Quantcast
Channel: Mademoiselle Loves Books
Viewing all 844 articles
Browse latest View live

3 séries adolescentes (bem diferentonas) para se apaixonar logo de cara

$
0
0

Brigas nos corredores do colégio, bailes de formatura, a escolha da faculdade, as primeiras paixões e decepções... o universo jovem é sempre recheado de conflitos e emoções intensas e, talvez, por isso renda histórias tão diversas e interessantes! Alguns dos melhores livros, séries e filmes trazem protagonistas adolescentes descobrindo o mundo, em tramas com muitas aventuras, mistérios e dramas!

E, diferente do que muita gente pensa, não é porque uma história tem personagens jovens, ou tenha sido criada para esse público, que essa história vai ser bobinha ou má construída. Pelo contrário, muitos livros, filmes e séries voltados para o público adolescente, e com protagonistas nessa faixa etária, têm entregado tramas envolventes e críticas, com personagens complexos e apaixonantes!

E, como fazia tempo que eu não fala de séries aqui no blog, resolvi indicar três shows voltados para o público jovem nos quais me viciei nos últimos tempos e que adoraria que mais gente conhecesse! Com muito mistério, aventura, drama, romance, magia e até críticas sociais, conheça 3 séries adolescentes bem diferentonas para se apaixonar logo de cara:


E vamos começar a nossa listinha com uma das minhas séries favoritas dos últimos tempos. Na onda de super-heróis e empoderamento feminino de séries como Jessica Jones, surge um show adolescente, inusitado e crítico, com heroínas apaixonantes e com as quais todos vamos nos identificar um pouquinho. Sweet/Vicious é protagonizado por duas universitárias completamente diferentes. Jules é a clássica garota loira boazinha, a mistura perfeita de inteligência, beleza e educação - ela é uma estudante dedica e uma amiga fiel. Já Ophelia é a ovelha negra, a garota que mata aulas, uma hacker de cabelos verdes que vende maconha. Todos diriam que Jules não é capaz de machucar uma mosca, enquanto a língua ferina de Ophelia poderia nocautear uma pessoa.

Contudo, as aparências enganam. Alguns meses antes, Jules foi violentada pelo namorado da sua melhor amiga. Sem saber a quem recorrer, ela guardou sua dor para si e a transformou em sua força. A garota passou o verão aprendendo a lutar e, agora, usa de seu tempo livre para caçar e dar uma lição em estupradores que vivem livremente dentro da universidade. Mas, é difícil dar uma de vigilante sem que ninguém perceba. É Ophelia, que tem poucos amigos e apenas a decepção dos pais, quem percebe que os vários casos de garotos agredidos na universidade estão interligados. Mas, quando descobre Jules e seu projeto secreto, Ophelia decide que quer se juntar a ela, afinal, elas já mataram um cara juntas, então, vão ser parceiras de crime perfeitas.


O que começa com tentativas de acobertar um assassinato acaba se tornando em amizade. Ophelia quer ajudar Jules a superar seu trauma, mas acaba também sendo ajudada, pela amiga, a superar suas próprias dores e medo. Mas a vida de vigilante não é fácil. Caçar agressores sexuais coloca as duas em muitas confusões, especialmente quando o irmão do garoto que Jules matou se mostra interessado nela e quando o melhor amigo de Ophelia começa a desconfiar de seus sumiços constantes.

É difícil definir em palavras o quanto Sweet/Vicious é maravilhosa. Vi toda a primeira temporada da série em dois dias e fiquei sedenta por mais. Misturando humor ácido e críticas afiadas com momentos de luta e perseguição, assim como de amor e amizade, Sweet/Vicious se torna uma mistura perfeita de drama adolescente e ação. Uma série de super-heroínas realista, fofa e divertida, Sweet/Vicious consegue nos fazer rir, chorar e torcer pelas incríveis protagonistas.

A série é ser leve e divertida, mas sem disfarçar ou mascarar a dura realidade das vítimas de violência sexual, mostrando como o estupro é acobertado e justificado pela sociedade e instituições (como as Universidades) e como as vítimas são silenciadas e até mesmo culpadas pelo o que aconteceu com elas. Ah, Sweet/Vicious ainda conta com uma trilha sonora maravilhosa, que vale escutar depois de ter terminado os episódios. Façam um favor para si mesmos e vejam esse show!


E agora uma série que, eu tenho certeza, os fãs de literatura vão amar, e não só porque ela é baseada em uma coleção de livros, mas também porque faz muitas referências a obras famosas! A melhor definição para The Magicians, baseada em uma trilogia de mesmo nome de Lev Grossman, é que essa série é uma mistura perfeita de Harry Potter e Nárnia, mas, uma história que está longe de ser para crianças - já que tem lá seus momentos de violência, drogas e sexo (mas nada explícito, claro, já que é voltada para o público adolescente).

The Magicians nos leva para o mundo de Quentin Coldwater, um jovem desajustado que está sofrendo com as pressões do início da vida adulta. E é nos livros que ele encontra consolo, especialmente na série que narra as aventuras de dois irmãos em Fillory, um mundo recheado de magia e encantos. Foram esses livros que ajudaram Quentin e sua melhor amiga Julia a sobreviver ao ensino médio, contanto, enquanto Quentin continua apaixonado por aventuras e magia, Julia acredita que eles estão velhos demais para esse tipo de coisa. Tudo muda quando Quentin e Julia são convocados para fazer um teste da misteriosa Universidade de Brakebills. Lá, eles descobrem não só que magia é real, mas que eles podem se tornar magos de verdade. Contudo, Quentin passa no teste, mas Julia não, o que a deixa obcecada em descobrir outras fontes, mesmo que perigosas e pouco confiáveis, de magia.


Enquanto isso, Quentin começa a frequentar Brakebills, e descobre ser desajustado também no mundo da magia. Ele acaba fazendo amizade com Eliot e Margo, veteranos estilosos e festeiros. Contudo, Quentin acaba atraindo também a inimizade de seu colega de quarto, Penny, um poderoso e intimidador leitor de mentes. Outra figura que chama atenção de Quentin é Alice, uma maga prodígio, mas que esconde segredos e dores profundas.

Contudo, todo o encantamento em estar estudando magia logo é quebrado quando Quentin, Alice, Penny e Kady, namorada de Penny, acabam invocando, sem saber, um monstro para dentro da universidade. A misteriosa e assustadora Besta fere um professor e o diretor de Brakebills, e alerta Quentin para os perigosos do mundo dos magos. Nos últimos tempos, ele tem tido sonhos cada vez mais vívidos com a terra mágica de Fillory, que Quentin  passa a acreditar que é real e que está em risco, assim como todo o futuro dos magos.

Fiquei apaixonada e viciada por The Magicians logo no primeiro episódio. Com muitos mistérios e intrigas, essa série nos cativa ao nos fazer imaginar um mundo onde magia é real e ensinada em uma Universidade. Apesar de ter lá seus clichês, The Magicians consegue surpreender bastante, com uma trama que mistura aventura, drama e romance!

Os personagens também são muito cativantes, Quentin,  com seu jeito esquisitinho, é o meu favorito, mas também adoro as protagonistas femininas, Alice, Julia, Margo e Kady, elas são fortes e empoderadas! The Magicians é o tipo de série que te faz rir em vários momentos, mas que, em outros, te deixa tenso e ansioso para ver o que vai acontecer a seguir. Um show bem adolescente (que já está na sua segunda temporada), mas emocionante, que os fãs de livro vão amar, com certeza!


E vamos terminar com, provavelmente, a mais conhecida da lista! Riverdale estreou no começo desse ano, contudo, é adaptação dos quadrinhos (que depois virou desenho animado) A Turma do Archie, bem conhecidos lá nos EUA. Mas, para quem, como eu, não fazia ideia da existência dos quadrinhos antes de conhecer a série, não há grandes complicações, já que a série de TV desenvolve sua trama própria, usando os personagens já conhecidos em uma nova e atual história. Entretanto, de acordo com algumas críticas e notícias que vi por aí, Riverdale, apesar de estar mudando algumas coisas do original, tem lá suas suas referências e conexões com as versões mais antigas de obras da Turma do Archie, não a ponto de frustrar e confundir os novos fãs, mas ao ponto de agradar os fãs antigos.

A história de Riverdale começa com um assassinato. No 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA, Jason Blossom desaparece. A única testemunha? Sua irmã gêmea Cheryl, que, em um suspeito passeio de barco que deu errado, viu o irmão sumir nas águas turbulentas do rio. O sumiço de Jason deixa a mimada e maldosa Cheryl pior do que nunca, e sua raiva se volta contra os colegas de escola, especialmente Betty Cooper. Mas, Betty tem seus próprios problemas. Ela teme que seus pais, que sempre a pressionam para ser perfeita, estejam escondendo segredos. Ela ainda precisa lidar com o amor não correspondido por Archie Andrews, seu vizinho e melhor amigo. 


Archie, por sua vez, se envolveu com alguém que não devia e está escondendo uma pista sobre o desaparecimento de Jason para que seu romance proibido continue em segredo. Eleainda precisa enfrentar os problemas com seu pai, que não gosta que Archie se dedique tanto a sua paixão pela música. Problemas familiares também são comuns na vida de Veronica Lodge, recém-chegada a cidade, mas, cujo sobrenome ficou famoso depois da prisão do seu pai. Segredos profundos, rixas antigas, ódio, paixão, inveja e ambição consumem a cidade de Riverdale, assim como o misterioso desaparecimento de Jason. E é Jughead, o estranho melhor amigo de Archie, quem registra a trajetória sombria e perigosa dessa pequena cidade e suas personalidades. 

Através da narrativa de Jughead (obviamente meu personagem favorito), somos sugados para dentro dos enigmas e segredos de Riverdale, uma série que, apesar do caráter adolescente, consegue nos intrigar e divertir bastante. Com momentos de humor, romance e amizade, mas também de intrigas, brigas, perseguições e até assassinato, Riverdale provoca várias emoções e cativa telespectadores jovens e adultos! A série tem uma estética bem diferenciada do que normalmente se vê na televisão, com uma fotografia interessante e bonita, que dá um tom vívido e sedutor, mas ao mesmo tempo sombrio, para a história. E falando nela, a trama tem lá seus clichês adolescentes, mas consegue nos prender em um episódio após o outro. Eu estou apaixonada (e viciada) por Riverdale e, para curte séries de mistérios e intrigas, essa está mais que recomendada!


E essa foi a nossa listinha de hoje, 3 séries adolescentes (bem diferentonas) para se apaixonar logo de cara! Me contem: já conheciam ou ficaram com vontade de assistir algum desses shows? E quais séries adolescentes vocês recomendam para todos? Deixem sua opinião aí nos comentários!

Resenha: A Passagem - Justin Cronin

$
0
0

A HISTÓRIA

Essa é a história de como o mundo que nós conhecemos acabou. Tudo começa com um experimento militar em busca de soldados mais fortes e mais resistentes. Ninguém usava a palavra vampiro, mas esse era a ideia: seres humanos que se regenerassem de forma rápida e envelhecessem bem lentamente. Contudo, o projeto se desenvolve em segredo: nem mesmo grande parte dos funcionários que trabalha no complexo militar, escondido na floresta, sabe o que está acontecendo por lá. Poucas pessoas no mundo sabem que o governo dos EUA está injetando vírus em criminosos condenados a morte para os transformar em criaturas muito fortes, capazes de se regenerar e sensíveis a luz. 

O agente do FBI Brad Wolgast tem apenas uma leve ideia do que os militares estão fazendo. Contudo, o trabalho de dele não é fazer perguntas, e sim convencer prisioneiros a participar do experimento. Mas, tudo muda quando o alvo de Wolgast passa a ser uma menina órfã de seis anos. Por algum motivo, Amy foi escolhida para fazer parte do experimento e é Wolgast quem precisa regatá-la do convento de freiras onde está hospedada e levá-la para o complexo. Mas, algo sobre Amy era diferente desde o início. As pessoas se apegam a ela com facilidade. A freira que ouve vozes, Lacey, é uma delas, assim como Wolgast. Logo que coloca os olhos em Amy, Wolgast sabe que ela é importante e que ele precisa protegê-la. Mas será que ele será forte o suficiente para mantê-la longe dos militares e de seu projeto maldito – mesmo quando Amy deixar de ser a garotinha humana pelo qual Wolgast se afeiçoou?


Porque algo que é certo é que tudo vai dar errado. A busca por seres humanos mais fortes e poderosos vai dar início a um apocalipse sangrento e colocar toda a existência humana em perigo. 90 anos se passam e a nada é como antes. O pouco que restou da humanidade se esconde por trás das luzes para fugir das criaturas que se escondem no escuro, humanos transformados em coisas abomináveis e sedentas por sangue. Pouco se sabe sobre Antes, exceto que o terror, o pânico e o vírus se espalharam rapidamente e devoraram a civilização. 

“Aconteceu depressa. Trinta e dois minutos para um mundo morrer e outro começar a nascer.” Pág. 217

Na Colônia vive-se como nos tempos medievais. É lá que mora Peter, Sara, Alicia e Michael, jovens que cresceram nesse mundo em pedações e infestado de monstros. A vida que levam é perigosa e incerta, mas pacata e feliz a sua maneira. Entretanto, os maiores problemas desses jovens, amores não correspondidos e dúvidas sobre o futuro, ficam em segundo plano quando eventos desastrosos resultam na chegada de uma menina, uma andarilha, a Colônia. A menina sem nome não é como eles, mas também não é como os virais, e com a ajuda de Peter, Sara, Alicia e Michael, ela poderá mudar tudo e trazer novamente esperança para a humanidade.


A SÉRIE

A Passagemé o primeiro volume de uma trilogia de mesmo nome, escrita por Justin Cronin. Nesses três livros de ficção científica misturado com distopia e terror, vemos a civilização ser destruída por bestas vampíricas e a humanidade (que restou) redescobrir uma nova maneira de viver.

A LEITURA: NARRATIVA, TRAMA E CRÍTICAS DE A PASSAGEM

Eu estava com altas expectativas para A Passagem, afinal, há anos ouço elogios sobre a série. E, felizmente, acabei gostando da obra bem mais do que imaginava. Apesar de o grande volume do livro ter tornando a minha leitura lenta (demorei quase um mês para devorar essas 816 páginas), acabei tendo uma experiência incrível e me apaixonando pela série.Vampiros são os meus seres sobrenaturais favoritos e, apesar deles ganharam um caráter mais científico em A Passagem, já que são criados a partir de um vírus e um experimento mal sucedido, gostei do desenvolvimento dos seres na obra. A Passagem consegue, ao mesmo tempo, trazer elementos clássicos da mitologia sobre vampiros (a sede infindável por sangue, a força sobrenatural, o poder de hipnotizar e influenciar humanos), mas também dar sua contribuição inusitada a esses seres: mostrando os vampiros como humanos que carregam um vírus e que têm uma espécie de sociedade própria, com líderes e estratégias de ataque, por exemplo.

Como disse um pouco acima, o autor consegue misturar bem ficção científica, distopia e terror. Cronin nos transporta para um mundo novo, sombrio, devastado e fascinante. A Passagem traz um cenário rico e único, que desperta a nossa imaginação sobre o futuro do nosso mundo. De fato, todo o livro serve como um bom exercício de imaginação e reflexão. Experimentos militares que buscam soldados melhores já foram e ainda são uma realidade, mesmo que não tão macabros quanto nessa história. Mas, através de vampiros feitos em laboratório, Cronin nos faz pensar sobre os limites e os problemas da ciência – até onde podemos ir com nossos experimentos e como a ambição e poder influenciam na busca por conhecimento? A Passagem também nos faz repensar sobre a fragilidade da sociedade e da vida humana, tão sensíveis a acontecimentos como um surto viral, mas também sobre o que exatamente nós faz humanos – seria a nossa mente? Os nossos sentimentos? A nossa história?


E em meio a muitas críticas e reflexões, A Passagem ainda constrói uma história fascinante sobre jovens em busca de um sentido para a vida, assim como sobre as pequenas coisas que nos fazem sentir vivos: as paixões, as amizades, os medos, as inseguranças, as ambições e mais. A trama de A Passagem, apesar de bastante extensa, é cativante e rica demais para sequer pensarmos que poderia ser mais sucinta. Eu não mudaria nada nessa longa história: ela é bem construída, provoca diversas emoções com seus momentos de drama, tensão e mistério. Contudo, a obra ainda tem umas pitadas de romance e aventura, o que torna a leitura um pouco mais leve.

