade de ler Clube da Luta e, apesar de já saber um grande spoiler da trama, o livro não me decepcionou. Eu já fui cativada logo nas primeiras páginas, a escrita de Palahniuk é incrível. Sua narrativa em primeira pessoa é muito ágil, tanto que, nos primeiros momentos fiquei bastante confusa, mas logo me acostumei a suas frases curtas recheadas de uma ironia cortante, humor negro cínico e ritmo acelerado. 

Na resenha de Condenada, comentei que a obra caminhava entre a tênue linha do “insanamente sem noção” e do “insanamente genial” e acabei descobrindo que Clube da Luta não é diferente. A história tem um toques de loucura que faz tudo parecer um sonho irreal ao mesmo tempo em que soa bizarramente crível. Partes da trama, inicialmente, nos faz pensar “isso não é possível”, apenas para, em seguida, nos faz questionar “por que não seria?”. Palahniuk é aquele tipo de autor que, através de personagens e tramas incomuns, consegue entrar na cabeça do leitor, nos deixar viciados em sua obra e pensando bastante sobre elas e muitas outras coisas. Mesmo já sabendo de algo crucial da trama, a história de Clube da Luta conseguiu me surpreender e, até mesmo, me deixar sem fôlego e sem palavras em vários momentos. 


A CRÍTICA DO LIVRO

A grande pegada de Clube da Lutaé que, em meio a uma trama tão inusitada que chega a ser bizarra e personagens meio malucos, o autor consegue passar reflexões e críticas profundas. A obra expõe, através do Narrador, principalmente, um medo que habita em todos nós: o vazio existencial. Absolutamente todo mundo sente uma necessidade imensa, seja de forma consciente ou não, de ter um sentido, um objetivo de vida. Entretanto, a nossa cultura capitalista ocidental não consegue prover essa necessidade, não realmente. Como o Narrador bem percebe, a maioria de nós segue as regras, faz o que deve ser feito, mas dificilmente é realmente feliz, realmente completo. Nós compramos e nos cercamos de um monte de coisas em tentativas falhas de esquecer a nossa própria insignificância. E o Narrador era assim, até que surgiu Tyler e seu Clube da Luta.

Além de criticar o capitalismo, o consumismo e toda a cultura ocidental conformista que os justificam, para mim, Palahniuk também critica a própria postura niilista que o livro apresenta. O Clube da Lutaé criado para oferecer aos lutadores um local e momento para extravasar suas frustrações, medos e desejos que não conseguem exprimir em outros momentos. Contudo, o Clube se transforma em outro projeto, que em determinado ponto vira quase que um culto que quer trazer caos, dor e destruição para o mundo. Mas, o próprio protagonista, o Narrador, demonstra repulsa pelo projeto em determinado momento e não consegue dar continuação ao seu desejo por autodestruição. Talvez muitas pessoas vão discordar, mas, pelo menos para mim, é isso que torna o livro tão brilhante. 

Palahniuk já chega com um tapa na nossa cara, dizendo “ei, isso não está certo”. Ele joga o podre do capitalismo e do consumismo sobre o leitor, fazendo-o encarar as próprias inseguranças, nosso conformismo e perceber que o consumo desenfreado, que seguir todas as regrinhas vazias, não é a resposta. Contudo, em seguida, o autor também mostra que o niilismo, a autodestruição, talvez não seja a solução também. Especialmente porque a postura de destruição da sociedade e suas regras a qualquer custo se tornou tão alienante quanto a postura de manter a sociedade e suas regras a qualquer custo. Clube da Luta expressa a necessidade de um homem, de uma sociedade, pensante. Expressa a importância de lutarmos contra as verdades prontas, as muitas regras, os instintos ensinados e os instintos naturais. Mas, para isso, é preciso desconstruir o que já existe na mesma velocidade e intensidade com que se reconstrói o novo, o diferente. O caos completo não é a resposta para a ordem excessiva e opressiva.


A EDIÇÃO

A edição, infelizmente, deixou um pouco a desejar. A diagramação está boa, assim como o tamanho e tipo de fonte escolhidos. As páginas amareladas ajudam a deixar a leitura ainda mais rápida. Contudo, há vários erros de ortografia gritantes, com palavras escritas completamente erradas. A capa, felizmente, é um ponto positivo. Ela é chamativa e intrigante, e traz elementos relevantes, como o sabão e o sangue, dentro da história.

CONCLUSÕES FINAIS

É um livro violento e difícil de engolir, que te destrói e te faz encarar verdades que incomodam. Contudo, é também um livro inteligente, atrevido e divertido. Clube da Lutaé uma leitura crítica e obrigatória. A obra consegue entreter ao mesmo tempo em que provoca reflexões. Ninguém é o mesmo depois de ler esse livro. Talvez a trama seja um pouco bizarra demais, os personagens meio malucos, a narrativa irônica e recheada de humor negro, e talvez seja por isso que a obra cativa tanto. Clube da Lutaé viciante e emocionante, que entrou, definitivamente, para os meus favoritos. Recomendo o livro para todos, especialmente os que gostam de obras que desafiam o leitor e, também, para quem curte a área de psicologia.

QUOTES FAVORITOS

“Tyler me arranja um emprego de garçom, depois o mesmo Tyler está colocando uma arma na minha boca e dizendo que o primeiro passo para a vida eterna é que você tem que morrer.” Pág. 9

“Aquilo era liberdade. Perder todas as esperanças era libertador.” Pág. 23

“Você não diz nada porque o clube da lista só existe entre a hora que o clube da luta começa e a hora que ele termina.” Pág. 56

“Se você pode acordar em um lugar diferente. Se pode acordar em um horário diferente. Por que não pode acordar como uma pessoa diferente?” Pág. 196

Título: Clube da Luta
Título original: Fight Club
Autor: Chuck Palahniuk
Editora: LeYa Brasil
ISBN: 9788582353653
Ano: 2012
Páginas: 272
Compre: Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:
Resenha de Condenada - Duologia Condenada - Vol. 1 - Chuck Palahniuk

15 quotes do livro Clube da Luta

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Ontem quebrei a primeira e a segunda regras e falei sobre o Clube da Luta. O maravilhoso livro de Chuck Palahniuk (cujo sobrenome nunca consigo lembrar como se escreve) dispensa apresentações. A obra é violenta, mas surpreendentemente divertida, além de muito critica. Se você ainda não conhece a história, o que acho difícil, leia a minha resenha aqui e saiba mais sobre livro incrível.

