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Resenha: Uma Noite Para Se Entregar - Tessa Dare

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A HISTÓRIA

Susanna Finch sabe como é difícil se encaixar na sociedade aristocrata inglesa do século dezenove. Alta, ruiva e cheia de sardas, Susanna também é inteligente e dona de suas vontades demais para ser considerada uma boa pretendente e já se conformou que casamento não é para ela. Filha de um importante conselheiro do rei, Susanna transformou a pequena vila Spindle Cove em um lar, pelo menos no verão, onde moças como ela, que não de encaixam no padrão da nobreza, podem se libertar de algumas amarras e ser quem são. E assim Susanna se tornou um pilar da comunidade, uma líder e amiga para as garotas e mulheres de Spindle Cove, lugar que defenderá até a morte.

E tudo estava perfeito até o tenente-coronel Victor Bramwell chegar a cidade, “explodindo” ovelhas com seu primo desmiolado Lorde Colin e seu amigo e também soldado Thorne. Bram acredita que nasceu para ser militar, mesma carreira que seu pai seguiu, e está desesperado para voltar para o combate. Contudo, depois que uma bala destruiu o seu joelho, Bram convive com a dor constante e incerteza sobre seu futuro. Sua última esperança reside em Sir Lewis Finch, que surpreende Bram com um título e uma missão. O pai de Susanna, para desespero da garota, dá a Bram a missão de treinar uma milícia para a região, o que o ajudaria a recuperar o posto que ele tanto quer. Entretanto, logo o tenente-coronel, agora um Conde, percebe o quanto será difícil, já que Spindle Cove é um lugar dominado por mulheres.


Com medo de que Bram e a tal milícia perturbe o equilíbrio e natureza frágil de Spindle Cove e suas garotas, Susanna está disposta a fazer de tudo para atrapalhar o homem e, também, para fingir que não se sentiu atraída por ele desde o primeiro momento. Já Bram está disposto a tentar se manter longe de Susanna, mesmo que esteja sonhando com seu toque desde o primeiro dia, mas não deixará que nada, nem ninguém, o impeça de montar a milícia e recuperar seu posto. 
“Spindle Cove reivindicara sua honra e seu coração. E pela primeira vez em sua vida, Bram sabia que havia encontrado um lar de verdade.” Pág. 259
Em uma disputa recheada de provocações e desafios, Susanna e Bram transformam radicalmente a tranquila Spindle Cove em seu campo de batalha. Entre brigas e discussões que terminam em beijos, eles acabam percebendo que simplesmente não conseguirão ficar longe um do outro. O que parecia uma trégua, quando eles resolvem se ajudar, acaba dando espaço para outra batalha, dessa vez, dentro de seus corações. Tanto Susanna e Bram não querem se apaixonar e se apegar um ao outro, mas será que conseguirão?


A SÉRIE

Uma Noite para se Entregaré o primeiro volume dos cinco livros (publicados até o momento) da série Spindle Cove de Tessa Dare. Cada livro é independente e conta uma história de amor de um casal diferente, contudo, alguns personagens e cenários se repetem ao longo do livro, especialmente a vila de Spindle Cove e as garotas que moram/frequentam o lugar. 
“Spindle Cove tornou-se o destino preferido de certo tipo de moça bem-nascida: o tipo que ninguém sabia como lidar, que incluía as doentes, as escandalosas e as terrivelmente tímidas; esposas jovens desencantadas com o matrimônio e garotas encantadas demais pelo homem errado.” Pág. 8
A LEITURA E OS PERSONAGENS

Depois de ter lido e me apaixonado por Romance com um Duque, primeiro livro que li da Tessa Dare, eu fiquei com altas expectativas para todos os outros livros da autora. Uma Noite para se Entregar foi uma leitura tão rápida e prazerosa como Romance com um Duque, apesar de que não tão cativante. A narrativa em terceira pessoa da autora é gostosa e fluída, além de bastante divertida e eu amo seus diálogos recheados de provocações e ironia. Contudo, nesse livro, a trama deixou um pouco a desejar e não me surpreendeu tanto quanto eu esperava. Além de previsíveis, achei alguns acontecimentos bem exagerados e fantasiosos demais (quando, por exemplo, Susanna e Bram trocam intimidades, por assim dizer, debaixo de uma árvore da praça e absolutamente ninguém os nota ou ouve).


Diferente de Romance com um Duque, Uma Noite para se Entregar possui bem mais cenas “calientes”, que são muito bem descritas e quase tornam o livro um erótico. Contudo, a autora não foca só no sexo, por isso o fato não chegou a me desagradar. Mas algo pelo qual o livro precisa ser elogiado é por mostrar como nem todas as pessoas se adequavam a sociedade aristocrata, especialmente as mulheres, e que, por isso, muitas vezes, precisavam praticamente de esconder em lugares como Spindle Cove.

Eu adorei o casal protagonista, a química entre eles transborda através das páginas e conquista o leitor. Contudo, o desenvolvimento do relacionamento deles foi acelerado demais no começo e, curiosamente, lento demais no final. Apesar de eu ter me divertido bastante com Susanna e Bram como casal, separadamente, os personagens não me marcaram de forma alguma e soaram bastante clichês. Também não curti que, durante todo o livro, Susanna se mostrou extremamente apegada a Spindle Cove, mas, no final, não pareceu se importar que, por estar casada com Bram, ela passaria grande parte do tempo longe da cidade. Ficou bastante incoerente, pelo menos para mim, que a garota tenha praticamente abandonado um lugar que antes dizia amar e defendia com unhas e dentes. 


A EDIÇÃO

Não tenho qualquer reclamação quanto a edição do livro. A tradução está perfeita e não encontrei nenhum erro durante a leitura. A diagramação tem poucos detalhes, mas é boa. Eu amei a capa do livro, ela tem um toque mais sensual que a maioria das capas de romances de época, mas acaba combinando com a obra, já que ela tem bastante cenas mais quentes. A capa é bonita e chamativa, eu amei o tom de vermelho do vestido e o fato da modelo ter um monte de sardas, assim como a protagonista da história.

CONCLUSÕES FINAIS

Talvez por ter expectativas demais, Uma Noite para se Entregar não foi tudo o que eu esperava. A leitura é gostosa e rápida, mas o livro e os personagens não são marcantes ou muito surpreendentes. Para quem busca uma leitura leve e divertida, apenas para descansar a cabeça, o livro está mais que recomendado. Entretanto, fãs de romance de época, como eu, que já leram várias obras do gênero, talvez acabem achando esse livro “mais do mesmo”.

Apesar de Uma Noite para se Entregar ter me decepcionado em alguns aspectos, eu ainda estou adorando os livros da autora. Os diálogos provocadores, a escrita bem-humorada e os personagens nem um pouco perfeitos (e, até com algumas deficiências) de Tessa Dare são muito cativantes e alguns dos motivos pelos quais ainda quero, bastante, ler mais obras suas. Contudo, especialmente nos próximos volumes da série Spindle Cove, vou tentar ir com menos sede ao pote e deixar com que os livros me cativem. 

QUOTES FAVORITOS

“Que tipo de mulher moderna ela seria se não fosse atrás de seu próprio sonho?” Pág. 228

“Você é meu lar, Susanna. Meu lar, meu coração, meu maior amor. Onde quer que você esteja, esse é meu lugar. Sempre.” Pág. 280
Título: Uma Noite Para Se Entregar
Título original: A Night to Surrender
Série: Spindle Cove
Volume: 1
Autora: Tessa Dare
Editora: Gutenberg
ISBN: 9788582352496
Ano: 2015
Páginas: 288
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:

As leituras, filmes e séries do mês de Maio

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Alguém pode me dizer o que aconteceu com Maio? Esse mês passou simplesmente voando, e, o pior, é que sinto que não fiz nada de útil! Claro, li bastante e assisti em montão de séries, assim como fiz um bom número de posts incríveis aqui para o blog, mas sei lá, como fiquei em casa esse tempo todo, tenho aquela sensação de que não fiz nada... E, infelizmente, não consegui manter o meu ritmo de escrever mil palavras por dia e acabei abandonando o projeto que estava desenvolvendo, o que me deixou ainda mais desanimada... Eu vou confessar viu, essas minhas férias prolongadas já estão ficando chatinhas, eu quero logo voltar às aulas e a ativa! Mas, enquanto isso não acontece, vamos deixar as reclamações de lado e conferir o que de melhor aconteceu em Maio! Vamos ao nosso resumo do mês?

Estou lendo:

O começo do livro foi ótimo. Eu estava sedenta por um suspense e com boas expectativas para A Garota sem Passado, mas a leitura já se prolonga há mais de duas semanas e estou bastante decepcionada com a história. O ritmo da trama está bem lento e a história está tomando uns rumos muito sem noção demais para o meu gosto. Espero conseguir concluir o livro em breve, mesmo não curtindo muito...

Próxima leitura:

Já li alguns elogios a essa série e estou bastante curiosa para lê-la, ainda mais agora que recebi o primeiro volume da editora Butterfly. Filha da Floresta parece ser uma boa obra de fantasia com pitadas de suspense. Alguém aí já leu?

Livros lidos em Maio:

Como sempre, eu me joguei nos romances de época - 5 dos 9 livros que li em Maio foram do gênero. Contudo, dessa vez, não fui tão sortuda com as escolhas. Os três primeiros livros da série Spindle Cove deixaram um pouco a desejar e, apesar de terem sido leituras divertidas e rápidas, não foram muito marcantes. Contudo, ainda estou curiosa para ler o resto da série e mais obras da autora. Já a Loretta Chase superou as minhas expectativas com Sedução da Seda, que além de gostoso de ler, foi um livro que quebrou tabus e clichês do gênero. Estou maluca pelos próximos volumes dessa nova saga dela. Madrugadas de Desejo também foi uma excelente leitura e é uma pena que a editora não tenha publicado os outros livros da saga...


E outro romance de época que li nesse mês foi o clássico Orgulho e Preconceito. Apesar de a leitura ter sido mais demorada do que eu esperava, me apaixonei (novamente) pela obra. E fugindo um pouco dos romances, li o arrebatador e chocante Clube da Luta, clássico contemporâneo que entrou para os meus favoritos. O livro é divertido, violento e muito crítico. Amei do início ao fim. Também gostei bastante do suspense As Gêmeas do Gelo, a obra é intrigante e foi uma boa pedida para descansar dos romances. Um livro que eu não esperava ler, mas que acabei comprando durante uma viagem foi Tá Todo Mundo Mal, da maravilhosa Jout Jout. A obra não foi bem o que eu esperava, mas gostei bastante das crônicas leves e divertidinhas....

Filmes assistidos em Maio:
Esse mês fiquei bastante desanimada quanto a filmes e acabei vendo poucos, em comparação aos últimos meses... Sei lá, faz tempo que não encontro um filme que consiga despertar muito a minha curiosidade, todos parecem ser mais do mesmo... Se alguém tiver alguma dica de longa, deixe aí nos comentários!


Fourth Man Out - 3, 5 de 5 estrelas
Não é uma comédia de dar gargalhadas, mas é bastante divertida, além de fofa e inovadora. Achei interessante o modo como eles abordaram a questão da aceitação dos gays tanto pelo lado dos amigos quanto da família, explorando clichês e combatendo preconceitos de forma leve, singela e que entretém.

Boa Noite, Mamãe- 3 de 5 estrelas
O longa é lento, mas o suspense é bem construído e deixa o espectador tenso do início ao fim, além de bastante angustiado e chocado em vários momentos. A trama intrigante - desde o início sabemos que algo não está certo e nos lançamos a todo o tipo de teoria, e, mesmo a mais óbvia delas sendo a correta, ela ainda sim consegue surpreender. A atuação das crianças é impressionante. Contudo, o final deixa bastante a desejar e me frustrou completamente.

Rua Cloverfield, 10 - 4,5 de 5 estrelas
O mais incrível do filme é como ele consegue fazer o telespectador duvidar de si mesmo. Ao longo da história, ficamos pulando de uma teoria para a outra, sem saber bem se acreditamos completamente em alguma coisa ou em algum personagem. O suspense do filme é bem construído e desde o início você fica com aquela sensação de estranhamento, mas não consegue definir exatamente o que há de errado. Esqueça que o péssimo Cloverfield de 2008 existe e que tem relação com Rua Cloverfield, 10. Como o cartaz bem diz, o ponto do filme é que "monstros se revelam de várias formas". O elenco estava em ótima forma e o roteiro me surpreendeu bastante. O final não foi o que eu queria, mas eu gostei do desenvolvimento da obra. É um filme pop de terror/horror (ficção científica também?) intrigante e inteligente.


Deuses do Egito - 3 de 5 estrelas
É um filme de ação hollywoodiano, então ninguém deve esperar que vá mudar a sua vida ou levar a obra muito a sério. Está recheado de clichês e as atuações, apesar do elenco conhecido, deixam muito a desejar. Os efeitos, no geral, também decepcionaram, especialmente os cenários computadorizados, mas o visual dos deuses ficou bem bacana. Deuses do Egito até que conseguiu prender a minha atenção e proporcionar duas horinhas de divertimento despretensioso. A história é interessante, o roteiro foi bem trabalhado para uma obra do gênero e gostei que os momentos cômicos foram bem mais moderados do que em outros filmes similares. O longa ganha pontos por fazer diferente e explorar a mitologia egípcia (mesmo que não tenha sido 100% fiel a ela), mas também deixa aquela indignação básica e a pergunta: até quando atores brancos em todos os papéis importantes, inclusive de personagens que não são brancos?

Capitão América: Guerra Civil - 3,5 de 5 estrelas
Bem melhor do que eu esperava. O roteiro foi bem construído e consegue mostrar tanto o lado do Homem de Ferro quanto do Capitão América e ainda explorar a velha questão sobre a ética e moral dos super-heróis, sem perder também as cenas de pancadaria. Fiquei bastante feliz que quase todos os heróis da Marvel tiveram um espacinho no longa, especialmente Homem-Formiga, o meu preferido!

Hotel Transilvânia 2 - 4,5 de 5 estrelas
O primeiro é melhor, claro, mas esse é bastante divertido e fofo também! Adorei rever os personagens e gostei ainda mais das metáforas que o filme cria. Para as crianças, o longa passa uma mensagem bem bacana sobre aceitação e união da família. Mas os adultos também vão dar umas boas risadas. Filminho leve, perfeito para descansar a cabeça e curtir com a família toda.

Séries vistas em Maio:

Comecei a assistir:
- 1ª temporada de Wayward Pines: eu já tinha visto metade dos episódios ano passado e, por causa do tédio, decide retomar. O meio da primeira temporada foi bem chatinha, mas os últimos episódios foram eletrizantes e estou ansiosa para já começar a ver a 2ª temporada. Para quem curte um bom suspense e ficção cientifica, a série está mais que recomendada.

- 1ª e 2ª temporada de 12 Monkeys: sim, essa é a série responsável pela minha recente paixão por ficção científica. Baseado em um filme de mesmo nome, os primeiros episódios do seriado foram meio chatinhos, mas logo a trama ficou surpreendente e viciante! Eu estou apaixonada por 12 Monkeys, quem curte histórias sobre viagem no tempo (com pitadas de drama e suspense) precisa assistir, assim como quem não curte também, porque a série é muito boa e vale a pena!

- 1ª temporada de Lie To Me: como terminei de ver Scorpion, que se tornou uma das minhas séries favoritas, fiquei com saudades de tramas policiais e comecei a ver Lie To Me para preencher o vazio. Alguns episódios da série são um pouco lentos, mas, no geral, ela é muito boa. O que mais gosto é que os personagens usam bastante da psicologia para resolver crimes e mistérios.

- 2ª temporada de Black Sails: finalmente tomei coragem para ver os episódios atrasados de Black Sails e me arrependi de não o ter feito antes. Essa série de piratas é viciante, recheada de mistérios, dramas pessoais e políticos e, claro muitas batalhas e disputas. Acho que ainda nessa semana termino a 2ª temporada e começo a próxima. 


Terminei de assistir:
- 1ª temporada de Blindspot: o meio dessa temporada foi bem morno, mas amei os últimos episódios e estou muito ansiosa para a próxima temporada!

- 3ª temporada de Faking It: uma das minhas séries favoritas ever, não me conformo que tenha sido cancelada. O final foi bom, mas vou sentir muita falta dos personagens!

- 5ª temporada de Awkward: as últimas temporadas foram bem morninhas, mas essa temporada final foi bem interessante e adorei o salto no tempo que a história deu. Foi legal ver os personagens se desenvolverem na faculdade, mas não curti muito o finalzinho, queria algo diferente (e mais surpreendente).

- 7ª temporada de Modern Family
- 7ª temporada de The Middle
- 9ª temporada de Big Bang Theory

Estou acompanhando:
- 3ª temporada de Adotada
- 4ª temporada de Orphan Black
- 6ª temporada de Game of Thrones

Postagens do mês:
Resenhas (livros)

Quotes e frases de livros

Séries e Filmes

Fotografia

Música

Listas e Dicas

Lançamentos

Sorteios e Promoções

Outras

Estatísticas:
Confiram as estatísticas do Mademoiselle durante o mês de Maio de 2016:

- O blog recebeu 10.385 usuários, 50% a mais que o mês anterior...
- e teve 62.571 visualizações de página, 48% a mais que Abril.
- 1.972 pessoas seguem o blog pelo Google Friend Connect...
- 1.509 seguem pelo Twitter...
- 489 seguem pelo Google+... 
- 512 seguem pelo Instagram...
- e 3.604 curtem a página do blog no Facebook.

O post mais acessado do mês foi sobre 20 livros que você também leria só pelo título, seguido pela postagem sobre os 5 tipos de leitores. A resenha de Mentira Perfeita foi a postagem que mais recebeu comentários durante Maio, assim como a resenha com mais visitas!


E essas foram as minhas leituras, filmes e séries de Maio! O mês não foi tão produtivo quanto eu esperava, fico triste de não ter conseguido completar a minha meta de escrita. Contudo, quero retomá-la agora em Junho, dessa vez de forma mais despretensiosa - escrever acabou se tornando uma obrigação, por isso deixei de lado. Em Junho, vou tentar escrever para me divertir e, quem sabe, talvez, eu compartilhe alguns escritos por aqui, se quiserem! Espero ler bastante nesse novo mês e, novamente, vou tentar ler obras mais diversas (e menos romances rs). Acredito que Junho vai passar bem depressa, então vou tentar ao máximo curtir todos os dias.

Como sempre, agradeço imensamente pelas estatísticas maravilhosas do mês de Maio e pelo feedback de todos vocês, que estão adorando as postagens do blog! Fiquem de olho que Junho vai ter muita coisa boa também! Não deixem de comentar aí embaixo o que acharam desse nosso Resumo, além de sugerir ideias de posts, assim como livros, filmes e séries que vocês acham que eu vou curtir! E também me contem como foi o Maio de vocês! O que fizeram de bom? Leram alguma coisa bacana? Quero saber tudinho!

7 dicas para perder o medo e ler clássicos com prazer

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Apesar de não ser uma leitora cult (como falei naquele post divertido sobre os 5 tipos de leitores) e ler, na maioria do tempo, obras contemporâneas, eu sou uma grande defensora de livros clássicos! Se uma história conseguiu chegar ao patamar de "clássico", é por um bom motivo. A narrativa do autor ou construção da trama talvez tenham sido inéditas para a época, ou a história retratou um acontecimento importante ou talvez tenha marcado toda uma geração de leitores e até mesmo influenciado outros artistas... Independente do motivo que levou tal livro a ganhar o status de clássico, o fato de ele ser considerado tão importante assim já o faz quase uma obrigação para qualquer amante da literatura.

Claro que ninguém é obrigado a nada, muito menos a ler obras clássicas. Eu entendo, por experiência própria, que às vezes é um saco ter que ler os clássicos, com sua linguagem mais rebuscada e tramas diferentes das quais estamos acostumados. E se você está lendo por dever, por causa do vestibular ou da escola, é pior ainda, o livro acaba sendo maçante. Contudo, os clássicos têm muita a nos ensinar. Como disse, há um motivo para eles serem considerados clássicos e tais obras com esse status são extremamente ricas e valem a pena serem lidas - e não só por obrigação, para dizer que leu, e sim por diversão também! Por isso, hoje resolvi trazer 7 dicas, que funcionam bastante para mim e que podem te ajudar também a perder o medo e ler clássicos com prazer! Vamos lá?