“Os dentes, a sede de sangue, a união imortal com as trevas – e se essas coisas não fossem mera fantasia, e sima uma lembrança, ou até mesmo um instinto, algo gravado em nosso DNA havia milênios, algum poder sombrio que existia dentro do homem? Um poder que poderia ser reativado, aprimorado, controlado?” Pág. 100

Eu adorei a trama sombria, emocionante e crítica de Justin Cronin, mas não gostei tanto de sua narrativa em terceira pessoa. O autor tem uma boa escrita, que consegue passar bem as personalidades e sentimentos dos personagens, mas que se perde um pouco com longas (e desnecessárias) descrições. Acho que o autor de A Passagem poderia ter sido, em muitos e muitos momentos, mais objetivo, indo logo ao ponto importante da história, o que teria deixado a leitura um pouco mais rápida e agradável. Contudo, algo que gostei é que Cronin não se limita a uma narrativa em terceira pessoa. Especialmente nos inícios de alguns capítulos, ele troca para a primeira pessoa, simulando um diário de um personagem, ou narra os acontecimentos ou detalhes como se fosse um relatório ou um registro histórico.


OS PERSONAGENS

Com uma narrativa tão extensa, é compreensível que A Passagem tenha um grande número de personagens. Confesso que fica confuso, em alguns momentos, lembrar quem é quem, mas logo fica claro quem é importante para a história ou não. A protagonista principal, ou no mínimo a personagem mais importante, sem sombra de dúvida, é a Amy. Não quero falar muito sobre ela para não dar spoilers, mas é interessante acompanhar o desenvolvimento da garota, que passa grande parte do livro como uma vítima, mas que acaba descobrindo sua grande força.

Dos outros protagonistas, acabei simpatizando e me identificando mais com os jovens da Colônia: Peter, Sara, Alicia e Michael - eles são divertidos e muito corajosos. Contudo, todos os personagens de A Passagem trazem algum tipo de contribuição para a história e esbanjam personalidades próprias e complexas, com qualidades e defeitos. Justin Cronin precisa se elogiado por conseguir criar um número tão grande de personagens que soam bastante reais.

A EDIÇÃO

A edição de A Passagem está muito boa. O livro tem poucos, mas interessantes detalhes, como o desenho da Colônia e foto de árvores no início de cada parte. Não é de se surpreender que um livro volumoso como esse seja bem pesado e achei o tamanho das letras um pouco pequeno, mas nada que atrapalhasse a leitura, e as páginas amareladas sempre ajudam a deixar uma obra mais confortável. Eu adorei essa nova capa de A Passagem. Ela é bonita e sombria, e combina com a obra ao trazer a silhueta de uma garota em uma imensidão verde, o que, claro, nos remete a trajetória de Amy.


CONCLUSÕES FINAIS

Apesar de ser uma leitura demorada, A Passagem acaba sendo uma experiência rica e emocionante. Em um cenário pós-apocalíptico e personagens complexos, Justin Cronin construiu o início perfeito para uma saga que fala sobre vampiros, ciência e humanidade. Uma mistura perfeita de ficção científica, distopia e terror, A Passagemé uma obra tensa, sombria, crítica e apaixonante. O livro me fascinou e surpreendeu do início e estou ansiosa para ler os próximos dois volumes da trilogia.

QUOTES FAVORITOS

Antes de se tornar a Garota de Lugar Nenhum – Aquela que Surgiu, A Primeira, Última e Única, a que viveu mil anos – ela era apenas uma menininha chamada Amy.” Pág. 10

Amy era uma criança. O que seria dela depois que ele morresse? Essa garota que mal dormia ou comia, cujo corpo não conhecia doença ou dor? Não, ela não morreria. Isso era pior, o mal terrível que haviam feito com ela. O tempo dividia ao redor dela como ondas em volta de um píer, passando enquanto Amy permanecia a mesma. (...) O que quer que tivessem feito, Amy não morreria, não podia morrer.” Pág. 271


Título: A Passagem
Título original: The Passage
Série: A Passagem
Volume: 1
Autor: Justin Cronin
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296820
Ano: 2013
Páginas: 816
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Arqueiro
Compre:Amazon - Submarino

Lançamentos de livros de Abril da Arqueiro e Sextante

$
0
0

As Editoras Arqueiro e Sextante nunca brincam em serviço, por isso já anunciaram suas novidades para o mês de Abril! Tem último volume de uma amada série de romances de época, livro inédito no Brasil do Nicholas Sparks,várias outras obras de romance, mas também de fantasia, suspense policial, drama, sobre negócios, criatividade, espiritualidade e mais! Confiram:

- Relembre os lançamentos de Março da Arqueiro e Sextante


DOIS A DOIS - Nicholas Sparks
Com uma carreira bem-sucedida, uma linda esposa e uma adorável filha de 6 anos, Russell Green tem uma vida de dar inveja. Ele está tão certo de que essa paz reinará para sempre que não percebe quando a situação começa a sair dos trilhos. Em questão de meses, Russ perde o emprego e a confiança da esposa, que se afasta dele e se vê obrigada a voltar a trabalhar. Precisando lutar para se adaptar a uma nova realidade, ele se desdobra para cuidar da filhinha, London, e começa a reinventar a vida profissional e afetiva – e a se abrir para antigas e novas emoções. Lançando-se nesse universo desconhecido, Russ embarca com London numa jornada ao mesmo tempo assustadora e gratificante, que testará suas habilidades e seu equilíbrio emocional além do que ele poderia ter imaginado. Em Dois a dois, Nicholas Sparks conta a história de um homem que precisa se redescobrir e buscar qualidades que nem desconfiava possuir para lutar pelo que é mais importante na vida: aqueles que amamos.

LIGEIRAMENTE PERIGOSOS - Mary Balogh
Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção. Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente. Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn jura seduzi-la, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida. Em Ligeiramente perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família em uma trama repleta de cenas sensuais, tiradas espirituosas e personagens à frente de seu tempo. Ao unir um homem e uma mulher tão diferentes, ela mostra que o resultado só poderia ser um par perfeito.


AMANHÃ EU PARO! - Gilles Legardinier
Como todo mundo, Julie já fez muitas coisas idiotas na vida. Ela poderia contar sobre a vez que resolveu descer a escada enquanto vestia um suéter e caiu nos degraus, ou quando tentou consertar um plugue ligado na tomada segurando o fio com a boca, ou quem sabe falar de sua fixação pelo novo vizinho que nunca viu: Ricardo Patatras. Julie tem o irritante hábito de fazer as maiores loucuras quando está apaixonada. E essa obsessão a leva a prender a mão na caixa de correio do vizinho enquanto espiona uma misteriosa carta... E o pior, ainda é flagrada pelo próprio dono da correspondência. Mas isso não é nada, nada mesmo, se comparado às maluquices que ela vai fazer para se aproximar desse homem e descobrir seu grande segredo. Movida por uma criatividade sem limites, intrigada e atraída por um desconhecido que mora tão perto, Julie assume riscos cada vez mais delirantes, sem perceber que pode cair na própria armadilha.

UM MENINO EM UM MILHÃO - Monica Wood
Quinn Porter é um guitarrista de meia-idade que nunca conseguiu deslanchar na carreira. Enquanto aguardava sua grande chance na música, foi um marido e pai ausente, e jamais conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com o filho, uma criança obcecada pelo Livro dos Recordes e algumas peculiares coleções. Quando o menino morre inesperadamente, alguém precisa substituí-lo em sua tarefa de escoteiro: as visitas semanais à astuta Ona Vitkus, uma centenária imigrante lituana. Quinn assume então o compromisso do filho durante os sete sábados seguintes e tenta ajudar Ona a obter o recorde de Motorista Habilitada Mais Velha. Através do convívio com a idosa, ele descobre aos poucos o filho que nunca conheceu, um menino generoso, sempre disposto a escutar e transformar a vida da sua inusitada amiga. Juntos, os dois encontrarão na amizade uma nova razão para viver. Um menino em um milhão é um livro sensível, poético e bem-humorado, formado por corações partidos e aparentemente sem cura, mas unidos por um elo de impressionante devoção pessoal.


À MARGEM DAS SOMBRAS - Brent Weeks
O jogo parece perdido para a cidade de Cenária. O golpe impiedoso de Garoth Ursuul, o Deus-rei, foi bem-sucedido. Agora ele domina a cidade, enquanto os invasores de Khalidor massacram habitantes e destroem casas, lojas e esperanças. O antigo governo da cidade foi subjugado e seu líder, substituído. A magia do Deus-rei é poderosa demais para ser controlada e sua influência se expande até os círculos mais nobres da cidade. As únicas chances de vitória nessa guerra injusta são o honrado Logan Gyre e o derramador Kylar Stern, o Anjo da Noite. Contudo, enquanto o primeiro está enclausurado na mais terrível prisão do reino, o segundo abandonou o caminho da espada e, em nome de Elene, seu grande amor, jurou nunca mais matar. A resistência agora se resume a ladrões, comerciantes pobres e prostitutas. Mas talvez isso mude muito em breve. Ao descobrir que Logan está vivo, Kylar pode abrir mão da paz que encontrou na nova família e arriscar tudo para retornar ao caminho das sombras.

BONECO DE PANO - Daniel Cole
O polêmico detetive William Fawkes, conhecido como Wolf, acaba de voltar à ativa depois de meses em tratamento psicológico por conta de uma tentativa de agressão. Ansioso por um caso importante, ele acredita que está diante da grande chance de sua carreira quando Emily Baxter, sua amiga e ex-parceira de trabalho, pede a sua ajuda na investigação de um assassinato. O cadáver é composto por partes do corpo de seis pessoas, costuradas de forma a imitar um boneco de pano. Enquanto Wolf tenta identificar as vítimas, sua ex-mulher, a repórter Andrea Hall, recebe de uma fonte anônima fotografias da cena do crime, além de uma lista com o nome de seis pessoas – e as datas em que o assassino pretende matar cada uma delas para montar o próximo boneco. O último nome na lista é o de Wolf. Agora, para salvar a vida do amigo, Emily precisa lutar contra o tempo para descobrir o que conecta as vítimas antes que o criminoso ataque novamente. Ao mesmo tempo, a sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf, e o detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele – e com seu passado – do que qualquer um possa imaginar. Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e uma deliciosa pitada de humor negro, Boneco de pano é o que há de mais promissor na literatura policial contemporânea.


A MORTE COMO DESPERTAR - Rajiv Parti
Chefe de equipe de anestesia de um hospital, Dr. Rajiv Parti só pensava em trabalho, sucesso e dinheiro. Até que um dia, ao ser operado, ele se viu sendo conduzido ao inferno, onde reencontrou seu pai e compreendeu a origem do ciclo de violência que assombrava sua família e que ele reproduzia com o filho. Dois arcanjos então apareceram e lhe deram uma missão: libertar-se do materialismo, abandonar a carreira e dedicar-se à medicina espiritual, levando cura e conforto aos que sofrem de dependência, depressão, dores crônicas e câncer. Quando despertou, Rajiv era um novo homem. Não foi fácil largar o status e a vida confortável que tinha, mas não havia outro caminho senão seguir aquele profundo chamado. Compartilhando lições sobre o céu, o inferno, os anjos e a vida após a morte, esta emocionante história real nos faz compreender o que realmente importa aqui na Terra.

ORIGINAIS - Adam Grant
Qual é o segredo das pessoas originais? Será que a criatividade é uma qualidade inata ou uma habilidade que pode ser estimulada ou mesmo aprendida? Em seu novo livro, Adam Grant desmistifica muitas das crenças que existem em torno das mentes criativas. Ele recorre a uma série de estudos e histórias reais envolvendo o mundo dos negócios, a política, os esportes e o universo do entretenimento para mostrar como qualquer pessoa pode aprimorar sua criatividade, tornar-se capaz de identificar e defender ideias verdadeiramente originais, combater o conformismo e romper com tradições obsoletas. Você vai conhecer as técnicas bem-sucedidas aplicadas por profissionais que ousaram remar contra a maré e levar seus projetos adiante, como uma funcionária da Apple que desafiou Steve Jobs estando três níveis hierárquicos abaixo dele, uma analista que derrubou a política de sigilo da CIA, um bilionário mago das finanças que demite os funcionários incapazes de criticá-lo e um executivo de TV que impediu que a série Seinfeld fosse cancelada logo no início apesar das pesquisas de opinião desfavoráveis. Adam Grant demonstra como a originalidade pode ser impulsionada, indicando a melhor forma de se expressar sem ser silenciado, como conquistar aliados em ambientes improváveis, escolher o momento certo de agir e lidar com o medo e a insegurança. Além disso, comenta como pais e professores podem estimular a criatividade nas crianças e o que os líderes podem fazer para estabelecer uma cultura que promova a divergência de opiniões.


CULTURA DE EXCELÊNCIA - David Cohen
Em meados de 1991, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que já tinham construído um verdadeiro império no mundo dos negócios, resolveram dar um passo além e disseminar pelo país a cultura que os levou a conquistar tal sucesso. Para colocar esse projeto em prática, criaram a Fundação Estudar, concedendo bolsas de estudos a jovens que quisessem cursar MBA nos Estados Unidos. O objetivo era ajudar a melhorar o Brasil melhorando a qualidade de seus executivos e empreendedores. Com um processo de seleção extremamente rigoroso – baseado nos princípios que Lemann empregara com tanta eficiência no Banco Garantia –, a Estudar procurava jovens que se identificassem com valores como meritocracia, busca de excelência, senso ético, transparência, trabalho duro e metas ousadas. Ao longo dos anos, a missão da instituição se desenvolveu e sua atuação se expandiu, passando a englobar ações diferenciadas, financiando cursos em outras áreas além dos negócios, dando apoio a estudantes ainda na graduação e criando diversos outros programas de incentivo ao estudo e de apoio à carreira. Hoje, 25 anos depois, a Fundação Estudar contabiliza seu impacto: 617 ex-bolsistas, 25 mil jovens beneficiados pelos cursos e 15 milhões de pessoas alcançadas pelos canais disponíveis na internet. Entre os profissionais que já passaram pela instituição estão grandes empresários, como Carlos Brito e Hugo Barra, e alguns dos mais promissores talentos do país em diversas áreas de atuação. Neste livro você vai conhecer a trajetória da Fundação Estudar, seus valores, seus métodos e seus princípios enquanto acompanha as inspiradoras histórias de jovens que tiveram a vida transformada pelo contato com sua cultura. Em comum, eles não têm apenas um sonho grande: têm uma vontade férrea de seguir em frente e um desejo incansável de fazer a diferença. E essa disposição, segundo Lemann, Telles e Sicupira, é a força capaz de mudar o Brasil.


E essas são as novidades das Editoras Arqueiro e Sextante para Abril de 2017! Quantos livros legais, concordam? Agora me contem: gostaram dos lançamentos? E quais obras ficaram com vontade de ler?

Os livros, músicas, séries e filmes favoritos de Março

$
0
0

E estamos nos despedindo do terceiro mês do ano! Março demorou a passar para mim, e, apesar de terminar esse mês com a sensação de dever cumprido (já que li bastante, fiz alguns posts bem legais para o blog e vi muitas séries), termino esse mês também bastante cansada, já que lutei um pouco para equilibrar aulas e provas com leituras e blog! Contudo, como já disse, Março foi bem produtivo para mim e me deixou confiante de que vou conseguir cumprir minhas metas de estudo e leitura durante os próximos meses! Agora, que tal algumas dicas de livros, músicas, séries e filmes que mais curti durante Março?


Estou lendo:

Estou mais ou menos na metade desse suspense psicológico e, claro, adorando! Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo tem uma narrativa inusitada (narrada por uma garota sem nome) e trama bastante intrigante. Já estou cheia de teorias sobre o desfecho da obra, que provoca uma leitura tensa e misteriosa, mas imagino que eu vá ser muito surpreendida no final...

Livros lidos em Março:

E apesar da rotina corrida, consegui ler bastante esse mês! Foram 8 livros devorados em Março, em geral, todos boas leituras! Eu comecei o mês com um romance de época (claro), o último volume do Quarteto Smythe-SmithOs Mistérios de Sir Richard não foi o meu favorito da série, mas acabou sendo um livro gostoso de ler e bastante fofo, merecendo 4 (de 5) estrelas! Outro romance de época com o qual me deliciei em Março, mas que levou 5 estrelas e se tornou minha 2ª melhor leitura do mês, foi o incrível A Noiva do Capitão! A obra me fez rir do início ao fim, sem falar que entregou uma história romântica e personagens apaixonantes!

Também li Codinome Lady V, romance de época que ganhou 4 estrelas. Apesar de ter sido uma leitura um pouco parada e sem surpresas, a obra é divertida e romântica, com toques de sensualidade, e me deixou curiosa pelos próximos volumes da série! E mais um romance, dessa vez contemporâneo, que conquistou meu coração (e mereceu suas 5 estrelas) foi Espero Por Você! O livro é muito fofo e divertido, e consegue trazer uma história de amor leve, mas que fala bastante sobre abuso e superação!


Ainda falando de histórias de amor, li Talvez Um Dia que, apesar de de ser um livro divertido e cativante, não foi tudo o que eu esperava ao trazer um romance que começa com um gostinho de traição (e que por isso acabou valendo, para mim, apenas 3 estrelas). Contudo, uma obra que tem muito romance, mas ainda mais bom humor e crítica social foi o nacional Rumor, que me cativou profundamente com a trama divertida e fofa de uma modelo que finge namorar com um cantor famoso.