Eu me apaixonei por Clube da Luta nas primeiras páginas e acabei encontrando um monte de trechos e frases bacanas enquanto lia! Por isso, não resisti e hoje vim dividir com vocês 15 dos meus quotes favoritos do livro Clube da Luta! Confiram:

“Você compra móveis. (…) Depois precisa do aparelho de jantar certo. Da cama perfeita. De cortinas. E do tapete. Então você fica preso em seu belo ninho e as coisas que costumavam ser suas agora mandam em você.” Pág. 50

“Que eu nunca me sinta completo. Que eu nunca me sinta satisfeito. Que eu nunca seja perfeito. Me salve, Tyler, de ser completo e perfeito.” Pág. 52

“Naquela época a minha vida parecia completa demais, e talvez tenhamos que quebrar tudo para construir algo melhor em nós mesmos.” Pág. 62

“A maioria dos caras está no clube da luta por causa de algo que têm medo demais para enfrentar. Depois de algumas lutas você passa a ter bem menos medo das coisas.” Pág. 64

“- Se você perder a coragem antes de atingir o fundo do poço – Tyler explica -, jamais terá sucesso de verdade. 
Apenas depois do desastre é que podemos ressuscitar. 
- Apenas depois de perder tudo é que você estará livre para fazer qualquer coisa – Tyler diz.” Pág. 84


“- Por que tudo que aconteceu até agora é uma história – Tyler diz -, tudo o que acontecer depois é outra história.
Este é o melhor momento da nossa vida.” Pág. 89

“Caos organizado. Burocracia da Anarquia. Pode imaginar? São grupos de apoio. Mais ou menos.” Pág. 148

“Quando Tyler inventou o Projeto Desordem e Destruição, ele disse que a meta não tinha nada a ver com outras pessoas. Tyler não se importava se as outras pessoas se ferissem ou não. A meta era ensinar cada homem no projeto que ele tinha poder para controlar a história. Nós, cada um de nós, pode controlar o mundo.” Pág. 152

“Durante milhares de anos os humanos foderam, sujaram e fizeram merda com este planeta e agora a história espera que eu limpe tudo.” Pág. 154

“Agora não tenho certeza se Tyler é um sonho. Ou se sou parte do sonho dele.” Pág. 172


“A propaganda faz essas pessoas irem atrás de carros e roupas de que elas não precisam. Gerações têm trabalhado em empregos que odeiam para poder comprar coisas de que realmente não precisam.- Não temos uma grande guerra em nossa geração ou um agrande depressão, mas na verdade temos, sim, é uma grande guerra de espírito. Temos uma grande revolução contra a cultura. A grande depressão é a nossa vida. Temos uma depressão espiritual.” Pág. 186

“Se você pode acordar em um lugar diferente. Se pode acordar em um horário diferente. Por que não pode acordar como uma pessoa diferente?” Pág. 196

“Olho para Deus atrás da mesa tomando notas em um bloquinho. Deus entendeu tudo errado. Nós não somos especiais. Também não somos um lixo ou uma merda. Apenas somos. Apenas existimos e o que acontecer aconteceu.” Pág. 256


Então? Gostaram dos quotes? Eu amei todos! Vocês já leram Clube da Luta? Amam a obra tanto quanto eu? Ah, deixem aí nos comentários algum trechinho legal ou que chamou a sua atenção no último livro que você leu!

7 livros que se passam em lugares inusitados

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Uma das melhores coisas quando se está lendo um livro é ser transportado para o lugar em que a história se passa. Através das obras que já li, "visitei" desde os Estados Unidos e a Índia colonial, até Inglaterra Vitoriana, a Europa Medieval, ilhas africanas e da América Central, diferentes regiões do Brasil e do mundo em diferentes épocas, e até mesmo outros planetas e galáxias! Conhecer lugares tão diversos e de tantas maneiras diferentes através dos livros é simplesmente delicioso e me fez ser uma louca por viagens fora deles também! 

Contudo, não é todo dia que podemos visitar cidades distantes e é impossível ir para o espaço ou lugares míticos, por exemplo. É triste pensar que nunca poderemos viver aventuras em Nárnia ou Hogwarts, mas, é para isso que temos os livros, não é mesmo? E hoje resolvi falar sobre isso e trouxe uma lista com 7 livros que se passam em lugares bastante inusitados! Eu tentei trazer obras diferentes e não tão óbvias quanto As Crônicas de Nárnia e Harry Potter. Será que vocês conhecem as obras que selecionei, então? Descubram agora:


"O espaço é grande. Grande, mesmo. Não dá pra acreditar o quanto ele é desmesuradamente inconcebivelmente estonteantemente grande. Você pode achar que da sua casa até a farmácia é longe, mas isso não é nada em comparação com o espaço."- Leia a resenha completa do livro.

Eu já falei desse livro várias vezes aqui no blog, mas simplesmente não consigo deixar de citá-lo de novo, já que a obra é uma das minhas favoritas! O Guia do Mochileiro das Galáxias começa na Terra mesmo, quando o inglês Arthur Dent, uma cara completamente comum, descobre que sua casa será demolida. Contudo, a verdadeira surpresa vem em seguida, quando seu amigo Ford Prefect revela ser um extraterrestre e conta que toda a Terra será destruída naquela mesma tarde.

Assim, Ford leva Arthur em uma viagem insana pelo universo, recheada de confusões simplesmente hilárias. Além de nos divertir horrores, O Guia do Mochileiro das Galáxias até nos faz refletir e também imaginar tudo o que há de desconhecido pelo universo. É impossível não se deliciar e com todos os cenários incríveis! O livro nos leva para dentro de todos os tipos de espaçonaves e planetas, e até mesmo para o lugar onde se planeja e fabrica planetas! Para quem quer conhecer locais inusitados, a obra é a pedida perfeita.