1 - Não tenha medo de clássicos, nem preconceito

E a primeira dica é uma das mais importantes! Os clássicos são leituras importantes, mas difíceis, e demandam maturidade do leitor. Um dos maiores problemas que vejo no ensino de literatura no Brasil é que muitas escolas obrigam os alunos a ler obras clássicas sem que eles tenham idade e entendimento o suficiente para os livros. Eu mesma tenho birra com alguns autores clássicos brasileiros porque fui forçada a ler obras deles quando era muito mais nova. Tenho certeza que muitos de vocês também passaram por uma experiência semelhante.

Contudo, clássico não é bicho de sete cabeças. E a maioria das pessoas evita ou não gosta por dois motivos: ou não têm maturidade como leitor ou têm trauma. Entediamento só vem com o tempo e, principalmente, leitura. Se você já é acostumado a ler livros mais extensos e complexos, provavelmente curtirá mais a leitura de um clássico. Então, antes de mergulhar nos clássicos, leia livros contemporâneos e mais leves e, aos poucos, vá pegando obras mais complexas até se sentir preparado para um clássico. Mas outro ponto importante é perder o medo e o preconceito. Não pegue uma obra clássica já pensando que ela é difícil ou ruim, talvez porque você já tenha tido experiências ruins com clássicos na escola, por exemplo. Coloque na sua cabeça, antes de começar o livro, que você é sim capaz de lê-lo e que, se permitir a si mesmo mergulhar na história e nos personagens, pode acabar gostando. Comece um clássico de forma destemida e sem expectativas (tanto positivas quanto ruins), é o melhor conselho que posso dar.

2 - Pesquise sobre a obra antes de começar a ler

A maioria dos clássicos é bem diferente dos livros contemporâneos. A narrativa é rebuscada, a maioria deles trazem muitos personagens e tramas paralelas e histórias que, para o leitor moderno, talvez não sejam tão emocionantes. Para evitar ser pego de surpresa de uma forma negativa, antes de começar o livro, pesquise um pouco sobre o mesmo. Descubra porque ele é considerado um clássico, como é o estilo de escrita do autor, como era o modo de vida e de pensar na época em que ele foi escrito, etc. Essas pesquisas prévias vão te deixar mais por dentro do contexto de vida do autor e da importância da obra, assim como mais animado para lê-la. Uma vantagem de pesquisar sobre a importância do livro (ou qual a mensagem que ele quer passar) antes de lê-lo é acabar descobrindo o que você, como leitor, deve observar na história para entendê-la melhor. Ah, só um aviso, se você é averso a spoilers, tome cuidado durante as pesquisas e pule as partes que falam sobre a trama em si!

3 - Comece com uma obra cuja história você já conhece

Parece estranho, eu sei, mas juro que essa dica faz sentido. Os clássicos são influências para muitas obras e as referências a eles estão impregnadas em todos os filmes, livros e séries contemporâneos e da cultura pop. Você provavelmente conhece a trama de algum clássico, mesmo sem tê-lo lido, por causa de alguma outra obra, eu tenho certeza! Por isso, para quem quer começar a ler clássicos, é muito bacana começar por aqueles que você já conhece. 

Um bom exemplo são os clássicos infantis. Você com certeza conhece a trama de Alice no País das Maravilhas e provavelmente nunca leu a obra na íntegra. Pense que ao ler o livro de Lewis Carroll, por já saber partes da história, você vai acabar tendo uma leitura bem mais proveitosa. Por já conhecer a história, você não vai ficar preso aos pequenos acontecimentos da trama e vai conseguir prestar mais atenção ao modo de escrita do autor e como ele desenvolveu os elementos da narrativa, por exemplo, o que pode te ajudar, no futuro, com outras obras clássicas e suas narrativas rebuscadas e tramas complexas. Grandes romances clássicos podem ajudar muito nesse quesito também. Aposto que, para quem está começando a ler clássicos, será bem mais fácil ler livros como Orgulho e Preconceito e O Morro dos Ventos Uivantes, cujas histórias são bem conhecidas e estão em quase todos os filmes e livros de romance, do que um Os Irmãos Karamazov da vida...


4 - Não leia muitas páginas de uma vez

Grande parte dos livros clássicos têm uma narrativa rebuscada, com palavras que não costumamos usar nos dias de hoje, descrições e diálogos longos, que, juntos, podem tornar a leitura difícil ou maçante. Por esses e outros motivos, eu recomendo sempre que a leitura de um clássico seja feita de forma lenta e bastante atenciosa. Não adianta nada você devorar o livro em algumas horas, mas não entender nada da história e perder elementos importantes porque não prestou atenção ou leu de qualquer jeito. Assim, se você está com um clássico em mãos, não tenha pressa. Leia poucas páginas por vez, de forma que garante que você está absorvendo a história e a essência da obra. Claro que lendo de forma mais lenta, você vai demorar mais para terminar o livro, mas garanto que vale mais a pena assim.

5 - Se não está curtindo ou entendendo nada, abandone o livro

Nos últimos tempos, eu tenho estado bem desapegada com as minhas leituras. Antes, eu não abandonava um livro nem morta. Preferia terminar a obra sem ter entendido nada a deixar a história de lado. Hoje percebo que isso não faz sentido algum. Tirando livros de parceria, que eu ganho, então me sinto na obrigação de ler por completo, eu já não tenho medo de abandonar livros. Se a leitura não está fluindo ou me agradando, eu deixo de lado. E o mesmo vale para os clássicos! Como comentei na dica anterior, de nada vale correr com a leitura do livro e terminá-lo sem ter absorvido nada. 

Se mesmo se esforçando, lendo devagar e com atenção, você não foi cativado pela história ou não está conseguindo compreendê-la, abandone o livro sem dó - pelo menos por algum tempo, claro. Deixe a obra descansar na estante um pouco, refresque sua cabeça com outros livros e, se sentir vontade, retome a leitura do clássico. Mas, se você sentir que não está mesmo com ânimo de pegar a obra novamente, não se sinta culpado ou se obrigue a ler o livro de qualquer jeito. Como eu bem disse no início do post, você não é obrigado a nada, muito menos a ler os clássicos. E se um não está te agradando de maneira alguma ou se você sente que não está no momento certo para a história, não há sentido em se forçar a lê-la. Escolha outro clássico, talvez até de um gênero diferente, até encontrar um que te agrade!

6 - Faça anotações durante a leitura

Se você é daqueles que não abandona uma leitura por nada desse mundo ou precisa terminar aquele clássico, seja para alguma prova de escola ou vestibular, uma dica é excelente é fazer anotações durante a leitura. Conforme avança pelo livro, pegue seu caderno, agenda ou bloco de anotações e registre aquilo que julgar importante. Se o livro tem muitos personagens ou uma trama cheia de reviravoltas, anote o nome e as características dos protagonistas mais importantes assim como os marcos e acontecimentos mais relevantes.

Também é bacana registrar suas impressões do livro. Ao final de cada capítulo por exemplo, você pode escrever o que está achando da história ou que mensagem o livro está passando para você. Essas anotações vão ser muito úteis caso você esteja lendo o livro como estudo para um teste, mas também te ajudarão a lembrar as partes e elementos importantes do livro, o que pode deixar a leitura ainda mais fácil e prazerosa - especialmente se você está encarando um clássico extenso ou muito complexo!

7 - Leia outras obras derivadas e veja filmes adaptados dos clássicos

Espera, então para ler mais clássicos e ler melhor, eu devo ler outros livros que não clássicos? Exatamente! Ler obras contemporâneas - assim como ver filmes e séries, que usam, muitas vezes, formas semelhantes de construção e desenvolvimento de trama -, te ajudará a se tornar um leitor mais competente e mais rápido, assim como uma pessoa com mais conhecimento e experiência. Contudo, eu recomendo especialmente que você consuma obras derivadas ou inspiradas em clássicos! Muitos livros, filmes e séries trazem histórias que são releituras de alguma obra clássica ou que fazem referências a ela. 

É o caso do livro O Diário Secreto de Lizzie Bennet, por exemplo. Ele é uma releitura moderna de Orgulho e Preconceito e foi adaptado da websérie The Lizzie Bennet Diaries. Conhecer personagens tão marcantes e uma história tão fofa quanto a de Lizzie e Darcy em uma trama moderna me deixou louca para conhecê-los na trama original! E isso já me aconteceu muitas vezes! Foram obras modernas, como releituras de clássicos ou filmes adaptados deles, que despertaram a minha curiosidade por várias obras clássicas - e não têm nada de errado nisso. Justamente porque, além de despertar a sua curiosidade, essas obras derivadas ainda vão deixar a leitura do clássicos mais fácil, já que você já vai conhecer parte da história, dos personagens e da mensagem do livro! Por isso, eu recomendo sim que leiam releituras e vejam filmes (e séries) inspirados em clássicos antes mesmo de ler a obra propriamente dita!


Bom amores, e esse foi o post de hoje! Espero que tenham gostado e que as minhas dicas os tenha ajudado a perder o medo dos clássicos e a lê-los com mais divertimento e prazer! Não deixem de me falar, aí nos comentários, quais dicas vocês dariam para quem quer ler mais clássicos e quais são suas obras clássicas favoritas!

Conheça os livros clássicos já resenhados no blog:

Resenha: Tá Todo Mundo Mal - Jout Jout

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EXPECTATIVAS PARA A OBRA

Eu conheci a Jout Jout pouco mais de dois meses atrás. A youtuber já estava fazendo um sucesso tremendo e, apesar de já ter ouvido falar bastante sobre o seu trabalho, eu nunca havia parado para conferir o seu canal no Youtube. Um dia, completamente por acaso, acabei em um vídeo seu. O primeiro minuto do primeiro vídeo foi o suficiente para me fazer gostar da Jout Jout. Mais três vídeos depois, eu já me considerava uma fã. 

Eu amo o jeitinho fofo, mas honesto da youtuber e fiquei bastante curiosa para ler o seu livro. Contudo, eu não planejava comprá-lo tão cedo, até que, em uma viagem, entrei em uma livraria e acabei saindo com a obra em mãos. Eu estava ansiosa para ler Tá Todo Mundo Mal, além de bastante curiosa, especialmente por não saber exatamente o que a Jout Jout abordaria, mas já confiante de que ela o faria como faz qualquer coisa: com bom humor, sinceridade e reflexões inteligentes. 


AS HISTÓRIAS E A LEITURA

Eu comecei a ler Tá Todo Mundo Mal no mesmo dia em que comprei o livro. Fui imediatamente conquistada pela narrativa da Jout Jout. Aquele mesmo jeitinho da youtuber transmitido em seus vídeos está presente em seu livro. Com uma escrita despretensiosa e muito divertida, a autora nos conta, em um ar de confidência – que dá a sensação para o leitor de que ele está, cara a cara, conversando com uma grande amiga de longa data e não com uma desconhecida da internet –, as mais diversas experiências que já teve.
“Nada mais reconfortante para quem está numa crise do que saber das crises dos outros e ficar medindo em silêncio sobre se a deles é pior ou mais branda que a nossa própria. Então aqui estou. Enumerando gentilmente meus piores momentos. Para você avaliar se os seus foram um pouquinho melhores e ter um sono mais tranquilo.” Pág. 17
Em uma linguagem cotidiana e muito fluída, a Jout Jout nos envolve em suas histórias, que abordam os mais variados e cotidianos assuntos. Em meio a histórias sobre paixões, amizades, estudos, trabalho e muito mais, a Jout Jout vai revelando quem é e para que veio. A autora narra seus anseios e suas dificuldades, mas também suas felicidades – o livro é uma viagem incrível ao modo Jout Jout de ser e ver o mundo. Mas, por mais que seja uma mulher incrível, com opiniões fortes e um jeito de ser que, com simplicidade e honestidade, consegue nos dar uns bons tapas na cara e nos fazer refletir, a Jout Jout também se mostra bem “gente como a gente”. 


Eu adoro que, sem pretensão alguma para tal, a Jout Jout consegue nos passar boas lições através de suas próprias experiências. Através das crônicas rápidas e sempre bem-humoradas, a autora consegue abordar as muitas inseguranças e crises da vida que ela, assim como a maioria de nós, teve. Problemas com a família, com os amigos, com namorados, com as expectativas de toda essa gente e da sociedade; problemas com valores, conceitos e preconceitos da nossa cultura; problemas que temos com nós mesmos, com a nossa própria identidade, valores e expectativas; são alguns dos conflitos que recheiam essa obra e que se transformam em pontapé para reflexões a cerca da vida, do universo e tudo mais.
“Não protagonizei grandes feitos, não tive ideias revolucionárias. Sou o que chamam de uma pessoa como outra qualquer. De que importa como perdi minha virgindade? Como isso pode ser interessante para alguém no mundo? Escrever este livro foi uma grande crise generalizada.” Pág. 194
Apesar de ter gostado bastante das crônicas da Jout Jout, de ter me identificado com várias histórias e sentimentos narrados, senti que, em vários momentos, faltou um “algo a mais”. A autora consegue provocar várias reflexões, mas nem sempre elas se tornaram o foco. Por mais que tenha sido bastante divertido e gostoso conhecer vários momentos da infância, adolescência e vida adulta da Jout Jout, eu esperava algo um pouquinho diferente dessa obra. Em alguns momentos, Tá Todo Mundo Mal foca demais na vida pessoal da Jout Jout, sentimento que não temos, por exemplo, durante os seus vídeos. Alguns dos relatos poderiam ter sido mais aprofundados e a grande parte das reflexões provocadas ficaram um pouco na superfície demais, quando poderiam ter sido mais bem desenvolvidas e complexas.


A EDIÇÃO

Algo que adorei nessa edição foi a paleta de cores usada: branco, amarelo e preto. A primeira página de cada crônica é preta e, no início do livro, as páginas com título e sumário são amarelas como a capa – detalhes que achei uma fofura só. Apesar da diagramação estar boa, encontrei alguns errinhos no texto, coisas bobas que uma revisão mais atenta não deixaria passar. Eu também adorei a capa. Ela é simples, mas inusitada e provocativa, como a própria Jout Jout, que está bem representada nesse desenho superfofo de cabeça para baixo.


CONCLUSÕES FINAIS

Esse é um livro para os fãs. Se você não conhece ou não tem um grande carinho pela Jout Jout, provavelmente não será tão envolvido e cativado pelas histórias dela. Mas, para quem já ama o trabalho da youtuber e seu jeitinho autêntico de ser, essa obra é um prato cheio. Apesar de ter sentido que as reflexões da obra poderiam ter sido mais profundas, eu adorei Tá Todo Mundo Mal. A obra é divertida do início ao fim e a leitura é muito rápida e gostosa. Eu esperava um pouco mais, contudo, ainda assim me deliciei com a leitura e fiquei com vontade de ler mais historinhas da Jout Jout.

QUOTES FAVORITOS

“A gente, ingenuamente, pensa que, quando conseguimos algo que queremos muitos (ou imaginamos querer muito), tudo se encaixa e será bonito e colorido. Não é bem assim. Um filme que gosto muito já diz que: se ganharmos na loteria, continuaremos sendo as mesmas pessoas, só que alguns carros e iates a mais. Se somos chatos, inseguros e mesquinhos, continuaremos da mesma forma.” Pág. 12, prefácio do Caio Franco

“Quando fui ver, estava apaixonada por essa versão de mim que ele fazia vir à tona. Me apaixonei por um sujeito que fez com que eu me apaixonasse por mim mesma. Profundo pra caralho.” Pág. 40

“Você quer que sua vida comece logo, quando, na verdade, ela já começou há mais de vinte anos.”

“Não por falta de ambição ou por se contentar com muito pouco, mas não ser a mais especial não é igual a ser a menos. Isso de ser especial é tão subjetivo...” Pág. 195

“Escrever tinha virado uma grande crise, mas também me ajudou a entender o quanto, às vezes, é preciso ter uma grande crise ou outra para saber como sair delas.” Pág. 196


Título: Tá Todo Mundo Mal
Subtítulo: O livro das crises
Autora: Jout Jout
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535927207
Ano: 2016
Páginas: 200
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

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Lançamentos de Junho/2016: Arqueiro

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E Junho já chegou com novidades incríveis! Vamos conhecer os lançamentos literários da Editora Arqueiro:

Clique nas capas para acessar a página no Skoob de cada livro
A Garota Italiana - Lucinda Riley
Uma inesquecível história de amor, traição, paixão, obsessão e música. Aos onze anos de idade, Rosanna Menici conhece o cantor Roberto Rossini, uma estrela em ascensão no mundo da ópera italiana - e o homem que mudaria sua vida para sempre. Incentivada - e apaixonada - por ele, Rosanna passa a se dedicar ao estudo do canto lírico, torna-se cantora profissional, e logo os dois se encontram nas salas de concerto mais famosas do mundo, dividindo não só o palco como também o mesmo destino. Com seu talento incomum para descrever ambientes e evocar sensações e sentimentos universais, Lucinda Riley nos leva a acompanhar a trajetória de Rosanna, desde os bairros pobres de Nápoles até os teatros mais glamourosos do planeta, trazendo à tona, com sua prosa inconfundível, as alegrias, tristezas, frustrações, decepções e redenções do amor.
A Caminho do Altar - Os Bridgertons # 8 - Julia Quinn
Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.
Três Coisas Sobre Você - Julie Buxbaum
Setecentos e trinta e três dias depois da morte da minha mãe, 45 dias após o meu pai fugir para se encontrar com uma estranha que ele conheceu pela internet, 30 dias depois de a gente se mudar para a Califórnia e apenas sete dias após começar o primeiro ano do ensino médio numa escola nova onde conheço aproximadamente ninguém, chega um e-mail. Deveria ser no mínimo esquisito, uma mensagem anônima aparecer do nada na minha caixa de entrada, assinada com o bizarro nome Alguém Ninguém. Só que nos últimos tempos a minha vida tem estado tão irreconhecível que nada mais parece chocante.
Eu Sem Você - Kelly Rimmer
Há uma coisa – e somente uma – que preciso lembrar: a maneira como me sinto esta noite. Caí de paraquedas nessa relação com Callum. Tenho me deixado levar, permitindo que a química entre nós nos guie, pensando que podemos fazer bem um ao outro. Quando nos encontramos por acaso na George Street, pensei que se eu acreditasse em “é para ser”, então era isso que era para ser. Eu me imaginei contando à minha mãe sobre como eu tinha tentado fazer a coisa certa e poupá-lo das complexidades da minha vida e que, então, ele simplesmente apareceu do nada bem na minha frente, logo no dia seguinte. Ela faria aquela cara de velha sábia que gosta de exibir para seus alunos e alegaria que o Universo estava tentando me dizer alguma coisa. Eu riria dela, mas, secretamente, adoraria, porque era naquilo que eu queria acreditar também. Mas, apesar dos protestos de Callum de que era um solteiro convicto, tudo o que eu via quando olhava para ele era alguém que queria amar e ser amado. Estamos nos apaixonando. A relação ainda está engatinhando, mas toda vez que nos vemos as palavras fluem e os sentimentos as seguem. Cada dia que eu prolongo isso apenas torna tudo mais difícil.
Noite Sobre as Águas - Ken Follett
Setembro, 1939. Poucos dias após o Reino Unido declarar guerra à Alemanha, um enorme hidroavião está prestes a partir da costa sul da Inglaterra. A aeronave mais luxuosa do mundo tem como destino Nova York, no que deve ser o último voo civil a sair da Europa antes do conflito. A bordo dela encontram-se tanto a nata da sociedade quanto a escória da humanidade. Contudo, não é apenas a guerra que motiva os passageiros a deixar o continente: eles também querem se distanciar do próprio passado. Confinados por trinta horas em meio a todo o conforto, porém numa época em que voar ainda é um empreendimento arriscado, eles veem a travessia do Atlântico se tornar uma viagem de crescente angústia, com perigos inesperados que os conduzem a uma tempestade de violência, intriga e traição. Em Noite sobre as águas, Ken Follett exibe mais uma vez sua escrita magistral ao narrar as histórias dos mais diferentes personagens e fazê-las colidir neste emocionante voo cinco estrelas.
Meio Rei - Mar Despedaçado # 1 - Joe Abercrombie
Filho caçula do rei Uthrik, Yarvi nasceu com a mão deformada e sempre foi considerado fraco pela família. Num mundo em que as leis são ditadas por pessoas de braço forte e coração frio, ser incapaz de brandir uma espada ou portar um escudo é o pior defeito de um homem. Mas o que falta a Yarvi em força física lhe sobra em inteligência. Por isso ele estuda para ser ministro e, pelo resto da vida, curar e aconselhar. Ou pelo menos era o que ele pensava. Certa noite, o jovem recebe a notícia de que o pai e o irmão mais velho foram assassinados e não lhe resta escolha a não ser assumir o trono. De uma hora para outra, ele precisa endurecer para vingar as duas mortes. E logo sua jornada o lança numa saga de crueldade e amargura, traição e cinismo, em que as decisões de Yarvi determinarão o destino do reino e de todo o povo. Joe Abercrombie nos apresenta um protagonista surpreendente, numa história de percalços e amadurecimento que abre a trilogia Mar Despedaçado. 