Como RumorA Passagem também ganhou 5 estrelas. Essa ficção cientifica sobre vampiros é fascinante e apaixonante! Eu demorei o mês todo para ler o livro, mas valeu a pena! E eu terminei Março com o que foi a melhor leitura do mês! Crave a Marca me surpreendeu e cativou com seus cenários únicos e ricos, assim como personagens apaixonantes! Também uma ficção científica, o livro, da mesma autora de Divergente, ganhou 5 estrelas e me deixou louca pelo próximo volume da saga de Cyra e Akos por sua galáxia mágica!

Próximas leituras:

Chegaram tantos livros maravilhosos aqui em casa nos últimos dias (e mostrei todos lá no meu Instagram: @mllelovesbooks), que confesso que estou sofrendo para escolher quais ler primeiro! Contudo, os que quero devorar o mais rápido possível são: a 1ª parte de A Cruz de Fogo, quinto volume da minha amada série Outlander, e a misterioso ficção científica Inesquecível. Os dois parecem ser bem legais e estou com as expectativas lá em cima!

Músicas favoritas de Março:

As músicas da Lorde nunca tinham chamado muito a minha atenção, mas desde o lançamento, no início de Março, de Green Light, me cativei bastante a cantora! Essa música é bem pop e dançante, mas tem uma letra boa (e fácil) de cantar, e não consigo parar de ouvi-la! Com Green Light, percebi que a Lorde tem uma voz incrível e estou bem curiosa pelo novo álbum dela. Mas enquanto Melodrama não sai, vai dar só Green Light nas minhas playlists!


De vez enquanto passo por umas fases nostálgicas e volto a ouvir músicas antigas e, em Março, durante uma dessas fases, me vicei novamente nas canções da Lily Allen! Eu simplesmente amo a cantora, que consegue fazer músicas pop, divertidas e dançantes, mas também bastante críticas! E a minha favorita da Lily Allen, nesse momento, é 22! O ritmo da música é muito gostoso, mas sou apaixonada mesmo pela letra, que é fácil de cantar e ainda fala bastante sobre as pressões e neuras (especialmente sobre idade) que a sociedade coloca nas cabeças das mulheres! 

Filmes assistidos em Março:
Apesar de, por causa da falta de tempo, ter conseguido ver apenas dois filmes durante o mês, fiquei feliz com as escolhas: um filme de ação, dos mais falados do momento, e um suspense arrepiante que queria ver há bastante tempo! Veja o que achei de cada um:


Logan - 4,5 de 5 estrelas
Um dos melhores (e mais sangrentos) da Marvel! Apesar de ser aquele clássico de pancadaria e morte, o filme consegue nos emocionar, ao trazer dois personagens já muito amados (Logan e o Professor Charles) de maneiras que jamais esperávamos. Sem piadas e referências que só quem viu todos os filmes da Marvel entende, Logan é um filme de super-herói sério, um pouco melancólico até, mas muito cativante.

O Abutre - 5 de 5 estrelas
Não sou de me chocar fácil, mas meu Deus, que filme! Jake Gyllenhaal está estranho e assustador como um psicopata ambicioso e manipulador, sua atuação foi de dar arrepios, sem brincadeira. É muito difícil não se chocar/enojar com um filme que mostra bem a mídia sensacionalista passando por cima da ética e qualquer coisa para conseguir imagens de qualidade e bastante viscerais, apenas para gerar audiência - algo muito, muito real. A fotografia do filme não é nada de especial e os primeiros 30 minutos são bem lentos, mas o roteiro é bastante envolvente e consegue desenvolver uma história tensa, chocante e crítica. Vale muito a pena assistir.

Séries vistas em Março:
Com o início das minhas aulas, decidi me segurar um pouco quanto a séries! Obviamente que não resisti e devorei alguns shows novas, mas passei grande parte do mês me atualizando nas séries que já acompanhava. Contudo, vi muita coisa boa em Março e tenho várias recomendações para vocês:


Comecei a assistir:
- 1ª e 2ª temporada de The Magicians: meu grande vício do momento! Essa série é, basicamente, uma mistura de Harry Potter e Nárnia que não é para crianças. O show, que conta a história dos alunos de uma universidade de magia, tem ação, aventura, romance, pitadas de mistério e muito mais! É impossível não se cativar com os personagens (e querer ser eles, afinal, quem aqui não gostaria de ser um mago?) e se encantar com a história! The Magiciansé simplesmente incrível, tanto que falei bem mais sobre no post "3 séries adolescentes (bem diferentonas) para se apaixonar logo de cara"!

- 1ª temporada de Feud: por causa de Glee e American Horro Story, eu assisto tudo o que carrega o nome de Ryan Murphy, criador da nova e incrível série Feud! E esse show vale a pena! Com um visual maravilhoso e atuações divinas, a série conta a história (real) de duas grande atrizes e inimigas de longa data que acabam no mesmo filme, o que gera situações ao mesmo tempo trágicas e hilárias. E sim, uma guerra de celebridades na Hollywood de 60 é simplesmente incrível, com momentos de humor, drama e até mesmo crítica social (especialmente sobre o papel da mulher e as dificuldades em ser uma). Mais que recomendada!

- 1ª temporada de That '70s Show: como vocês bem sabem, eu sou viciada em séries de comédia! Em Março comecei That '70s Show, que, apesar de um pouco antiga, é bastante divertida. O show retrata as situações hilárias em que um grupo de amigos se mete, em plena década de 70. Com histórias sobre família, escola, amizade, primeiros amores e mais, That '70s Showé uma série bem família, mas bem divertidinha e que recomendo!

- 6ª temporada de Baby Daddy: um dos meus shows de comédia favorito finalmente está de volta! Baby Daddyé simplesmente hilário, com uma mistura de situações malucas e bastante reais sobre família, carreira, romance e mais! Eu senti que, nessa 6ª temporada, os personagens começaram a evoluir, crescer, um pouco mais, e a história está andando, então óbvio que vou continuar devorando os episódios! Para os curiosos, falei bem mais sobre Baby Daddy no post "5 séries para ver com seu pai (e o resto da família)!".


Terminei de assistir:
- 1ª parte da 2ª temporada de Shadowhunters: nessa temporada, a série se desviou completamente dos livros, mas, para mim, isso foi algo bom! O ritmo dos episódios está mais rápido e envolvente, e senti que os atores estão um pouco melhores do que na temporada anterior. Eu não sabia se continuaria vendo Shadowhunters, mas essa 2ª temporada (a primeira parte dela, pelo menos) conquistou meu coração! Estou ansiosa para que Junho chegue logo, com novos episódios do show!

- 1ª e 2ª temporada de Bitten: fazia tempo que eu não me viciava tanto em uma série sobrenatural! Foi amor ao primeiro episódio com Bitten (que é baseada em uma série de livros, que agora quero ler, claro), um show que nos transporta para o mundo de uma poderosa matilha (ou clã) de lobisomens. A série mistura bem sobrenatural, ação, romance e suspense, de maneira que nem sempre surpreende, mas que envolve bastante! Eu vi as duas primeiras temporadas (que estão na Netflix) só nesse mês e estou ansiosa para conferir a 3ª e última!

- 9ª temporada de How I Met Your Mother: a última temporada foi, para mim, a pior. Ela não é ruim, mas não é tão boa quanto as outras, já que se prende muito em como o Ted finalmente conheceu a mãe de seus filhos. Contudo, a temporada foi um encerramento perfeito para a série, que é, definitivamente, um dos meus shows de comédia favoritos! Mais que recomendada!

Estou assistindo:
- 1ª temporada de Big Little Lies
- 1ª temporada de Legion
- 1ª temporada de Riverdale
- 2ª temporada de Quantico
- 2ª temporada de The Real O'Neals
- 3ª temporada de Scorpion
- 5ª temporada de Elementary
- 8ª temporada de Modern Family
- 8ª temporada de The Middle
- 10ª temporada de The Big Bang Theory

Postagens do mês:
Resenhas (livros)

Listas e Dicas

Dicas de séries

Lançamentos de livros

Estatísticas:
- O blog recebeu 13.046 usuários, 5 a mais que o mês anterior...
- e teve 96.852 visualizações de página, 9% a menos que Fevereiro.
- 2.072 pessoas seguem o blog pelo Google Friend Connect...
- 1.626 seguem pelo Twitter...
- 624 seguem pelo Google+...
- 681 seguem pelo Instagram...
- e 4.401 curtem a página do blog no Facebook.

O post mais acessado do mês foi sobre os Melhores livros de romance - Parte 2 e a resenha com mais visitas foi a do romance de época Os Mistérios de Sir Richard!


Bom queridos, e esse foi o meu mês de Março! Apesar de ter postado pouco, consegui trazer temas e resenhas legais para o blog, e ainda li vários livros que queria, a maioria boas leituras! Para o próximo mês, quero continuar com o meu ritmo de leitura (duas obras por semana) e fazer mais posts para o blog, além de visitar mais outros blogs amigos, isso tudo mantendo meus estudos em dia, claro!

Agora me contem: como foi o terceiro mês de 2017 para vocês? Leram bastante? Curtiram boas músicas, filmes e séries em Março? E quais suas expectativas para Abril? Me falem aí nos comentários!

Resenha: Crave a Marca - Veronica Roth

$
0
0

A HISTÓRIA

Todos no planeta de Thuvhe, assim como na galáxia, crescem ouvindo sobre e sentindo a Corrente, uma força, uma energia misteriosa que dá dons, poderes para as pessoas. Claro que há aqueles que acreditam que a Corrente é só um fenômeno físico não tão impressionante, mas, para a família de Akos, a Corrente é muito mais que isso. A mãe do garoto é uma Oráculo, o que quer dizer que a Corrente deu a ela o poder de ver o futuro. E são pessoas como a mãe de Akos que veem as Fortunas: os destinos de pessoas especiais, como Akos e seus irmãos, os afortunados, aqueles que mudarão a história de alguma maneira.

“A corrente fluía por tudo que era vivo e se exibia no céu em todas as cores.” Pág. 12

Contudo, quando as Fortunas de todos os afortunados são reveladas, caos se espalha pelos galáxia, especialmente em Thuvhe. Esse planeta gelado é habitado por duas nações diferentes: os Thuvhe e os Shotet, inimigos de longa data. E é a pedido do líder dos Shotet, Ryzek Noavek, que Akos e seu irmão são sequestrados e levados para longe de sua família e suas terras. Ryzek Noavek é um líder duro de um povo violento. Criado para ser um ditador sem piedade, ele é atormentado por sua Fortuna: ser derrubado do poder por outro afortunado, algo que ele tentará evitar a qualquer custo. E é por isso que ele sequestra o irmão de Akos, que está destinado a ser um oráculo. 


Enquanto seu irmão sofre nas mãos de Ryzek, que quer conhecer o futuro e mudá-lo custe o que custar, Akos fica nas mãos de soldados Shotet, onde é treinado para ser um lutador e um assassino que ele nunca quis ser. Isso dura por dois longos anos, até que Akos é convocado para servir a família Noavek, como está determinado em sua Fortuna. Contudo, Akos é levado para servir Cyra, a irmã do ditador Noavek, conhecida como o Flagelo de Ryzek. Cyra tem um dom-da-corrente intrigante e assustador: o seu toque causa uma dor tão intensa que pode levar alguém a morte. Usada por seu irmão para castigar aqueles que ameaçam o domínio da família Noavek, Cyra vive em uma espiral de dor e tristeza: seu dom, aquele que machuca os outros, também a machuca profundamente, ao ponto da garota mal conseguir se manter em pé nos dias ruins. 

Contudo, tudo muda quando Ryzek manda Akos ajudar Cyra. O poder de Akos é algo nunca visto: o toque do garoto anula o dom-da-corrente de qualquer pessoa, inclusive de Cyra, que encontra em Akos algum alívio para viver. Mas, passar tanto tempo ao lado do garoto Thuvhe, e sem sentir dor, vai mudar Cyra. Ela começa a perceber que a ditadura cruel do seu irmão foi longe de mais e que rebeldes ameaçam o poder e a vida da sua família. Por causa de Akos, Cyra também percebe que ela, afinal, não é um monstro por completo, e pode usar seu dom para ajudar seu povo. Mas será que a garota terá coragem de ir contra seu próprio irmão e de ariscar seu futuro e o de Akos? Enquanto isso, Akos utiliza-se da proximidade com Cyra para esconder seus esforços de resgatar seu irmão e fugir de volta para o seu povo. Contudo, ele não esperava que Cyra passasse a ser tão importante para ele. Será que chegará o dia que Akos terá que escolher entre sua própria família e a garota?


A SÉRIE

Crave a Marcaé o primeiro livro da série de mesmo nome (possivelmente uma duologia), escrita por Veronica Roth, mesma autora de Divergente. Com o segundo livro previsto para 2018, Crave a Marca nos transporta para um universo mágico e futurístico. Nesse sistema solar existe uma poderosa e invisível força, chamada de Corrente, que dá poder, dons, para as pessoas e pode ser utilizada em máquinas, armas, ect. A série de ficção científica conta a história especialmente de Akos e Cyra, jovens das duas nações inimigas do planeta de Thuvhe e que acabam se envolvendo em revoluções e paixões.

A LEITURA DE CRAVE A MARCA: CENÁRIOS, TRAMA E NARRATIVA

Eu não sabia bem o que esperar de Crave a Marca. Claro que já tinha ouvido e lido vários elogios a Veronica Roth, mas, como nunca li os livros de Divergente, não sabia se o estilo da autora iria me agradar ou mesmo se Crave a Marca seria parecido demais com Divergente. E talvez tenha sido por isso, por quase não ter expectativas, que acabei amando esse primeiro livro de Crave a Marca. Eu sou muito fã de ficção científica, e essa obra consegue trazer uma história fascinante e emocionante que mistura naves futurísticas e viagens pela galáxia, com um pouco de magia e com pessoas com poderes, como ver o futuro.

Crave a Marca nos leva a um universo único e mágico, mas que soa bastante cativante e quase real. A autora precisa ser elogiada por criar cenários tão complexos e ricos, com planetas e nações tão diversos, mas belos e únicos a sua maneira. Confesso que, como muita gente, achei o início do livro arrastado e confuso. A autora não para em nenhum momento para explicar o universo que criou em mínimos detalhes – algo bom para mim, mas que sei que pode irritar outros leitores. É difícil, no princípio de Crave a Marca, entender como o mundo de Akos e Cyra, com suas naves espaciais e dons-da-corrente, funciona, mas ao longo da leitura vamos pegando os detalhes e compreendendo melhor o rico e complexo mundo de Roth. Algo que me encantou no pano de fundo de Crave a Marcaé que, além de planetas com belas paisagens, o livro narra as mais diversas culturas, assim como seus costumes e conflitos internos e externos, dos povos daquela galáxia, o que permite ao livro ser uma narrativa fantástica, mas com a qual nos identificamos. 


Assim que terminei a leitura de Crave a Marca e fui ver o que o resto do mundo achou, me surpreendi ao perceber que o livro agradou poucas pessoas. Os fãs de Divergente, em especial, pareceram completamente decepcionados. Por um lado, entendo que a narrativa pode ser um pouco confusa no início, com tantos nomes de planetas, pessoas e costumes novos, mas não concordo com o argumento de que a história é parada. Crave a Marca tem poucas cenas de ação, de batalha e luta, mas consegue trazer tensão e mistérios suficientes para nos prender a momentos “mais parados”. Na verdade, eu mesma fiquei tão fascinada com o universo criado pela autora e curiosa para saber o desenrolar da história, que, para mim, a história soou bem movimentada, assim como rápida de ler.

Eu devorei Crave a Marca em dois dias, de tão cativada que fui. O livro tem uma história complexa, mas muito intrigante e rica. A trama é bem amarrada, cheia de mistérios, e toques de romance, que nos instigam a continuar lendo. A história consegue abordar, ao mesmo tempo, os conflitos sociais dos povos do planeta de Thuvhe e sua galáxia, mas também as problemáticas internas de Cyra e Akos. E como não se cativar com um livro que, ao mesmo tempo que fala sobre disputas pelo poder, conflitos de culturas, revoluções, também aborda os vários sentimentos que todas as pessoas têm: o medo do futuro e de ser quem você é, a sede pelo poder, a alegria em conhecer alguém que te entende, o amor por aquela pessoa que está ao seu lado, e muito mais? 

O final, obviamente, deixa várias perguntas e nos faz ficar bem curiosos pelo próximo volume da série. A narrativa da autora é muito boa, ela fluí com rapidez e consegue nos prender a trama. Algo que adorei em Crave a Marca foi a troca de perspectiva: a maioria dos capítulos são narrados em primeira pessoa, pela Cyra, mas, temos muitos momentos em terceira pessoa, com a visão do Akos. Essa troca acabou nos permitindo conhecer melhor não só os personagens e seus conflitos, mas as diferentes visões e opiniões sobre os mesmos acontecimentos. Foi inevitável: eu amei Crave a Marca do início ao fim.