- Saiba porque eu considero O Guia do Mochileiro das Galáxias como leitura obrigatória para jovens


''A primeira coisa que percebeu foi o silêncio. Um silêncio morto, avassalador, como se o único som restante no espaço fosse o de sua própria respiração abafada. Isso lhe deu a sensação de ter saído do universo em si.''- Leia a resenha completa do livro

E aqui vamos nós para o espaço, mais uma vez! Entretanto, em vez de vagar pelas estrelas, temos um destino certo: a lua! Até a metade, mais ou menos, 172 Horas na Lua se passa em diversas cidades do Japão, França, Noruega e Estados Unidos. Tudo começa quando a Nasa, para angariar fundos e recuperar seu prestígio, lança um sorteio que levará três adolescentes para o satélite natural da Terra. Depois de meses de treinamento, chega o dia e os três jovens sortudos, juntamente com cinco astronautas, deixam o nosso planeta. 

Assim que chegam na Lua, acontecimentos estranhos se desenrolam e logo eles percebem que, talvez, há um motivo para os humanos não terem pisado no satélite em tanto tempo... Os astronautas e os jovens também descobrem que não são os únicos no lugar e que criaturas sombrias assombram a Lua. Uma obra de ficção científica com uma bosa dose de suspense e drama, 172 Horas na Luaé bastante intrigante e nos faz ficar malucos por uma viagem para o espaço e a Lua! O autor consegue descrever bem as sensações e lugares e nos sentimos ao lado dos personagens, pisando no frio e mistério solo lunar! Vale a pena a leitura!

Foto maravilhosa do blog Mãegnifica

“Ele entornou o pescoço e olhou para o céu, seus olhos absorvendo nada além de um vazio em todas as direções. Não importavam onde eles estavam. Qualquer lugar nesse planeta seria infinitamente melhor do que o mundo que eles tinham deixado para trás. Pela primeira vez em sua vida, estava livre.” - Leia a resenha completa do livro

The 100: Os Escolhidos, que talvez vocês conheçam pela série de TV de mesmo nome, oferece não um, mas dois cenários bastante inusitados. O primeiro deles conhecemos no início do livro, quando descobrimos que, na história, a Terra foi destruída por uma terrível guerra nuclear que obrigou os humanos sobreviventes a morar em espaçonaves no meio das estrelas. O livro nos permite conhecer intimamente o interior das naves e o modo de vida lá, assim como os problemas sociais e o governo autoritário que resolve mandar 100 delinquentes juvenis de volta para a Terra. 

Para determinar se o nosso planeta estava novamente habitável ou não, os cem adolescentes são enviados para a Terra quase sem recursos e sem orientação. Cabe a eles tentar sobreviver nesse lugar completamente estranho. Assim que pisam novamente em solo terreno, os adolescentes percebem que o planeta que a humanidade deixou não é o mesmo. A radiação transformou plantas e animais e uma natureza selvagem e agressiva domina tudo. Contudo, logo eles descobrem que a natureza não é o único inimigo e que talvez eles não sejam os únicos humanos em casa. Uma mistura de distopia com ficção científica, The 100: Os Escolhidos é uma obra emocionante e cativante, que também recomendo bastante por causa dos lugares diferentes em que a trama se passa.


“O que faz a Terra parecer com o Inferno é a expectativa de que deva parecer com o Paraíso. A Terra é a Terra. Inferno é Inferno. Agora, chega de resmungos e chororô.” - Leia a resenha completa do livro

E depois de visitar as estrelas bem lá no alto, vamos descer aos confins mais profundos da cultura humana. Se na sua visão do inferno consta apenas chamas eternas e demônios assustadores, você definitivamente vai se surpreender com a descrição de Chuck Palahniuk do lugar. Tudo começa com a morte misteriosa de Madison Spencer, uma garota de treze anos que foi condenada ao inferno. Filha de um bilionário e uma estrela de cinema, Madison cresceu cercada de holofotes, mimos e excentricidades. Desesperada por atenção quando viva, o hábito a segue para a vida pós-morte, e Madison resolve se aventurar com outros adolescentes pela sua nova morada enquanto tenta chamar a atenção do Satã. 

Além de encontrar com demônios bizarros, Madison cruza com personalidades conhecidas como Hitler e Darwin. Contudo, o mais legal de sua jornada é quando ela visita as paisagens diversas e bizarras do inferno, como o Lago de Vômito, o Mar de Insetos, o Deserto de Caspas, o Rio de Saliva Quente, o Lago de Merda, as Grandes Planícies de Caco de Vidro, o Pântano de Abortos dos Semiformados, e até o Grande Oceano de Esperma Desperdiçado. Condenadaé uma obra chocante e recheada de humor negro. A trama deixa a desejar, em alguns momentos, mas o livro merece ser lido por causa dos cenários para lá de inesperados, a visão do inferno do autor é completamente única, meio tosca e perfeitamente crível.

Foto do blog Meg Cabot Br com versões em português e em inglês dos livros da série

“Todos querem acreditar que existe alguma coisa – alguma coisa incrível – esperando por eles no outro lado. O Éden. Valhala. O Paraíso. A próxima vida - melhor do que esta, se tiverem sorte. Eu já estive do outro lado. Sei o que existe lá. Não é o paraíso.” - Leia a resenha do primeiro livro, Abandono, e do segundo, Inferno

Não deixe o nome do segundo livro te enganar, essa Trilogia maravilhosa da Meg Cabot não traz um retrato do inferno e sim do Submundo da mitologia grega (que são realmente diferentes). Grande parte do primeiro livro, Abandono, se passa em uma pequena ilha, que por si só já é um cenário bacana, contudo, a obra também traz alguns vislumbres do Mundo dos Mortos. Entretanto, é no segundo livro, Inferno, que conhecemos melhor esse lugar, já que a protagonista acaba ficando presa no Mundo Inferior. Tudo começa quanto Pierce Oliviera tenta salvar um pássaro, cai na piscina de sua casa e se afoga. Antes que os médicos conseguissem a trazer de volta, ela vai parar em um lugar estranho e claro, assustador - o Mundo dos Mortos

Lá Pierce se reencontra com John Hayden, um adolescente misterioso que conhecera anos antes, após a morte do avô, quando era apenas uma criança. John trata Pierce com muito carinho e a presenteia com um colar maravilhoso, o que, claro, terá um preço. Logo Pierce entende que está morta e que ficará naquele lugar estranho, para sempre, com John. Aterrorizada, Pierce acaba fugindo e voltando para o mundo dos vivos. Contudo, sua ligação com John e o Submundo não acabará tão cedo. A trilogia recria o mito de Perséfone e Hades e, apesar das obras serem voltadas para o público juvenil, a leitura também é recomendada para quem quer cenários diferentes como o Submundo!