Quantos lançamentos incríveis, não? Eu estou louca pelo próximo último volume da série Os Bridgertons, já estou triste por ter que me despedir dos personagens! Também fiquei bem curiosa para ler Três Coisas Sobre Você, a maior aposta da editora para esse mês!

Não deixem de comentar aí embaixo quais novidades que mais chamaram a atenção de vocês!

Resenha: A Garota Sem Passado - Michael Kardos

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A HISTÓRIA

Melanie Denisoné uma jovem tímida de dezoito anos que guarda muitos segredos. Seu nome verdadeiro é Meg Miller e seu pai, Ramsey, assassinou sua mãe, Allie, há quinze anos e, em seguida, desapareceu. Melanie foi criada pelos tios e, junto com eles, vive escondida em uma pequena cidade – todos acreditam que pequena Meg também foi morta. As autoridades e os tios de Melanie têm medo de que o pai da garota ainda esteja atrás dela, por isso, a jovem segue uma rotina rígida, que a proíbe de ir a festas, de viajar, fazer a faculdade que queria e, até mesmo, de ter internet em casa, o que torna quase impossível ter amigos e namorar.

Melanie é uma boa garota, mas está cansada de cumprir tantas regras e namorar escondido. Quando descobre que está grávida, a jovem sabe que não poderá continuar desse jeito para sempre e não quer que seu filho seja criado da mesma forma que ela foi. Contudo, quando percebe que tanto seus tios quanto seu namorado não são capazes de protegê-la, Melanie decide encontrar o pai antes que ele a encontre. Assim, ela foge de tudo e de todos e volta para a cidade onde nasceu e onde sua mãe foi brutalmente assassinada.

Sem poder revelar quem é, Melanie recorre a ajuda de um jornalista aposentado obcecado com o caso de Ramsey Miller. Assim, junto do leitor, a garota embarca em uma verdadeira viagem no tempo. Em 1991, os Miller são uma família que encara a ruína. Ramsey e Allie se casaram por amor, mas já não são os mesmos de antes. Ele, um caminhoneiro, passa grande parte do tempo na estrada, lidando com seus próprios pensamentos perturbadores e teorias obscuras. Ela fica em casa, tentando lidar com uma filha pequena e um trabalho exigente. O que será que aconteceu entre os Miller naquela noite? O que levou Ramsey a dar uma festa e, supostamente, matar sua mulher e filha em seguida? Em 2006, Melanie está bem viva e sabe que nem tudo o que as pessoas acreditam sobre o caso é verdade, afinal, ela não morreu. Quais serão, então, as outras mentiras e segredos que essa história esconde?


A LEITURA

Eu estava bastante ansiosa para a leitura de A Garota Sem Passado. A sinopse da obra é intrigante e promete um suspense viciante. Contudo, apesar do suspense do livro ser bem construído e instigante, a leitura não foi tão fluída quanto eu esperava. A Garota Sem Passado começou muito bem, os capítulos se alternando entre a realidade de Ramsey, em 91, e a de Melanie, em 2006. A narrativa em terceira pessoa do autor é boa e simples, mas envolvente. Contudo, logo a trama perde um pouco o rumo e foca somente em Ramsey. 

Nesse ponto, A Garota sem Passado se tornou uma leitura arrastada. O autor narra a infância, adolescência e vida adulta de Ramsey de forma muito detalhada, e grande parte disso poderia ter sido resumido ou mesmo suprimido sem alterar a história. A trama, como um todo, é bem surpreendente. O final, que, infelizmente, foi bastante acelerado, é incrível e me deixou sem palavras. Mas, como já comentei, o meio da obra deixou bastante a desejar e acabou fazendo com que o livro perdesse muitos pontos comigo.


OS PERSONAGENS

A Garota Sem Passado tem um bom número de personagens com bastante potencial, mas a maioria, infelizmente, não foi bem desenvolvida. Melanie, que era para ser a protagonista, acabou perdendo o papel mais importante para Ramsey. A garota tem uma personalidade interessante, o autor conseguiu mostrar bem tanto seu lado forte e sedento pela verdade assim como seu lado sensível, que temia o próprio pai e passado. Mas, o autor acabou não dando espaço suficiente para ela e o crescimento de Melanie, ao longo da trama, soou superficial. Ramsey acabou sendo a grande estrela do livro. Ele tem uma personalidade intrigante, desde o início ficamos loucos para saber o porque dele ter assassinado a mulher. Entretanto, o autor exagerou no desenvolvimento do personagem e nos mostrou pormenores de sua história que não eram necessários – apesar de que foi bacana ver que Ramsey não era exatamente o monstro que todos julgavam, apesar de não ser nenhum inocente. 

Todos os personagens secundários têm papel na trama, mas muitos soaram superficiais. O que mais senti falta foi de um desenvolvimento maior para os tios e o namorado de Melanie, que são bem importantes no final da trama, mas que acabaram passando despercebido em grande parte dela.


A EDIÇÃO

Quanto a edição, não tenho reclamações. A tradução estava boa e o texto sem erros. A diagramação é simples, quase sem detalhes, e com páginas amareladas e uma fonte de bom tamanho. Eu adorei a capa, ela é bonita, chama a atenção e deixa o leitor curioso. Também gostei da adaptação do título. Em tradução livre do original, a obra se chamaria “Antes Que Ele a Encontre”. Mas, A Garota Sem Passado ficou bem mais intrigante e ainda faz sentido dentro da trama.


CONCLUSÕES FINAIS

Infelizmente, A Garota Sem Passado não foi tudo o que eu esperava. Do meio para o fim, a leitura ficou arrastada e ao autor perdeu o foco da trama. Contudo, como um todo, a história é intrigante e surpreendente. O final é de tirar o fôlego, ele mostra como as pessoas são imprevisíveis e que podem carregar, por anos, segredos e mentiras profundos. Para os leitores que gostam de suspense, e não se incomodam com uma leitura menos ágil, a obra está recomendada. Eu gostei do livro e da história, apesar do desenvolvimento ter me desagrado. Fiquei curiosa para ler mais do autor.

QUOTES FAVORITOS

“Então aqui está: há quinze anos, neste mesmo dia, houve uma festa, dois assassinatos e uma fuga de lancha. Fora isso, não sei de absolutamente mais nada, e jamais saberei.” Pág. 18

“Sua história era uma história de amor, mas o amor viria apenas mais tarde. Antes ele ainda teria longos anos pela frente.” Pág. 125
Título: A Garota Sem Passado
Título original: Before He Finds Her
Autor: Michael Kardos
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414912
Ano: 2016
Páginas: 304
* Esse exemplar foi uma cortesia da editora Arqueiro
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

7 motivos para ver a série Scorpion

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Vocês já me conhecem. Eu sou simplesmente viciada em séries de televisão e acompanho um monte ao mesmo tempo, dos mais variados gêneros possíveis. Contudo, existem as séries que eu gosto muito e existem as séries que "meu deus eu amo demais, todo mundo precisa assistir também, como assim vou ter que esperar um ano pela próxima temporada?". E é nesse segundo grupo de seriados que amo loucamente que está o show de hoje.

Séries policiais estão entre as que mais gosto, afinal, meu vício por seriados começou por causa dos CSI's da vida (eles passavam na Rede Record, quem se lembra?)... Entretanto, hoje sou mais seletiva com as meus policiais e curto mais os que trazem algo diferente, como Elementary, que traz uma releitura de Sherlock Holmes, ou Izombie, que traz uma investigadora zumbi. E, nesse ponto, Scorpion também não decepciona! Muito mais que um seriado policial, o show vai entrar no coração de vocês também depois desses 7 motivos para ver a série Scorpion!

1 - Os personagens são, verdadeiramente, geniais!

Na história, a Scorpion, que dá nome a série, é uma empresa criada por Walter O'Brien (que é inspirado em um cara real!). Mas Walter não é uma pessoa qualquer. Com um QI de 197 (maior que o de Einstein, que tinha 160), Walter foi preso aos 13 anos por hackear a NASA - apesar de que suas intenções eram, apenas, conseguir plantas de um foguete para a parede de seu quarto. Aos 16, ele é recrutado pelo governo estadunidense, mas acaba se afastando quando percebe que seu trabalho acabou machucando pessoas inocentes.


Assim, já adulto, Walter cria a sua própria companhia, a Scorpion, um lugar seguro para que gênios como ele possam trabalhar e desenvolver o seu potencial. Contudo, ele acaba ficando amigo de seus funcionários, e, juntos, eles formam uma equipe com as mais variadas habilidades. Além de Walter, temos Sylvester Dodd, um matemático genial, obcecado com estatística, uma verdadeira calculadora humana. Happy Quinn uma engenheira capaz de consertar e construir qualquer coisa. E por fim, e não menos importante, (o meu favorito) Toby Curtis: um psiquiatra behaviorista capaz de descobrir qualquer coisa, sobre qualquer um a partir, apenas com uma análise rápida e profunda de como as pessoas se comportam.

2 - Te ensina um monte de coisas e te faz querer estudar!

Não, Scorpion não é uma série educativa nem nada, mas até que poderia se passar por uma! Como os protagonistas são gênios, eles sempre resolvem as coisas das maneiras mais inusitadas possíveis, usando a lógica e a ciência de formas inacreditáveis e incríveis. Claro que, às vezes, a ficção extrapola um pouco e você fica pensando "cara, isso nunca seria possível na vida real". Contudo, muito do que os personagens falam e fazem traz um fundo científico bacana, que nos deixa curiosos para saber mais. Scorpion é o tipo de show que te ensina um monte de fatos aleatórios, mas bem interessantes (especialmente sobre tecnologia, já que os personagens são aficionados por computadores, softwares e coisas assim).

Por exemplo, foi através de Scorpion que descobri a existência do computador quântico, do sarcófago da usina nuclear de Chernobil (uma enorme cobertura de concreto em torno da unidade do reator nuclear 4 da Usina Nuclear de Chernobil) e como agir, por exemplo, quando se está perdido na floresta ou em uma nevasca, quando ocorre um terremoto e, até mesmo, quando você está em um local em quarentena por causa de um suposto vírus. Por trazer um monte de informações curiosas e estranhas, a série acaba te ensinando uma coisa ou outra e te incentivando a pesquisar e estudar sobre elas. Sem falar que os personagens são gênios e, ao ver tanta inteligência nas telas, você acaba ficando mais disposto a estudar um pouco mais, afinal, é bem gostoso aprender uma coisa nova e ficar se sentindo inteligente!


3 - Os personagens são esquisitos e você se identifica com eles!

A equipe da Scorpion pode reunir as mentes mais brilhantes do mundo, mas também é um grupo de pessoas, como a série deixa bem claro. Todos eles foram abençoados com uma inteligência sem tamanho, mas possuem os seus problemas - como qualquer um de nós. Walter não consegue se relacionar com pessoas diferentes (leia-se não gênios) e acredita que não possui sentimentos, já que só consegue pensar de maneira lógica, o que, claro torna impossível para ele ter namoradas ou amigos fora da Scorpion.

Happy também tem problemas de relacionamento, ela não deixa ninguém se aproximar muito e não confia em ninguém por ter sido abandonada pelo pai na infância. Sylvester, como já disse, é obcecado por estatísticas, especialmente quando elas se tratam sobre a possibilidade de algo dar errado. Ele encara, diariamente, um medo intenso da morte e de germes, assim como um monte de fobias - suas compulsões, causadas pelo TOC, o tornam um cara extremamente organizado e amedrontado. De todos, Toby é o único que não tem problemas com pessoas, exceto pelo fato de que ele analisa todas e, assim, acabam as afastando. Mas seus piores problemas estão relacionados ao vício em jogos e a dificuldade de aceitar que sua ex-noiva não quer mais nada com ele.

Mesmo sendo gênios, os personagens possuem problemas como qualquer um de nós, os que os deixa ainda mais adoráveis e cativantes - e impossível de não se identificar com eles. Eu estou a uma galáxia de distância de ser uma nerd genial, como os protagonistas da série, mas me indentifiquei bastante com as suas dificuldades em se relacionar com as pessoas e aquele sentimento de saber que você é diferentes e não se encaixa bem em qualquer lugar. E para aqueles que não conseguiram se ver muito nos esquisitinhos fofos da Scorpion, a série ainda consta com Paige Dineed e o Agente Gallo. Eles não são gênios, mas acabam se tornando essenciais para a equipe - como vou falar no próximo item!


4 - Tem ação, mistério, humor, romance e drama!

Apesar dos QI insanos e das amizades verdadeiras, a equipe da Scorpion não consegue se organizar o suficiente nem para pagar uma conta de luz. A empresa está um completo caos no momento em que o Agente Cabe Gallo pede a ajuda de Walter. Só mesmo uma emergência nacional para fazer o gênio aceitar estar na mesma sala que Gallo. Foi Cabe quem ajudou Walter com os problemas com a NASA, mas também foi ele o responsável por recrutar Walter aos 16 anos - o que acabou em tragédia. Há muita mágoa entre Cabe e Walter, já que o Agente vê o gênio como um filho e não queria que ele o odiasse.

Contudo, apesar das desavenças, Walter e sua equipe ajudam Cabe e evitam um desastre envolvendo aviões sem combustível caindo dos céus e a morte de milhares de pessoas. Mas tudo só foi possível com a ajuda de Paige, uma garçonete que estava no lugar errado na hora certa. Mãe solteira, ela luta para criar e entender o filho que, com a ajuda de Walter, ela acaba descobrindo ser um gênio. Acostumada a lidar com o filho gênio, ela acaba se dando muito bem com Walter e sua equipe, e ele a contratando quando percebe que Paige pode os ajudar a serem mais organizados e unidos.

Agora composta por Walter, Sylvester, Happy, Toby e Paige, a Scorpion acaba se tornando uma grande parceira do governo estadunidense, com a ajudinha de Cabe. Os seis formam uma equipe incrível, com as habilidades mais diversas e a coragem necessária para enfrentar todo tipo de situação. Mas a aventura, ação e suspense presentes cada vez que eles salvam o mundo não são a única coisa que recheia a série. Ainda podemos acompanhar os problemas pessoais de cada um dos personagens, o modo como eles relacionam entre si e com o resto do mundo, o que nos rende momentos divertidos, com muito romance e drama também! Scorpioné uma série que vai te deixar com o coração acelerado e todos os pelos do corpo em pé, mas se prepare para muita tensão, em todos os episódios, e para algumas lágrimas e sorrisos também!

5 - Episódios únicos, mas viciantes!

Algo que amo em Scorpion é que cada episódio traz uma trama, e um problema, diferente. Os seis protagonistas enfrentam desde desastres naturais, como terremotos, furacões e vírus mortais, até problemas com terroristas, hackers, bombas e mais. Contudo, independente da ameaça da vez, eles sempre ajudam a salvar alguém, sejam milhares de pessoas que não sabem que a barragem da cidade vai romper ou que um míssil está direcionado a elas, seja um garoto que ficou preso em uma caverna ou uma testemunha-chave que está sendo perseguida pelos traficantes que denunciou. 

Cada episódio traz uma emoção e situação diferente, mas todos eles são muito emocionantes e viciantes! Principalmente porque, ao longo de episódios isolados, a série consegue também desenvolver tramas maiores sobre os problemas e relacionamentos dos personagens! Caso estejam se perguntando, a série já tem duas temporadas completas, uma com 22 e a outra com 24 episódios (a primeira está disponível na Netflix), e a terceira temporada já está confirmada e, provavelmente, começará a ser exibida no final desse ano.


6 - Os casais são muito amorzinhos <3

Como disse, a série tem muito romance também! Já no primeiro episódio percebemos que o Walter olha para a Paige de forma diferente. E, por causa do filho dela, para quem Walter acaba se tornando um amigo e quase que um pai, ele e Paige se tornam ainda mais próximos. Como já disse, o Walter tem dificuldades de se relacionar com as pessoas, mas a Paige consegue quebrar essa barreira e muitas outras. Os dois são super fofos juntos, o Walter sempre incentiva a Paige a dar o melhor de si e ela o ajuda a entende melhor o mundo e as pessoas. No início, claro, eles relutam bastante em aceitar seus sentimentos - o que sempre torna a história de um casal ainda mais cativante, não concordam? -, mas tudo indica que, na próxima temporada, vamos vê-los juntos! Sylvester também encontra o seu par perfeito e forma um casal super fofo, mas, para não estragar a surpresa, prefiro deixar que vocês descubram vendo a série quem é a sortuda que faz ele feliz!

Meu casal favorito de Scorpion é a Happy e o Toby! Sabe aquelas duas pessoas que, de cara, parecem se odiar, mas logo você percebe que amam trocar provocações e não vivem um sem o outro? Eles são assim! Desde o início, Happy e Toby demonstram uma amizade divertida, eles conseguem se entender e desentender na medida certa! Apesar de viverem discutindo (o que nos rende momentos hilários), Happy e Toby conhecem as fragilidades um do outro e sempre se ajudam, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Mas, mais que amizade e carinho, eles parecem se gostar bastante, algo que só Toby admite no início. Ele sempre foi bem sincero sobre seus sentimentos e parece decidido a conquistar o coração da Happy! Claro que muita coisa acontece e, entre encontros e desencontros, eles finalmente ficam juntos! Contudo, o final da segunda temporada deixou várias dúvidas sobre o futuro do casal, mas eu estou confiante de que eles vão terminar a série juntinhos e felizes!

Minha reação quando os casais da série estão juntinhos rs

7 - Dá para ver com a família toda e os amigos

Como eu comentei nesse post mesmo, CSI foi, provavelmente, a primeira série de TV que eu assisti. E eu não via sozinha, minha mãe e meu irmão não perdiam um episódio! E até hoje a tradição continua! Nos domingos, o sofá de casa fica cheio de for época de temporada de Game of Thrones. O seriado Mr. Robot também fez sucesso aqui em casa, até mesmo com o meu pai, que não curte muito séries. Eu e minha mãe somos viciadas em Penny Dreadful e muitas outras séries, aqui em casa, à noite, é sempre hora de ver os episódios novos! 

Às vezes é legal sentar no seu cantinho e ver o seu show sozinho, mas é bem mais bacana assistir com alguém - seja com a família ou amigos! Acompanhar os episódios com outra pessoa é muito mais divertido, afinal vocês podem ficar discutindo sobre e trocando opiniões sem ninguém pegar spoiler! Contudo, não são todas as séries que dá para ver com a família ou amigos. Nem sempre os gostos são os mesmos, e, às vezes, um seriado que você ama parece horrível aos olhos da outra pessoa. E é por isso que amo ainda mais Scorpion. Geralmente, tramas com ação agradam todo mundo, mas como o show ainda traz pitadas de mistério, suspense, drama, romance e humor, é diversão garantida para todo mundo! Sério gente, eu tenho certeza que Scorpion se tornará a série favorita sua, da sua família, amigos, namorados... Não percam tempo e assistam o show agora mesmo!

- Conheça também 5 séries excelentes para ver com seu pai e o resto da família!

Motivo bônus, para quem gosta de psicologia: a série tem o Toby!

O motivo é bônus porque eu sei que nem todo mundo gosta. Mas para quem ama psicologia como eu, Scorpion é um prato cheio. Como comentei, o Toby é um gênio como outros, mas de uma área bem diferente. Um psiquiatra behaviorista, ele faz análise de praticamente todos os personagens que surgem no show! E é incrível acompanhar como ele observa o comportamento humano e, a partir dele, descobre coisas incríveis sobre o modo de pensar e agir das pessoas. Tem um pouco de exagero, claro que tem, mas mesmo assim é bacana o papel do personagem e muito do que ele fala e faz tem bases fortes e reais na psicologia. 

Contudo, não é só pelo Toby que Scorpion agrada aos apaixonados por psicologia. A série dá um foco legal para as relações pessoais dos personagens, o modo como eles veem o mundo e como são vistos. Gênios são bastante peculiares e o modo como a série os retrata e desenvolve é incrível. Eles conseguem mostrar bem como a mente dos gênios funciona, assim como seu comportamento. A dificuldade de se relacionar com outras pessoas é um dos pontos mais aprofundados e interessantes na história. Isso sem falar que Scorpion ainda trata sobre problemas como TOC, luto, traumas de infância e muito mais...

Toby aprovou esse post!