OS PERSONAGENS

Crave a Marca também me cativou com seus personagens muito humanos. Confesso que o grande número de personagens é um pouco confuso no começo, mas todos soam tão únicos e com papel na história, que é difícil imaginar a trama com um menor número deles. Adorei Akos desde o início, seu amor e lealdade a família são cativantes. Também gostei do humor divertido e provocador do personagem, que é um cara gentil e sensível. Ao longo da história, acompanhamos a luta interna de Akos contra a sua identidade e Fortuna, e é um interessante vê-lo crescer e amadurecer, conforme percebe que o mundo é muito mais complicado do que imaginava e que só ele pode decidir quem ele realmente é.

“- Eu não escolhi o sangue que corre em minhas veias – retruquei. - Do mesmo jeito que você não escolheu seu dom, sua fortuna. Você e eu, nós tornamos o que era esperado de nós.” Pág. 102

Cyra também batalha contra a visão que tem de si mesma. Ao longo de Crave a Marca,  a acompanhamos entender que ela só será um monstro se quiser ser e que seu dom pode ser usado tanto para machucar, quanto para ajudar os outros e ela mesma. Apesar de ter adorado o Akos, eu me cativei ainda mais a Cyra. Ela é uma guerreira corajosa e que logo aprende que pode ser sua própria heroína. A autora me fez refletir bastante, através da Cyra, sobre a vida de pessoas com dores crônicas, que, em alguns dias, mal conseguem se manter em pé. E ver a garota aprender a lidar com sua dor e se redescobrir foi fascinante e edificante.

Apesar de, desde o início, torcer pela Cyra e Akos, gostei que a autora tenha se demorado no desenvolvimento da paixão dos dois. Cyra e Akos descobrem um no outro, antes de tudo, amigos leais, que sempre incentivam o outro a ser uma versão melhor de si mesmo. Por serem amigos antes de serem namorados, os dois formaram um casal muito fofo e forte, um dos motivos que me deixou ainda mais ansiosa para o próximo livro – quero ver como o relacionamento deles vai se desenrolar. Dos personagens secundários, preciso comentar sobre Ryzek, cuja crueldade e covardia o tornou aquele vilão que amamos odiar (e que torcemos para morrer logo), e Isae, que só parece na última parte do livro, mas que já me conquistou por ser uma garota forte e decidida.


A EDIÇÃO

A Rocco caprichou na edição de Crave a Marca. No início do livro, há um mapa muito fofo da galáxia onde a história se passa, e, no final, há um guia de pronúncia de alguns nomes que aparecem no livro e um glossário, todos essenciais para me ajudar a compreender melhor o universo criado pela autora. A tradução da obra estava muita boa e não encontrei qualquer erro no texto. Eu só não sou muito fã da capa de Crave a Marca. Ela não é tão bonita pessoalmente e, apesar de o nome do livro fazer muito sentido dentro a história, não entendi a relação da capa com a trama.

CONCLUSÕES FINAIS – CRAVE A MARCA VALE A PENA?

Para amantes de ficção científica, que não se importam com uma narrativa confusa no início, com muitos nomes e lugares novos e estranhos, Crave a Marca mais que vale a pena! O livro se passa em um universo único, mágico e fascinante, e traz personagens humanos e cativantes, que vivem uma história recheada de emoções. Em meio a muitos mistérios, segredos mágicos, disputas entre nações, levantes revolucionários e jornadas de autodescoberta, Crave a Marca me proporcionou uma leitura intrigante, deliciosa e rápida. Eu amei o livro e estou mais do que ansiosa pela continuação!

QUOTE FAVORITO

- A corrente flui através de cada planeta na galáxia, entregando-nos a luz como lembrança de seu poder.” Pág. 20


Título: Crave a Marca
Título original: Carve The Mark
Série: Crave a Marca
Volume: 1
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
ISBN: 9788579803284
Ano: 2017
Páginas: 480
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Rocco
Compre:Amazon - Submarino

Sorteio: Crave a Marca

$
0
0

Eu sou daquele tipo de pessoa que, quando lê um livro bom, quer que o resto do mundo leia também! E, recentemente, li e me apaixonei por Crave a Marca, novo livro da Veronica Roth, autora de Divergente! Crave a Marca é uma obra de ficção científica fascinante e emocionante, com cenários ricos e belos, e personagens super cativantes! Para quem não conhece, eis a sinopse:

Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.

Bem legal, não? Crave a Marca tem uma mistura deliciosa de ficção científica com fantasia, com direito a naves espaciais, viagens pela galáxia, pessoas com poderes e muito mais! O livro é bastante gostoso de ler e você pode saber muito mais lá na minha resenha da obra! Você também pode concorrer a um exemplar da de Crave a Marca, no novo sorteio do blog! É só preencher o formulário abaixo e você já está concorrendo ao livro:

O SORTEIO TERMINA DIA 28/04! BOA SORTE PARA TODOS!


**Regras**
- Preencher o formulário abaixo (a primeira entrada é livre);
- Ter endereço de entrega no Brasil.

**Considerações**
- Serão aceitas entradas até 23:59 do dia 28/04/17. O sorteio será realizado pelo Rafflecopter.
- O ganhador terá até 07 dias úteis para responder o e-mail que lhe será enviado. Caso isso não ocorra, perderá o direito ao prêmio e um novo sorteio será realizado.
- O blog tem até 45 dias para realizar o envio do prêmio.
- O blog não se responsabiliza por extravio do prêmio.
- Perfis exclusivos de promoção, se sorteados, serão desclassificados.

5 motivos para ler mais romances de época

$
0
0
Pintura maravilhosa de Sue Halstenberg

Que eu sou a louca dos romances de época, vocês já sabem! Eu estou sempre a procura de novas obras do gênero para ler e, inclusive, já fiz uma coletânea de posts aqui no blog recomendando os mais variados tipos de romance de época! E como uma fã de histórias de amor que se passam em outra época, estou sempre tentando convencer as pessoas a experimentar e, logo, se apaixonar pelo gênero. E é esse é o assunto do post de hoje! Trouxe uma listinha rápida, mas, espero, bem persuasiva, com 5 motivos incontestáveis para ler mais livros de romances de época!

Leia também:

1 - Conhecer lugares famosos como eram no passado

Eu amo conhecer lugares novos e, para mim, todo livro é uma viagem. Contudo, romances de época são ainda mais especiais, já que nos proporcionam uma viagem no espaço e no tempo! Você já imaginou como era a São Paulo do século 19 (Jardim de Espelhos), Paris sem a Torre Eiffel (O Príncipe dos Canalhas), Londres durante a Era Vitoriana (Belgravia), Nova Iorque no século 18 (Sra. Poe), sem seus prédios gigantescos e outdoors brilhantes? Pois bem, os romances de época podem te mostrar tudo isso e muito mais! Por se situar em alguma época passada a nossa, os livros do gênero nos fazem embarcar em um cenário completamente novo e fascinante, e que, muitas vezes, não existe mais da mesma maneira. 

2 - Conhecer os costumes de outra época

Eu não sei vocês, mas eu, que amo história, adoro ficar imaginando como as pessoas viviam no passado! E com romances de época, é possível aprender sobre os costumes e modo de pensar de uma época ao mesmo tempo em que nos deliciamos com uma história de amor! Eu já aprendi coisas muito interessantes em romances de época, como, por exemplo, como as mulheres e homens se vestiam na Inglaterra Vitoriana (Sedução da Seda), como era a política entre os clãs da Escócia Medieval (Seduzida Por Um Guerreiro Escocês), como eram as viagens de uma cidade para outra no Brasil colonial (O Amor nos Tempos do Ouro) e muito mais! Então, um gênero que além de divertir ainda ensina história, mais que merece ser lido, concordam?


3 - Dar boas risadas

Existem romances de época mais sérios, com tramas cheias de tensão e drama, contudo, a maioria deles aposta no humor para deixar suas histórias mais cativantes! Assim, enquanto aprendemos sobre lugares e costumes de épocas passadas, também damos boas risadas com as aventuras e desventuras mais malucas dos protagonistas das obras do gênero!

Tem mocinha viajando clandestinamente na carruagem de um marquês (Cilada para um Marquês), tem jovem do nosso tempo indo parar no passado (Perdida), tem duque tentando seduzir uma mocinha para se vingar de ter sido socado por ela (O Último dos Canalhas) e tem até Capitão do exército se casando com uma mocinha que inventou um noivo (A Noiva do Capitão) e muito, muito mais! Algo que não podemos acusar as autores de romances de época é de não serem criativas e bem humoradas! Os livros do gênero sempre conseguem surpreender e provocar gargalhadas com momentos hilários com as trapalhadas de seus personagens! E como rir nunca é demais e não faz mal, vale a pena ler uma obra do gênero para se divertir, não?

4 - Se apaixonar por casais improváveis

Como disse, as autoras dos romances de época sabem ser bem criativas e isso fica claro em seus casais! Sim, sempre podemos contar com os finais felizes nos livros do gênero, mas até chegar lá, os mocinhos passam por poucas e boas, inclusive ter que lutar com o fato de que, talvez, podem não ser certos um para o outro. Temos histórias de casais que se casaram por obrigação, sem ter nada em comum (O Visconde Que Me Amava), tem história de mocinha que disputa um castelo com um duque, por quem acaba se apaixonando (Romance com o Duque), tem até mesmo trama de casal cujo romance de mentirinha acaba se tornando real (Uma Semana Para Se Perder)! Muitos mocinhos e mocinhas de romances de época, no início, parecem completamente errados um para o outro, o que apenas deixa a história deles ainda mais deliciosa, enquanto eles vão aprendendo a conviver com as suas diferenças...

5 - Se inspirar em mocinhas que quebram as regras de seu tempo

Eu não considero romances de época um gênero de mulheres, afinal, não vejo porque um homem não poderia tanto escrever quanto ler um romance de época, mas é fato que a maioria das obras são escritas e lidas por mulheres! E, talvez por isso, por ser, geralmente, feito e consumido pelo público feminino, que o gênero acabou se tornando, pelo menos para mim, um referência de heroínas empoderadas e inspiradoras! Os romances de época acabam falando bastante sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres (que são, por exemplo, oprimidas por padrões cruéis e irreais de comportamento e aparência) e, em contrapartida, nos entregam mocinhas fortes, que quebram as regras de seu tempo e inspiram as leitoras a serem tão corajosas quanto elas! 

Em Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar temos, por exemplo, uma protagonista que resolve desafiar o mundo e fazer tudo aquilo que é permitido para os homens, mas não para as mulheres. Em Sedução da Seda temos jovens irmãs comandando seu próprio negócio, já em Entre a culpa e o desejo, a heroína pouco se importa com os padrões sociais e estuda ciência de forma apaixonada. E com protagonistas tão empoderadas e fortes, os romances de época ficam ainda mais gostosos de ler - definitivamente um motivo a favor da leitura do gênero!


Bom amores, e essa foi a nossa listinha de hoje! Espero que esses 5 motivos tenham realmente os convencido a ler mais romances de época! E agora me contem: vocês gostam dos livros do gênero e acreditam, como eu, que mais pessoas deviam lê-los? E quais seus romances de época favoritos? Comentem aí embaixo!

Resenha: Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo - Iain Reid

$
0
0

A HISTÓRIA

Jake não é como os outros caras. Ele está sempre lendo algum livro e falando sobre coisas como filosofia com seu linguajar formal e técnico. Jake tem algumas manias estranhas, todo o seu jeito de ser é bem peculiar, e é por isso que sua namorada está pensando em acabar com tudo. Eles estão juntos há poucas semanas, mas tão envolvidos como só um casal extremamente apaixonado pode estar. Contudo, alguma coisa não parece certa e a namorada de Jake sente que precisa cair fora o mais rápido possível. 

“Eu estou pensando em acabar com tudo. Quando este pensamento chega, ele fica. Gruda. Perdura. Domina. Não há muito o que eu possa fazer. Confie em mim. Não vai embora. Fica lá, quer goste ou não. Está lá quando eu como. Quando eu vou me deitar. Está lá quando eu durmo. Está lá quando acordo. Está lá. Sempre.” Pág. 7

E a namorada de Jake tem toda essa epifania sobre terminar o namoro durante a viagem de carro para a casa dos pais de Jake. Talvez seja a coisa toda de conhecer os pais que faça o relacionamento parecer mais definitivo, e mais estranho, ou talvez sejam os Chamados, ou apenas a insegurança dela mesmo. Contudo, a verdade é que ela quer acabar com tudo e definitivamente não quer conhecer os pais de Jake. Mas ali está ela, presa em um carro no meio do nada, com um namorado com o qual terminar. 


Toda a viagem já está bizarra e tensa o suficiente, mas, para completar, os Chamados estão ficando cada vez mais frequentes e assustadores. Tudo começou com uma ligação que parecia ser apenas alguém que discou o número errado, mas, agora, a namorada de Jake está recebendo telefonema atrás de telefonema, onde um homem estranho deixa sempre a mesma mensagem assustadora. 

E quando o estranho deixa mais um correio de voz, dessa vez afirmando claramente que sabe bem quem ela é, a namorada de Jake fica aterrorizada, entretanto, não vê motivos para revelar a Jake o que está acontecendo. Na verdade, ela se preocupa que, do mesmo jeito que vem fazendo, Jake esteja escondendo segredos bizarros, mais um motivo para terminar com ele. Contudo, ela só conseguirá romper com Jake quando voltarem para casa, e, para isso, antes de tudo, ela precisa sobreviver a essa viagem com o namorado.

“Isso me preocupa. Realmente me preocupa. Talvez eu devesse saber como terminaria para nós. Talvez o fim estivesse escrito desde o início.” Pág. 8


A LEITURA: NARRAÇÃO E TRAMA

Eu estava curiosa para ler Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo, apesar de não saber bem o que esperar da obra. E as expectativas incertas acabaram deixando a experiência ainda mais incrível. A obra de Iain Reid é algo único e inusitado. Começando pela misteriosa narrativa em primeira pessoa: a história é contada pela namorada de Jake, uma garota sem nome e da qual não sabemos muito. 

“É incrível que relacionamentos podem se formar e durar sob as limitações de nunca se saber totalmente. Nunca saber ao certo quem uma pessoa é.” Pág. 187

A narração, assim como a trama, gira em torno apenas de Jake e seu relacionamento com a narradora sem nome, o que, inicialmente, poderíamos esperar que deixaria o livro chato, mas que, no final, acaba deixando-o ainda mais interessante. A escrita de Reid é muito boa e tão peculiar e intrigante quanto a obra em si. O autor não se prende a muitos detalhes e com idas e vindas no tempo, vai misturando passado e presente em uma narrativa tensa e engenhosa

Apesar das cenas em si serem muito paradas, Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo não é um livro de ritmo lento ou entediante. Por mais que as situações narradas sejam coisas comuns como uma viagem de carro, um jantar com os pais de um namorado, uma parada na beira da estrada, a narrativa, que traz os pensamentos inquietos e rápidos da narradora, acaba deixando a leitura rápida e movimentada, como se o leitor estivesse sendo sugado para um jogo mental perigoso e assustador com os personagens

Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo tem muitos momentos reflexivos e conhecer tão profundamente a mente da narradora é essencial para o desfecho do livro. A obra nos faz pensar bastante sobre os relacionamentos e a mente humana, e como, muitas vezes, não fazemos ideia de quem as pessoas são de verdade. A trama é muito bem amarrada e desenvolvida, e, apesar de passarmos grande parte do livro nos perguntando o que diabos está acontecendo e tecendo teorias sobre a história, o final é inusitado, justamente aquilo que jamais imaginaríamos, e nos causa, ao mesmo tempo, certo alívio por finalmente entender tudo aquilo que se passou, mas também inquietação, por ficar imaginando todas as coisas mais bizarras e estranhas que poderiam ter acontecido com os personagens. 


OS PERSONAGENS

A parte mais complexa de Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudoé, definitivamente, seus personagens. De alguma forma o autor consegue, ao mesmo tempo, nos fazer conhecer profundamente os protagonistas sem realmente os conhecê-los. Os personagens deixam muitas perguntas não respondidas, mas também nos dão respostas para questões que nem sequer pensávamos que existiam. 

“No fim das contas, não podemos negar quem somos, quem fomos, onde estivemos. Quem queremos ser não importa quando não há como chegar lá.” Pág. 211

Cada um deles é estranho, com certas características bizarras, mas ao mesmo tempo comum, como pessoas quaisquer. Destaque, claro, para Jake e sua namorada. Desde o início sentimos que há algo de errado com os dois: ele com suas manias esquisitas e jeito misterioso, ela com sua mania de observar as manias dos outros e sua insistência em querer terminar com Jake, ambos com seus segredos... O casal soa intrigante do início ao fim e todo o revelar sobre suas reais personalidades e mentes é o que faz dessa história tão poderosa, surpreendente e sombria.


A EDIÇÃO

E a Fábrica231, selo da Editora Rocco, caprichou na edição de Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo. A diagramação é cheia detalhes, como ilustrações de árvores, folhas pretas em meio a brancas e frases riscadas, que deixam a obra já sombria ainda mais arrepiante. A tradução estava excelente e o texto sem qualquer tipo de erros. E a capa de Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudoé perfeita. Antes de tudo, quem não adora livros de capa dura? E uma capa apenas com o título em dourado contra um fundo preto fosco é perfeitamente sombria e intrigante para uma obra como essa!