“A ilha estava corrompendo seu coração lentamente, assim como a tudo. Tínhamos que ir embora antes que ela nos transformasse em coisas que não éramos.” - Leia a resenha completa do livro

A Filha do Louco também se passa, em grande parte, em uma ilha - mas uma bem mais surpreendente e selvagem do que a de Abandono. Juliet Moreau é filha de um infame médico, cujas experiências bizarras deixaram a sua família na ruína. Órfã de pai e de mãe, Juliet trabalha como faxineira em um hospital, e quer apenas sobreviver e deixar o passado para trás. Entretanto, um dia, a garota encontra um antigo criado da família e descobre que o seu pai não está morto e que vive em uma ilha distante, onde dá continuidade ao seu trabalho. Juliet simplesmente precisava saber, precisava ver por si mesma se o pai doce e carinhoso do qual ela se lembra é apenas um gênio incompreendido ou o louco que todos pregam.

Assim, ela embarca em um navio e viaja até a ilha onde o pai reside. A sua chegada não era esperada, mas o pai parece feliz em vê-la. Contudo, logo o temperamento excêntrico do Dr. Moreau vem a tona e Juliet percebe que talvez, o pai seja realmente o louco que diziam ser. A ilha por si só também causa receio: os estranhos e deformados ilhéus despertam desconfiança na garota, mas não mais que as secretas atividades de seu pai. Quando mortos começam a aparecer pela ilha, Juliet sabe que terá que lutar não só para encontrar respostas, mas para sobreviver. Uma leitura fascinante, com pitadas de ficção cientifica, horror e, também, romance, eu recomendo A Filha do Louco para todos. O livro é crítico, rico e cativante e vale muito a pena não só por causa do cenário inusitado - a assustadora ilha do Dr. Moreau (que também é onde se passa um livro de H. G. Wells, que inspirou esse).


"E dos incêndios desse apocalipse nasceu uma luta renovada pela sobrevivência entre os humanos e os mortos-vivos na terra devastada que agora era conhecida simplesmente como o País das Armadilhas.” - Leia a resenha completa do livro

E para finalizar a nossa lista, uma obra que se passa do outro lado do mundo, na Índia - algo que me surpreendeu bastante. Contudo, fiquei ainda mais surpresa quando percebi que o lugar, no livro, não é como conhecemos hoje. Na história, Alice é uma excelente guerreira e vive em um assentamento comandado por seu pai, ex-diplomata estadunidense na Índia. No País das Armadilhas, como é chamado os arredores da antiga Nova Déli, agora uma área devastada e infestada por Mordedores (zumbis), qualquer descuido pode ser fatal. E Alice sabe bem disso. A vida da garota muda quando ela persegue um dos mortos-vivos por um buraco no chão e descobre que eles estão planejando uma espécie de revolução. Alice no País das Armadilhasé uma obra emocionante e cativante, que consegue nos transportar para uma Índia pós-apocalíptica incrível, recheada de mortos vivos e cenários inusitados. Vale a pena a leitura!


Bom amores, esse foi a lista de hoje, com 7 livros que se passam em lugares inusitados! O que acharam? Já leram ou ficaram com vontade de ler algum dos livros? E qual o cenário mais surpreendente ou estranho que você já encontrou em um livro? Comentem aí em baixo!

Resenha: Sedução da Seda - Loretta Chase

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A HISTÓRIA

A família Noirot vem de uma linhagem de nobres charmosos, inteligentes, escandalosos e inconsequentes que perderam seu lugar e seu prestígio entre a nobreza europeia por causa do amor aos excessos e a enganação. Desde criança, as irmãs Marcelline, Sophia e Leonie aprenderam que sangue azul e boa educação não são o suficiente para manter a barriga cheia e um teto sobre suas cabeças. Para não sucumbir à pobreza e a doença, as irmãs Noirot se tornaram modistas talentosas e comerciantes ferrenhas e lutam para tornar sua loja a mais bem frequentada e refinada de Londres.
“- O jogo de azar é meu esporte favorito – disse ela. Apostar dinheiro, pessoas, futuros… essa era uma forma de vida para a família de Marcelline.” Pág. 35
Chefe do ateliê e da família, Marcelline, a Noirot mais velha, está disposta a qualquer coisa para proteger suas irmãs e sua filha e para fazer seus negócios prosperarem. E uma oportunidade única surge quando boatos afirmam que o duque de Clevedon finalmente pedirá a mão de lady Clara Fairfax. Um casamento com um duque significa um vestido de noiva, enxoval e guarda-roupa completamente novos e da melhor qualidade, que enriquecerá a modista responsável por tudo. E Marcelline quer ser essa modista, mas não só pelo prestígio e dinheiro, mas também bela oportunidade de finalmente libertar a bela Clara das roupas horríveis que sua mãe a obriga usar. 


Mas para se tornar Clara sua cliente, Marcelline sabe que precisará convencer seu futuro noivo, o arrogante duque de Clevedon, de que ela é a melhor do ramo. Para isso, ela viaja até Paris, onde o duque reside há alguns anos e leva uma vida de seduções, jogos e farra constante. Clevedon fica imediatamente encantando pela bela morena que aparece no teatro um dia e decidido a seduzi-la. Contudo, quando são apresentados, Marcelline logo deixa claro seu objetivo em vestir a futura noiva do duque. Apesar de estar contrariado em ter sido usado por Noirot, uma burguesa, Clevedon não consegue se manter longe da mulher que, durante os dias seguintes, o impressiona com suas roupas fantásticas e capacidade de desafiá-lo.