Bom amores, o post ficou enorme, mas mesmo assim acredito não fiz jus a essa série incrível e apaixonante que é Scorpion! Eu só posso esperar que tenham gostado e que os meus motivos tenham conseguido os convencer, porque a série vale muito a pena! Me contem nos comentários se já viram ou se ficaram com vontade de ver o show! Beijos e não deixem de assistir Scorpion!

7 coisas que tornam um livro de romance perfeito (e bem sucedido)

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Eu tento fingir que não, mas sou uma romântica incurável! Sempre gostei de livros de romance, com histórias fofas e surpreendentes de amor. Como o Dia dos Namorados está chegando, o clima de romance domina o ar. Como uma fanática por romances, já fiz resenha de vários livros do gênero e, até mesmo, alguns posts sobre o tema aqui no blog. Já indiquei os melhores livros de romance, assim como 7 romances doces para ler na Páscoa; já falei também sobre os meus casais literários favoritos e os melhores filmes de amor. E, no ano passado, até fiz diferente e indiquei 6 livros para quem quer fugir do clima de Dia dos Namorados!

Como vocês podem ver, eu vivo e respiro romances, e histórias de amor estão sempre aparecendo aqui no Mademoiselle. Contudo, já li tantos romances românticos (e vi tantos filmes de amor) na vida que acabo sendo bem crítica em relação ao gênero. Não é qualquer história de amor que consegue me conquistar e fazer meu coração bater mais forte. Geralmente, eu gosto mais de romances leves, às vezes até bobos, mas que conseguem fugir dos clichês! E, acreditem, são poucos as obras que conseguem atender os todos meus quesitos - e hoje resolvi justamente falar sobre eles! 

Então, se você sonha em escrever um romance romântico de sucesso ou quer aprender a identificar um bom livro do gênero, conheçam as 7 coisas que tornam um livro de romance perfeito, apaixonante e um sucesso de vendas:

1 - Em vez de amor, atração à primeira vista

Eu sou uma romântica boba, mas não acredito em amor à primeira vista. O amor é um sentimento tão profundo e complexo (e bem frágil e melindroso também) que acho impossível que qualquer pessoa consiga olhar para um estranho na rua e pensar "nossa, ali está o grande amor da minha vida". Simplesmente não me desce. Contudo, eu acredito sim em atração à primeira vista. E não falo só de atração física, mas também de atração intelectual, artística, psicológica, e qualquer outro tipo que você possa imaginar aí. Quem nunca viu uma pessoa na rua, ou ouviu alguém expressar sua opinião, ou leu algo que alguém escreveu, e pensou "nossa, que ser humano bonito/bacana/inteligente/divertido. Seria legal namorar com essa pessoa"?

Eu gosto de histórias de amor que soem pelo menos um pouco reais, que façam você imaginar que aquele grande romance poderia acontecer com você. Por isso, como acredito em atração (e não amor) à primeira vista, histórias que trazem algo assim me cativam muito mais. A primeira impressão sempre fica, mesmo quando percebemos que ela estava errada, por isso, acho ainda mais fofo quando o casal da trama se conhece pela primeira vez e já se sente atraído logo de cara, seja porque o outro é bonito, ou porque se expressa bem, tem ideias bacanas, ou qualquer outra coisa.

Entretanto, eu também adoro os romances em que o casal se odeia de início e, aos poucos, vai se apaixonando. Mas meu ponto permanece o mesmo. Histórias onde o amor entre os protagonistas surge de uma vez, com um apenas um olhar ou um beijo, soam fantasiosas demais e, pelo menos para mim, clichês demais. Um romance onde o amor vai surgindo aos poucos, sendo construído conforme o casal desenvolve a sua relação é bem mais cativante e apaixonante!

E viveram feliz para sempre... será mesmo?

2 - Um casal imperfeito

"Viveram felizes para sempre" não existe na vida real. Comentei aí em cima que romances fantasiosos demais são chatos e clichês, e vamos encarar, que casal que você conhece que não tem problemas? Essa coisa de a moça encontrou o rapaz, eles ficaram juntos e contentes para a eternidade não existe. Relacionamentos de verdade sofrem crises, os casais têm problemas, eles brigam, se desentendem, discutem, se magoam... Mas eles também fazem as pazes e trabalham para melhorar o que está ruim e valorizar o que já estava bom. 

Casais perfeitinhos são chatos e não existem realmente. Portanto, não gosto de livros de romance que os trazem. E pode observar, as obras com histórias de amor que estão entre as mais vendidas sempre têm um pé de realidade, onde o casal protagonista enfrenta adversidades e brigam como pessoas normais! Ok, livros onde o casal briga demais são um pouco chatinhos também, eu confesso, mas são melhores do que aqueles romances melosos onde o casal nunca tem momentos ruins depois de finalmente ficarem juntos.

3 - Nada de príncipe encantado ou mocinho machista, por favor

Ok, aos sete anos de idade eu sonhava com um príncipe ou o namorado da Barbie. Mas eu não sou mais criança, assim como nenhum outro leitor de romance. Mocinhos perfeitos podem ser apaixonantes à primeira vista, mas acabam sendo superficiais e chatos. E, desculpa ficar batendo nessa tecla, mas eles também não são reais. Nesse quesito, infelizmente, muitos e muitos livros de romance pecam - inclusive aqueles no topo das listas de mais vendidos.

Contudo, um bom romance de verdade traz personagens que soam reais e o príncipe do cavalo branco não é. O mocinho não precisa sempre ser o bad boy cheio de defeitos e passado problemático. O cara pode ser gentil, o mais educado possível, nem um pouco mulherengo, romântico, bem sucedido, e, ainda assim, não ser um personagem perfeitinho e clichê. O mocinho pode ser o mais apaixonante possível, mas ele se torna ainda mais cativante com defeitos e problemas (que o façam parecer uma pessoa real!). Talvez o cara seja um nerd fofo, mas daqueles bem convencidos. Ou, o cara têm a aparência de um deus grego, mas não sabe organizar nem uma pilha de meias. Sejam defeitos bobos ou sérios, grande ou pequenos, o cara tem que ter algum! E o mesmo vale para as mulheres e os dois integrantes do casal. Os dois personagens tem que soar reais - e isso inclui ter qualidades imensas sim, mas ter defeitos também.

Outro clichê de romance que eu odeio: caras machistas. O mocinho pode ser protetor e ter lá o seu ciúmes, mas existe o limite entre o saudável e o não saudável. Já cansei de ler (e não gostar muito) de histórias de amor onde o cara é muito sufocante, não deixa a mulher fazer nada, enche o saco se ela sai sem ele para comprar um pão, não aceita que ninguém toque ou converse com ela, fica atrás dela o tempo todo e a trata como um vaso de cristal. Não é bonitinho gente, é machismo mesmo. Mulher é sensível (todo ser humano é, pelo amor de Deus), mas vamos parar com esse esteriótipo do sexo frágil. E vamos parar de tratar mulheres - e os pares românticos em geral - como objeto. Seu(a) ficante, namorado(a) ou cônjuge não é seu para você tratar com sentimento de posse. E se acho isso inaceitável na vida real, quem dirá nos livros. Mas, infelizmente, como já comentei, isso é o que mais tem em obras de romances.


4 - Uma mocinha de personalidade é essencial

Se os príncipes dos contos de fadas são chatinhos, bom, a maioria das princesas não são melhores. Ficar esperando na torre por salvação ou sempre contar com a ajuda de fadas madrinhas para resolver seus problemas não faz muito o meu estilo. Assim como mocinhos superficiais são um saco, mocinhas sem conteúdo também o são. A garota também precisa ter defeitos, mas, o que vejo em muitos livros de romance é que a mulher é sempre cheia deles, enquanto o cara é um deus. Já chega desse clichê de personagem feminina desastrada e romântica, não acham?

Sim, a protagonista pode ser desajeitadazinha e romântica, mas pode muito bem também ser sempre elegante, daqueles que só usam salto quinze, e que não acreditam em amor. Ou ela pode ser desajeitada e nem um pouco romântica, ou elegante e super romântica, ou nenhuma das coisas, ou todas elas. O essencial é que a mocinha tenha personalidade. Que não seja só um rostinho bonito ou sonhador na história. E muitas histórias de amor pecam nisso. Trazem uma garota ou mulher descritas como "comum", o que parece significar que ela é super insegura, sem personalidade e sem graça - e ser comum não é nada disso. Ser comum é ser bom em algumas coisas e ruim em outras, é ter talentos e defeitos, lados bons e ruins, momentos legais e problemas. 

E quando a protagonista do livro não é comum, ela é perfeita, daquelas que estão sempre lindas e de bom humor, que são amadas por todos e tratam o namorado como um príncipe - o que eu acho pior ainda, afinal, ninguém é perfeito e ninguém é feliz e contente o tempo todo. Os dois extremos, garota sem graça ou garota perfeita, são ruins e tornam uma trama de amor menos cativante. Assim como o mocinho, a mocinha tem que ter personalidade. Tem que ter seus próprios sonhos, desejos e habilidades; tem que ter força para dizer o que quer e o que não quer, para enfrentar os problemas e aproveitar os momentos bons. Nada de mocinhas que só reclamam ou ficam sonhando no seu cantinho, boas mocinhas correm atrás e são verdadeiras personagens, protagonistas, das suas hitórias - e não ficam só dependendo do cara e o seguindo para todos os lados.


5 - Encontros e desencontros divertidos e fofos

As paixões da vida já são cheias de dramas, então gosto das minhas paixões literárias fofas e divertidas! Eu prefiro, particularmente, romances leves e despretensiosos, mas uma história de amor pode trazer temas mais sérios e, ao mesmo tempo, não ser muito pesada e chata. Histórias de romance existem para nos fazer sonhar, viajar por sagas de amor grandiosas que só podem acontecer nas páginas de um livro ou telas de cinema. E já que é para dar asas à imaginação, vamos criar romances com situações que não acontecem na vida real, mas tudo com muita leveza e diversão - já que o ponto é se apaixonar e se entreter pela história.

Sim, eu já falei que a história não pode fantasiosa demais, mas um bom romance precisa, pelo menos, de algumas pitadas de fantasia. E, para mim, precisa também de uma pitadas de humor! Eu adoro quando os autores levam o casal para situações hilárias, encontros e desencontros emocionantes, desastrosos e bem-humorados. Isso sempre deixa a obra mais leve, claro, e ainda mais cativante! Afinal, um romance que te faz rir, que levanta o seu astral, é tudo de bom, não é mesmo?

6 - Tramas paralelas que vão além do romance

Esse quesito pode parecer confuso, então eu explico! Em uma obra de romance, obviamente, é de se esperar que o envolvimento romântico dos protagonistas sejam o principal, correto? E não há nada de errado nisso. Contudo, em uma história de amor, eu gosto que aconteçam outras coisas que podem ou não ter relação com o envolvimento dos protagonistas. Um livro de romance onde o romance é o foco, mas não é a única coisa que está acontecendo, é sempre melhor, na minha opinião. Eu gosto quando a obra narra os encontros e desencontros do casal, mas quando narra outras coisas da vida deles também. 

Se apaixonar é uma experiência incrível e profunda, mas a vida de ninguém para completamente só por causa disso. Você pode estar começando a amar alguém, entretanto, o mundo continua girando e você ainda precisa estudar, trabalhar, passear com o cachorro, lidar com seus pais, sair com os amigos... O que quero dizer é que, um bom livro, principalmente um de romance, fica ainda melhor quando tramas menores se desenvolvem paralelamente a principal. Digamos que Fulano está saindo e se apaixonando por Fulana. Ok, essa é a trama principal. Mas entre os momentos entre eles, Fulana está tentando conseguir uma vaga em seu emprego dos sonhos e Fulano tem que lidar com o irmão mais novo que só dá dor de cabeça para os pais, por exemplo. Se o desenvolvimento do romance acompanha o desenvolvimento pessoal dos protagonistas, a história fica melhor e mais cativante! Concordam?


7 - Um final feliz

Como eu disse, eu sou uma romântica incurável. E posso não querer uma fantasia irreal de amor, mas eu gosto de romances com finais felizes. Não precisa ser um "felizes para sempre", por que isso não existe. Mas eu não suporto histórias de amor em que o desfecho traz o casal separado ou infeliz. Como já comentei, os bons romances, pelo menos para mim, são aqueles mais leves, que nos fazem sonhar e deixam a vida real um pouco mais colorida - e romances assim têm finais felizes

Eu acho essencial que o autor mostre, ao longo da história, que aquele casal tem os seus problemas e diferenças. Contudo, acho necessário também que a história de amor tenha um final alegre, que mostre que, apesar dos problemas passados e daqueles que ainda virão, aquele casal consegue se entender e, juntos, resolvem as coisas e criam, diariamente, as condições necessárias para um relacionamento longo e saudável. Esse é o final feliz que amo (e que queria para mim, claro sr)!


Bom amores, e essas foram as 7 coisas que tornam um livro de romance perfeito (e bem sucedido), na minha humilde opinião, claro! Agora me contem, concordam ou discordam de mim? O que torna, para vocês, uma história de amor cativante e perfeita? Não deixem de comentar aí embaixo! Beijos e feliz Dia dos Namorados para todos!

Resenha: Uma Semana Para Se Perder - Tessa Dare

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A HISTÓRIA

Minerva Highwood amou a pequena Spindle Cove desde o início. Além de ser um lugar tranquilo e quase livre de homens, a garota encontrou na cidade não só liberdade para se dedicar à geologia, mas também uma descoberta que pode mudar a sua vida, assim como o seu campo de trabalho. Desajeitada e tímida, Minerva é constantemente repreendida pela mãe, que a vê como uma solteirona sem salvação. Entretanto, mesmo que já tenha se conformado que o casamento não é para ela, a garota está cansada de ser submissa e vista como inferior. 

Com a chegada de um importante Simpósio de Geologia na Escócia, Minerva vê a oportunidade de resolver dois problemas de uma vez só: conquistar sua independência e livrar sua irmã das atenções do irritante e irresponsável Colin Sandhurst Payne, o Lorde Payne. Minerva sabe que Colin não tem intenção nenhuma de se casar com a bela da família, sua irmã Diana, e que só não foi embora de Spindle Cove porque ainda não pode receber sua herança, já que não completou a idade determinada e não é casado. Assim, a garota bola o plano perfeito: eles tentariam convencer a todos que estão apaixonados e fugiriam juntos de Spindle Cove para a Escócia, supostamente, para se casar. Quando voltassem para a Inglaterra, Minerva estaria satisfeita por ter mostrado sua descoberta para os outros geólogos e Colin ficaria com o prêmio que ela ganharia no Simpósio e livre para curtir em Londres até seu aniversário, quando receberia a herança.
“Ela podia muito bem ser sem graça, estudiosa, absorta e desajeitada, mas era determinada. Determinada a ser reconhecida, a ser ouvida. Determinada a proteger sua irmã, a qualquer custo.” Pág. 6
Entretanto, Minerva não contava com a recusa de Colin, que acredita que aquele é o plano mais maluco que já ouviu. Ele sabe que ninguém acreditaria que eles se apaixonaram e muito menos que Colin se casaria com ela, isso sem falar que o Lorde não entende porque a tal descoberta de Minerva é tão importante. Ofendida não só por ter sido recusada, mas também por Colin ter menosprezado a sua pesquisa geológica, Minerva ameaça ir sozinha para o simpósio e Colin não vê outra alternativa a não ser ajudá-la e acompanhá-la até a Escócia. Contudo, em uma viagem insana, recheada de perigos e surpresas, tanto Colin quanto Minerva começam a admitir o verdadeiro motivo daquela viagem. Desde o início, o atrito entre eles causou uma atração estranha, que aumenta espantosamente desde o dia que Minerva propôs a viagem.

Enquanto Minerva, lentamente, assume que odiou Colin por inveja, já que ele sempre se dedicou mais a suas irmãs, o Lorde finalmente descobre a mulher incrível que ele sempre imaginou que existia por trás do jeito desajeitado e arisco de Minerva. Apesar de terem personalidades tão diferentes – ela é uma intelectual que se preocupa com tudo e ele é um nobre despreocupado e provocador -, os dois acabam gostando muito da companhia um do outro, mas é mais do que amizade que se desenvolve entre eles. Dividindo carruagens apertadas e quartos decadentes de estalagens, Minerva e Colin lutam contra o desejo intenso de se entregar a paixão ao mesmo tempo em que tentam descobrir como sobreviverão a essa viagem maluca já que suas vidas, nem seus corações, serão os mesmos.


A SÉRIE

Uma Semana Para Se Perderé o segundo volume dos cinco livros (publicados até o momento) da série Spindle Cove de Tessa Dare. Cada livro é independente e conta uma história de amor de um casal diferente, contudo, alguns personagens e cenários se repetem ao longo do livro, especialmente a vila de Spindle Cove e as garotas que moram/frequentam o lugar.

- Leia também a resenha do 1º volume da série: Uma Noite para se Entregar

A LEITURA

Depois de ler o primeiro livro da série, Uma Noite para se Entregar, e não ter gostado tanto quanto eu esperava, peguei Uma Semana Para Se Perder com menos expectativas. E deixar o livro me conquistar em vez de já esperar que ele fosse incrível acabou funcionando bastante, pois esse segundo volume me divertiu e cativou bem mais que o primeiro. A escrita da autora continua leve e rápida, e eu continuo apaixonada por seus diálogos recheados de ironia, em que os personagens trocam muitas provocações e que nos fazem gargalhar. Diferente do primeiro volume, achei a trama de Uma Semana Para Se Perder mais bem desenvolvida e realista, algo que senti falta no livro anterior. Grande parte do livro se passa em estradas tortuosas entre a Inglaterra e a Escócia, algo que amei, já que a autora retratou bem como era difícil e demorado se deslocar de uma cidade para a outra naqueles tempos.

Novamente, Dare nos traz bastante cenas mais quentes (e bem criativas), mas sem saturar a história delas e tirar o lado romântico da obra. Uma Semana Para Se Perder tem alguns momentos bem fofos, mas o que mais me marcou foram justamente os muitos momentos divertidos e recheados de confusão da história. Eu adorei que, ao mesmo tempo em que desenvolvia a história principal e narrava as aventuras e desventuras de Minerva e Colin, a autora também nos deu um gostinho do próximo livro ao mostrar como os moradores de Spindle Cove reagiram a fuga dos protagonistas, especialmente Thorne e Kate, cujas brigas constantes e divertidas já me deixaram ansiosa pelo livro deles.


OS PERSONAGENS

Minerva já era minha personagem favorita da série desde o primeiro livro. Apesar de ter me incomodado essa mania da maioria dos autores em sempre retratar as mulheres intelectuais como desajeitadas, socialmente excluídas e sem graça, eu me identifiquei muito com a mocinha e seu sonho por reconhecimento profissional e mais liberdade. Também achei interessante o desenvolvimento da personagem ao longo da história, Minerva amadurece bastante e se torna mais segura e confiante, além de aberta a novas experiências, tudo isso sem perder sua personalidade.

Colin também cresce bastante durante Uma Semana Para Se Perder. Desde o outro livro eu tinha me cativado ao personagem, cujos planos e ideias sempre, sempre dão errado. É hilário e fofo ver como ele realmente tenta fazer as coisas da forma correta, mas sempre acaba se atrapalhando todo. O mocinho também tem lá seus clichês, mas conseguiu se destacar e me marcar bastante. Como casal, Minerva e Colin são bastante inesquecíveis e a química dos dois é perfeita e, o romance entre eles, bem desenvolvido. Os outros personagens do livro também tem personalidade própria e espaço, e eu adoro praticamente todos, menos a mãe da Minerva, que é clássica mãezona chata que só quer casar os filhos e que me irritou bastante pelo maneira que trata as próprias filhas.

A EDIÇÃO

Novamente, não há reclamações quanto a edição. A diagramação não tem muito detalhes, mas é boa. A tradução ficou excelente e não há erros ou trechos confusos no texto. Eu adoro essa capa – os tons de verde usados são muito bonitos, assim como o vestido e a pose da modelo. Além de maravilhosa, a capa de Uma Semana para se Perder combina perfeitamente com a capa dos outros livros da série e com a história desse livro.


CONCLUSÕES FINAIS

Ter controlado minhas expectativas para esse livro acabou me rendendo uma leitura muito mais gostosa. Uma Semana Para Se Perder me conquistou bem mais que o primeiro volume da série e me deixou super ansiosa pelos próximos (apesar que, novamente, vou tentar deixar com que os livros da saga me surpreendam). Simplesmente hilário do início ao fim, esseromance de época é recheado de acontecimentos divertidos, inusitados, emocionante e apaixonantes. Apesar de um pouco clichê, o casal da obra é muito fofo, assim como o livro como um todo. Tanto Uma Semana Para Se Perder como a série Spindle Cove estão recomendados.

