Brigas nos corredores do colégio, bailes de formatura, a escolha da faculdade, as primeiras paixões e decepções... o universo jovem é sempre recheado de conflitos e emoções intensas e, talvez, por isso renda histórias tão diversas e interessantes! Alguns dos melhores livros, séries e filmes trazem protagonistas adolescentes descobrindo o mundo, em tramas com muitas aventuras, mistérios e dramas!
E, diferente do que muita gente pensa, não é porque uma história tem personagens jovens, ou tenha sido criada para esse público, que essa história vai ser bobinha ou má construída. Pelo contrário, muitos livros, filmes e séries voltados para o público adolescente, e com protagonistas nessa faixa etária, têm entregado tramas envolventes e críticas, com personagens complexos e apaixonantes!
E, diferente do que muita gente pensa, não é porque uma história tem personagens jovens, ou tenha sido criada para esse público, que essa história vai ser bobinha ou má construída. Pelo contrário, muitos livros, filmes e séries voltados para o público adolescente, e com protagonistas nessa faixa etária, têm entregado tramas envolventes e críticas, com personagens complexos e apaixonantes!
E, como fazia tempo que eu não fala de séries aqui no blog, resolvi indicar três shows voltados para o público jovem nos quais me viciei nos últimos tempos e que adoraria que mais gente conhecesse! Com muito mistério, aventura, drama, romance, magia e até críticas sociais, conheça 3 séries adolescentes bem diferentonas para se apaixonar logo de cara:
E agora uma série que, eu tenho certeza, os fãs de literatura vão amar, e não só porque ela é baseada em uma coleção de livros, mas também porque faz muitas referências a obras famosas! A melhor definição para The Magicians, baseada em uma trilogia de mesmo nome de Lev Grossman, é que essa série é uma mistura perfeita de Harry Potter e Nárnia, mas, uma história que está longe de ser para crianças - já que tem lá seus momentos de violência, drogas e sexo (mas nada explícito, claro, já que é voltada para o público adolescente).
The Magicians nos leva para o mundo de Quentin Coldwater, um jovem desajustado que está sofrendo com as pressões do início da vida adulta. E é nos livros que ele encontra consolo, especialmente na série que narra as aventuras de dois irmãos em Fillory, um mundo recheado de magia e encantos. Foram esses livros que ajudaram Quentin e sua melhor amiga Julia a sobreviver ao ensino médio, contanto, enquanto Quentin continua apaixonado por aventuras e magia, Julia acredita que eles estão velhos demais para esse tipo de coisa. Tudo muda quando Quentin e Julia são convocados para fazer um teste da misteriosa Universidade de Brakebills. Lá, eles descobrem não só que magia é real, mas que eles podem se tornar magos de verdade. Contudo, Quentin passa no teste, mas Julia não, o que a deixa obcecada em descobrir outras fontes, mesmo que perigosas e pouco confiáveis, de magia.
Enquanto isso, Quentin começa a frequentar Brakebills, e descobre ser desajustado também no mundo da magia. Ele acaba fazendo amizade com Eliot e Margo, veteranos estilosos e festeiros. Contudo, Quentin acaba atraindo também a inimizade de seu colega de quarto, Penny, um poderoso e intimidador leitor de mentes. Outra figura que chama atenção de Quentin é Alice, uma maga prodígio, mas que esconde segredos e dores profundas.
Contudo, todo o encantamento em estar estudando magia logo é quebrado quando Quentin, Alice, Penny e Kady, namorada de Penny, acabam invocando, sem saber, um monstro para dentro da universidade. A misteriosa e assustadora Besta fere um professor e o diretor de Brakebills, e alerta Quentin para os perigosos do mundo dos magos. Nos últimos tempos, ele tem tido sonhos cada vez mais vívidos com a terra mágica de Fillory, que Quentin passa a acreditar que é real e que está em risco, assim como todo o futuro dos magos.
Fiquei apaixonada e viciada por The Magicians logo no primeiro episódio. Com muitos mistérios e intrigas, essa série nos cativa ao nos fazer imaginar um mundo onde magia é real e ensinada em uma Universidade. Apesar de ter lá seus clichês, The Magicians consegue surpreender bastante, com uma trama que mistura aventura, drama e romance!