Marcelline estava ali a negócios, mas descobre que ficou tão atraída pelo duque quanto ele por ela. Trocar faíscas com ele se mostra bastante divertido, mas igualmente perigoso, e a mulher foge de Paris antes que as coisas se compliquem demais. Contudo, Clevedon acaba seguindo-a de volta a Londres, o que, somado às pequenas aventuras que eles viveram em Paris, faz surgir um boato de são amantes. Marcelline teme ter estragado tudo, afinal, ter, supostamente, seduzido Clevedon não fará com que a futura noiva dele a aceite como modista. Enquanto tenta, com as ajudas das irmãs, transformar esse boato em algo que favoreça os seus negócios, Marcelline ainda terá que lidar com Clevedon, que parece cada vez mais relutante em pedir Clara em casamento e cada vez mais perto de fazer Marcelline ceder a sua sedução.


A SÉRIE

Sedução da Seda é o primeiro dos quatro volumes da série As Modistas de Loretta Chase. Apesar de serem interligados, cada livro é independente e conta a história de amor de uma das irmãs Noirot e de lady Clara.
“A MODISTA. Sob essa denominação, devemos incluir não apenas o trabalho da criadora de vestidos e da chapeleira, mas também o da costureira… Bom gosto e imaginação são necessários, além de rapidez, discernimento e aprimoramento de vários estilos de moda, que estão sempre mudando nos mais altos círculos.” Pág. 9

A LEITURA, CRÍTICAS E REFLEXÕES DO LIVRO

Eu estava bastante ansiosa para ler Sedução da Seda. Além de já ter lido e adorado os livros da série Canalhas, também da Chase, eu achei a premissa dessa obra muito interessante. É a primeira vez que leio um romance de época onde a mocinha realmente trabalha, mas não só por necessidade e sim por opção – algo bastante malvisto na época pelos nobres. Inclusive, em meio a seu romance fofo e muito divertido, Loretta também consegue explorar esse lado da época em que se passa a história.

A autora mostra o grande preconceito dos nobres contra os burgueses e o trabalho em si e também fala um pouco, através de Clevedon e suas interações com Marcelline, do vazio e futilidade da vida aristocrata, que se resumia a festas, fofocas e casamentos. E sobre casamentos, Sedução da Seda também explora o lado sombrio do costume na época, afinal Clara e Clevedon eram considerados noivos desde a infância e todos esperavam que eles se casassem, independente dos sentimentos que tinham um pelo outro. 


Eu fiquei muito feliz em ter encontrado em Sedução da Seda, um pouco sobre os costumes e modo de pensar da Inglaterra do século XIX. Também achei interessante como a obra traz a moda, as roupas e acessórios, em seu lado mais nobre: como uma forma de libertação e de expressão, algo que Clara, principalmente, descobre ao longo da história. Também é bacana ver a paixão das irmãs Noirot pela sua profissão e como elas se orgulham de ter encontrado um trabalho que lhes provém independência e riqueza, mas também a oportunidade de construírem um legado e de ajudar os outros. 

E no meio de tudo isso, Chase ainda presenteia o leitor com uma narrativa gostosa, enriquecida com diálogos recheados de ironia. A trama é bastante surpreendente e única, e se desenrola de forma incrível. Além de fofo e divertido, o livro também tem umas pitadas de ação e mistério que são bastante bem-vindas. A leitura de Sedução da Sedaé rápida, devorei a obra em um dia e fiquei sedenta por mais.


OS PERSONAGENS

Sedução da Seda tem um bom número de personagens, mas todos bem desenvolvidos e únicos. Apesar de ter achado Marcelline um pouco convencida e manipuladora demais, adorei a protagonista feminina forte e independente. O amor dela pela família é cativante e gostei que a autora não tenha criado uma mocinha tímida virginal perfeita. Marcelline tem os seus defeitos, a arrogância, como comentei, foi um dos mais marcantes, mas também qualidades e consegue equilibrar os dois. A personagem me marcou bastante por ser uma mulher de negócios, que enfrenta as regras sociais e busca aquilo o que quer. A autora também merece elogios por ter bolado uma protagonista que não tem medo dos próprios desejos, do seu corpo e de sexo, algo que apenas outras duas ou três mocinhas, no máximo, apresentam entre das dezenas e mais dezenas de romances de época que já li.

Clevedon é um pouco mais clichê que Marcelline, mas se torna também um personagem marcante. O que mais gostei foi sua evolução ao longo da história, onde ele deixa de ser um nobre arrogante e entediado que faz o que acha que deve ser feito para se tornar um homem fiel a seus próprios desejos e que descobre seu lugar no mundo. Apesar de tão convencido quanto Marcelline, Clevedon também se mostra um fofo e bastante generoso. Um detalhe que amei foi sua amizade verdadeira e honesta com Clara, outra amostra de que a autora é bem ousada e adora quebrar tabus, como o que diz que homens e mulheres não conseguem ser amigos sem existir algum desejo carnal envolvido.
“Ela lembrou a sim mesma que Duques não eram como os outros homens. Conseguir o que queriam, durante toda a vida, causavam danos a seus cérebros.”
Dos personagens secundários, eu amei a presença da filha de Marcelline, uma menina muito fofa e muito manipuladora que é impossível de não adorar. Eu senti falta de mais cenas das outras duas irmãs Noirot, Sophia e Leonie, mas bastante contente com o desenvolvimento de Clara. Eu amei a personagem desde o início e por isso me irritei muito com o modo que Clevedon a tratou em algumas partes do livro. Contudo, em Sedução da Seda, Clara descobre sua força e sua autoestima, e se revela uma mulher tão forte quanto as irmãs Noirot, o que me fez ficar especialmente ansiosa pelo livro que ela protagonizará. 


A EDIÇÃO

A edição de Sedução da Seda estava perfeita. A tradução e a diagramação estavam boas e não encontrei qualquer erro. As capas dessa série são lindíssimas e já estão entre as minhas capas favoritas. Eu amei os vários tons de azul usados na capa de Sedução da Seda, assim como a imagem usada, que combina com a história – afinal, esse vestido é tão fabuloso quanto imaginei que seriam as roupas das irmãs Noirot. Um detalhe que amei é que a capa tem um acabamento brilhante, o que a deixa ainda mais vibrante e super atrativa. 

CONCLUSÕES FINAIS

Um romance divertido, mas inovador, que quebra vários tabus e clichês do gênero, Sedução da Sedaé viciante do início ao fim. Com uma trama surpreendente e personagens cativantes, a leitura da obra é rápida, divertida e emocionante, assim como muito romântica. A obra está mais que recomenda para todos os amantes do gênero, vocês vão amar esse livro tanto quanto eu. Nem preciso dizer que estou louca para ter os próximos volumes em mãos, não é mesmo?