QUOTES FAVORITOS

“Mas Minerva era diferente. Ela sempre foi diferente. (…) A única sem pretendentes, e sem reputação para se proteger. Diana e Charlotte vão ficar bem, mas Minerva? Sem graça, estudiosa, absorta, desajeitada com cavalheiros. Em poucas palavras: sem salvação.” Pág. 5

“Kate ficou muito aborrecida por Minerva. 'Por que é impossível que um homem se apaixone por uma garota improvável? Talvez Minerva não seja a garota mais bonita do local, mas pode ser que Lorde Payne tenha visto beleza em sua mente curiosa, ou em seu espírito independente. Será que é mesmo tão impossível que uma garota imperfeita seja perfeitamente amada?” Pág. 87

Título: Uma Semana Para Se Perder 
Título original: A Week to Be Wicked
Série: Spindle Cove
Volume: 2
Autora: Tessa Dare
Editora: Gutenberg
ISBN: 9788582353080
Ano: 2015
Páginas: 288

Leia também:

Sorteio de Mimos da Editora Arqueiro

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Que tal começar essa semana com muita animação, ou seja, com um sorteio incrível? A Editora Arqueiroé uma das parceiras mais antigas e queridas do blog. O pessoal da editora sempre trata os blogueiros com muito carinho e paciência, isso sem falar que, todo mês, eles trazem lançamentos cada vez mais maravilhosos!


Uma das linhas de publicação da Arqueiro é justamente de romances de época que, como vocês sabem, é um dos meus gêneros favoritos! Recentemente, ganhei da editora um livreto maravilhoso sobre todas as séries de romance de época já publicadas por eles (veja a versão online aqui), além de um conjunto de mimos (da foto acima) que resolvi sortear para vocês! Ficaram com vontade de ganhar esse kit lindo? Saiba como participar da promoção:

Regras:
- Preencher o formulário abaixo (a primeira entrada é livre);
- Ter endereço de entrega no Brasil.

Considerações:
- Serão aceitas entradas até 23:59 do dia 20/06/16. O sorteio será realizado pelo Rafflecopter.
- O ganhador terá até 07 dias úteis para responder o e-mail que lhe será enviado. Caso isso não ocorra, perderá o direito ao prêmio e um novo sorteio será realizado.
- O blog tem até 45 dias para realizar o envio do prêmio.
- O blog não se responsabiliza por extravio do prêmio.
- Perfis exclusivos de promoção, se sorteados, serão desclassificados.

Para participar basta preencher o formulário abaixo, o sorteio termina dia 20/06! Boa sorte a todos:

27 capas de livros que combinam perfeitamente com o inverno

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Ainda não é oficialmente inverno, mas os dias já começaram a ficar mais longos e mais frios, perfeitos para ficar debaixo da coberta com um livro e uma bebida quente! Eu amo o inverno, para mim, é a estação mais gostosa do ano! O clima fica bem mais fresquinho, a gente fica com aquela vontade de comer algo quentinho e delicioso, e ainda dá para soltar o lado gótico suave e usar roupas pretas e botas maravilhosas mesmo de dia! O inverno tem lá suas desvantagens, claro, dá uma preguicinha de levantar da cama por causa do frio e o tempo gelado e seco pode ser um perigo para a saúde... Contudo, vamos combinar que não tem coisa melhor do que aproveitar o tempo gelado para ficar agarradinho com seu agasalho, bem aconchegado do sofá ou na cama, curtindo um filminho ou um livro! 

E falando de livros e de inverno, eu já até fiz um post aqui no blog, indicando 5 livros para ler nessa estação! Contudo, o assunto de hoje são as capas! Ah, quem aí não curte uma capa bonita? Sei que não devemos julgar uma obra só por causa de sua capa, claro, mas admirar capas fofas e bem elaboradas não faz mal para ninguém! Assim, inspirado em um outro post do Mademoiselle, onde falei sobre 6 livros da minha estante que são a cara do outono, hoje resolvi trazer 27 capas de livros que combinam perfeitamente com o inverno! Ficaram curiosos para ver as obras que selecionei? Então continuem lendo:


E, para começar, eu trouxe algumas capas da minha estante que são a cara dessa estação! A capa de A Menina da Neve é super fofa e eu amo o traço do desenho, assim como contraste do vermelho do cachecol, do título e da raposa com o branco e o azul da floresta nevada ao fundo. Já Neve na Primavera tem uma capa mais simples, mas igualmente bonita. Eu acho uma gracinha os galinhos e as flores rosas cobertas de neve!


Sim, não neva aqui no Brasil, mas tem coisa que lembra mais o inverno (graças aos filmes) do que um boneco de neve? E é por isso que a capa de O Presente tinha que estar nesse post! Ela combina muito com o inverno e é uma gracinha, a paleta de cores (azul, rosa e branco) da capa ficou bem legal! A história de Garotas de Vidro nem se passa no inverno, mas acho a capa a cara dessa estação. Ela é sombria e gelada, vocês também acham que a capa passa uma sensação de frio, já que a modelo parece estar congelada?


Só o nome do livro já deixa claro que ele deveria estar nesse post! Contudo, a capa de Jardim de Inverno traz essa imagem bonita de três pessoas andando em meio a uma nevasca, o que imediatamente nos lembra do frio e do inverno! Talvez algumas pessoas discordem, mas, para mim, a capa de Veneno também combina bastante com a estação! A predominância do azul e do preto, juntamente com o branco da pele da modelo e do espelho, passam uma sensação de frio, vocês também acham?


Mais três livros da minha estante, mas que não estavam por perto quanto tirei as fotos acima! A capa de O Caderninho de Desafios de Dash e Lilyé linda e super fofa - e a imagem cheia de neve, predominantemente azul e branca, é a cara do inverno. Muita neve branquinha nas capas de Sangue na Neve e Um Mundo Brilhante também. Ambas trazem pessoas andando em meio a nevasca, com botas e casacos grossos, o que já me passa uma sensação de frio e me lembra a estação mais fria do ano!


Ai gente, até que a minha estante tem umas capas com cara de inverno bem bonitas, não? Contudo, navegando por aí, encontrei ainda mais capas que combinam com a estação e, claro, não resisti e tenho que mostrá-las para vocês! E vamos começar com as cheias de neve, que é a marca dessa estação (mesmo não nevando aqui no Brasil). Eu estou apaixonada pela capa de Meu Inverno emZerolândia. Além do título criativo, a capa é maravilhosa e intrigante. O contraste entre o cabelo ruivo da menina e o fundo azul e gelado ficou bem bacana, assim como os olhos da modelo, que são de um azul tão frio quanto o inverno em si! 

O Inverno das Fadas tem uma das capas mais bonitas entre todos os livros nacionais que já vi. A paisagem gelada é tão bonita e o contraste da neve e do manto laranja ficou lindo! A capa de Se Eu Morrer Antes de Você também traz um cenário bem nevado, mas nenhuma delas supera a de Calafrio. A imagem como um todo, com lobo preto caminhando em uma floresta congelada, é maravilhosa e só de olhar para essa capa eu já fico com frio - e louca para ler a obra! rs


E mais neve na capa clássica de A Menina que Roubava Livros, com a dona Morte andando bem tranquila com seu guarda-chuva vermelho. Essa capa é linda demais, uma das minhas favoritas da vida. Mais uma paisagem gelada na capa de A Rainha da Neve, dessa vez, a foto de uma rua coberta de neve - uma imagem muito bonita e que se destaca das outras por passar uma sensação de frio com vários tons de verde, e não o azul, como nas outras capas. Em Sangue da Neve, uma capa que traduz bem o título - e que causa arrepios com a imagem não só de um chão nevado, mas coberto de sangue. A capa de Misery já não é tão macabra, mesmo sendo um livro do Stephen King, mas combina perfeitamente com o inverno graças a imagem de uma máquina de escrever em meio a uma floresta coberta de neve.


E tem alguma coisa que te lembra mais paisagens geladas - e inverno - do que um urso polar, como esse que estampa a capa do maravilhoso livro A Bússola de Ouro? Os tons frios de azul e verde usados na capa de Dragões de Éter já garantem o lugar da capa nesse post, mas o desenho embaixo, de uma pessoa andando em uma floresta nevada, torna a capa ainda mais perfeita. E nem preciso dizer que amei a imagem da capa vermelha em constaste com o branco da neve! A capa de Inverno do Mundo já não é muito elaborada, mas combina com a estação também! Essa capa de Jogando Xadrez com Os Anjosé maravilhosa e a cara do inverno, por causa da paisagem coberta de branco! Também temos muita neve na capa de Questões do Coração, que é super fofa com essa imagem de um casal andando bem juntinho em uma rua gelada!


E mais capas com neve, só que, dessa vez, bem mais discretas. Eu acho super fofa essa capa de Deixe a Neve Cair, com flocos de neve bem grandões em contraste com o fundo azul. A capa de Uma Curva no Tempo também é muito fofa e o desenho é lindo - os pontinhos brancos na imagem, assim como a predominância do azul e do branco (que ficaram lindos em contraste com o laranja) me lembram muito o frio, e o inverno. A capa de O Manual de Casamento de Jane Austené de tirar o fôlego e, para mim, também combina com a estação. Essa árvore sem folhas e o chão branco da capa de A Árvore da Mentira me passa uma sensação gelada e também me lembra o inverno. A capa de OOceano no Fim do Mundo está aqui pelo mesmo motivo, a imagem de uma garota em meio a tanta água chega a me dar arrepios de frio, o que somado a predominância do azul, preto e branco na imagem, deixa a capa a cara do inverno, para mim!


Bom amores, e esse foi o post de hoje, com 27 capas de livros que combinam perfeitamente com o inverno! O que acharam? Vocês gostam do frio tanto quanto eu? E gostaram das obras que eu escolhi? E que capa que sempre lembra o inverno, para vocês? Não deixem de comentar!

Resenha: Filha da Floresta - Juliet Marillier

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A HISTÓRIA

Sorcha é a sétima filha de um sétimo filho. Ela cresceu em uma terra marcada pela guerra e pela fantasia. Na Irlanda medieval, o povo irlandês resiste contra a invasão bretã (inglesa), que dominou alguns de seus territórios mais sagrados, e tenta manter sua rica cultura viva. Sorcha conhece bem todas as histórias sobre todos os seres mágicos e é capaz de sentir a energia sobrenatural dessas criaturas na natureza selvagem e densa que predomina em seu país.
“- Mas toda luta tem dois lados. Começa sempre com algo pequeno, um comentário infeliz, um gesto mal interpretado, e toma proporções descabidas. Ambos os lados podem ser injustos. Ambos podem ser cruéis.” Pág. 32
A única menina e a mais nova de sete filhos, Sorcha foi criada com bastante liberdade e carinho. Seus irmãos sempre a viram como um deles e nunca a pouparam de nenhuma aventura por ela ser menina, apesar de que sempre fizeram de tudo para mantê-la segura. Contudo, mesmo o amor tão forte dos irmãos não compensou a falta dos pais. Sorcha sente muita falta da mãe, que morreu em seu parto, e do pai, que após perder a esposa, passou viver em função da guerra. O pai de Sorcha, Lorde Colum, se tornou um homem frio e cruel, que detesta estrangeiros e se dedica inteiramente a combatê-los.


Com o seu Lorde cego pela violência sanguinária, os habitantes de Sevenwaters sofrem com a pobreza intensa. Mesmo muito jovens, os sete filhos de Colum tentam, a sua maneira, manter o seu lar protegido e ajudar os habitantes da região na ausência do pai. Apesar de não passar de uma criança, Sorcha conhece as plantas e ervas muito bem e é uma curandeira conhecida em Sevenwaters. E sua habilidade de cura a coloca em perigo quando ela, junto a um de seus irmãos, resolve ajudar um bretão torturado pelo exército do pai. Mas, a verdadeira ameaça a Sorcha e seus seis irmãos se revela logo em seguida, quando Lorde Colum traz para casa uma noiva misteriosa e manipuladora, Lady Oonagh

Com o seu pai enfeitiçado por uma mulher maligna, Sorcha e os irmãos precisam se unir para salvar o seu lar. Contudo, a ligação mágica e as habilidades extraordinárias dos sete irmãos não é o suficiente para os manter protegidos. A madrasta descobre que eles estão se juntando contra ela e, assim, lança uma maldição sobre eles. Sorcha é salva pelos seres mágicos da floresta, mas seus irmãos são transformados em cisnes e só a garota é capaz de salvá-los. A jovem Sorcha faria de tudo para trazer seus irmãos de volta e libertá-los do encantamento, mas, para isso, precisa encarar, sozinha, uma missão mágica e quase impossível. Será que a garota será capaz de sacrificar tudo, inclusive a si mesma, pelos irmãos? E, quando outro guerreiro conquistar o seu coração, Sorcha conseguirá se manter fiel a seu propósito?


A SÉRIE

Filha da Florestaé o primeiro volume da série Sevenwaters (uma “trilogia” que acabou ganhando seis livros). Apesar de todos os livros trazerem o mesmo cenário – uma Irlanda medieval em guerra contra os bretões e escandinavos – e personagens em comum, cada livro traz uma protagonista e uma história diferente. Entretanto, a série constrói a saga de uma família, dotada de habilidades extraordinárias e ligação com seres mágicos - os nobres de Sevenwaters -, através de diferentes gerações.


A LEITURA E OS PERSONAGENS

Geralmente, histórias de fantasia medieval não me cativam tanto, mas eu esperava uma boa leitura de Filha da Floresta, por isso foi muito surpreendida quando acabei vidrada na obra logo nas primeiras páginas. Com uma narrativa em primeira pessoa muito envolvente e ágil, a autora conseguiu me sugar para dentro da história de tal maneira que nem percebi as páginas passarem e, quando me dei conta, tinha devorado as 600 páginas da obra e ficado com um gostinho por mais. Apesar de extenso, Filha da Florestaé um livro ágil e muito emocionante.

Recheado de momentos de tensão e muitas surpresas, a leitura é bastante inesperada e gostosa. O livro também traz boas pitadas de magia – a trama é baseada em um conto dos irmãos Grimm e na fantástica cultura celta. E o mais interessante da obra é justamente isso. Além de nos presentar com uma história incrível sobre a força de uma garota e seu amor pela família e pela sua terra, Filha da Floresta também nos dá boas lições sobre a história e cultura da Irlanda. Nesse ponto, o livro me lembrou bastante a série Outlander, outra série que amo, já que o povo irlandês e escocês tem bastante em comum e, como a Sorcha, Claire adorava usar plantas e ervas para tratar doenças.


Filha da Floresta tem um bom número de personagens, mas todos bem desenvolvidos e aproveitados. Sorcha e seus irmãos formam uma família incrível, amorosa, e com habilidades fantásticas. Contudo, apesar de eu ter amado os irmãos da garota, a protagonista foi a minha favorita. No início, me incomodou que a maturidade demonstrada por Sorcha era completamente incompatível com a história. Entretanto, logo me vi tão cativada com a menina que acabei esquecendo de tal detalhe. 
“- Você vai descobrir, filha da floresta. Através de dor e sofrimento, de grandes obstáculos, de traição e perda, você seguirá seu caminho.” Pág. 78
Sorcha é corajosa e inteligente, além de gentil e determinada. Acompanhar sua trajetória sofrida e mágica ao londo da história é incrível. A garota amadurece de forma fantástica e é inspirador ver sua dedicação e esforços para salvar seus irmãos. Outra personagem que despertou a minha curiosidade, mas também o meu ódio, foi a madrasta da garota. Lady Oonaghé uma vilã clássica – bela, manipuladora e inteligente -, e fiquei intrigada para saber mais sobre os planos dela. Contudo, já sei que ela vai aparecer novamente nos próximos volumes da série, o que me deixa ainda mais ansiosa pela continuação.


A EDIÇÃO

Não tenho qualquer reclamação quanto a edição. A diagramação tem detalhes fofos e que combinam com a história, além de que a tradução está excelente e, o texto, sem erros. Eu gosto bastante dessa capa, combina perfeitamente com a trama.


CONCLUSÕES FINAIS

Inspirada em um conto clássico dos Irmãos Grimm (Os Cisnes Selvagens), a história de Filha da Floresta tem todos os elementos que um bom conto de fadas precisa: uma heroína corajosa, uma vilã terrível, uma maldição e um nobre cavalheiro. Contudo, a obra consegue ir além e nos presentar com uma trama de fantasia medieval viciante e emocionante. A obra me ensinou bastante sobre a rica cultura celta e irlandesa e é recheada de magia, mistérios e tensão do início ao fim. Filha da Florestaé uma leitura rápida e gostosa, que me deixou sedenta por mais. 

Terminei o livro com saudade dos personagens incríveis e ansiosa pelos próximos volumes da série. Contudo, para quem não quer encarar a saga toda, Filha da Florestapode ser lido como um volume único– o final deixa espaço para uma continuação, mas é completo e satisfatório. Uma história inspiradora e mágica sobre a entrega e a força de uma garota, que se sacrificou pelos irmãos, esse livro também retrata o que há de melhor e pior no ser humano, em um cenário fascinante e rico – e está mais que recomendado.


QUOTES FAVORITOS

“A Visão nem sempre mostra aquilo que se quer ver.” Pág. 30

“- É assim que funciona com feitiços ou maldições. As tarefas são estabelecidas e têm regras. Você pode escolher segui-las ou não.” Pág. 180

“- … Mas de uma coisa você deve se lembrar: não existe luz ou trevas. Nós é que vemos o mundo assim. Não existe bem ou mal. Tudo muda o tempo todo e, ao mesmo tempo, continua igual.” Pág. 587


Título: Filha da Floresta
Título original: Daughter of the Forest
Série: Sevenwaters
Volume: 1
Autora: Juliet Marillier
Editora: Butterfly
ISBN: 9788588477971
Ano: 2012
Páginas: 616
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Butterfly
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:

Dicas para decorar sua casa com livros

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Amantes de livros muitas vezes enfrentam o (bom) dilema de onde abrigar os exemplares de sua coleção. Sempre presentes nas mesas de apoio e na cabeceira da cama dos leitores, os livros também podem fazer bonito na decoração se bem organizados! Pensando nisso, a equipe do site Viva Decora separou, especialmente para os leitores do Mademoiselle Loves Books, dicas para abrigar os seus livros com o destaque que eles merecem!

As estantes são sempre boas aliadas para acomodar os exemplares, afinal, elas possuem o espaço necessário para os livros repousarem sem sofrer estragos. Para que a decoração com livros fique bacana, é legal pensar nos detalhes: uma parede colorida atrás da estante vazada, por exemplo, vai garantir um toque de personalidade, além de destacar os livros, na sala ou em um home office.

Projeto por Simone Collet

Na hora de guardar os livros na estante, você pode aproveitar para exibir itens de decoração e algumas lembranças de viagem. Vale também colocar em exibição outros objetos que você goste, como pequenas esculturas, bonecos de coleção e até mesmo porta-retratos com fotos que você goste. Uma ideia super bacana é pegar seus marcadores de livro favoritos e os colocar na estante, dentro de alguma caneca ou vaso bonitinho que você já possua. Esses objetos ajudam a deixar a estante mais preenchida e também servem como apoio para os seus exemplares. Mas tome cuidado e observe se os objetos que você escolheu não soltam líquidos ou produtos que estragam os livros!


FGMF Arquitetos

Para uma estante de livros cheia de personalidade também vale investir em ideias originais. Placas de madeira suspensas por cabos de aço ou caixas de madeira são boas pedidas para organizar seus livros de maneira organizada e até sustentável. Portas antigas reformadas e até mesmo escadas também se transformam em estantes criativas e baratas. E se você não quiser uma estante, pode investir também em prateleiras - existem vários modelos econômicos e bonitos, como já mostrei no post 5 ideias de prateleiras criativas para guardar seus livros.



O quarto também é um excelente local para abrigar os livros, afinal, é um dos melhores lugares para ler também! Invista em estantes bacanas que conversem com a decoração do restante do ambiente e que não ocupam muito espaço, afinal, não vai ser legal viver em um quarto abarrotado de coisas e acabar tropeçando na cama ou na estante o tempo todo, não é mesmo? Se os móveis do seu quarto, por exemplo, são de cores claras, uma estante no mesmo tom fica mais bacana. E se o espaço for muito pequeno, talvez algumas prateleiras na parede sejam uma pedida mais inteligente.



Bom amores, e esse foi o post de hoje, em parceria com o site Viva Decora! O que acharam? Não deixem de comentar se curtiram as dicas e quais recomendações vocês dão para quem quer usar livros na decoração!