CONCLUSÕES FINAIS

Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo não chega a ser um livro assustador, mas traz um tom tão sombrio e passa uma sensação de estranhamento tão forte, que ficamos arrepiados do início ao fim, assim como viciados na história. Mais do que um terror psicológico intrigante e inusitado, este livro traz também reflexões profundas e inquietantes sobre a natureza, a mente e os relacionamentos dos seres humanos. Com uma narração intrigante, personagens complexos e desfecho completamente inesperado, Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudoé uma obra difícil de explicar (sem dar grande spoilers, pelo menos), levemente esquisita e bizarra, mas única e apaixonante. Eu amei o livro e estou curiosa para ler mais obras do autor.

QUOTES FAVORITOS

Acho que muito do que aprendemos sobre os outros não é o que eles nos contam. É o que observamos.” Pág. 37

Sei que as pessoas falam sobre o oposto da verdade e o oposto do amor. Qual é o oposto do medo? O oposto de desconforto e pânico e arrependimento?” Pág. 197

Nunca vou saber porque viemos para este lugar, como terminei num confinamento assim, como terminei tão só. Não deveria acontecer assim. Por que eu?” Pág. 197


Título: Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo
Título original: I'm Thinking of Ending Things
Autor: Iain Reid
Editora: Fábrica 231
ISBN: 9788568432969
Ano: 2017
Páginas: 224
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Rocco
Compre:Amazon - Submarino

Lançamentos de livros de Abril da Rocco

$
0
0


As novidades não param de chegar! Agora chegou a vez de conhecer os lançamentos da Editora Rocco e seus selos para Abril! Tem edição especial com o roteiro original de Animais Fantásticos e Onde Habitam, tem obra de romance contemporâneo e de época, suspense, fantasia, aventura e muito mais!

Conheça também:
Lançamentos de livros de Março da Rocco


ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM – O roteiro original, de J.K. Rowling
Descubra uma nova era de magia com Animais fantásticos e onde habitam – O roteiro original, edição impressa do roteiro do filme Animais fantásticos e onde habitam que a Editora Rocco lança em português como parte do novo programa de publicação do Mundo Bruxo de J.K. Rowling. Inspirado no livro-texto de Hogwarts escrito pelo personagem Newt Scamander, Animais fantásticos e onde habitam – O roteiro original é uma aventura nova e emocionante que apresenta uma variedade de personagens e criaturas mágicas. Sucesso de crítica e público e ganhador do Oscar de Melhor Figurino, Animais fantásticos e onde habitam é o primeiro de uma franquia de cinco filmes e marca a estreia como roteirista para o cinema da autora da adorada série Harry Potter. O livro chega às prateleiras em edição de luxo, com capa dura, sobrecapa em papel couché e miolo em papel off-white.

MELODIA MORTAL - Pedro Bandeira e Guido Carlos Levi
Será que Mozart foi assassinado por Salieri? Tchaikovsky morreu de cólera ou envenenamento? Chopin morreu mesmo tuberculoso? E Beethoven, foi vítima do alcoolismo? A resposta, ou, pelo menos, algumas hipóteses plausíveis para essas perguntas estão em Melodia mortal, estreia na ficção adulta de um dos maiores autores para o público juvenil do país. Escrito a quatro mãos por Pedro Bandeira com o médico Guido Carlos Levi, o livro examina, à luz dos conhecimentos da medicina contemporânea, os indícios possíveis sobre as mortes polêmicas de alguns grandes compositores da música clássica. E quem conduz a investigação é ninguém menos que Sherlock Holmes, auxiliado pelo seu fiel escudeiro, o doutor John H. Watson, que narra as aventuras do detetive na empreitada. Talvez não seja possível, tanto tempo depois, elucidar a causa dessas mortes que a medicina da época não foi capaz de precisar, mas a diversão é garantida neste romance cheio de teorias científicas e enigmas que formam um intricado quebra-cabeça, na tradição da melhor literatura policial.

 
QUANDO TUDO FAZ SENTIDO - Amy Zhang
Liz Emmerson é uma garota popular no colégio e tem uma vida aparentemente invejável. Por que ela
tentaria tirar a própria vida, simulando um acidente de carro depois de assistir a uma aula sobre as
Leis de Newton? Neste surpreendente romance de estreia, Amy Zhang, que nasceu na China e mora no estado de Nova York, aborda temas como abandono, bullying, depressão e suicídio com uma narrativa crua e pungente que vai arrebatar os fãs de obras como As vantagens de ser invisível, Nuvens de Ketchup e Meu coração e outros buracos negros, entre outros. Na trama, Liz é resgatada por Liam, um garoto que ela sempre desprezou, mas talvez uma das poucas pessoas ao seu redor capaz de enxergá-la além das aparências. Envolvente e emocionante, o livro – que prende também pelo mistério se a protagonista vai ou não sobreviver (e que só é revelado no final) – mostra a fragilidade, a solidão e os dilemas dos jovens de forma sensível e sincera.

A VINGANÇA DOS ANALÓGICOS – David SaxCom a revolução digital vieram os prognósticos apocalípticos de que todos os suportes físicos seriam destruídos por seus correspondentes digitais. Mas, contra todas as avaliações iniciais, as câmeras nos aparelhos celulares, os serviços de vídeo e de música por streaming e os livros eletrônicos, hoje consolidados no mercado, não só não soterraram os filmes analógicos, os discos de vinil e os livros físicos, como oxigenaram a sua existência, criando novas formas de consumir esses objetos. O jornalista canadense David Sax investiga, em A vingança dos analógicos, a trajetória de empreendedores de tamanhos e perfis diversos que investiram no caminho oposto ao dos negócios digitais e mostra que o reavivamento dos artefatos analógicos é um fenômeno bem mais complexo do que um simples surto de nostalgia de uma geração. Um livro-reportagem abrangente e de estilo leve e bem-humorado, fundamental para o entendimento dos hábitos de consumo e interação no mundo atual.


O LIVRO DE SANGUE E SOMBRA - Robin Wasserman
Quando tudo parecia caminhar bem, um atraso para um encontro muda a vida de Nora Kane para sempre. Seu melhor amigo, Chris, está morto; a namorada dele, Adriane, em estado catatônico; e Max, o príncipe encantado de Nora, desaparecido. Mas o que parecia um pesadelo ruim o suficiente, fica ainda pior quando Max se torna o principal suspeito do crime. Desesperada para provar a inocência do namorado, a jovem, que trabalha num projeto de pesquisa traduzindo antigos manuscritos do latim, segue a trilha de sangue sem se importar com o destino final. E ele vai levá-la dos Estados Unidos à histórica Praga, e ao centro de um enigma que inclui uma teia obscura de sociedades secretas movidas pela ambição de encontrar a Lumen Dei, uma misteriosa máquina que contém a receita para o conhecimento supremo e para a comunhão com o divino, e que estaria enterrada num manuscrito de centenas de anos. 

A BUSCA SOFRIDA DE MARTHA PERDIDA - Caroline Wallace
Liverpool, 1976. Martha tem 16 anos e mora numa estação de trem desde que se entende por gente. Mais especificamente, desde que foi encontrada, ainda bebê, em uma mala na estação Lime Street, ficando sob os “cuidados” da dona da loja de achados e perdidos do local. Proibida de deixar a estação, sob a ameaça de uma maldição, Martha espera diariamente que alguém venha buscá-la. Enquanto isso, passa seus dias atendendo os passageiros que circulam por ali, conhece todos os segredos da estação e acaba se envolvendo em alguns mistérios, entre eles o aparecimento de uma mala que talvez tenha pertencido aos Beatles e que coloca a cidade em polvorosa. Mas o maior mistério começa quando ela passa a receber livros com cartas de um desconhecido que parece saber tudo sobre a sua vida. Martha precisará correr contra o tempo se quiser encontrar respostas e não se perder novamente


EU E VOCÊ DE A A Z - James Hannah
A de amídala. B de boca. C de cabeça. Todas as partes do corpo carregam histórias e são essas histórias que ajudam Ivo, protagonista de Eu e você de A a Z, a manter seus pensamentos em ordem. Elogiado por veículos como The Times e Observer, o britânico James Hannah apresenta em sua estreia literária uma obra original, provocativa, sensível e divertida sobre caos interior e mortalidade. Aos 40 anos, Ivo sofre de uma insuficiência renal grave e espera a morte após uma (curta) vida de excessos. Para aliviar a dor e o turbilhão mental do paciente, a enfermeira Sheila sugere um jogo: percorrer o alfabeto, pensar em uma parte do corpo para cada letra e em uma breve história sobre cada uma delas. Por meio desse jogo ora sofrido, ora divertido, Ivo revê seu passado e reflete sobre desejos, relacionamentos, escolhas e todos os momentos que mudaram sua vida para sempre, sejam eles bons ou maus 

A LIÇÃO DE ANATOMIA - Nina Siegal
A Lição de Anatomia do Doutor Tulp, um dos quadros mais conhecidos de Rembrandt, é a inspiração para o romance histórico de Nina Siegal, especialista em Belas-Artes com textos publicados em veículos como The New York Times, Bloomberg News e outros. Fruto de uma encomenda da Guilda dos Cirurgiões de Amsterdã, o quadro representa a dissecação do corpo de um ladrão condenado à morte. No romance, a autora acompanha vários personagens direta ou indiretamente envolvidos na cena, entre eles a mulher do condenado; um colecionador que também trabalha na obtenção de cadáveres para dissecações; o filósofo René Descartes; o próprio Rembrandt, que, aos 26 anos de idade, sente um leve constrangimento diante da encomenda; e ainda uma historiadora de arte que estuda o quadro em pleno século XXI. Mesclando personagens e fatos reais a uma trama fictícia, a autora constrói um romance histórico fascinante sobre o processo de criação de uma das pinturas mais importantes da história e os desdobramentos do renascimento cultural na Europa do século XVII. 
A AVENTURA DO ESTILO - Henry James e Robert Louis Stevenson
Primeiro livro da coleção Marginália, que reunirá textos pouco conhecidos de grandes escritores modernos, selecionados principalmente entre cartas, diários, artigos e outros papéis avulsos e apresentados por diferentes pesquisadores, A aventura do estilo reúne a correspondência de dois gigantes da literatura inglesa: Robert Louis Stevenson e Henry James. Apresentada por Marina Bedran, mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, a obra aproxima dois escritores de trajetórias e estilos muito diferentes – Henry James foi um cronista da vida da alta-sociedade vitoriana e um estudioso da escrita e da arte da ficção; já Stevenson teve uma vida de aventuras, foi um escritor popular e alcançou o sucesso comercial que James nunca conheceu em vida – que discutem arte, literatura e estética, oferecendo ao leitor os bastidores de seu processo criativo e de suas ambições literárias, numa rica e saborosa troca de ideias. 

FILA E DEMOCRACIA - Roberto DaMatta
Ensaio a quatro mãos nascido da dissertação do Mestre em Ciências Sociais da PUC-Rio Alberto Junqueira, sob orientação do antropólogo Roberto DaMatta, Fila e democracia se debruça sobre uma questão do cotidiano para refletir sobre temas como igualdade e democracia. Analisando o comportamento do brasileiro nos momentos de desconforto e tensão proporcionados pelas filas – desde a fila do caixa no supermercado ou nas repartições públicas até aquelas destinadas ao lazer, como filas de cinema ou eventos culturais e esportivos – e as práticas adotadas para “burlar” sua ordem, normalmente tidas como demonstração de poder e sagacidade, DaMatta e Junqueira oferecem um perspectiva mais abrangente sobre o caráter desigual da nossa sociedade, em comparação a países como os Estados Unidos.


PAIS E MÃES CONSCIENTES - Shefali Tsabay 
Não existem pais nem filhos ideais. E fazer da convivência familiar algo harmônico é um processo cada vez mais trabalhoso, num mundo em que paciência e tempo para ouvir o outro são artigos raros e a maioria dos pais acaba projetando nos filhos seus próprios anseios e frustrações. Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Columbia, Shefali Tsabary aborda, em Pais e mães conscientes, alguns dos principais desafios da árdua tarefa de educar, começando por entender que a criação dos filhos não deve ser encarada como a fabricação de um novo “minieu”, mas como a chance de estimular da melhor forma alguém que possui identidade própria. Comparando a educação de uma criança ao ato de andar numa corda bamba, em que os pais precisam se equilibrar o tempo todo entre o coração e a razão, a autora defende que criar um filho é uma grande oportunidade de mudança e crescimento. E também uma prática diária e um exercício de aceitação do outro e de nós mesmos. 

A COR DE CORALINE - Alexandre Rampazo
Quantas cores cabem na pergunta “Me empresta o lápis cor de pele?”. Em A cor de Coraline, o ilustrador, designer gráfico e escritor Alexandre Rampazo passeia pelas inúmeras possibilidades contidas numa caixa de lápis de cor e na imaginação infantil a partir da pergunta de um colega para a pequena Coraline, e mostra que o mundo é mais colorido – e diverso – do que nos acostumamos a pensar. Com texto curto e bem-humorado e ilustrações graciosas, o livro aborda o tema da diversidade de forma lúdica para os pequenos. A quarta-capa é assinada pelo premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão.


Qquantos lançamentos legais, concordam? O que acharam das novidades da Editora Rocco? Quais livros ficaram com vontade de ler? Me contem nos comentários!

Resenha: Rumor - Leonardo Torres

$
0
0

A HISTÓRIA

Aos 19 anos, Dalila Arce já atingiu o auge e o fundo da sua carreira. Um ano antes, a vitória em um reality show de modelos a colocou em todas as capas de revista e sites de fofocas, e a deu um apartamento com vista para o mar, prestígio social, dinheiro e fãs. Mas, agora tudo se foi. Enquanto Chandra, a ganhadora da segunda temporada do programa que Dalila ganhou, é o centro das atenções do mundo da moda, Dalila está esquecida e falida. Sem qualquer trabalho a vista, ela deixa seu maior e único fã, que agora mora com ela e trabalha como seu assessor, Abi, a convencer ouvir uma proposta sobre posar nua, o que a daria algum destaque na mídia e, claro, dinheiro.

“Eu estava falida e esquecida. Não havia fãs, paparazzi ou jornalistas, mas o pior é que não havia dinheiro. Minha agenda de contatos? Ninguém me atendia mais. Perdi meus amigos e meu prestígio social exatamente um ano após tê-los ganhado.” Pág. 9/10

Dalila não quer posar nua de maneira alguma, mas acaba indo ao encontro com o editor da revista em um hotel chique do Rio de Janeiro. A reunião não vai nada bem e Dalila resolve não aceitar posar nua, contudo aquele dia estranho acaba mudando a vida de Dalila. Ao ser fotografada por paparazzis na saída do hotel, um rumor de que ela estaria namorando um cantor americano de rock, Zac Cullum, rapidamente se espalha pela internet e, novamente, Dalila está famosa! Todos querem saber mais da relação de Dalila e Zac: para mídia, eles estão prestes a se casar, enquanto na vida real, a modelo nem mesmo conhece o cantor.


Dalila logo pensa em desmentir o boato, mas, quando surgem novas propostas de trabalho por causa desse rumor, ela acaba aceitando a sugestão de Abi e levando essa mentira para frente. É incrível ter paparazzis e fãs de novo ao seu encalço, mas a vida de Dalila complica quando o convite para desfilar no Fashion Rio vem atrelado a responsabilidade de fazer Zac cantar no evento. Assim, Dalila começa a bolar jeitos de se aproximar do cantor, mas a vida dá uma ajudinha e Zac entra na vida dela como um furacão. De repente, Dalila se vê indo a todos os lugares com Zac, sendo fotografada ao lado dele, indo aos bastidores de seus shows e muito mais! A relação dos dois provoca um alvoroço na mídia, que só fala da modelo e do cantor e que os perseguem para todos os lados, além de inventar as notícias mais malucas sobre eles. 

No meio dessa loucura midiática, Dalila convence Zac a cantar no Fashion Rio e garante seu retorno as passarelas. Contudo, passar tanto tempo ao lado do roqueiro acaba mexendo com Dalila. Ela logo percebe que Zacé um cara estranho e muito dedicado a carreira, mas também um homem atencioso e gentil. Dalila se surpreende que seu namoro de mentirinha acabe dando início a sentimentos de verdade, mas, será que ela e Zac podem ter realmente alguma coisa? Na frente das câmeras, ele é o par romântico perfeito, mas, por trás delas, não parece nem um pouco interessado em Dalila. E os sentimentos dela por Zac só complica as coisas conforme Dalila é sugada para uma rede de mentiras e fofocas e precisa aprender a diferenciar o que é real e o que não é. É bom ter fama e dinheiro de novo, contudo, tudo isso vai cobrar um preço e Dalila vai enfrentar as situações mais divertidas, malucas e perigosas, tudo isso por causa de um simples rumor...