QUOTES FAVORITOS

“- Será o casamento do ano, talvez o da década – comentou Leonie. - O vestido da noiva é apenas o começo. Ela vai exigir um enxoval e um guarda-roupa novo completo, à altura de seu título. Tudo será da melhor qualidade. Quilômetros de renda. As melhores sedas. Musselina leve como o ar. Ela vai gastar uma verdadeira fortuna.” Pág. 12

“Não corria atrás de serviçais ou costureiras. Apesar de sua reputação, não era um típico libertino. Só perseguia as belezas mais aristocráticas de Paris e o crème de la crème do submundo.” Pág. 17

- Se o senhor queria um animal domesticado, Vossa Graça, deveria ter escolhido outra mulher.” Pág. 71

“Como [Marcelline] adoraria usá-lo e descartá-lo [Clevedon], do mesmo modo que os homens usavam e descartavam as mulheres.” Pág. 150
Título: Sedução da Seda
Título original: Silk Is for Seduction
Série: As Modistas
Volume: 1
Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580415698
Ano: 2016
Páginas: 304
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:
- O Príncipe dos Canalhas - Série Scoundrels - Vol. 3 - Loretta Chase
- O Último dos Canalhas - Série Scoundrels - Vol. 4 - Loretta Chase

7 manias literárias que tenho

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Todo mundo tem suas manias, isso é fato. Às vezes apenas aprendemos a fazer algo de um jeito e nos acostumamos a fazer sempre igual, ou então passamos a nos comportar de determinada maneira por motivos aleatórios ou específicos. E amantes de livros não são diferentes. Todos os leitores têm suas manias, rituais e esquisitices quanto se trata de livros. A maioria de nós têm o hábito de cheirar livros e de andar por uma livraria apontando as obras que já leu, por exemplo, como falei naquele post super divertido sobre os 12 sintomas para diagnosticar um amante de livros

Como também comentei aqui no blog, existem diferentes tipos de leitores, e, logo, diferentes tipos de manias "literárias". Alguns amantes de livros são mais melindrosos e levam seus rituais muito a sério - nada de pegar nos livros dele sem permissão ou com as mãos sujas, eles adoram proteger suas obras com capas e nunca conseguem parar no meio de um capítulo. Outros são mais tranquilos, mas não suportam gente que dobra as pontas das páginas e gostam de ter a série completinha na estante antes de começar a lê-la.

Apesar de todo leitor sempre ter muito em comum com os outros, cada pessoa é diferente e acaba desenvolvendo seus próprios costumes, sejam eles super comuns ou super estranhos. E hoje vim falar justamente sobre 7 manias literárias que euzinha tenho! Será que vocês vão se identificar também? É só lendo o post para saber:

1- Ler o verso e as orelhas antes de começar o livro

Quando vou começar um livro, a primeira coisa que faço, depois de observar todos os detalhes da capa e cheirar as páginas, claro, é ler o verso, onde a sinopse está, na maioria das edições, e as orelhas do exemplar. Eu simplesmente não consigo mergulhar na história sem fazer isso. Normalmente, o verso e as orelhas vêm com informações sobre a trama, o livro e o autor e eu gosto de saber tudo isso logo de cara. Não sei a origem dessa mania, mas cumpri-la me deixa mais animada e relaxada para começar o livro propriamente dito.

2- Ler os agradecimentos do início ao fim

Se eu não consigo deixar de ler o verso e as orelhas do livro, quem dirá os agradecimentos. Eu sei que muita gente ignora essa parte e com razão, afinal, não conhecemos o autor, quem dirá as pessoas a quem ele agradece. Contudo, mesmo não mudando nada na minha vida, eu amor ler os agradecimentos dos livros, independente se ele tem uma linha ou uma página. Como eu gosto de escrever também e sonho em, um dia, publicar um livro, eu acho incrível saber como é o processo de escrita dos escritores e, normalmente, nos agradecimentos, eles acabam falando um pouco sobre, por exemplo, como tal pessoa ajudou a resolver tal problema ou dúvida durante a construção da história. Para mim, os agradecimentos são partes essenciais da leitura de um livro, eles tornam a experiência mais completa.

3- Anotar a origem do livro e a data

Desde que criei o blog, o número de livros que eu tenho cresceu de forma assustadora. Hoje em dia, entre livros que ganhei de editoras e autores, obras que ganhei em sorteios ou de outras pessoas, juntamente com os livros que eu comprei, tenho mais de 480 exemplares. Entretanto, quando eu estava ali entre os 150 e 200 livros, percebi que não me lembrava mais de onde tinha vindo tal livro e há quanto tempo eu o tinha, por isso passei a anotar essas coisas. Assim que um livro novo cai nas minhas mãos, pego um lápis ou uma caneta e escrevo, normalmente na última página, a origem do livro (cortesia da editora/autor, comprinhas, presente de tal pessoa) e data. É uma mania muito útil.


4- Alisar as lombadas dos livros na estante

Eu não consigo me manter distante de uma estante! Eu adoro sentir o cheiro dos livros, o material das edições, a textura das folhas... Sempre que estou perto de estante, preciso tocar as obras (apenas se a minha mão estiver limpa, claro), alisar as lombadas e até mesmo pegar um e cheirar as páginas. É uma mania estranha, talvez, mas nada melhora o meu humor instantaneamente do que estar perto de livros e poder tocá-los. 

5- Usar sempre os mesmos marcadores

Essa é uma mania que pode irritar algumas pessoas (minha mãe mesmo não suporta). Eu coleciono marcadores, então os mais bonitos e legais ficam bem guardadinhos. Mas, como detesto dobrar as páginas para marcar a minha leitura, eu acabo usando o que encontro por perto, seja um pedaço de papel qualquer ou um marcador velho. Os marcadores que eu realmente uso são os mais sem graça possíveis, já que os bacanas ficam guardados com o resto da coleção. Assim, eu acabo usando sempre os mesmos marcadores, até que eu os perca ou que eles estraguem por completo. Sim, eu acho horrível quando vejo os marcadores amassados e desgastados que eu uso dentro de um livro, mas antes usar esses do que os meus de coleção!