Resenha: O Caderninho de Desafios de Dash e Lily - David Levithan e Rachel Cohn

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A HISTÓRIA

Dash odeia o Natal. O consumismo desenfreado, a hipocrisia... o Natal representa para o jovem nova-iorquino tudo o que ele mais despreza, além de sempre traz de volta as lembranças de todos os seus natais horríveis. Mas, esse ano, Dash foi mais inteligente. Ele disse para o pai que ia passar o feriado com a mãe e, para a mãe, disse que ia passar o feriado com pai e, assim, ele garantiu um natal completamente sozinho e livre de dramas. Mas também bastante entediante. Dash pode ser escandalosamente cínico e crítico, mas é também um leitor voraz e um jovem romântico. Tudo o que ele queria era uma garota como ele, completamente nerd e estranha, que conseguisse entender todos os seus anseios e dúvidas.

Lily ama o Natal e só tem boas lembranças do feriado. Contudo, esse ano, tudo foi ralo a baixo. Seus pais decidiram viajar para o outro lado do mundo, em uma segunda lua de mel que não a incluía. O avó foi visitar a namorada na Flórida e o irmão mais velho, o único que lhe restou para fazer companhia, só quer aproveitar a distância dos pais para ficar com o seu namorado. Todos sabem que Lily é uma garota sensível e, mesmo assim, a abandonaram em uma de suas datas favoritas. Mas, irmão de Lily, louco para se livrar dela, cisma que tudo o que a garota precisa é de um namorado. Assim, ele a ajuda a bolar um plano brilhante.


Lily é uma garota fofa, completamente nerd e tímida. Assim, para arranjar um companheiro que seja parecido com ela, a garota deixa um caderninho recheado de desafios na sua livraria favorita. E é Dash quem encontra esse caderninho, enquanto matava o tempo em sua livraria mais querida. E o garoto imediatamente aceita os desafios de Lily, claro! O caderninho é uma aventura, daquelas dignas dos seus livros, e tudo o que Dash queria era viver algo tão fantástico assim, especialmente se isso lhe der uma chance com a criadora do caderninho. Lily fica surpresa que a história do caderninho realmente tenha funcionado e que ela tenha conseguido encontrar um cara tão legal como Dash. 
“Não havia nada escrito na lombada desse caderninho em particular. Precisei tirá-lo da prateleira para ver a frente, onde havia um pedaço de fita crepe com as palavras “VOCÊ TEM CORAGEM” escritas com caneta permanente preta. Quando abri a capa, encontrei um bilhete na primeira página.” Dash, pág. 10
A comunicação dos dois se resume apenas ao caderninho, mas, mesmo não tendo se conhecido pessoalmente ainda, Dash e Lily dividem todos os seus sonhos, desejos, anseios, lembranças e opiniões através dos desafios, que os levam para os cenários mais belos e divertidos de Nova Iorque. Entretanto, a coisa no papel é muito mais fácil que na realidade. Lily e Dash percebem que têm bastante em comum, mas também são diferentes em vários aspectos. E o caderninho acaba os transformando: Dash percebe que não precisa ser tão cínico e solitário o tempo todo, e Lily finalmente toma coragem para parar de se esconder e começa a viver suas próprias aventuras. O caderninho e seus desafios mudou a vida de Dash e Lily, mas será que tudo não irá perder a graça quando eles se encontrarem pessoalmente? Será que Dash e Lily vão encontrar seu “felizes para sempre” juntos?

Minha coleção dos livros maravilhosos do Levithan <3

A LEITURA

David Levithan é um dos meus autores favoritos e se um livro tem o nome dele na capa, eu já fico louca para ler E não foi diferente com O Caderninho de Desafios de Dash e Lily. O título gigante e intrigante despertou a minha curiosidade, mas só por causa do Levithan ser um dos autores, eu já sabia que ia amar o livro – e foi justamente o que aconteceu. Sem fazer ideia sobre o que o romance se tratava, sem nem ao menos ler a sinopse, comecei O Caderninho de Desafios de Dash e Lily no mesmo dia em que recebi o livro e já estava gargalhando nas primeiras páginas

Os capítulos são narrados em primeira pessoa, alternados entre a perspectiva de Dash e Lily, sendo que, creio eu, Levithan escreveu as partes de Dash e Cohn as de Lily. Apesar de ser perceptível que foram dois autores diferentes que escreveram a história, a narrativa deles combina bastante e ambas possuem o mesmo tom jovem e divertido. Com muita ironia, a trama se constrói de forma surpreendente, hilária e muito fofa. Algumas cenas, como a em que Dash é obrigado a enfiar suas mãos dentro da roupa do Papai Noel, são tão engraçadas ao ponto de fazerem minha barriga doer de tanto rir.

- Conheça mais obras do David Levithan: Dois Garotos se Beijando | Will & Will: Um nome, um destino | Invisível | Garoto Encontra Garoto


 OS PERSONAGENS E A MENSAGEM DO LIVRO

O mais interessante de O Caderninho de Desafios de Dashe Lilyé acompanhar o desenvolvimento do relacionamento de Dash e Lily através do caderninho. E, nesse ponto, os autores estão de parabéns, porque não ficaram na superficialidade e conseguiram aprofundar a relação do casal ao fazê-los se encontrar cara a cara e perceber que eles poderiam sim ficar juntos, mas que o modo como se comunicavam pelo caderninho não funcionaria completamente em um relacionamento real. E essa é a mensagem que a obra consegue passar. 

De forma muito divertida e fofa, Levithan e Cohn nos mostram os desafios de um relacionamento de verdade. As coisas podem começar bem mágicas ou poéticas, como através de um caderninho, mas chega um ponto em que o casal precisa aprender a lidar com as diferenças e desafios e, principalmente, perceber que aquilo não é um conto de fadas e que o “felizes para sempre” precisa ser construído com esforço de ambos. A obra também nos fala bastante sobre as expectativas e impressões que temos sobre as outras pessoas podem atrapalhar a nossa vida.


Achei bacana quando, em determinado momento, certa pessoa alerta Dash de que, como as mulheres, os homens também sonham com um par perfeito e que, claro, esse par perfeito nunca vai existir. E um dos maiores conflitos para Dash é justamente esse: perceber que a vida não é como nos livros e que nem Lily, nem qualquer outra, seria uma namorada perfeita como as protagonistas da ficção. Já Lily tem que lidar com as expectativas da própria família, que sempre a viram como uma menina frágil e dócil, de fato, algo que me irritou bastante. Lily é tratada pelos familiares como uma boneca de porcelana que vive em uma bolha de vidro. Contudo, para a minha felicidade, a garota amadurece ao longo da trama e percebe que não precisa tentar fazer, sempre, apenas o que os outros desejam.
“ - (…) Sim, garotas querem príncipes, mas garotos também querem princesas. E não querem uma paquera muito longa. Querem saber de imediato.” Pág. 130 - Meu quote favorito!
Eu adorei o Dash desde o primeiro momento. Ele é cínico e irritante, e parece bastante comigo, se querem saber a verdade. Me identifiquei com sua mania de usar o sarcasmo para se defender e de ficar comparando a vida real com a ficção. Contudo, no fundo, o personagem acaba sendo um amor de pessoa, apenas um adolescente romântico que queria viver aventuras, e eu o amei bastante! Como disse, não curti o modo como a Lily era tratada e como se comportava no início do livro. Contudo, acabei adorando a garota, que descobre a sua força e para de agir como uma criança mimada. A Lily é uma romântica também, mas muito mais alto-astral que o Dash e eu amei o bom humor e modo fofo de ver a vida da garota. A obra ainda tem um bom número de personagens secundários, todos completamente hilários. Eu adorei a família da Lily, mesmo eles tratando a menina como criança o tempo todo, e o melhor amigo de Dash.


A EDIÇÃO

A tradução e diagramação, apesar de simples, estão excelentes. Achei o tamanho da fonte um pouco pequeno e não curto obras com páginas brancas, mas a leitura de O Caderninho de Desafios de Dashe Lily foi tão rápida que os dois detalhes não chegaram a me incomodar. Eu amo a capa do livro. Adorei os tons de azul e verde usados, eles ficaram lindos em contraste com o rosa bem fofo do título. A imagem também é uma fofura e combina na história, já que a trama se passa em Nova Iorque durante o Natal (o que mais que justifica o prédio e a neve presentes na capa).


CONCLUSÕES FINAIS

Mesmo para uma louca por romances, que lê o gênero aos montes, O Caderninho de Desafios de Dash e Lily conseguiu ser uma leitura extremamente surpreendente e muito, mas muito apaixonante. Li a obra em apenas algumas horas porque, simplesmente, não conseguia me desgrudar das páginas. A leitura é viciante e emocionante, além de hilária e super fofa. O livro me divertiu horrores, me fez suspirar e me apaixonar pelos personagens. Terminei O Caderninho de Desafios de Dash e Lily com um gostinho por mais e com muitas saudades dos personagens!

Mesmo para quem não curte romances adolescentes, a obra está mais que recomendada. Ela é doce, leve, divertida e rápida – e ainda consegue passar uma mensagem bacana, então vale a pena ler! Um dos melhores livros que já li nos últimos tempo, O Caderninho de Desafios de Dash e Lily me tornou ainda mais fã do David Levithan e me deixou bastante curiosa por mais obras da Rachel Cohn. E parece que o livro ganhou uma continuação (no exterior) esse ano, a qual mal posso esperar para ler também! Mas para quem não gosta de séries, não se preocupe, o final de O Caderninho de Desafios de Dash e Lilyé totalmente satisfatório (e fofo)!

QUOTES FAVORITOS

“A família, assim como o arsênico, funciona melhor em pequenas doses… a não ser que você prefira morrer.” Dash, pág. 8

“- Como a maioria dos caras, você carrega por aí uma garota na cabeça que é exatamente como você quer que ela seja. A pessoa que acha que vai amar mais. E toda garota com quem fica é comparada com essa garota da sua cabeça. Então essa garota do caderninho vermelho… Faz sentido. Se nunca se encontrar com ela, ela nunca vai precisar ser comparada. Poderá ser a garota da sua cabeça.” Pág. 129

“Não sou perigoso. Só as histórias são perigosas. Só as ficções que criamos, principalmente quando se tornam expectativas.” Dash, pág. 191

Título: O Caderninho de Desafios de Dash e Lily
Título original: Dash & Lily's Book of Dares 
Série: Duologia Dash e Lily
Volume: 1
Autores: David Levithan e Rachel Cohn
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501105158
Ano: 2016
Páginas: 256
*Esse livro foi uma cortesia da Editora

Leia também e conheça mais obras do David Levithan:

Playlist: As 10 melhores músicas pop de 2016 - até agora

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Ai gente, depois dos livros, tem coisa melhor nessa vida do que música? Apesar de amar rock n' roll e indie, meus estilos favoritos, eu também não resisto a uma boa música pop, dessas bem dançantes, que te deixam super animado e alegre, sabe? E, 2016 só está na metade, mas já nos presentou com muitas novidades incríveis no ramo musical, especialmente de artistas pop!

Para a felicidade de todos, grandes cantores como Beyoncé, Rihanna, Sia, Nick Jonas, Drake, e Kanye West lançaram discos novos esse ano! Artistas mais novos, como Ariana Grande, Meghan Trainor, Zayn e Charlie Puth também surpreenderam todo mundo com músicas incríveis! E é por isso que não resisti e resolvi fazer fazer essa playlist, com as 10 melhores músicas pop de 2016 (até o momento), na minha humilde opinião, claro! Vamos conferir as faixas?


Formation - Beyoncé
No início de Fevereiro desse ano, Beyoncé surpreendeu com um gostinho do seu novo álbum, o polêmico Lemonade, que foi lançado dois meses depois desse single. Particularmente, eu não curti a maioria das músicas do Lemonade. Contudo, Formation ficou grudada na minha cabeça assim que ouvi a música pela primeira vez. Além do ritmo super contagiante e desse videoclipe maravilhoso, a letra da canção traz uma mensagem incrível. Formation fala sobre racismo, violência policial e empoderamento das mulheres negras, e mais que merece o título de uma das melhores músicas de 2016!


Cry Baby - Melanie Martinez
Melanie Martinez lançou seu primeiro álbum no final de 2015, o disco conceitual intitulado Cry Baby. Contudo, a música que dá nome ao cd só virou single esse ano, com um videoclipe incrível, que foi produzido pela própria artista. Com risadas e choros de bebês reais ao fundo, e com um toque que nos lembra sons de brinquedos infantis, a canção, como todo o álbum, é uma mistura de pop com indie completamente viciante! A letra de Cry Baby também é bem interessante, ela fala sobre pessoas, como a própria Melanie, que são extremamente sensíveis e tendem a ser desencadeadas facilmente, o que, consequentemente, termina em lágrimas.


Toothbrush - DNCE 
2016, felizmente, está trazendo grandes artistas de volta a ativa! Quem aí lembra dos Jonas Brothers? Enquanto Nick está investindo na sua carreira solo, sendo que lançou mais um disco esse ano, Joe Jonas fez o caminho contrário, e resolveu formar a sua própria banda. A DNCEé uma banda de pop rock inciante, que só tem um EP com quatro músicas até o momento. Contudo, as canções são tão boas e viciantes, que tenho certeza que a banda fará um sucesso incrível! A DNCE lançou seu segundo single esse ano: Toothbrush. Além de ter um ritmo dançante perfeito e uma letra fofa, eles ainda encantaram o mundo ao trazer uma modelo plus-size como a estrela do clipe!


Dangerous Woman - Ariana Grande
A jovem Ariana Grande surpreendeu todo mundo com seu novo disco, Dangerous Woman, lançado esse ano. Esse álbum é a prova da voz poderosa da garota e de seu amadurecimento como artista. As músicas são muito gostosas de ouvir e pra lá de viciantes, assim como a música que dá nome ao disco. A canção Dangerous Woman tem um ritmo sensual super envolvente e uma letra que fica na cabeça, e com certeza estará entre as mais queridinhas de 2016!



Kill Em With Kindness - Selena Gomez
O álbum mais recente da Selena Gomez, Revival, está maravilhoso. Como a Ariana, Selena está mostrando para que veio e encantando a todos com sua confiança, voz incrível e maturidade musical. Uma das melhores músicas do álbum, Kill Em With Kindness tem uma pegada de balada, com um toque agitado e muito dançante. Entretanto, além do ritmo contagiante e uma letra que fica na cabeça, a música também traz uma mensagem bacana, já que diz claramente que devemos baixar as armas e "matá-los com gentileza". 



We Don't Have to Dance - Andy Black
Eu também não conhecia o Andy Black até alguns meses atrás, mas já estou apaixonada pelo artista! Ele ficou famoso como fundador e vocalista da banda de metal Black Veil Brides. Contudo, nos últimos anos, Andy tem investido, simultaneamente com seu trabalho na banda, em uma carreira solo. Como artista solo, Andy está trazendo um pop rock dançante e completamente viciante! Em seu segundo single, We Don't Have to Dance, ele mostra todo o seu potencial com sua voz gostosa e uma letra divertida que fica na cabeça! Definitivamente uma das músicas que vai ficar na história do meu 2016!


NØ - Meghan Trainor 
Meghan bombou no ano passado e já começou 2016 bem, lançando o seu segundo CD. O álbum, intitulado Thank You, está recheado de músicas dançantes, nas quais a artista esbanja bom-humor, sensualidade e confiança. E ela não fez diferente em NØ, primeiro single que foi lançado um pouco antes do disco. Com um ritmo gostoso e uma letra fácil de cantar, acabou fazendo mais sucesso, merecidamente, por causa da mensagem que passa. A canção fala maravilhosamente sobre independência feminina, como nos trechos que dizem, abertamente, que uma mulher não precisa de homem e que não tem que aturar cantadas chatas e atenção não requisitadas.



Work - Rihanna
A rainha Rihanna também fez a felicidade dos fãs com o seu tão esperado oitavo álbum. E o ANTI, lançado esse ano, não decepcionou. Diferente de tudo o que a cantora já fez, o disco quase não chega a ser considerado pop. Contudo, o primeiro single do álbum, é extremamente dançante, bem cara de balada mesmo. Work fez um sucesso tremendo e vocês com certeza já ouviram. A letra é impossível de cantar, mas o refrão chiclete fica grudado na cabeça e a participação de Drake ajudou a canção ser uma das mais tocadas e queridinhas de 2016.


Send My Love (To Your New Lover) - Adele
Depois de uma pausa na carreira, Adele voltou com tudo no ano passado. Particularmente, gosto de uma música e outra da cantora e não curti 100% seu mais novo trabalho, o disco intitulado 25. Contudo, uma música que me chamou atenção e que está sendo uma das minhas queridas de 2016, até agora, é Send My Love (To Your New Lover)! Além do ritmo super gostosinho, a letra da canção é bem legal e fala sobre desapegar de uma antiga pessoa amada.



We Don't Talk Anymore - Charlie Puth 
Eu conheci Charlie Puth completamente por acaso e só escutei duas ou três músicas dele até o momento. Contudo, uma delas, já me conquistou profundamente. O artista ficou famoso com covers no Youtube e lançou seu primeiro álbum esse ano, chamado Nine Track Mind. O terceiro single do disco, que ainda não ganhou um videoclipe, conta com parceria da maravilhosa Selena Gomez. A mais calma das músicas dessa lista, We Don't Talk Anymore tem um ritmo gostoso e uma letra super fofa, que fica na cabeça - definitivamente uma das melhores de 2016 (até agora)!

Bom amores, e essa foi a playlist de hoje! O que acharam? Já curtiam algumas das canções? Não deixem de comentar também quais as suas músicas favoritos de 2016, até o momento! Uma boa semana para todos!

Resenha: Os Tambores de Outono, Parte 2 - Diana Gabaldon

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A HISTÓRIA

Claire viajou no tempo e reencontrou seu grande amor, Jamie Fraser, no século 18. Juntos e mais fortes do que nunca, eles se estabeleceram nos Estados Unidos colonial e começaram sua própria propriedade e produção de alimentos e bebidas. Eles conseguiram superar todos os problemas passados e lutam, lado a lado, contra a natureza selvagem da sua nova morada e contra a política e cultura rígida do seu tempo.

Enquanto Claire e Jamie vivem uma vida de desafios, mas também de felicidades, a filha dos dois, Brianna, enfrenta muitas dúvidas no século 20. Ela descobriu que os pais vão morrer em um trágico incêndio e sente que é seu dever tentar salvá-los. Contudo, uma viagem para o passado é extremamente perigosa e todo o seu futuro com Roger já está planejado. Mas, o dever acaba falando mais alto e Brianna segue o caminho da mãe e viaja no tempo, até a Escócia do século 18.


Roger estava animado por ele e Brianna finalmente conseguirem ficar juntos. Ela terminou a faculdade e tudo indicava que eles iriam se casar e viver o seu “felizes para sempre”. Contudo, Roger descobre, totalmente por acaso, que Brianna se formou mais cedo e foi para Escócia sem avisá-lo. O motivo logo fica óbvio. Roger já sabia do fim trágico de Claire e Jamie no século 18, mas, por acreditar que o passado não pode ser mudado, ele resolveu não comentar nada com Brianna, justamente porque temia que ela voltasse no tempo para tentar mudar as coisas.

Assim, Roger viaja para a Escócia e começa a se preparar para seguir Brianna através do tempo. Contudo, todas as histórias e lendas narram que apenas mulheres conseguem viajar através das pedras e há um risco real de Roger morrer tentando. Contudo, ele jamais se perdoaria se não tentasse ajudar o se grande amor. Ao mesmo tempo, duzentos anos antes, Brianna tenta descobrir o paradeiro dos seus pais. Para isso, ela acaba procurando os parentes de Jamie na Escócia do século 18, o que a faz assumir que toda aquela aventura tem mais um motivo, além de salvar os seus pais. Brianna quer descobrir que tipo de pessoa seu pai biológico realmente é e como isso se encaixa na sua própria história e personalidade.


A SÉRIE

Outlander é uma série de (até o momento) oito livros e Os Tambores do Outonoé seu quarto volume, que, como o anterior, foi dividido em duas partes. A saga conta a história de Claire, uma inglesa que, acidentalmente, viaja para o passado, onde conhece e se apaixona por um escocês, Jamie. Os livros narram as várias aventuras e desventuras do casal, que se envolveram com disputas por tronos, guerras sangrentas, piratas e muito mais, assim como enfrentaram vinte anos separados. Nesse segundo volume do quarto livro, a autora também dá espaço para a história da filha do casal, Brianna, e sua própria paixão: Roger.