Os personagens também são muito cativantes, Quentin, com seu jeito esquisitinho, é o meu favorito, mas também adoro as protagonistas femininas, Alice, Julia, Margo e Kady, elas são fortes e empoderadas! The Magicians é o tipo de série que te faz rir em vários momentos, mas que, em outros, te deixa tenso e ansioso para ver o que vai acontecer a seguir. Um show bem adolescente (que já está na sua segunda temporada), mas emocionante, que os fãs de livro vão amar, com certeza!
E vamos começar a nossa listinha com uma das minhas séries favoritas dos últimos tempos. Na onda de super-heróis e empoderamento feminino de séries como Jessica Jones, surge um show adolescente, inusitado e crítico, com heroínas apaixonantes e com as quais todos vamos nos identificar um pouquinho. Sweet/Vicious é protagonizado por duas universitárias completamente diferentes. Jules é a clássica garota loira boazinha, a mistura perfeita de inteligência, beleza e educação - ela é uma estudante dedica e uma amiga fiel. Já Ophelia é a ovelha negra, a garota que mata aulas, uma hacker de cabelos verdes que vende maconha. Todos diriam que Jules não é capaz de machucar uma mosca, enquanto a língua ferina de Ophelia poderia nocautear uma pessoa.
Contudo, as aparências enganam. Alguns meses antes, Jules foi violentada pelo namorado da sua melhor amiga. Sem saber a quem recorrer, ela guardou sua dor para si e a transformou em sua força. A garota passou o verão aprendendo a lutar e, agora, usa de seu tempo livre para caçar e dar uma lição em estupradores que vivem livremente dentro da universidade. Mas, é difícil dar uma de vigilante sem que ninguém perceba. É Ophelia, que tem poucos amigos e apenas a decepção dos pais, quem percebe que os vários casos de garotos agredidos na universidade estão interligados. Mas, quando descobre Jules e seu projeto secreto, Ophelia decide que quer se juntar a ela, afinal, elas já mataram um cara juntas, então, vão ser parceiras de crime perfeitas.
O que começa com tentativas de acobertar um assassinato acaba se tornando em amizade. Ophelia quer ajudar Jules a superar seu trauma, mas acaba também sendo ajudada, pela amiga, a superar suas próprias dores e medo. Mas a vida de vigilante não é fácil. Caçar agressores sexuais coloca as duas em muitas confusões, especialmente quando o irmão do garoto que Jules matou se mostra interessado nela e quando o melhor amigo de Ophelia começa a desconfiar de seus sumiços constantes.
É difícil definir em palavras o quanto Sweet/Vicious é maravilhosa. Vi toda a primeira temporada da série em dois dias e fiquei sedenta por mais. Misturando humor ácido e críticas afiadas com momentos de luta e perseguição, assim como de amor e amizade, Sweet/Vicious se torna uma mistura perfeita de drama adolescente e ação. Uma série de super-heroínas realista, fofa e divertida, Sweet/Vicious consegue nos fazer rir, chorar e torcer pelas incríveis protagonistas.
A série é ser leve e divertida, mas sem disfarçar ou mascarar a dura realidade das vítimas de violência sexual, mostrando como o estupro é acobertado e justificado pela sociedade e instituições (como as Universidades) e como as vítimas são silenciadas e até mesmo culpadas pelo o que aconteceu com elas. Ah, Sweet/Vicious ainda conta com uma trilha sonora maravilhosa, que vale escutar depois de ter terminado os episódios. Façam um favor para si mesmos e vejam esse show!
Contudo, as aparências enganam. Alguns meses antes, Jules foi violentada pelo namorado da sua melhor amiga. Sem saber a quem recorrer, ela guardou sua dor para si e a transformou em sua força. A garota passou o verão aprendendo a lutar e, agora, usa de seu tempo livre para caçar e dar uma lição em estupradores que vivem livremente dentro da universidade. Mas, é difícil dar uma de vigilante sem que ninguém perceba. É Ophelia, que tem poucos amigos e apenas a decepção dos pais, quem percebe que os vários casos de garotos agredidos na universidade estão interligados. Mas, quando descobre Jules e seu projeto secreto, Ophelia decide que quer se juntar a ela, afinal, elas já mataram um cara juntas, então, vão ser parceiras de crime perfeitas.