A LEITURA: NARRATIVA, TRAMA E CRÍTICAS DE RUMOR

Eu estava com altas expectativas para Rumor e a obra não me decepcionou. Desde as primeiras páginas, somos cativados pela escrita bem-humorada e leve do autor. A partir da perspectiva da Dalila, Leonardo Torres constrói uma narrativa em primeira pessoa gostosa de ler e que flui bem. Algo que amei foi que, entre os capítulos, encontramos notícias de um site de fofocas fictício, que narra as situações mais malucas e, a maioria delas falsas, sobre a vida de Dalila. Além de provocar boas risadas, essas notícias incrementaram bastante as críticas do livro, ao mostrar como muitos veículos de fofocas e notícias sobre celebridades distorcem a realidade e divulgam coisas falsas e absurdas como verdade só para chamar a atenção do público.

E esse é o ponto interessante de Rumor. Esse chick-lit com grandes pitadas de romance, algumas também de mistério e drama, proporciona uma história divertida e crítica sobre o mundo da fama e do jornalismo de celebridades. O livro mostra como um rumor bobo pode transformar a vida de uma pessoa (para o bem e para o mal) e como é fácil se deslumbrar com a fama e o dinheiro, e acabar se deixando levar em uma vida de mentira e de aparências. Rumor também nos leva para os bastidores do mundo da moda, mostrando como, por trás das roupas glamourosas, há modelos que passam fome para se manterem magras e bonitas e disputam ferozmente oportunidades de trabalho, que levam mais em conta não o profissionalismo da modelo, mas sua beleza física e, principalmente, sua fama e status na mídia.

“Quanto mais pensei, mais desesperada fiquei. Estava sem saída. Eu tinha conseguido tudo o que eu queria, mas não poderia desfrutar de nada, por causa de mentiras. Não conseguia nem sentir pena de mim. Eu era culpada e estava ferrada.” Pág. 37

É bem legal pensar como a história de Rumor conseguiu ser, ao mesmo tempo, fantasiosa de uma forma divertida e realista de uma forma crítica. A protagonista se mete nas situações mais malucas e inesperadas e, logo, engraçadas, mas todas soam reais e trazem um pouco de como é o mundo da fama de verdade. O autor me surpreendeu com suas descrições bem realistas sobre os pormenores da vida de uma modelo, assim como do mundo das celebridades e das pessoas que vivem na mídia, o que prova que ele fez uma extensa pesquisa para a obra. A trama de Rumoré bem amarrada e surpreendente, o final fugiu bastante do que eu esperava – algo muito bom, claro!


OS PERSONAGENS

Rumor também acerta com personagens divertidos, mas complexos e que soam reais. Começando pela nossa protagonista, a Dalila consegue provocar tanto amor quanto ódio! A narrativa divertida da Dalila nos faz simpatizar com ela, mas seu comportamento muitas vezes fútil e infantil pode ser bem irritante em alguns momentos. Contudo, a Dalila evolui bastante ao longo da história. É interessante acompanhar o crescimento da protagonista durante a leitura de Rumor, que mostra que é difícil para alguém tão jovem lidar com fama e dinheiro, mas que a pessoa pode aprender, mesmo com pouca a idade, a ser quem ela é de verdade nesse mundo de fofocas, mentiras e aparências.

Os outros personagens não são tão profundos e cativantes quanto a Dalila, mas todos têm papel na história e personalidade marcante, além de conseguirem provocar sentimentos contraditórios no leitor. O Zac me soou bem estranho no início, mas fofo em alguns momentos, contudo, quando finalmente descobrimos qual é a dele de verdade, ficamos com vontade de jogá-lo contra uma parede. Mas um personagem que acabei gostando tanto quando a Dalila foi o Jonatas, o ex-namorado fofo da protagonista. Jonatasé pé no chão e compreensivo, mas forte quanto ao que acredita – o tipo de mocinho do qual é impossível não gostar.


A EDIÇÃO

A edição de Rumoré muito boa. Apesar de não gostar de obras (como essa) que têm páginas brancas, esse detalhe não chegou a ser incômodo, e as letras de um tamanho um pouco maior ajudam a deixar a leitura confortável. A diagramação do livro é simples, mas o texto está sem qualquer tipo de erro. Eu gosto bastante da capa de Rumor. Ela é minimalista de um jeito fofo e combina com a obra, já que a protagonista, Dalila, é ruiva.


CONCLUSÕES FINAIS

Divertido do início ao fim, Rumoré um chick-lit surpreendente, mas também bastante crítico. Com uma leitura gostosa e leve, a obra consegue criticar a superficialidade do mundo da fama, assim como o sensacionalismo da mídia sobre celebridades. Com toques de humor, romance, drama e mistério e personagens que nos causam uma montanha-russa de sentimentos, Rumor nos faz rir e pensar bastante. Uma obra alto-astral, rápida e gostosa de ler. Mais que recomendo Rumor e estou curiosa para ler mais obras do Leonardo Torres.

QUOTES FAVORITOS

“Abi vivia em um mundo fantasioso. Eu gostava dele, porque ele me adorava, mas a verdade era essa. Ele era totalmente inconsequente.” Pág. 29

“Que dia! Que homens infelizes! Abi, que só me coloca em furada; Adalberto, querendo se aproveitar do meu momento, e Sidney, que escreve mentiras como se fossem fatos.” Pág. 55

Título: Rumor
Autor: Leonardo Torres
Editora: Multifoco
ISBN: 9788559962932
Ano: 2017
Páginas: 456
*Esse livro foi uma cortesia do autor

21 tirinhas sobre a (dura e divertida) vida de um leitor

$
0
0

Levar uma vida de apaixonado por livros não é nem um pouco fácil, como vocês bem devem saber! Temos que estar sempre procurando coisas novas para ler, nos controlar para não gastar horrores na livraria, lidar com gente que pega nossos livros emprestados e não devolvem, e muitos outros perrengues! Contudo, não vou negar, ser leitor é uma das partes mais legais da minha vida e não largo os livros por nada nesse mundo! E não tem nada melhor que saber que tem muita gente louca por livros como eu por aí! 

É bom saber que não estou sozinha nas minhas loucuras de apaixonada por literatura! E talvez é por isso que sempre me divertido um monte quando vejo quadrinhos e tirinhas que mostram um pouco sobre a nossa realidade! Com traços fofos e bom humor, eles conseguem representar bem esse difícil e incrível lado de ser um leitor! E hoje vim dividir com vocês 21 tirinhas  e quadrinhos que eu amo e que representam bem a (dura e divertida) vida de um apaixonado por livros! Já adianto que essa listinha vai gerar boas risadas! Confiram:

Leia também:

1 - Quando alguém já chega querendo pegar nos seus livrinhos:

Fonte: a maravilhosa Página As Crônicas de Wesley

Dá licença que eu não te dei essas liberdades para sair pegando nos meus bebês, quero dizer, livros...

2 - Quando você empresta o seu livro para alguém...

Fonte: a maravilhosa Página As Crônicas de Wesley

Cuida bem do meu bebê, se não, já sabe...

3 - Quando você inventa de ler mais de um livro ao mesmo tempo:


4 - Sobre como leitores gastam seu dinheiro:

Fonte: a incrível Sarah Andersen, traduzido por Doodle Time In Portuguese

Prioridades, né pessoas, livros são sempre prioridades. E se você discorda, é porque está errado...

5 - Quando os seus livros finalmente chegam:

Fonte: Guilherme Bandeira, dos quadrinhos maravilhosos da página Objetos InAnimados

Aqui deixo um abraço para todos os heróis que não usam capa, mas entregam os nossos livros - os carteiros <3

6 - Sobre aquela história de amor que passa na sua cabeça toda vez que você vê alguém lendo o mesmo livro que você:

Fonte: não encontrei ;(

7 - Sobre como "só vou dar uma olhada" nunca funciona em livrarias:

Fonte: Letícia Pusti, da fofa página Another Art Book

O desafio é entrar em uma livraria e não comprar nada... e nós, leitores, perdemos toda vez e saímos com um livrinho pelo menos (e alguns marcadores grátis, óbvio) ;)

8 - Quando o seu personagem favorito morre:

Fonte: não encontrei ;(

9 - Quando te perguntam porque você lê:

Fonte: um dos quadrinhos fofos e inteligente do Yorhán Araújo, para a página do Skoob

Honestamente, uma vida sem leitura nem parece vida de verdade...

10 - Sobre gente que não sabe que a hora da leitura é sagrada:


Dá licença que não sou obrigada a responder ninguém enquanto leio, até porque estou em outro mundo completamente diferente, e, cá entre nós, bem mais interessante...

11 - Sobre leituras de madrugada:

Fonte: a talentosa e fofa Fernanda Nia do site Como Eu Realmente

Quando você termina o livro, já é de manhã e você tá com olheiras enormes por não ter dormido um segundo - mas vale a pena!

12- Sobre leitores e finais de livros que deixam saudade:

Fonte: Fernanda Nia, do site Como Eu Realmente

13 - Quando o final do livro não é nem um pouco como queríamos:

Fonte: Fernanda Nia, do site Como Eu Realmente

14 - Sobre como leitores lidam com eventos de livros:

Fonte: Fernanda Nia, do site Como Eu Realmente

Mas que leitor que fica em sã consciência com aquele tanto de livro ao redor, implorando para ser comprado?

15 - Aquele momento em você só quer ler seu livro em paz:

Fonte: Fernanda Nia, do site Como Eu Realmente

Será que algum cientista já criou uma lei para explicar porque quando a gente pega um livro para ler, as pessoas praticamente brotam do chão para nos interromper?

16 - Uma das leis que regem a vida de um leitor:

Fonte: da hilária página Lina, a adolescente

E tem coisa melhor que sentir aquele cheirinho de livro novo?

17 - A difícil tarefa de escolher o que ler:

Fonte: do quadrinista argentino Ricardo Liniers

E sim, só dá para ler um livro pela primeira vez uma vez, o que a torna sempre especial! E tem coisa melhor que relembrar aqueles livros que marcaram sua infância?

18 - Sobre a magia da leitura:

Fonte: não encontrei ;(

Ler é viajar sem sair do lugar, conhecer universos mágicos e viver vidas inteiras através das páginas, simples e maravilhoso assim...

19 - Sobre emprestar seus livros queridos:

Fonte: tirinha fofa e verdadeira da Nat Bespaloff

20 - Sobre "leitores" que criticam livros que não leram:

Fonte: também do Willian Leite

Vamos com calma amiguinhos: leia um livro antes de julgar!

21 - Um leitor e suas posições favoritas:

Fonte: não encontrei ;(



Bom apaixonados por livros, e esse foi o enorme, mas, espero, divertido, post de hoje, com 21 tirinhas sobre como é a (dura e divertida) vida de um leitor! O que acharam? Se identificaram e riram, como eu? Espero que sim! E, se tiverem curtido, é só falar que volto com mais tirinhas! Comentem aí embaixo qual foi sua favorita!

P.S.: se deixei de dar o devido crédito a alguma das tirinhas, é porque não encontrei a fonte original. Se você por acaso souber, ou ver que alguma das fontes está errada, só comentar aí embaixo que atualizo o post dando a devida menção aos autores desses quadrinhos incríveis! <3

Resenha: Irmãos de Sangue - Nora Roberts

$
0
0

A HISTÓRIA

Caleb, Fox e Gage são amigos desde sempre. Eles nasceram no mesmo dia (7 de Julho) e, aos dez anos, já sabiam que algo maior que amizade os ligava. Assim, no dia de seu aniversário de 10 anos, os três resolvem acampar em uma parte escura e temida da floresta de Hawkins Hollow, a pequena cidade onde moram. E, diante a misteriosa Pedra Pagã, uma grande pedra que é origem de muitos boatos e lendas estranhas e sobrenaturais, eles fazem um pacto de sangue. Contudo, o ritual que era para ser simbólico, que era para marcar a ligação profunda que há entre os três acabou despertando algo profundo e perigoso.

“Cal estendeu o braço. Fox e depois Gage esfregaram seus pulsos marcados no dele.
- Irmãos em espírito e mente. Irmãos de sangue para todos sempre.” Pág. 33

Desde aquela noite de terror em seu aniversário de 10 anos, Caleb, Fox e Gage nunca mais foram os mesmos. Mais de vinte anos se passam e eles não se machucam ou ficam doentes mais, sem falar que possuem habilidades estranhas e poderosas. E, a cada sete anos, durante sete dias, o mesmo inferno toma a vida de Caleb, Fox e Gage e da cidade de Hawkins Hollow. Durante a semana de aniversário dos amigos, as coisas mais bizarras acontecem e as pessoas se machucam seriamente. Caleb, Fox e Gage sabem que, de alguma forma, isso é culpa deles e da coisa que eles libertaram com seu ritual de sangue, contudo, eles não sabem como parar esse inferno que acontece a cada sete anos e que está ficando cada vez pior.


Quinn Blacké uma repórter pouco convencional. Ela viaja o país atrás dos eventos sobrenaturais mais assustadores e bizarros. E seu novo livro será sobre Hawkins Hollow e estranha onda de medo, violência e morte que assombra a cidade a cada sete anos. Ela está disposta a ir até o fundo dessa história, mas há pessoas que querem manter os segredos da cidade bem escondidos. E Caleb é uma dessas pessoas. Ele é amigável com Quinn, mas não sabe se pode confiar para ela os mistérios da sua vida e da sua cidade. Contudo, as coisas mudam rapidamente quando, em poucos dias, ele percebe que, além de bonita, Quinn é inteligente e determinada.

Quinn sabe que algo de muito errado, poderoso e perigoso está acontecendo em Hawkins Hollow, mas será que ela terá forças o suficiente não só para descobrir sobre o que tudo se trata, assim como impedir que os acontecimentos infernais repitam mais uma vez? De algum modo, a repórter sente que está envolvida com a coisa toda de uma forma profunda e sobrenatural, talvez porque está cada vez mais atraída por Caleb, ou porque está vendo e sentido coisas sombrias que não podem ser explicadas racionalmente. Quinn e Caleb não conseguem ficar longe um do outro e a chama da paixão queima forte entre os dois. Contudo, será que se entregar a esse desejo não colocará a vida deles e de todos na amaldiçoada cidade em risco? Ou o romance dos dois será o início da salvação de Caleb, Fox e Gage e Hawkins Hollow?


A SÉRIE

Irmãos de Sangueé o primeiro livro da Trilogia A Sina dos Sete, de Nora Roberts. Essa saga conta a história de Caleb, Fox e Gage, três amigos que, sem saber, liberam um poderoso e maléfico ser sobrenatural, que, a cada sete anos, traz o inferno para a pequena cidade de Hawkins Hollow, onde eles vivem. Contudo, as coisas começam a mudar quando Quinn, e depois Layla e Cybil, chegam a cidade - três mulheres que, de alguma forma, estão envolvidas com esse mistério mágico. Assim, paixão surge na vida desses seis personagens, que começam uma aventura perigosa por respostas para salvar a cidade e os homens de sua maldição, que, em meio a tanta morte e destruição, acabam encontrando também o amor.

“O Sol brilhou no céu e o vento parou. Eles saíram da clareira para a floresta invernal, três homens, três mulheres e um cão. Em seu lugar, a Pedra Pagã permaneceu silenciosa, esperando pela volta deles.” Pág. 279

A LEITURA: CENÁRIO, TRAMA E NARRATIVA

Eu estava bastante curiosa para ler Irmãos de Sangue. Eu adoro as tramas e os personagens da Nora Roberts, assim como mistérios sobrenaturais, e o livro mistura ambos. Apesar de não ser tão bom quanto os livros da minha saga favorita da autora (O Quarteto de Noivas), Irmãos de Sangue foi uma boa e emocionante leitura. O livro já começa bastante intrigante e emocionante, nos levando para a pequena cidade de Hawkins Hollow e a vida dos três amigos protagonistas.

É engraçado como o cenário, uma cidadezinha pequena, ao mesmo tempo fofa e amaldiçoada, deixou a história ainda mais cativante. Gostei que Roberts tenha dedicado alguns momentos para descrever um pouco da vida nesse lugar tão charmoso e envolvido em mágica. Além de um cenário tão cativante, Irmãos de Sangue conta também com uma narrativa gostosa e fluída. A escrita em terceira pessoa de Roberts é bastante descritiva nos momentos certos, e consegue agregar ainda mais um ar de mistério e tensão a história. Contudo, a autora também dá bastante leveza a Irmãos de Sangue. O livro não chega a provocar gargalhadas, mas tem bastante momentos bem-humorados e divertidos de ler. 

Tanto a narrativa quanto a trama misturam mistério sobrenatural e romance (apesar que senti mais falta de um pouco mais de cenas românticas do nosso casal).  Ao longo do livro, acompanhamos simultaneamente Caleb e Quinn se conhecendo e se apaixonando, ao mesmo tempo em que eles e todos os outros personagens lidam com uma perigosa e assustadora criatura sobrenatural. Apesar de não ser tão focado no romance e ter poucas cenas de envolvimento amoroso do casal, Irmãos de Sangue compensa isso com vários momentos sobrenaturais, que, por sua vez, deixaram a história bastante rápida de ler, assim como tensa e emocionante. 