Leia a resenha dos outros volumes da série:


A LEITURA E OS PERSONAGENS

Após amar a primeira parte de Tambores do Outono, eu fiquei bastante ansiosa para ler esse livro. E, como o anterior, a narrativa da autora está excelente e a trama viciante, além de bastante surpreendente. Como sempre, Gabaldon me encantou com a forma precisa com que retreta a época e os cenários incríveis. Também curti que, nesse volume, tivemos mais explicações sobre como a viagem no tempo, na mitologia da saga, funciona.

Contudo, apesar da leitura rápida e gostosa, essa Segunda Parte de Os Tambores do Outono, no geral, deixou a desejar. O meio da história foi bastante morno. Eu gostei bastante que Gabaldon tenha dado espaço para a história de Brianna e Roger, contudo, eles não cativam tanto quanto Claire e Jamie. Nesse livro, Brianna parece ter perdido um pouco da personalidade apresentada nos volumes anteriores. Dessa vez, ela soou insegura e muito irritante na maioria do tempo. Ela é forte em alguns momentos, mas não consegue ser tão incrível quanto a sua mãe e acaba traçando uma série de acontecimentos desastrosos que poderiam ter sido evitados se ela não agisse de forma tão infantil.


Roger já me conquistou bem mais que Brianna. Eu gosto do seu jeitinho esperto e intelectual e é bem impressionante tudo que ele enfrenta em nome do seu amor por Brianna. Como um casal, Roger e Brianna são uns amores e gostei dos desafios que a autora impôs ao relacionamento dos dois, apesar de que eles não conseguem ser tão apaixonantes quanto Claire e Jamie. O encontro mais esperado da saga, entre Jamie e Brianna, foi bastante interessante e gostei do modo como eles foram, aos poucos, se entendendo. E falando em Jamie e Claire, é impossível não se apaixonar sempre pelo casal original de Outlander, mesmo que, nessa Segunda Parte, eles tenham exercido um papel secundário. Eles continuam sendo um casal fofo e apaixonado e está sendo incrível acompanhá-los em sua nova missão: construir um lar na América Colonial.

A EDIÇÃO

Como sempre, a Arqueiro fez um excelente trabalho. A diagramação simples e tradução estão boas, e o texto sem erros. Eu gostei bastante dessa capa, ela é muito bonita e, além de combinar com as outras (por trazer, predominantemente belos tons de azul e verde), combina bastante também com essa Segunda Parte da história de Os Tambores do Outono.


CONCLUSÕES FINAIS

Essa Segunda Parte de Os Tambores do Outono não me conquistou tanto quanto a primeira. A leitura é viciante e emocionante, mas a Brianna não serviu como uma boa protagonista e seu casal, com Roger, não é tão cativante quanto Jamie e Claire. A leitura não foi ruim, mas não foi tão maravilhosa quanto os outros livros da série. Apesar de que amarei sempre as aventuras e desventuras dessa saga, começo a me preocupar se já não está na hora de encerrá-la. Contudo, ainda assim estou super curiosa e ansiosa pelos próximos livros, só que, da próxima vez, tentarei ler a obra sem muitas expectativas, quem sabe assim que acabe curtindo mais.

Título: Os Tambores de Outono
Título original: Drums of Autumn
Série: Outlander
Volume: 4 (Parte 2)
Autora: Diana Gabaldon
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580415346
Ano: 2016
Páginas: 469
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Arqueiro
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

7 livros que quero ler ainda em 2016

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Estamos na metade de 2016, o que já nos deixa animados pelo fim do ano e nostálgicos pelos meses que já passaram. No início desse ano, como sempre, fiz a meta de ler 100 livros em 2016. E até que estou indo bem, já devorei 52 obras até o momento, metade da meta já foi na metade do ano. Contudo, outro plano que tinha feito era ler mais clássicos e gêneros variados, assim como continuações de séries que eu gosto e os livros que comprei na última Bienal de SP e, bom, não consegui cumprir essas tanto quanto gostaria.

Mas, prefiro não desanimar, porque ainda temos seis meses de 2016 pela frente e muito tempo para cumprir as leituras. Entretanto, dessa vez, quero ser mais específica e para cumprir algumas das metas acima, estabeleci 7 livros que eu preciso ler antes de me despedir de 2016! São obras de gêneros e autores variados, mas leituras que, tenho certeza, marcarão o meu ano! Também são livros que eu já tenho na minha estante, em sua maioria, assim, não ter um exemplar da obra não será desculpa para não lê-la! Sem mais delongas, vamos conhecer os livros escolhidos?



1 - O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares
Aposto que muitos de vocês também estão loucos para ler esse, ou já leram! O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares, primeiro livro de uma trilogia de mesmo nome, de Ransom Riggs, fez um sucesso tamanho que sua adaptação para o cinema estreia ainda esse ano (pelo menos no exterior, boatos que só chega em terras brasileiras em 2017)! Confesso que minha vontade de ler o livro veio por causa do filme, mas, já li as primeiras páginas da obra e fiquei bastante intrigada. A história parece ser incrível e muito cativante, uma mistura interessante de suspense com fantasia. Com certeza O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares merece ser lido e quero terminá-lo logo nos próximos dias, pois o filme vai ser bem melhor, para mim, se eu já conhecer a obra!

Sinopse da obra: Eleito uma das 100 obras mais importantes da literatura jovem de todos os tempos. Tudo está à espera para ser descoberto em "O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares", um romance que tenta misturar ficção e fotografia. A história começa com uma tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo - por mais impossível que possa parecer - ainda podem estar vivas.


2 e 3 - Fragmentada e Despedaçada
No início de 2014, eu li e amei a distopia Reiniciados, primeiro volume da Trilogia Reiniciados da Teri Terry. Uma leitura única, surpreendente e emocionante, o livro me deixou louca pela continuação. Reiniciados consegue trazer todas as características de uma distopia - o governo opressor e uma revolução rebelde em desenvolvimento -, ao mesmo tempo em que nos apresenta a história de uma garota cercada de muitos mistérios e desafios. Eu gostei tanto do livro que comprei os dois volumes seguintes, Fragmentada e Despedaçada mais tarde naquele ano, na Bienal de São Paulo. Mas, vocês sabem como é, boa como sou em procrastinar, aqui estou, dois anos depois, sem pegar nos livros. Contudo, quero muito lê-los ainda essa ano, afinal já tenho a Trilogia completa e sei que vou gostar bastante do desfecho da saga.

Sinopse da série: As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade?



4 - Dama da Meia-Noite
Um dos lançamentos mais aguardados do ano, o primeiro volume da nova série, Os Artifícios das Trevas, da Cassandra Clare, fez a felicidade dos fãs. Mesmo sem ter terminado Os Instrumentos Mortais, e sem qualquer pretensão de o fazer, para ser sincera (não suporto mais o mimimi da Clary e do Jace), estou curiosa para ler a nova obra. Afinal, Dama da Meia-Noite traz uma nova história, em um novo local e mais ou menos novos personagens (já que, pelo menos os protagonistas, se não me engano, aparecem em Instrumentos Mortais). Além da capa linda, o livro parece trazer uma boa história, a qual estou ansiosa para ler, afinal, a autora está bem mais madura como escritora agora, como já demonstrou na Trilogia As Peças Infernais. Eu espero que a Cassandra tenha moderado nos mimimis adolescentes em Os Artifícios das Trevas, mas só lendo para saber, não é mesmo? Por isso quero devorar esse livro antes do fim de 2016!

Sinopse da obra: Em um mundo secreto onde guerreiros meio-anjo juraram lutar contra demônios, parabatai é uma palavra sagrada. O parabatai é o seu parceiro na batalha. O parabatai é seu melhor amigo. Parabatai pode ser tudo para o outro, mas eles nunca podem se apaixonar. Emma Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma em uma longa linhagem de Caçadores de Sombras encarregados de protegerem o mundo de demônios. Com seu parabatai, Julian Blackthorn, ela patrulha as ruas de uma Los Angeles escondida onde os vampiros fazem festa na Sunset Strip, e fadas estão à beira de uma guerra aberta com os Caçadores de Sombras. Quando corpos de seres humanos e fadas começam a aparecer mortos da mesma forma que os pais de Emma foram assassinados anos atrás, uma aliança é formada. Esta é a chance de Emma de vingança e a possibilidade de Julian ter de volta seu meio-irmão fada, Mark, que foi sequestrado há cinco anos. Tudo que Emma, Mark e Julian tem a fazer é resolver os assassinatos dentro de duas semanas antes que o assassino coloque eles na mira.

Leia as resenhas de outros livros da autora:
Príncipe Mecânico - Série As Peças Infernais - Vol. 2
Princesa Mecânica - Série As Peças Infernais - Vol. 3
O Códex dos Caçadores de Sombras - Cassandra Clare & Joshua Lewis
As Crônicas de Bane - Cassandra Clare, Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan
Cidade dos Ossos - Os Instrumentos Mortais - Vol. 1
Cidade das Cinzas - Os Instrumentos Mortais - Vol. 2
Cidade de Vidro - Os Instrumentos Mortais - Vol. 3
Infelizmente, eu ainda não tenho o livro na estante, mas já comprei e estou esperando chegar! Como comentei no post sobre 10 livros e 1 conto inspirados em contos de fadas, eu adoro releituras de obras famosas. E eu amo a Trilogia Splintered, de A. G. Howard, que não é exatamente uma releitura de Alice no País das Maravilhas, mas faz muitas referências ao clássico, já que a protagonista é neta da Alice. Os dois primeiros livros da trilogia são incríveis, emocionante e viciantes. A trama da saga é extremamente rica, recheada de romance, provocações, seres e lugares lindos, mas também sombrios. E estou louca, obviamente, para ler o terceiro e último volume: Qualquer Outro Lugar, que promete ser tão fascinante quanto os anteriores.

Sinopse da Trilogia: Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto, ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas. Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real – o superprotetor Jeb –, mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas. Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...



6 - Razão e Sensibilidade
Apesar de só ter lido uma obra dela até hoje, eu gosto e admiro Jane Austen profundamente. Por isso, depois de reler e me apaixonar novamente por Orgulho e Preconceito, estou determinada a conhecer mais de suas obras (o que também ajuda na minha meta de ler mais clássicos ;D). E a minha próxima leitura dela é Razão e Sensibilidade, o primeiro romance que Austen escreveu. Espero encontrar, como na história de Darcy e Lizzie, uma obra recheada de ironia e crítica em meio a uma trama fofa e divertida sobre os costumes da época e as paixonites dos personagens.

Sinopse do livro: Razão e Sensibilidade conta a história de duas irmãs com personalidades muito diferentes: Elinor é razão, Marianne é sensibilidade, e Jane Austen usa ambas para mostrar os perigos de ser franco demais numa sociedade essencialmente hipócrita, onde há muito mais mérito em esconder do que em mostrar. Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas - a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret - veem-se subitamente empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. Apesar de sua prudência, Elinor torna-se cada vez mais apegada a um homem inacessível. Marianne, por sua vez, descobre que seu temperamento afetuoso não é suficiente para garantir sua felicidade. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor.


Foto maravilhosa do Instagram @cronicas_de_eloise

7 - A Caminho do Altar
E uma das minhas séries mais queridas, que me fez apaixonar por livros de romance de época, chega ao fim. A saga da Família Bridgerton, de Julia Quinn, teve seu oitavo livro lançado esse mês e mal posso esperar para que ele chegue em minhas mãos! Sempre divertidos e apaixonantes, os livros dessa série trouxeram romances incríveis e inesquecíveis, assim como personagens maravilhosos! Tenho certeza que vou adorar A Caminho do Altar, e só não estou mais triste com o fim da saga porque sei que a Arqueiro vai lançar mais livros da autora, ou seja, vem mais personagens fofos e romances divertidos por aí. Mas enquanto eles não chegam, vou me deliciar, ainda nesse 2016, com o último livro dos Bridgertons.

Sinopse do livro: Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.

Leia as resenhas e conheça os outros livros da série:



Clássicos, continuações de série, distopias, romance... Esse 2016 ainda promete muita leitura boa para mim! Bom amores, e esses são os 7 livros que quero ler antes do fim do ano! O que acharam? Já leram ou ficaram com vontade de ler alguma obra? Me contem também, aí nos comentários, quais livros vocês precisam devorar antes de se despedir de 2016!

7 nomes incomuns de personagens de livros

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Se você curte escrever e já se aventurou pelo mundo da ficção, certamente já passou por um dos maiores dilemas dos escritores: o nome dos personagens! Às vezes, o nome do personagem surge junto com ele, ou você usa o nome de alguém ou algum artista que adora. Mas, na maioria das vezes, é um sofrimento encontrar o nome perfeito para o seu personagem. Tem gente que gosta de encontrar um nome com significado que combine com a personalidade do protagonista (euzinha amo fazer isso), tem gente que pega nomes aleatórios ou um nome comum na cultura em que o personagem está inserido, e tem aqueles que, até mesmo, inventam um nome do zero...

O nome do personagem é muito importante e escolhê-lo é bem mais complexo do que a maioria das pessoas pensa. Sempre fica aquela dúvida: escolher um nome comum, pouco marcante, talvez, ou um nome diferente, mas que ninguém vai saber pronunciar? A resposta varia, claro, depende do autor, da história, do personagem a ser nomeado e do momento, como um todo. Então sim, até que é fácil entender a dificuldade dos autores, contudo, nem sempre eles saem vitoriosos dessa batalha. Às vezes o nome do personagem não combina com ele, em outras, é algo que ninguém sabe pronunciar e, algumas vezes, é um nome que simplesmente te faz perguntar: por quê?

Como todo leitor, claro, eu amo que o personagem tenha um nome que combine com ele. Eu também curto nomes estranhos e únicos, mas me irrito com nomes difíceis demais de pronunciar - o que nem sempre é culpa do autor, claro, afinal, vai ver o nome é super comum na Rússia, de onde o autor é, mas impronunciável para quem nasceu no Brasil e fala português -. Apesar disso, eu dificilmente considero um nome de personagem "ruim" ou feio. Contudo, já li alguns livros com personagens de nomes estranhos ou diferentes e resolvi compartilhar alguns deles com vocês! Vamos a minha lista de hoje, então, sobre os 7 nomes mais incomuns de personagens que já encontrei em livros?


Calpúrnia, de Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar

Esse é aquele tipo de nome que você sempre tem dificuldade de escrever e sempre tem que pensar um pouco como se pronuncia antes de dizê-lo em voz alta. Contudo, eu acho o nome bonito, pelo menos para uma personagem de livro. E seu significado é ainda mais interessante. A terceira e última esposa de Júlia César se chamava Calpúrnia e, conta a tradição, ela teve uma forte premonição do assassinato do seu marido e tentou avisá-lo, em vão. Logo no início do romance de época, Callie (um apelido bem comum para Calpúrnia) e o mocinho do livro, Gabriel St. John, o belo marquês de Ralston, conversam sobre o nome e sua origem:
– Qual é o seu nome? – perguntou, baixinho. Ela estremeceu, sabendo o que viria a seguir.
– Calpúrnia.
Então fechou os olhos por vergonha do nome extravagante; um nome que só uma mãe incorrigivelmente romântica e com uma obsessão doentia por Shakespeare pensaria em dar como fardo para uma criança carregar.
– Calpúrnia. – Ele testou o nome na língua. – Como a esposa de César?
O rubor aumentou enquanto ela assentia. Ele sorriu.
 – Devo me assegurar de conhecer melhor os seus pais. Trata-se de um nome, no mínimo, ousado.
– É um nome horrível.
– Bobagem. Calpúrnia foi imperatriz de Roma, era forte, linda e mais inteligente do que os homens à sua volta. Viu o futuro e se manteve firme frente ao assassinato do marido. É um nome maravilhoso – afirmou, ainda segurando firmemente o queixo dela.


Sorcha, de Filha da Floresta

Aqui, há uma explicação para o nome incomum da protagonista e da maioria dos personagens. Filha da Floresta se passa na Irlanda medieval e, logo, o nome dos protagonistas são comuns nas línguas irlandesas e escocesas, que fazem parte das línguas gaélicas, um grupo de línguas originadas pelos celtas que povoaram as Ilhas Britânicas. Então, apesar de serem difíceis de pronunciar para nós, falantes do português, Sorcha, Padriac, Diarmid, Cormack e outros, não são nomes tão exóticos assim. Sorcha significa "brilho" e o "h"é mudo, logo, se pronuncia "Sorca". Não acho o nome feio, mas, para mim, acaba soando bem estranho!



Vasilisa, da série Academia de Vampiros

Apelidada, por motivos óbvios, de Lissa, a melhor amiga da protagonista da série Academia de Vampiros tem um nome bem estranho. Contudo, Vasilisa foi o nome de várias princesas e, hoje em dia, é associado também à princesa de contos de fada por causa de seu uso frequente em contos de fada russos. Aparentemente, o nome ficou "popular" por causa de uma mártir infantil cristã do terceiro século. O nome feminino Vasilisa é de origem grega e significa "rainha". É a forma feminina de "Vasily", a forma russa ou grega do nome Basil. Até que não é difícil de pronunciar, mas é bem estranho, concordam? Contudo, Vasilisa Dragomir acaba sendo um nome perfeito para a personagem, já que ela faz parte da realeza dos vampiros, na história.

Leia a resenha de todos os livros da saga:
Aura Negra - Série Academia de Vampiros - Vol. 2
Tocada pelas Sombras - Série Academia de Vampiros - Vol. 3
Promessa de Sangue - Série Academia de Vampiros - Vol. 4
Laços do Espírito - Série Academia de Vampiros - Vol. 5
Último Sacrifício - Série Academia de Vampiros - Vol. 6


Malencia, da Trilogia O Teste

Todos a chamam de Cia, um apelido estranho para um nome estranho. Malencia Valeé a protagonista de O Teste, uma distopia incrível que ganhou mais dois livros. Eu li todos os três volumes da saga em 2014, por isso confesso que não me lembro se, na história, alguma vez é explicado porque a garota ganhou esse nome. Eu pesquisei um pouco e parece que o nome foi inventado (não sei se pela autora do livro) e pode ser tanto uma combinação do nome "Mallory" (ou qualquer outro que comece com "MAL") com "Valência" ou apenas uma variação de Valência. Como, oficialmente, o nome não existe, é impossível saber seu significado. Apesar de não ser difícil de pronunciar, Malencia é um nome bem estranho e dá vontade de chamar a personagem de "Melancia", pois as palavras são parecidas demais! rs

Leia as resenhas dos livros da Trilogia:
Estudo Independente - Trilogia O Teste - Vol. 2
A Formatura - Trilogia O Teste - Vol. 3


Magnus Bane, dos livros de Cassandra Clare

O Alto Feiticeiro de Brooklyn é o meu personagem favorito da autora! Sempre misterioso, sarcástico, bem vestido e completamente apaixonante. Como a sua pessoa, o nome de Magnus Baneé bastante marcante. Apesar de não ser difícil de pronunciar, o nome é bem incomum - e único. Como ele ganhou esse nome, infelizmente, é uma história triste. A mãe dele se enforcou quando percebeu que Magnus era filho de um demônio e um bruxo, e o padrasto tentou afogá-lo. Depois disso, Magnus foi levado por clérigos e criado pelos Irmãos do Silêncio de Madri, na Espanha do século 17. Ele recebeu o nome de "Magnus Bane" a partir deles. 

"Magnus" até que não é um nome tão exótico assim e nos conhecemos sua versão em português, "Magno", por causa do rei Carlos Magno. Inclusive, o 1º Imperador do Sacro Império Romano foi um dos responsáveis pela popularização do nome, outros reis noruegueses e suecos também se chamaram "Magnus". O nome origina do latim e significa "grande" ou "maior". Contudo, o nome fica mais interessante quando acrescentamos o "Bane", que na verdade não é um nome. "Bane"é uma palavra inglesa que significa "desgraça", "perdição". Ou seja, o nome Magnus Bane significa "grande desgraça", um nome bem irônico e perfeito para o personagem!



Ava, de As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender

Eu fiquei bastante na dúvida se colocava esse no post, afinal, Ava é até comum no exterior. O nome se tornou especialmente popular nos anos 90, quando vários bebês de celebridades estadunidenses foram nomeadas assim, graças a atriz Ava Lavínia Gardner (que eu acho que deve ter sido inspiração para o nome da personagem, Ava Lavender). O nome "Ava" deriva do latim "avis" e significa "como um pássaro". Em inglês, pronuncia-se "Eiva", mas, no nosso bom e velho português, fica como "Á-va", o que, pelo menos para mim, deixa o nome bem estranho. O nome até que combina bastante com a personagem, especialmente por causa do seu significado, já que a garota nasceu com um par de asas semelhantes a de um pássaro. Contudo, o nome não me desce, dá vontade de falar "asa" ou qualquer outra coisa, menos "Ava". Definitivamente, ele tinha que estar na minha lista de personagens com nomes incomuns!