O que começa com tentativas de acobertar um assassinato acaba se tornando em amizade. Ophelia quer ajudar Jules a superar seu trauma, mas acaba também sendo ajudada, pela amiga, a superar suas próprias dores e medo. Mas a vida de vigilante não é fácil. Caçar agressores sexuais coloca as duas em muitas confusões, especialmente quando o irmão do garoto que Jules matou se mostra interessado nela e quando o melhor amigo de Ophelia começa a desconfiar de seus sumiços constantes.
É difícil definir em palavras o quanto Sweet/Vicious é maravilhosa. Vi toda a primeira temporada da série em dois dias e fiquei sedenta por mais. Misturando humor ácido e críticas afiadas com momentos de luta e perseguição, assim como de amor e amizade, Sweet/Vicious se torna uma mistura perfeita de drama adolescente e ação. Uma série de super-heroínas realista, fofa e divertida, Sweet/Vicious consegue nos fazer rir, chorar e torcer pelas incríveis protagonistas.
A série é ser leve e divertida, mas sem disfarçar ou mascarar a dura realidade das vítimas de violência sexual, mostrando como o estupro é acobertado e justificado pela sociedade e instituições (como as Universidades) e como as vítimas são silenciadas e até mesmo culpadas pelo o que aconteceu com elas. Ah, Sweet/Vicious ainda conta com uma trilha sonora maravilhosa, que vale escutar depois de ter terminado os episódios. Façam um favor para si mesmos e vejam esse show!
E agora uma série que, eu tenho certeza, os fãs de literatura vão amar, e não só porque ela é baseada em uma coleção de livros, mas também porque faz muitas referências a obras famosas! A melhor definição para The Magicians, baseada em uma trilogia de mesmo nome de Lev Grossman, é que essa série é uma mistura perfeita de Harry Potter e Nárnia, mas, uma história que está longe de ser para crianças - já que tem lá seus momentos de violência, drogas e sexo (mas nada explícito, claro, já que é voltada para o público adolescente).
The Magicians nos leva para o mundo de Quentin Coldwater, um jovem desajustado que está sofrendo com as pressões do início da vida adulta. E é nos livros que ele encontra consolo, especialmente na série que narra as aventuras de dois irmãos em Fillory, um mundo recheado de magia e encantos. Foram esses livros que ajudaram Quentin e sua melhor amiga Julia a sobreviver ao ensino médio, contanto, enquanto Quentin continua apaixonado por aventuras e magia, Julia acredita que eles estão velhos demais para esse tipo de coisa. Tudo muda quando Quentin e Julia são convocados para fazer um teste da misteriosa Universidade de Brakebills. Lá, eles descobrem não só que magia é real, mas que eles podem se tornar magos de verdade. Contudo, Quentin passa no teste, mas Julia não, o que a deixa obcecada em descobrir outras fontes, mesmo que perigosas e pouco confiáveis, de magia.
Enquanto isso, Quentin começa a frequentar Brakebills, e descobre ser desajustado também no mundo da magia. Ele acaba fazendo amizade com Eliot e Margo, veteranos estilosos e festeiros. Contudo, Quentin acaba atraindo também a inimizade de seu colega de quarto, Penny, um poderoso e intimidador leitor de mentes. Outra figura que chama atenção de Quentin é Alice, uma maga prodígio, mas que esconde segredos e dores profundas.
Contudo, todo o encantamento em estar estudando magia logo é quebrado quando Quentin, Alice, Penny e Kady, namorada de Penny, acabam invocando, sem saber, um monstro para dentro da universidade. A misteriosa e assustadora Besta fere um professor e o diretor de Brakebills, e alerta Quentin para os perigosos do mundo dos magos. Nos últimos tempos, ele tem tido sonhos cada vez mais vívidos com a terra mágica de Fillory, que Quentin passa a acreditar que é real e que está em risco, assim como todo o futuro dos magos.
Fiquei apaixonada e viciada por The Magicians logo no primeiro episódio. Com muitos mistérios e intrigas, essa série nos cativa ao nos fazer imaginar um mundo onde magia é real e ensinada em uma Universidade. Apesar de ter lá seus clichês, The Magicians consegue surpreender bastante, com uma trama que mistura aventura, drama e romance!