6- Ficar imaginando cenas e finais alternativos

Eu sou uma pessoa naturalmente criativa e os livros, claro, contribuem ainda mais para a minha capacidade de imaginação! Entretanto, algumas obras conseguem me cativar tanto que deixam a minha imaginação a mil. Mesmo quando não estou lendo o livro, fico pensando nos personagens e imaginando o desenrolar da história, pensando em cenas que eu gostaria que acontecessem e como eu queria que elas acontecessem, quais seriam as falas dos protagonistas e coisas assim. Tenho a mesma mania quando o final do livro não é exatamente o que eu queria ou esperava, passo horas, mesmo depois de terminar a obra, imaginando um desfecho diferente. Bom, pode ser uma mania meio esquisitinha, mas vocês concordam que ela é ótima para desenvolver a imaginação, não? ;D

7- Esconder o rosto atrás do livro quando não quero que me interrompam

Essa aposto que vocês também têm! Pode ser uma mania mal-educada, mas é uma bem útil! Quando estou lendo em algum lugar público e não quero conversar com as pessoas, ou quando não quero ser interrompida, coloco o livro na frente do rosto e não há nada que me faça tirá-lo do lugar. Sim, é muito feio fazer algo assim, entretanto, a tática funciona, porque fica extremamente óbvio, até para a pessoa mais despercebida do universo, que você está lendo e não quer companhia. 


Bom queridos, e esse foi o post de hoje! Espero que tenham gostado, pois eu até que me diverti lembrando de todas as minhas manias literárias! O que acharam? Vocês também têm alguma dessas manias? E quais são os seus rituais, costumes e esquisitices de leitura? Não deixem de comentar!

Resenha: As Gêmeas do Gelo - S.K. Tremayne

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A HISTÓRIA

Antes da tragédia, eles eram uma família perfeita. Um casal bem-sucedido com suas lindas gêmeas. Angus e Sarah Moorcroft tinham tudo: uma casa incrível em Londres, empregos que amavam e que pagavam bem, duas filhas bonitas, amorosas e saudáveis. Lydia e Kirstie, gêmeas loiras idênticas. Tão diferentes, mas tão conectadas que pareciam ser duas partes da mesma pessoa. Lydia era a tímida, calma, que falava pouco e gostava de livros. A favorita de Sarah. Kirstie era confiante, agitada, que adorava conversar com as pessoas e correr pela casa com o cachorro da família. A favorita de Angus.
“Talvez elas estivessem jogando aquele jogo naquele dia? Então a tragédia aconteceu. E a fatídica confusão entre as suas identidades congelou, paralisada como uma fenda no gelo. Quem sabe Kirstie ainda esteja jogando esse jogo. Mas jogando da forma mais assustadora possível. Talvez por isso ela esteja sorrindo. Talvez esteja jogando para me magoar, para me punir.” Pág. 91

Com a morte de uma delas, tudo se partiu. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu. Durante aquele verão, as gêmeas estavam tão felizes como sempre, brincando de trocar suas identidades, se vestindo da mesma forma e confundindo as pessoas – apesar de que seus pais sempre sabiam quem era quem. Tudo estava perfeito, até que Lydia caiu da varanda e morreu. Sem a filha, a sua favorita, Sarah ficou depressiva por meses, se tornou uma mulher amarga e triste. Sem sua gêmea, Kirstie se transformou em uma criança abatida, como se tivesse perdido metade de si mesma. Com uma filha morta, outra perdida e a mulher depressiva, Angus está quase se tornando alcoólatra e perdeu o emprego em um acesso de raiva.

Mais de um ano se passou e a família Moorcroft ainda coleta os pedaços. Contudo, quando Angus herda uma pequena ilha na Escócia, a família se muda e tenta recomeçar. Mas, velhos fantasmas não vão embora tão cedo e a família continua a desmoronar. Sarah começa a flertar com a loucura quando suspeita que cometeu um erro terrível. Kirstie afirma ser Lydia e é impossível saber qual das gêmeas realmente morreu. Segredos e mentiras começam vir a tona e torturam os membros da família. A verdade é que os Moorcroft nunca foram perfeitos e já encaravam a ruína desde antes da morte da filha. E quem será que realmente faleceu? Lydia ou Kirstie? E a morte da criança foi realmente um acidente?


A LEITURA – TRAMA E NARRATIVA

Recebi esse livro como uma surpresa da editora e imediatamente fiquei louca para lê-lo. Eu estava querendo algo diferente dos romances leves e fofos que tanto leio e As Gêmeas do Gelo foi uma boa pedida. O autor consegue construir um suspense tenso e viciante desde as primeiras páginas. Você já começa o livro sentindo que “há algo errado” com a família protagonista, o que te deixa vidrado na trama e ansioso pelas próximas páginas. A trama de As Gêmeas do Geloé recheada de mistérios, mentiras e segredos, e Tremayne vai os revelando aos poucos, de forma lenta e torturante, mas boa.

Apesar de ter sentido que o livro poderia ser um pouco mais curto, eu gostei do desenvolvimento e desenrolar da história, que é muito bem amarrada. As Gêmeas do Gelo é extremamente surpreendente e o livro brinca com o leitor - quando você acha que descobriu tudo, o autor dá uma reviravolta na história que você jamais esperava e te deixa sem palavras e com o coração na mão. A escrita de Tremayne é boa e descritiva na medida certa. O mais interessante é que ele nos faz mergulhar na cabeça da narradora, Sarah, e nos desafia a desvendar a personagem ao mesmo tempo em que coloca as dúvidas e sentimentos dela dentro do próprio leitor. Contudo, para deixar a obra mais intrigante, o livro também traz alguns capítulos narrados em terceira pessoa que mostram a perspectiva de Angus.


OS PERSONAGENS

Como deve ser em um bom suspense, os personagens de As Gêmeas do Gelo não são o que parecem. Apesar de tanto protagonistas quanto secundários serem bem desenvolvidos, o autor dá o destaque necessário para os protagonistas e os torna mistérios que devem ser revelados ao longo da leitura. A primeira impressão que temos dos Moorcroft é que eles são uma família perfeita, pelo menos antes do acidente – o que reforça ainda mais a segunda impressão sobre eles, que nos diz que há algo muito estranho e errado com a família. 