Cricket Bell, de Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Um nome que eu não lembrava o quanto era estranho, até que li um post sobre o assunto no blog Pequenos Retalhos. O par romântico da Lola tem um nome para lá de diferente. Bell até que não é um sobrenome tão estranho assim (Alexander Graham Bell, considerado por muito tempo o inventor do telefone, manda um beijo), e Cricket tem mais cara de apelido, mas também não soa de outro mundo. Contudo, traduzindo literalmente nome e sobrenome, o personagem se chama Grilo Sino. E se, em português, você acharia super estranho uma pessoa chamada Grilo Sino, imagino que Cricket Bell soe bem bizarro, ou pelo menos bem divertido, para os falantes de inglês. Contudo, apesar de incomum, o nome é a cara do Cricket, um inventor brilhante e fofo.


Bom amores, e esse foram os 7 nomes bem incomuns de personagens de livros! E eu poderia trazer muitos mais, afinal, nomes estranhos e diferentes é o que não falta na literatura! Contudo, espero bastante que tenham gostado do post de hoje! E não deixem de comentar quais personagens com nomes inusitados que vocês já encontraram nas suas leituras!

A ideia desse post foi inspirada em um Top Ten Tuesday do blog The Broke and the Bookish.

Resenha: No Mundo da Luna - Carina Rissi

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A HISTÓRIA

Está tudo errado para Luna. Ela terminou com o namorado depois de descobrir que foi traída e está longe de ter dinheiro o suficiente para manter seu carro antigo, e caindo aos pedaços, funcionando. Apesar do diploma de jornalista, ela trabalha como secretária em uma revista feminina que está quase falindo e tudo porque queria trabalhar com Dante, um jornalista renomado e, como ela acaba descobrindo, um completo babaca. 

Apesar de a cumprimentar pelo nome errado todas as manhãs, Dante parece ignorar a existência de Luna, que está cansada de aguentar as grosserias do chefe e de viver anotando recados enquanto deveria escrever sua própria coluna, como uma jornalista de verdade. Para completar, sua avó vive a reprendendo por ela fugir da cultura cigana da família, seu tio quer lhe convencer a aceitar um casamento arranjado e seu pai vive em outro país com uma mulher da sua idade.


Contudo, um dia, a sorte sorri para a Luna. Após a revista perder mais jornalista para a concorrente, Luna acaba ganhando a coluna do horóscopo. Mesmo não entendo absolutamente nada de signos e mapa astral, Luna aceita o cargo, obviamente, e sente que finalmente é sua chance de provar que é uma jornalista. A jovem esperava que sua avó, que não perde a oportunidade de ler a sorte de qualquer pessoa, a ajudasse com o trabalho, mas a cigana se recusa e avisa Luna de que ela não deveria brincar com a magia assim, sem conhecimento.

Entretanto, Luna nunca acreditou em horóscopo, quanto mais magia. Ela compra um baralho supostamente mágico e o usa para bolar as previsões de cada signo. E, surpreendentemente, ela parece acertar todas as vezes. Entretanto, Luna continua completamente cética quanto a veracidade da astrologia e sua cabeça passa longe das cartas, já que ela tem com muito mais o que se preocupar. Após levar um bolo de um fotógrafo muito gato, Luna acaba esbarrando com Dante em um bar e os dois enchem a cara e acabam ficando juntos. Luna tenta se convencer que dormir com o chefe foi um erro de uma vez só, mas ela e Dante acabam se esbarrando muitas e muitas outras vezes. Entre disputas e beijos, Luna e Dante não sabem se se odeiam ou se amam, mas sabem que não vão conseguir ficar longe um do outro. 


A LEITURA, A NARRATIVA E A TRAMA

Após ler e amar Mentira Perfeita, também da Carina Rissi, fiquei bastante ansiosa por mais obras da autora. Sem ao menos ler a sinopse, comecei No Mundo da Luna com excelentes expectativas e a obra não decepcionou. Como em Mentira Perfeita, a autora já consegue nos fazer gargalhar nos primeiros parágrafos. A escrita de Rissi é muito leve e fluída. Com uma linguagem cotidiana, sua narrativa em primeira pessoa é recheada de uma ironia gostosa e diálogos provocantes. Contudo, se a narrativa hilária da autora me cativou novamente, dessa vez, a trama deixou um pouco a desejar. 

Eu amei como a autora conseguiu abordar diversos conflitos, como a questão das previsões da Luna, da sua ambição profissional, do relacionamento com sua família e do seu romance com Dante em uma trama só. Contudo, apesar de recheada de vários acontecimentos e pontos altos, senti que a história de No Mundo da Luna, no final, tomou vários caminhos clichês. Eu consegui prever muita coisa e senti que o livro se estendeu demais, pelo menos umas cem páginas da história poderiam ter sido resumidas. Também senti falta de um pouco mais de seriedade nesse livro, como encontrei em Mentira Perfeita. A outra obra da autora consegue ter um lado crítico sem perder o humor, mas No Mundo da Luna, infelizmente, é mais superficial e acontecimentos sérios, que poderiam gerar boas reflexões, como a gravidez inesperada da namorada do irmão da Luna, pro exemplo, acabaram se perdendo entre as disputas divertidas do romance de Luna e Dante.

Mas, para ser justa, algo que me agradou bastante e pelo qual a autora merece elogios é ter colocado um pouco da cultura cigana na obra. Adorei conhecer um pouco mais dos rituais e modo de ver a vida dos ciganos, principalmente a parte relacionada a magia. Também curti que, por causa da profissão da Luna e Dante, acabamos conhecendo bem o dia a dia dos jornalistas e de como é a produção de uma revista.

- Leia a resenha de Mentira Perfeita, outro chick-lit divertido da autora


OS PERSONAGENS

Se a trama deixou um pouco a desejar, os personagens foram melhores do que esperava. Divertidos e únicos, todos eles, dos protagonistas aos secundários, soaram muito reais e me cativaram profundamente. Começando pela nossa mocinha, a Luna é uma personalidade incrível. Bem-humorada, ela é até um pouco cínica, mas também é uma mulher forte, independente e ambiciosa. Achei bacana que a Carina tenha dado espaço para os conflitos profissionais da Luna, assim como os familiares e pessoais, foi bacana acompanhar seu desenvolvimento durante a história. O que mais gostei é que a Luna é bem “gente como a gente”, ela fica insegura e faz besteira, mas sonha com um grande futuro e um grande amor, e é muito carinhosa com todos.

O Dante soou um pouco mais clichê que a Luna, mas igualmente cativante. Eu adorei o jeitinho nerd do personagem e, o fato dele ser um chefe chato, mas dedicado, acabou tornando-o mais charmoso. Como mocinho, o Dante é um fofo. Ele é romântico e atencioso, além de carinhoso com todos e bem-humorado (quando quer). Contudo, senti falta de conflitos mais profundos na sua personalidade, o que fez soar um pouco menos real que a Luna. Mas, como casal, a Luna e o Dante são perfeitos. O início do relacionamento deles é recheado de brigas e discussões hilárias e a teimosia dos dois em aceitar que se gostavam acabou gerando ainda mais momentos divertidos e fofos ao longo da obra. Apesar do desenvolvimento da relação deles ter ficado um bastante clichê para o final, achei a história deles, assim como o casal em si, bastante cativante.


Os personagens secundários também são uns amores! Eu adorei o irmão teimoso da Luna e a melhor amiga super romântica dela. Também me diverti horrores com Bia e Nando, os vizinhos de Luna, principalmente durante os jantares e pratos pouco deliciosos do Nando! A avó da Luna, assim como toda a família dela, é figura incrível! O jeito intrometido e mandão da avó cigana da Luna acaba sendo muito fofo e amei a senhorinha que ama ler a sorte dos outros e dar um “empurrãozinho” no destino!

A EDIÇÃO

Quanto a edição, a diagramação é simples, mas o texto está sem erros e com uma boa fonte (apesar de que achei o tamanho das letras um pouco pequeno). Como sempre, amei as páginas cor de creme – o livro é extenso e elas ajudam a deixar a leitura mais confortável para os olhos. Eu gosto da capa de No Mundo da Luna. A modelo não combina em nada com a Luna descrita e acho que o título poderia estar em uma fonte maior, mas a capa é fofa e chama a atenção.Eu amo rosa e roxo e, logo, amei os tons usados na capa. Também gostei dos detalhes das cartas e símbolos do signos, já que ambos são importantes dentro da trama.


CONCLUSÕES FINAIS

Um chick-lit extremamente divertido e fofo, carregado com um ar de magia e mistério, No Mundo da Luna foi uma excelente leitura. Apesar de ter achado a trama clichê e um pouco superficial, a obra é muito cativante e os personagens são marcantes. Também adorei que o livro traga um pouco da cultura e dos costumes ciganos e aborde questões relacionadas a astrologia e signos. Para quem busca um romance moderno de leitura rápida e viciante, a obra está mais que recomendada! Eu estou apaixonada pelo estilo de escrita da autora e quero ler mais histórias dela para ontem!

QUOTE FAVORITO

— No amor e na guerra, vale tudo — apontei. 

Os cantos de sua boca subiram, os olhos se enrugaram, os dedos passearam pelos cabelos despenteados — por mim, dessa vez — e aquele brilho que significava que eu teria problemas se não me mandasse dali rapidinho iluminou todo o seu rosto. 
— É — ele concordou. — Só não estou certo de qual situação estamos vivendo." Pág. 209


Título: No Mundo da Luna
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus
ISBN: 9788576863021
Ano: 2015
Páginas: 476
Compre:
Amazon - Submarino - Americanas

Leia também:
- Resenha de Mentira Perfeita, mais um chik-lit da Carina Rissi

Para quem gosta de escrever: dicas de 5 autores famosos

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Para ser completamente honesta com vocês, nada acalma mais a minha alma, nada consegue me dar maior sensação de prazer e felicidade do que escrever (nem mesmo ler livros). De alguma maneira que não consigo descrever completamente, colocar palavras em um papel e, melhor ainda, colocar histórias e personagens e emoções em palavras, é a coisa mais gratificante, prazerosa, terapêutica, mágica, transcendental do universo. Mas também uma das mais difíceis.

Lembram que no início desse ano bolei um projeto de escrita? Lá no post de apresentação do projeto, falei sobre como escrever demanda mais hábito do que criatividade ou talento. E bom, hábito é uma coisinha complicada de manter, seja de escrita ou qualquer outra coisa. Eu acabei abandonando o projeto de escrita aqui do blog para escrever uma das mil ideias de livros que eu tinha na cabeça e, bom, acabei abandonando isso também...

Aquele momento de frustração em que a escrita não flui... Quem nunca?

Mas, hoje não vim falar sobre como procrastinar e desistir fazem parte da vida de quem gosta de escrever e que um dia quer se tornar escritor (apesar que o assunto renderia umas boas, e longas, postagens com certeza)! Eu realmente quero voltar a escrever mais, com mais frequência e qualidade, e nada me deixa mais animada para tal do que ler dicas e as experiências alheias sobre o assunto! É muito bom ver que não sou a única nesse barco e que muita gente, como eu, ama escrever e adora ler e falar sobre isso! 

Então, dedicado a essas pessoas, resolvi trazer hoje algumas dicas incríveis sobre escrever e ser escritor. Mas, não são recomendaçõezinhas aleatórias de pessoas quaisquer não! Eu trouxe os mestres, os amados, os famosos, os publicados, para nos ajudar nessa barra que é gostar escrever! Se você é desses, me acompanhem então e conheça esses conselhos incríveis de 5 autores famosos para quem curte escrita:

- Leia também: Papo de Escritor: como começar a escrever um livro


1 - Uma dica sobre linguagem, de C.S. Lewis

"Não use palavras exageradas demais para o assunto. Não utilize “infinitamente” quando deseja dizer “muito”, caso contrário você não terá nenhuma palavra à altura quando você quiser falar sobre algo realmente infinito." 

Palavras de C. S. Lewis para Joan Lancaster (26 de Junho de 1956), uma jovem garota americana que escreveu a ele pedindo conselhos sobre como escrever. Para quem não conhece, o que acho difícil, Lewis é autor da saga de As Crônicas de Nárnia. Entretanto, o britânico também foi  professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista cristão, e escreveu muitas outras obras, tanto de ficção quanto não ficção e até mesmo de poesia.



2 - Dicas sobre como se tornar um escritor, de Anne Rice

"Na escrita, o meu conselho é o mesmo para todos. Se você quer ser um escritor, escreva. Escreva e escreva e escreva. Se você parar, comece novamente. Salve tudo o que você escreve. Se você se sentir bloqueado, escreva até que você sinta sua criatividade fluir novamente. Escreva. Escrever é o que faz um escritor, nada mais e nada menos. Ignore críticos. Qualquer um pode ser um crítico. Escritores são inestimáveis. Na sua escrita, vá onde o prazer está. Vá onde a dor está . Escreva o livro que você gostaria de ler. Escreva o livro que você tem tentado encontrar, mas não encontrou. Mas escreva.

E lembre-se, não há regras para a nossa profissão. Ignore as regras. Ignore o que eu digo aqui se isso não ajudá-lo. Faça o seu próprio caminho. Cada escritor conhece o medo e desânimo. Apenas escreva. O mundo está chorando por nova escrita. Ele está chorando por vozes frescas e originais e novos personagens e novas histórias. Se você não vai escrever os clássicos de amanhã, bem, não teremos nenhum. Boa sorte." 

Palavras da Anne Rice, em seu próprio site. Anne ficou famosa escrevendo sobre vampiros, seres, em suas tramas, cheios de paixão, desejos, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades. Entrevista Com Vampiroé sua obra mais cultuada, um clássico terror fantástico que foi maravilhosamente adaptado para o cinema em 1994. Contudo, a autora escreveu também sobre lobisomens e bruxas e até mesmo releituras de contos de fadas e sobre a infância de Jesus.

- Link útil: Em 2012, Anne gravou um vídeo de quase treze minutos com dicas incríveis sobre escrita. O vídeo foi muito bem traduzido para texto nesse post do tumblr Clube de Escrita.


3 - Uma dica rápida sobre como escrever um bom diálogo, de Cassandra Clare

"Uma chave para descobrir se seu diálogo é bom é lê-lo em voz alta. Será que ele soa como algo que alguém realmente iria dizer?"

Palavras de Cassandra Clareem seu próprio site. É uma dica simples, mas brilhante. Eu tive que colocá-la no post, pois uma das minhas maiores dificuldades são diálogos que soem reais e essa recomendação da autora realmente funciona. Se você ainda não sabe, Cassie é autora de uma séries de livros de fantasia urbana que envolvem o mundo fictício dos Caçadores de Sombras, metade humanos, metade anjos, que protegem o mundo contra os demônios e lidam com seres sobrenaturais.

Para conhecer mais, leia as resenhas do blog das obras dela:
Anjo Mecânico - Série As Peças Infernais - Vol. 1
O Códex dos Caçadores de Sombras - Cassandra Clare & Joshua Lewis
As Crônicas de Bane - Cassandra Clare, Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan
Cidade dos Ossos - Os Instrumentos Mortais - Vol. 1
- Link útil: a autora tem uma página em seu site (em inglês, infelizmente) dedicada há várias perguntas sobre escrita: http://www.cassandraclare.com/writing-advice/


4 - Dicas de como lidar com o bloqueio criativo, de Joe Hill

"Às vezes o bloqueio criativo  acontece quando sua imaginação quer explorar uma ideia ou assunto específico, e você está com medo de se dar permissão. Talvez você está preocupado que se você escrever sobre "X" sua mãe vai ficar horrorizada, ou seus amigos vão ficar com nojo e decepcionados. Então você tenta pensar em uma ideia que não é "X" e sua imaginação diz: "Oh, eu vejo como isso vai ser, vá se ferrar". 

Sua imaginação funciona como um circuito próprio. Ou você quer ligá-la ou não quer. Claro que também é possível que você simplesmente não esteja "sentindo" esse dia/semana/mês. Faça alguns passeios. Leia algumas histórias curtas. Eu acho que a escrita é um hábito diário fantástico, mas eu também acho que às vezes não há problema em escrever algumas letras e um registo em seu diário. Dê a si mesmo uma pausa. Nenhum dia de trabalho importa tanto assim."

Palavras de Joe Hill, em seu próprio Tumblr. Joe é um dos meus autores mais queridos, que sempre me impressiona com suas obras de terror e horror. E, apesar de claramente ter sido influenciado pelo seu pai, Stephen King, ele tem um estilo próprio e ficou bem cultuado nos gêneros em que escreve. Seu livro mais famoso, O Pacto, ganhou uma adaptação para o cinema em 2013, com o nome de Amaldiçoado e Daniel Radcliffe no elenco.

- Leia a resenha do chocante livro O Pacto
- Leia a resenha do curioso Nosferatu, uma quase releitura única de Drácula


5 - Dicas sobre como se tornar um escritor publicado, de Neil Gaiman

"Como ser publicado? Como você faz isso? Você faz. Você escreve. Você termina o que você escreve. Você olha para os editores/editoras que publicam "esse tipo de coisa", seja o que for. Você envia-lhes o que você fez (uma carta perguntando se eles gostariam de ver o manuscrito todo, ou alguns capítulos e um esboço, será sempre bem-vinda). Mais cedo ou mais tarde, se você não desistir e se você tem alguma quantidade mensurável de habilidade ou talento ou sorte, você começa a ser publicado. Mas para as pessoas que não sabem por onde começar, deixe-me oferecer algumas sugestões:

- Conheça editores. Se você escreve ficção científica, horror ou fantasia, vá para convenções de ficção científica, horror ou fantasia nas quais que os editores vão (principalmente os eventos grandes - procure palavras como "mundial" ou "nacional" no título). O mesmo vale para o romance ou policial. Entre para as associações de escritores. (...)

- Mesmo se você ainda não conheceu quaisquer editores, envie seu material para fora. A "pilha de lama" de manuscritos não solicitados nem sempre é uma coisa ruim - editores têm um enorme prazer em encontrar autores da pilha de lama (Iain Banks e Storm Constantine  são os dois escritores que simplesmente enviaram manuscritos para editoras).

- Se você escreve histórias curtas, não se preocupe com os agentes, basta encontrar lugares em que possa imprimir as histórias e colocá-las no mundo. Se você escrever romances, eu acho que é a mesma coisa. Eu tinha escrito e publicado três livros antes de decidir que era hora de começar com um agente.

- Grupos de escritores podem ser bons ou ruins. Depende das pessoas que estão neles e para que elas estão lá. Em geral, qualquer coisa que faz com que você escreva e mantem você escrevendo é uma coisa boa. Qualquer coisa que faz você parar de escrever é uma coisa ruim. Se você encontrar um grupo escritores que você parar de escrever, abandone-o.

- A outra coisa que eu sugiro é use a internet. Use-a para tudo o que puder: grupos de escritores, feedback, networking, descobrir como as coisas funcionam, ser publicado. Ela existe: tire proveito dela.

- Acredite em si mesmo. Continue escrevendo."

Palavras de Neil Gaiman, em seu próprio site. Ele é autor de romances, roteiros e quadrinhos. Suas obras mais famosas são CoralineSandman, American Gods, Belas Maldições e Stardust. Todos os seus conselhos, acima, são muito bons e bem práticos!

- Link útil: Gaiman mantem o seu Tumblr bastante atualizado e responde, com frequência, todos os tipos de perguntas, inclusive sobre escrita. Apesar de estar em inglês, vale muito a pena dar uma "fuçada" por lá: http://neil-gaiman.tumblr.com

- Dica extra, algo que eu que aprendi com esse post: 

Como Gaiman disse: use a web. A internet é uma benção para escritores e está recheada de dicas e até mesmo tutoriais sobre todos os aspectos que envolvem a escrita de uma história. E a maioria dos autores contemporâneos estão presentes online, sejam em sites ou blogs próprios, ou em redes sociais. E eles adoram falar sobre seus processos de escrita e sempre tentam ajudar novos escritores. Pesquise para você ver, jogue "nome do escritor + dicas de escrita" no Google, você vai encontrar verdadeiras joias (especialmente se pesquisar em inglês ou na língua original do escritor).


Bom amores e esse foi o post de hoje! O que acharam? Curtiram as dicas? Eu achei todas super úteis! Não deixem de comentar aí embaixo se vocês também curtem escrever e quais conselhos que têm sobre o assunto! Beijos e boas escritas para todos!
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