Os personagens também são muito cativantes, Quentin, com seu jeito esquisitinho, é o meu favorito, mas também adoro as protagonistas femininas, Alice, Julia, Margo e Kady, elas são fortes e empoderadas! The Magicians é o tipo de série que te faz rir em vários momentos, mas que, em outros, te deixa tenso e ansioso para ver o que vai acontecer a seguir. Um show bem adolescente (que já está na sua segunda temporada), mas emocionante, que os fãs de livro vão amar, com certeza!
E vamos terminar com, provavelmente, a mais conhecida da lista! Riverdale estreou no começo desse ano, contudo, é adaptação dos quadrinhos (que depois virou desenho animado) A Turma do Archie, bem conhecidos lá nos EUA. Mas, para quem, como eu, não fazia ideia da existência dos quadrinhos antes de conhecer a série, não há grandes complicações, já que a série de TV desenvolve sua trama própria, usando os personagens já conhecidos em uma nova e atual história. Entretanto, de acordo com algumas críticas e notícias que vi por aí, Riverdale, apesar de estar mudando algumas coisas do original, tem lá suas suas referências e conexões com as versões mais antigas de obras da Turma do Archie, não a ponto de frustrar e confundir os novos fãs, mas ao ponto de agradar os fãs antigos.
A história de Riverdale começa com um assassinato. No 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA, Jason Blossom desaparece. A única testemunha? Sua irmã gêmea Cheryl, que, em um suspeito passeio de barco que deu errado, viu o irmão sumir nas águas turbulentas do rio. O sumiço de Jason deixa a mimada e maldosa Cheryl pior do que nunca, e sua raiva se volta contra os colegas de escola, especialmente Betty Cooper. Mas, Betty tem seus próprios problemas. Ela teme que seus pais, que sempre a pressionam para ser perfeita, estejam escondendo segredos. Ela ainda precisa lidar com o amor não correspondido por Archie Andrews, seu vizinho e melhor amigo.
A história de Riverdale começa com um assassinato. No 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA, Jason Blossom desaparece. A única testemunha? Sua irmã gêmea Cheryl, que, em um suspeito passeio de barco que deu errado, viu o irmão sumir nas águas turbulentas do rio. O sumiço de Jason deixa a mimada e maldosa Cheryl pior do que nunca, e sua raiva se volta contra os colegas de escola, especialmente Betty Cooper. Mas, Betty tem seus próprios problemas. Ela teme que seus pais, que sempre a pressionam para ser perfeita, estejam escondendo segredos. Ela ainda precisa lidar com o amor não correspondido por Archie Andrews, seu vizinho e melhor amigo.
Archie, por sua vez, se envolveu com alguém que não devia e está escondendo uma pista sobre o desaparecimento de Jason para que seu romance proibido continue em segredo. Eleainda precisa enfrentar os problemas com seu pai, que não gosta que Archie se dedique tanto a sua paixão pela música. Problemas familiares também são comuns na vida de Veronica Lodge, recém-chegada a cidade, mas, cujo sobrenome ficou famoso depois da prisão do seu pai. Segredos profundos, rixas antigas, ódio, paixão, inveja e ambição consumem a cidade de Riverdale, assim como o misterioso desaparecimento de Jason. E é Jughead, o estranho melhor amigo de Archie, quem registra a trajetória sombria e perigosa dessa pequena cidade e suas personalidades.
Através da narrativa de Jughead (obviamente meu personagem favorito), somos sugados para dentro dos enigmas e segredos de Riverdale, uma série que, apesar do caráter adolescente, consegue nos intrigar e divertir bastante. Com momentos de humor, romance e amizade, mas também de intrigas, brigas, perseguições e até assassinato, Riverdale provoca várias emoções e cativa telespectadores jovens e adultos! A série tem uma estética bem diferenciada do que normalmente se vê na televisão, com uma fotografia interessante e bonita, que dá um tom vívido e sedutor, mas ao mesmo tempo sombrio, para a história. E falando nela, a trama tem lá seus clichês adolescentes, mas consegue nos prender em um episódio após o outro. Eu estou apaixonada (e viciada) por Riverdale e, para curte séries de mistérios e intrigas, essa está mais que recomendada!
E essa foi a nossa listinha de hoje, 3 séries adolescentes (bem diferentonas) para se apaixonar logo de cara! Me contem: já conheciam ou ficaram com vontade de assistir algum desses shows? E quais séries adolescentes vocês recomendam para todos? Deixem sua opinião aí nos comentários!