OS PERSONAGENS 

Apesar da história ter lá seus momentos de surpresa e vários de ação, o que nos cativa mais em Irmãos de Sangue são os personagens. Eles são bem semelhantes a maioria das mocinhas e mocinhos que vemos nos outros livros da Nora Roberts: tem a mulher bem organizada, cuja determinação não pode ser parada por ninguém (Quinn); a mulher cautelosa e romântica, mas que sabe bem o que e quem quer (Layla); e a mulher teimosa, cabeça quente e super inteligente (Cybil); enquanto também temos o cara responsável e fofo que quer cuidar de todo mundo (Caleb); o cara que faz tudo certo, mas no fundo tem uma pitada de rebeldia (Fox); e o bad boy marcado por um passado sombrio que é sempre rude, mas completamente apaixonante (Cage). Contudo, mesmo usando modelos já vistos em outros livros seus, a autora consegue trazer personagens cativantes e por quem nos apegamos. Os seis mocinhos da Trilogia A Sina dos Sete são clichês sim, ao mesmo tempo em que soam únicos e, claro, muito fofos. Até o momento, o meu favorito de todos é Cage (quem resiste ao bad boy que fala o que pensa e faz o que quer?) e estou especialmente ansiosa pelo livro dele (o terceiro volume, A Pedra Pagã).

O Cage é meu favorito, mas eu adorei o casal protagonista de Irmãos de Sangue. Quinn é uma mulher decidida, que não tem medo de desafios, mas sabe a hora de pedir ajuda. O Caleb é aquele cara fofo de cidade pequena, que quer resolver todos os problemas do mundo e protege quem ama até a morte. Juntos, eles se completam: ele faz ela aprender a ter paciência e cautela, enquanto ela o deixa mais ousado e menos preocupado com o resto do mundo. O relacionamento deles não se desenvolveu como eu queria: demorou demais no início e avançou demais no final. Eles quase não tem cenas românticas juntos antes de estarem se declarando eternamente apaixonados, mas são um casal tão fofo e divertido que acaba não fazendo muita diferença.


A EDIÇÃO

A edição de Irmãos de Sangue está muito boa. O texto não tem qualquer tipo de erro e a tradução está excelente. A diagramação, como de costume da Editora Arqueiro, é simples, as páginas não trazem qualquer detalhe, mas só delas serem amareladas já deixa a leitura mais confortável, assim como uma fonte em bom tamanho. Eu gosto da capa de Irmãos de Sangue, ela não é bonita, mas é sombria e misteriosa e desperta a vontade de ler o livro, além de combinar com a história, já que traz a entrada de uma floresta, e há bastante importância na floresta da cidade onde a obra se passa, já que é lá que os três amigos fazem seu ritual que desencadeia tudo.


CONCLUSÕES FINAIS

Menos romântico do que eu esperava, Irmãos de Sangue não decepciona como um mistério sobrenatural. A obra tem lá seus clichês, mas é extremamente cativante, intrigante e gostosa de ler. O livro tem personagens cativantes e fofos, assim como muita ação e acontecimentos sombrios, mas consegue ser bem-humorado e uma leitura leve e muito rápida. Irmãos de Sangue introduz bem a história da Trilogia A Sina dos Sete e acho que vou gostar de cada livro com um casal diferente, mas mesmo pano de fundo e vários e complicados mistérios sobrenaturais. Estou curiosa pelos próximos volumes, quero ver como essa batalha mágica vai terminar.

QUOTES FAVORITOS

Seu legado para elas era de sangue, coração e visão.” Pág. 9

- (…) A gente se conhece quase desde sempre. Nascemos no mesmo dia. Isso nos torna… diferentes – disse ele, procurando palavras das quais não estava bem certo. Acho que especiais. Somos mais que melhores amigos. Comos como irmãos.
Cage olhou para a faca e depois para o rosto de Cal.
- Irmãos de sangue.” Pág. 32


Título: Irmãos de Sangue
Título original: Blood Brothers
Série: Trilogia A Sina dos Sete
Volume: 1
Autora: Nora Roberts
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580416787
Ano: 2017
Páginas: 288
*Esse exemplar foi uma cortesia da Editora Arqueiro
Compre:Amazon - Submarino

Conheça mais livros da Nora Roberts: 

5 livros (de romance) que se passam na faculdade

$
0
0

Falo por experiência própria que cursar faculdade é uma das coisas mais incríveis e complicadas, ao mesmo tempo, da vida. Por um lado, é preciso lidar com os montes de trabalhos e provas para fazer, com professores que pouco se importam com você e se preocupar, quase o tempo todo, com o seu futuro profissional! Mas, por outro lado, essa é uma época também de aprender coisas novas e que são a sua cara, de conhecer pessoas completamente diferentes e incríveis, assim como de finalmente poder seguir e começar a realizar os seus sonhos! 

E claro que uma época tão marcante da juventude da maioria das pessoas acabou virando tema de livros! Tanto que gerou uma tendência lá fora, um novo subgênero dos romances para jovens adultos (New Adults), chamados de "college romance", que se propõem a entregar histórias de amor fofas de personagens que estão cursando faculdade. E, foi lendo um livro desse novo subgênero que acabei tendo ideia para essa listinha! É bastante divertido ler sobre as aventuras e desventuras de protagonistas jovens na universidade, realizando seus sonhos e se apaixonando, ao mesmo tempo em que precisam lidar com os perrengues da vida de universitário! Por isso, hoje resolvi falar de 5 livros divertidos, cativantes e românticos que se passam nesse universo de faculdade/universidade! Confiram:
E começando com o livro que inspirou essa lista e uma das minhas leituras recentes: Espero Por Você! Com personagens únicos e divertidos - e que estão na faculdade - o livro constrói uma história de amor cativante e emocionante. Mesmo falando bastante, e de forma inteligente e sensível, sobre violência sexual, culpabilização da vítima e traumas emocionais, esse acaba sendo um romance jovial, leve e surpreendente. Gostoso e rápido de ler, Espero Por Você mistura tramas de superação, autodescoberta e romance, em uma história com pitadas de humor, sensualidade e drama, que provoca risadas, suspiros e reflexões. Eu simplesmente adorei Espero Por Você e recomendo para todo mundo!

Sinopse de Espero Por Você: Algumas coisas valem a pena esperar. Algumas coisas valem a pena experimentar. Algumas coisas não devem ser mantidas em silêncio. E, por algumas coisas, vale a pena lutar. Avery Morgansten precisa fugir. Ir para uma faculdade a centenas de quilômetros de casa foi a única forma que encontrou para esquecer o acontecimento fatídico que, cinco anos antes, mudara a sua vida para sempre. O que não estava em seus planos era atrair a atenção do único rapaz que pode mudar totalmente a rota do futuro que Avery está tentando construir. Cameron Hamilton tem um metro e noventa de altura, impressionantes olhos azuis e uma habilidade notável para fazer com que Avery deseje coisas que ela acreditava terem sido roubadas irrevogavelmente dela. Envolver-se com ele é perigoso. No entanto, ignorar a tensão entre eles — e despertar um lado dela que nunca soube que existia — é impossível. Até onde ela estará disposta a ir e o que fará para esquecer o passado e viver aquela relação intensa e apaixonada, que ameaça ruir todas as suas certezas e fazê-la conhecer um mundo de sensações que julgava estar negadas para sempre?


Um pouco diferente da indicação anterior, o nacional Sussurro Noturno (1º volume da Trilogia Angellore – A Divina Conspiração) é um romance sobrenatural, no qual a nossa protagonista lida com mistérios mágicos e perigosos ao mesmo tempo em que cursa faculdade (inclusive, a mesma universidade em que eu estudo - a UFMG!). Com pegadas de fantasia urbana, policial e sobrenatural, além de pitadas de ação, Sussurro Noturnoé um new adult intrigante e cativante. O livro tem seus clichês, mas consegue conquistar desde as primeiras páginas e se tornar único em alguns aspectos. Sussurro Noturno torna-se ainda mais emocionante e interessante por se passar em terras brasileiras, e, assim, mostrar que a rotina na faculdade da protagonista é bem parecida com a que nós experimentamos, algo que, infelizmente, não acontece com os livros gringos!

Sinopse de Sussurro Noturno: Olívia Giacomelli é uma agente de polícia especializada em complexos casos de assassinato. Competente, ela sempre conseguira resolver com êxito cada um deles, nunca encerrando um crime sem solucioná-lo. No entanto, uma sequência de mortes misteriosas vinha ocorrendo desde 2007. Perturbada com a falta de pistas, Olívia começa a investigar os incidentes mais a fundo, até que, em um suposto suicídio na UFMG, ela encontra uma pena negra. 
Enquanto isso, Sophie, uma jovem universitária, tenta superar a ausência da família, que morrera num trágico acidente de carro no Réveillon de 2008. A polícia nunca foi capaz de explicar o que ocasionou a tragédia nem o estranho desaparecimento do corpo do padrasto. Como se não bastasse, ela passa a ser atormentada por sombras, que, ocultas na escuridão, a perseguem obstinadamente. É quando ela conhece Nicolae: reservado e enigmático, ele parece rondar Sophie e, ao que tudo indica, esconde segredos que envolvem diretamente sua vida. Numa busca por respostas, os caminhos de Sophie e de Olívia se cruzam, e ambas se deparam com uma realidade aterradora. Elas se veem em meio a uma batalha invisível que desde sempre era travada por seres sobrenaturais: os angellores. Agora, elas estão num terreno obscuro e assustador, e precisarão se arriscar para descobrir a verdade, que mudará suas vidas para sempre.


Que muita gente acaba encontrando o amor da sua vida na faculdade a gente já sabe, mas o que acontece quando alguém se apaixona pelo seu professor e o sentimento é correspondido? Esse é o pontapé inicial de Perdendo-me, uma leitura divertida, sensual, romântica e muito cativante. A protagonista desse livro está no último semestre de faculdade e, ao mesmo tempo em que precisa lidar com as inseguranças sobre seu futuro, ela também vive as aventuras e desventuras típicas da universidade enquanto tenta perder a sua virgindade e acaba se apaixonando por seu professor. Perdendo-me é um livro fofo e divertido, que vai agradar bastante de quem gosta de livros que se passam na faculdade e de romances proibidos.

Sinopse de Perdendo-me: Virgindade. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?


Sociedade dos Meninos Gêniosé o único livro que não se encaixa no gênero new adult, mas eu precisava recomendá-lo de qualquer maneira! Faz bastante tempo que li esse steampunk, mas até hoje me lembro de como adorei a obra! O livro se passa em uma versão alternativa do século 18, onde máquinas mirabolantes existem tanto quanto vestidos vitorianos. E é nesse mundo que a protagonista, uma jovem cientista, se disfarça do seu irmão gêmeo para poder cursar a faculdade! É simplesmente incrível e hilário acompanhar as aventuras e desventuras de uma garota em uma universidade só para homens em pleno século 18. Sociedade dos Meninos Gênios é uma leitura surpreendente, cativante e divertida, que ao mesmo tempo que nos entrega uma história fantástica e emocionante, com pitadas de romance, que ainda critica preconceitos de gênero. Mais que merecia estar na nossa lista!

Sinopse de Sociedade dos Meninos Gênios: chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, Sociedade dos Meninos Gênios traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.


E para finalizar a nossa listinha, a minha adaptação preferida de Orgulho e Preconceito! Em O Diário Secreto de Lizzie Bennet, a protagonista é uma estudante de pós-graduação em Comunicação que, como um projeto para faculdade, começa a registrar sua vida em vlogs e, assim, acaba ficando famosa na internet. O livro é muito, muito fofo, além de bastante divertido. O Diário Secreto de Lizzie Bennet consegue não só trazer Orgulho e Preconceito para a nossa época, quanto nos entregar uma história hilária e emocionante de uma família meio maluca e da paixão arrebatadora e complicada de Lizzie e Darcy!

Sinopse de O Diário Secreto de Lizzie Bennet: Uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito, baseada na série The Lizzie Bennet Diaries.Lizzie Bennet é uma jovem estudante de comunicação que resolve fazer um vlog como projeto para a faculdade, postando vídeos em que reflete sobre sua vida e a de suas irmãs. Quando dois amigos ricos e charmosos chegam à cidade, as coisas começam a ficar mais interessantes para as irmãs Bennet - e para os seguidores de Lizzie na internet. De repente, Lizzie - que sempre se considerou uma garota bastante normal - se torna uma figura pública. Mas nem tudo acontece diante das câmeras. E, felizmente para nós, ela escreve um diário secreto...



E essa foi a nossa listinha de hoje, sobre 5 livros incríveis (de romance) com personagens que estão na faculdade! O que acharam? Já leram alguns dos livros da lista? E quais obras que se passam na universidade que vocês recomendam? Não deixem de comentar aí embaixo!

Resenha: Codinome Lady V - Lorraine Heath

$
0
0

A HISTÓRIA

Minerva Dodger não é uma Lady de verdade, mas foi criada como uma. Contudo, Minerva não foi educada só para sorrir e dançar em bailes, mas para ser uma pessoa de personalidade e opinião própria. E é justamente por ser tão dona de si mesma que Minerva não é desejada pelos cavalheiros do seu meio. Contudo, o que não lhe falta são propostas de casamento de caçadores de fortunas, nobres empobrecidos que veem Minerva apenas por seu dote escandalosamente grandioso. 

Mas Minerva, uma mulher que gosta de discutir tanto romances quanto notícias e que se interessa por finanças e investimentos, não quer se casar só para ganhar um título de nobreza. A mulher quer amor: alguém que a ame e a deseje por quem ela é. Entretanto, após seis temporadas, ela já aprendeu que não é a mulher que vai despertar o amor de nenhum cavalheiro. Contudo, Minerva quer, pelo menos uma vez, despertar o desejo em alguém. E é por isso que Minerva vai ao Clube Nightingale, um exclusivo lugar de encontro para damas e cavalheiros que querem se divertir e ter prazer sem correr o risco de terem sua reputação manchada. É assim, usando apenas um fino vestido de seda branco e uma máscara branca, que Minerva se envolve com o Duque de Ashebury, sob o pseudônimo de Lady V.

Todo mundo sabe que Ashe, um dos órfãos criados por um marquês louco e apelidados de Diabos de Havisham, é um homem extremamente bonito e sedutor. Contudo, poucas pessoas sabem que, além de mulheres e viagens, Ashe é apaixonado por fotografia e que seu hobby secreto é fotografar as belas mulheres com quem ele se envolve. E quando ele coloca seus olhos na dama de branco, no Clube Nightingale, ele sabe que precisa tê-la diante a sua câmera e na sua cama.


Minerva fica deleitada que um homem bonito e interessante como Ashe esteja a desejando, contudo, quando ele pede para fotografar as suas pernas, algo, para ela, demasiadamente escandaloso, Minerva percebe que não tem coragem nem para as fotos, muito menos para se entregar a um estranho que não ama. Assim, ela foge de Ashe, o que o deixa obcecado pela tal Lady V. Contudo, tudo se complica quando, fora do Clube Nightingale, Ashe se aproxima de Minerva e começa a cortejá-la. Será que ele descobriu quem ela é? 

“- (…) Por que é aceitável que os homens sejam libertinos, mas não que as mulheres possam usufruir das mesmas liberdades?” Minerva, pág. 22

Ashe estava decidido a encontrar a Lady V, mas quando Minerva chama sua atenção e ele percebe que ela é muito mais interessante do que ele pensava, Ashe percebe que, mais do que a busca por Lady V, ele estava, sem saber, buscando pela mulher da sua vida. Contudo, Ashe acredita que é uma pessoa impossível de amar e Minerva não aceita, nem merece, nada menos do que amor. Será que há um final feliz para os dois? Ou traumas do passado, segredos e máscaras vão ficar entre eles?


A SÉRIE

Codinome Lady Vé o primeiro dos três volumes da série Os Sedutores de Havisham. Na saga de Lorraine Heath, os Sedutores, também chamados de Diabos, de Havisham são quatro jovens nobres, criados na mansão de Havisham por um marquês que enlouqueceu após a morte da esposa. O primeiro livro, Codinome Lady V, conta a história de amor do Duque de Ashebury e Minerva Dodger. O segundo livro, The Earl Takes All, traz o complicado amor de Edward Alcott e a viúva de seu irmão gêmeo, Lady Julia. E o terceiro e último livro, The Viscount and the Vixen, aborda o romance do Viscount Locksley e Portia Gadstone.

A LEITURA

Eu estava curiosa para ler Codinome Lady V. O livro me chamou atenção por trazer uma mocinha em busca de prazer, algo incomum em obras do gênero, e a leitura não decepcionou. Fui cativada logo nas primeiras páginas, Lorraine Heath tem uma escrita simples, mas leve e fluída. A narrativa em terceira pessoa da autora é objetiva, com poucas descrições e muitos diálogos divertidos, recheados de ironia e provocações. A trama não foi tudo o que eu esperava, mas não chegou a me desagradar. Por um lado, foi surpreendente acompanhar as aventuras de Minerva no Clube Nightingale, um lugar de aristocratas em busca do prazer. 