No início me simpatizei bastante com Sarah. A dor e a culpa pela perda da filha, a vontade de recomeçar e a dúvida sobre a real identidade da garota são massacrantes e faz o leitor ter pena da personagem ao ponto de gostar dela. Contudo, conforme Sarah vai rapidamente se mostrando bem mais desequilibrada que no início, quando confessa que Lydia era sua favorita e quase deseja que a outra gêmea é quem tivesse morrido, passei a desconfiar dela e quase que odiá-la. E assim o autor vai brincando com as nossas impressões e sentimentos, ora nos fazendo detestar os protagonistas, ora nos fazendo gostar deles. A mesma coisa ocorreu com Angus. A princípio, sua bebedeira e ódio aparentemente infundado pela Sarah me provocaram repulsa, contudo, quando percebemos que ele apenas quer proteger a família e ficar em paz, simpatizamos com o personagem.


Mas é Kirstie quem mais causa confusão no leitor. A dúvida sobre sua real identidade nos assombra durante todo o livro, assim como questões sobra sua sanidade e índole. Me compadeci imensamente com sua tristeza, dor e confusão pela perda da gêmea, entretanto, em alguns momentos, fiquei com um leve medinho da garota. Kirstie às vezes nos parece louca, outras vezes completamente cruel. E também há os momentos em que parece perdida, despedaçada. A trajetória da personagem é dura, um pouco assustadora também, mas bastante intrigante. Para quem curte psicologia, As Gêmeas do Gelo é um prato cheio. O livro aborda questões como a ligação psicológica e a formação da identidade de crianças gêmeas, vários traumas psicológicos ligados ao processo de luto e perda, e também alcoolismo. 

A EDIÇÃO

A edição do livro está excelente. A tradução assim como a diagramação estão boas e sem erros. Há várias fotos ao longo do livro, que ajudaram a ilustrar vários cenários da obra – detalhe que amei. Eu gosto bastante dessa capa, ela é bonita e chamativa, e traz elementos importantes dentro da história – como as gêmeas e o farol da ilha onde a família passa morar.


CONCLUSÕES FINAIS

Um livro sobre famílias imperfeitas e como escolhas ruins, segredos e mentiras podem terminar em tragédia. Um suspense bem construído e viciante, As Gêmeas do Geloé uma obra arrebatadora, surpreendente e intrigante do início ao fim. O final é perfeito, apesar de um pouco perturbador, e te deixa pensando na obra mesmo após dias do término da leitura. Todos que gostam de suspense provavelmente serão agradados pela obra, mas a recomendo em especial para quem gosta de tramas que dissecam os seus personagens em uma análise profunda de suas psiques e desafiam o leitor a desvendar os protagonistas e todos os mistérios da história. 

QUOTES FAVORITOS

“E agora Kirstie sorri para mim. Por quê? Por que ela está sorrindo? Ela não fala nada e mal pisca: ainda assim sorria? Era como se quisesse me assustar. Um medo repentino me toma. Absurdo e ridículo. Mas inegável. Eu tenho que sair do carro.” Pág. 86

“Tão remota quanto possível. Aquilo era bom. (…) Ele queria que todos ficassem longe de tudo durante um bom tempo e, agora, havia conseguido. Ao menos em Torran estariam em segurança. Ninguém iria fazer perguntas. Sem interferência de vizinhos. Sem amigos e parentes. Sem polícia.” Pág. 76

“Como ela faz isso? Quantas Lydias se escondem nessa casa? Isso é loucura. Tenho a insana sensação vertiginosa de que há duas Lydias, idênticas, nesta casa, brincando nas sombras e no frio, entre as teias de aranha e os ratos, assim como Lydia e Kirstie costumavam fazer em Londres, especialmente no último verão: “essa sou eu, não, sou eu”, suas risadas ecoavam pelo corredor, enquanto eu corria atrás delas, primeiro uma, depois a outra, que se escondiam e tentavam me confundir. Mas isso tudo é coisa da minha cabeça. Eu preciso de clareza.” Pág. 287


Título: As Gêmeas do Gelo
Título original: The Ice Twins
Autor: S.K. Tremayne
Editora: Bertrand Brasil
ISBN: 9788528620528
Ano: 2016
Páginas: 362
* Esse exemplar foi uma cortesia da editora Bertrand Brasil
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Inspiração: fotos de livros e flores

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Vocês já devem ter reparado, se acompanham as resenhas aqui do blog e o meu perfil lá no Instagram, que eu amo tirar fotos dos meus livrinhos! Contudo, tirar fotos de objetos é bem mais difícil do que parece! O cenário não pode sobrepor o objeto e a foto fica ainda mais bonita se você colocar outras coisas perto daquilo que quer fotografar! Quando vou fazer imagens dos livros, sempre tento fazer um cenário bonitinho e, na maioria das vezes, uso outros objetos que podem ter relação com a história da vez. E algo que gosto de usar nas minhas fotos são flores, que por si só são maravilhosas e que deixam a imagem ainda mais fofa:

Conheça os livros: foto 1, 2, 3 e 4

Todas as fotos acima são minhas e as flores, tanto verdadeiras quanto falsas, deixaram as imagens ainda mais fofas, não? Entretanto, antes de fazer as minhas imagens, sempre procuro fotografias semelhantes as que quero fazer na internet para me inspirar. E o resultado, claro, é que encontro fotos de tirar o fôlego! E as imagens são tão bonitas e fofas que não resisti e tive que fazer um post juntando as mais bacanas! Então, se vocês também amam tirar fotos de livro ou se apenas curtem ver fotografias lindas de obras, confiram essa seleção que fiz das melhores fotos que juntam livros e flores:


Ai gente, quantas imagens maravilhosas, não? É impossível escolher uma favorita! E se vocês curtiram essas fotos de livros com flores, podem ver mais um montão delas lá no meu pinterest! Espero que tenham gostado do post, eu amei fazê-lo, claro, já que fotografias tão bonitas assim são o suficiente para deixar o dia de alguém melhor! Não deixem de comentar aí embaixo se curtiram as fotos e se gostariam de mais posts assim! Beijos floridos!
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