Fiquei o tempo todo imaginando se, na vida real, existiram lugares assim na Inglaterra do século dezenove, e gostei que o local tenha trago uma boa discussão para o livro. Codinome Lady V fala bastante sobre empoderamento e liberdade feminina, criticando uma ideia que, infelizmente, permanecesse até a hoje: a de que homens podem ser grandes sedutores, enquanto as mulheres têm que permanecer virgens e puras, negando qualquer tipo de prazer durante a sua vida. Codinome Lady V também me surpreendeu por trazer um mocinho apaixonado por fotografia e que, logo, acaba falando bastante sobre formas, sombras, enquadramento, etc. Eu, que sou fascinada por fotografia, obviamente fiquei encantada com as discussões sobre o tema ao longo da história, assim como o fato da autora ter nos mostrado como, na época, essa era uma arte ainda nova, em desenvolvimento.

Contudo, o principal da trama, para mim, foi bastante clichê. A história de Codinome Lady V não é ruim, pelo contrário, é gostosa, divertida e rápida de ler, tanto que terminei o livro em dois dias. Entretanto, o romance dos protagonistas não traz nada de muito surpreendente. Os momentos dos dois no Clube Nightingale são os mais interessantes, já que ganham toques de sensualidade e paixão. Mas, o resto da história é bastante parada, com Minerva e Ashe indo em bailes, chás e eventos do tipo, e nada mais, algo que me desanimou um pouco. Codinome Lady Vé um bom romance de época, mas poderia ter um pouco mais de ação. Outra coisa que não me agradou muito é que, ao longo do livro, a autora fala sobre diversos personagens e suas histórias passadas, referências a outros livros da autora, o que, para quem, como eu, ainda não os leu, fica meio chato, como se tivéssemos deixando passar alguma coisa.


OS PERSONAGENS

Algo pelo qual Lorraine Heath precisa ser elogiada são seus personagens. Eles são únicos e muito cativantes. Já em Codinome Lady V, por exemplo, me apaixonei por Edward, um dos melhores amigos de Ashe. Edward é muito divertido, fofo e provocador, e estou ansiosa para ler a sua história (o próximo livro da série). Mas os nossos mocinhos também são apaixonantes. Eu adorei a Minerva logo do início, ela é uma mulher forte, cheia de opiniões e personalidade própria. A garota não teme ir em busca do que quer e de falar a verdade. Ashe, por sua vez, não é tão expansivo quanto Minerva, mas seu jeito observador é cativante, assim como sua determinação e sensualidade.

Contudo, a autora criou mocinhos bastante complexos e humanos. Eles tem suas qualidades, mas também defeitos. Minerva não sabe dosar direito sua honestidade, sendo um pouco grossa às vezes e também mimada. Já Ashe não sabe ouvir um “não” e ainda é assombrado pela morte dos seus pais. Mas, felizmente, ao longo da história, os personagens vão amadurecendo e evoluindo, aprendendo a lidar com seus erros e defeitos. Como um casal, Ashe e Minerva são perfeitos um para o outro. O envolvimento dos dois, mesmo não sendo cheio de grandes emoções, tem um toque gostoso de mistério e sensualidade. Impossível não suspirar com a história de amor dos dois!


A EDIÇÃO

A edição de Codinome Lady V está ótima. Apesar da diagramação sem grandes detalhes, o texto não tem erros e a tradução está boa. Contudo, algo ficou na minha cabeça, e não sei se foi um erro da edição brasileira ou da original. No início do livro, quando lemos sobre a infância de Ashe, ele é chamado por todos (até na narração) de Nick, mas, no restante da obra, todos se referem a ele como Ashe, apenas, sem explicar se é o nome dele de verdade, ou abreviação do seu título, já que ele é o Duque de Ashebury, algo que achei bastante estranho.

Fora isso, só tenho elogios a edição. Eu adorei a capa da obra, ela tem um toque se sensualidade que combina com o livro. Também gostei da adaptação do título. Codinome Lady V soa bem mais misterioso e sensual, e combina mais com a história do que o nome original, “Falling Into Bed with a Duke”, algo como, em tradução livre, “Caindo na cama com um Duque”.


CONCLUSÕES FINAIS

Uma leitura rápida e gostosa, Codinome Lady Vé um romance de época apaixonante e divertido. Com uma mocinha forte e um mocinho apaixonante, a obra fala bastante, em meio a uma história de amor fofa, sobre empoderamento e liberdade das mulheres, assim como sobre fotografia. O livro tem lá seus clichês e é um pouco parado, em comparação a outros do gênero, mas supriu todas as minhas expectativas. Codinome Lady V foi uma leitura intrigante e sensual, que me deixou curiosa pelos próximos livros da série, assim como por mais obras da autora.

QUOTES FAVORITOS

-Seis temporadas, Grace, e eu nunca fui beijada. Nunca fui levada para as sombras de um jardim. Meus parceiros de dança têm diminuído em número e frequência. Sou reconhecida pelo que sou: uma solteirona. Está na hora de eu aceitar que nunca vou viver um grande amor, e não vou suportar o fardo de um marido que não me ame com a mesma intensidade que meu pai ama minha mãe. Ou com que meu irmão ama você. Se vou ficar com alguém pelo resto da minha vida, quero um cavalheiro apaixonado por mim. E se não posso ter isso, quero saber pelo menos uma vez como e estar com um homem sem as barreiras que os costumes da sociedade impõem. Talvez, então, eu possa seguir adiante e encontrar felicidade em outro lugar.” Minerva, pág. 25

Fotografia era mais que um passatempo para ele [Ashe]; era uma paixão. Mas poucos a apreciavam. Não que ele fotografasse pelos elogios públicos. Contudo, por algum motivo, Ashe queria que essas imagens fossem admiradas. Talvez porque quase tinham lhe custado a vida.” Pág. 69

Título: Codinome Lady V
Título original: Falling Into Bed With a Duke
Série: Os Sedutores de Havisham
Volume: 1
Autora: Lorraine Heath
Editora: Gutenberg
ISBN: 9788582354193
Ano: 2017
Páginas: 256
Compre:Amazon - Submarino

3 trilhas sonoras de filmes que não me canso de ouvir

$
0
0

Música e cinema, são incríveis quando separados, e ainda mais fantásticos quando juntos! Eu não sei vocês, mas eu sou o tipo de pessoa, que, durante um filme, fica tentando prestar atenção na trilha sonora, ver se os sons combinam com a emoções dos personagens, se eu conheço algumas das músicas, e, depois, se a trilha for realmente boa, ainda a procuro na internet e fico ouvindo até enjoar! E, de vez enquanto, acontece de algum longa ter uma trilha sonora tão boa que as músicas acabam se incorporando nas minhas playlists e ficando sempre entre as mais tocadas do meu celular! Pensando nisso, hoje resolvi dividir com vocês 3 das minhas trilhas sonoras de filmes favoritas, que não me canso nunca de escutar! Vamos conhecê-las?

Poster e capa da trilha sonora do filme

É claro que eu tinha que começar com um filme baseado em livro! Eu nunca li O Grande Gatsby, mas a adaptação cinematográfica (de 2013) da obra é simplesmente incrível - um dos meus longas favoritos, por sinal. Para quem não conhece, O Grande Gatsby acompanha Nick Carraway, que tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby. Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan, ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan.


O Grande Gatsby é colorido e divertido, e traz uma história de amor trágica e emocionante. E a trilha sonora do filme não fica para trás.  São 21 músicas (na versão Deluxe do álbum), todas performadas por artistas famosos (como Jay-Z, Beyoncé, Lana Del Rey, Sia e outros)  e, a maioria, versões novas de canções já famosas. O que mais gosto dessa trilha sonora é que ela mistura sons típicos dos anos 20 com sons mais modernos e até eletrônicos, além de ter tanto músicas mais animadas, algumas dão até para dançar, mas também outras mais lentas e gostosinhas de ouvir - a maioria delas, claro, com o tema de amor. Veja a lista completa de músicas aqui.

A minha favorita de todas é Love Is Blindness (escute aqui), pelo simples fato de que é do meu ídolo Jack White. A música de vibe "sofrência por amor" tem um solo de guitarra incrível que só o White poderia nos entregar, mas uma letra bem fácil de cantar e bem bonita até. Minha segunda queridinha é a cantada pela Fergie, A Little Party Never Killed Nobody (vídeo acima). Essa é bem animadinha, com um ritmo típico dos anos 20-30, mas com uma pegada eletrônica, que dá vontade de sair dançando pela casa. E a última do meu "Top 3"é 100$ Bill(escute aqui), do Jay-Z. No meio da música, que tem uma pegada de rap, como poderia se esperar, tem algumas falas do próprio filme. Mas, confesso, eu amo e escuto sempre todas as músicas da trilha sonora de O Grande Gatsby, para mim, ela é uma das melhores já feitas! Fica aí a dica! Escute a trilha sonora completa aqui!

 Poster e capa da trilha sonora do filme

A próxima é de um filme estranho e polêmico. Sucker Punch - Mundo Surreal causa emoções completamente contrárias: quem vê, ou ama, ou odeia. Eu amei! Confesso que é preciso dar uma "viajada" para entrar na vibe do filme, que passa a impressão que surgiu em um delírio criativo. Contudo, a obra é cativante e emocionante, ainda mais se você gosta de histórias com um pezinho no surrual. Sucker Punch conta a história de Babydoll, que foi internada em um sanatório pelo padrasto inescrupuloso, o mesmo que encomenda uma cirurgia para destruir o cérebro dela. Mas a jovem descobre que seu refúgio pode estar dentro de sua mente e só assim ela poderá se libertar para sempre. Agora, vivendo esse mundo paralelo, ela enfrenta dragões, samurais, robôs e nazistas sobrenaturais, que a farão viver uma perigosa e fantástica aventura na companhia das colegas de internação Blondie, Rocket, Amber e Sweet Pea.


A trilha sonora oficial de Sucker Punch tem apenas 9 músicas, todas covers de canções famosas como Asleep (do The Smiths) e Tomorrow Never Knows (dos Beatles). Contudo, todas seguem a mesma vibe estranha e surreal do filme, com uma pegada eletrônica e um pouco rock n' roll. Sem falar, que, ao longo do filme, as canções combinam perfeitamente com o que está acontecendo na história (como vocês podem perceber pelo vídeo acima). Veja lista completa de músicas da trilha sonora aqui.

A minha favorita de todas, sem sombra de dúvida, é Sweet Dreams (que é cantada pela Emily Browning, atriz protagonista do longa). Eu adoro a letra dessa música, ela é bem fácil de cantar e fica na cabeça. E  Sweet Dreams (vídeo acima) é bem gostosa de ouvir, já que começa com um um ritmo mais lento, e, aos poucos, vai ficando mais rápida e nos remete aos momentos trágicos vividos pela personagem. A segunda música que mais gosto da trilha sonora é White Rabbit (escute aqui). Não sei porque, mas ela tem alguns toques que me remetem a músicas indianas e, pelo menos para mim, passa aquela vibe fantástica de sonho (bastante presente no filme). E a última música que recomendo que vocês escutem primeiro na trilha de Sucker Punch é Where Is My Mind (escute aqui). Com um ritmo mais calmo e melancólico no início, que vai ficando gradualmente mais agitado, essa também tem uma letra bem interessante e fácil de cantar. Enfim, eu adoro todas as músicas da trilha desse filme, que está mais que recomendado também! Escute a trilha sonora completa aqui!

Poster e capa da trilha sonora do filme

E para finalizar a minha listinha, um filme mais recente e cuja trilha sonora conquistou todo mundo! Esquadrão Suicida foi, para maioria das pessoas, uma decepção: a história do longa é cheia de furos e cenas desconexas, sem falar que os personagens acabaram não sendo tão "vilanescos" quanto todos esperávamos. Contudo, eles realmente acertaram na trilha sonora! Esquadrão Suicida, que acompanha um grupo de vilões encarcerados, obrigados pelo Governo a combater outros vilões com habilidades especiais, ganhou um álbum incrível e recheado de artistas famosos (como Eminem, Skrillex, Twenty One Pilots e Panic! at the Disco). 17 músicas recheiam essa trilha sonora, algumas originais, outras covers, mas todas com bastante sons eletrônicos e uma pegada de rap também. Você pode ver a lista completa de músicas da trilha sonora aqui.


A minha favorita, da trilha sonora de Esquadrão Suicida, é, de longe, Heathens (eu já até falei sobre ela aqui no blog, quando listei as minhas músicas favoritas de 2016). Foi por causa dessa música (escute e veja o vídeo oficial aqui) que conheci e me apaixonei pelo Twenty One Pilots. Heathens tem uma letra inteligente e fácil de cantar, além de um ritmo bem gostoso, que mistura indie e eletrônico. E é a música do vídeo acima é minha segunda queridinha da trilha de Esquadrão SuicidaYou Don't Own Me tem uma letra fácil de cantar e com um toque de empoderamento, além de um ritmo gostoso, que dá aquela vontade de dançar pela casa. Impossível de parar de escutar, eu juro! E por último, recomendo o cover de Bohemian Rhapsody (escute aqui) pelos carinhas do Panic! At The Disco. A música original por si só já é incrível, com uma letra que conta toda uma história e que fica na cabeça. Mas o cover ficou muito bom também. Na verdade, toda a trilha sonora de Esquadrão Suicida é boa, as canções são gostosas e não cansam. Escute a trilha sonora completa aqui!


Bom amores, e essa foi a minha listinha de hoje, sobre 3 das minhas trilhas sonoras de filmes favoritas! Espero que tenham curtido! Já tinham escutado algumas dessas trilhas? E quais filmes tem os melhores sons, na sua opinião? Não deixem de comentar aí embaixo!

Resenha: A Última Camélia - Sarah Jio

$
0
0

A HISTÓRIA

Em 1940, Flora é uma jovem nova iorquina, filha dos donos de uma padaria e uma entusiasta da horticultura. Seu sonho é se tornar uma botânica, mas sua realidade é bem distante disso. Seus pais não são mais jovens e precisam dela na padaria, que já viu tempos mais lucrativos. E é por isso que, quando um homem oferece a Flora um trabalho perigoso, mas bem pago, na Inglaterra, ela, após certa relutância, acaba aceitando. Sua missão é se infiltrar na Mansão Livingston, como uma babá, e usar seus conhecimentos sobre plantas para encontrar a Middlebury Pink, o último exemplar de uma bela e rara camélia. Flora não queria se tornar uma ladra de flores, mas acaba na Mansão Livingston e seus enormes e belos jardins de uma maneira ou outra. Ela logo descobre que aquela é uma casa de mistérios. 

A morte recente, e estranha, de Lady Anna deixou o seu marido meio maluco, e seus quatro filhos pequenos ainda mais desobedientes e tristes. Apesar da desconfiança no início, as crianças travessas acabam se apegando a Flora, que deixa gradualmente sua missão de encontrar a camélia de lado e tenta deixar a vida dos pequenos, órfãos de mãe e ignorados pelo pai, um pouco mais alegre e livre. Contudo, não será fácil fazer qualquer coisa, seja achar a camélia rara ou descobrir o que diabos aconteceu naquela casa e com a mãe das crianças, com os outros empregados no seu encalço, disposta a manter Flora longe dos segredos da mansão. Tudo se torna ainda mais complicado quando Flora reencontra um jovem gentil que conhecera no navio para a Inglaterra e passa a viver um romance proibido.


Já em 2008, Addison, também novaiorquina, é uma paisagista apaixonada por flores e casada com o amor da sua vida, um escritor inglês fofo (e de família rica). E é justamente o grande número de bens da família de seu marido que traz o passado de Addison de volta para assombrá-la. O homem que arruinou a sua vida, quando eles eram ainda adolescentes, acaba de sair da cadeia e quer sua vingança: se Addison não pagar o que ele exige, o marido da mulher saberá de seu passado sombrio e violento. Addison, que criou esse novo nome e toda uma vida nova para si mesma, fica divida entre perder tudo, sua carreira bem-sucedida e seu grande amor, ou revelar tudo aquilo do qual ela lutou tanto para fugir.

E é fugindo novamente que ela tenta resolver os problemas. Addison aceita ir com o marido para a Inglaterra, visitar a nova mansão que os pais dele compraram e ajudá-lo a bolar seu novo romance. Contudo, sombras seguem Addison onde quer que ela vá. E mesmo na bela mansão, que antes era chamada de Mansão Livingston, com seus jardins de tirar o fôlego, Addison continua sofrendo ameaças do homem que está a extorquindo e agora passa a desconfiar que seu marido sabe de tudo e que vai deixá-la. Para completar, a mulher ainda precisa lidar com a governanta da mansão, uma mulher muito idosa e que claramente quer Addison e seu marido longe da mansão e seus segredos. Mas, aos poucos, Addison acaba descobrindo algumas coisas: supostamente, a mansão esconde em algum lugar não só uma camélia rara, mas também a resposta para assassinatos de décadas atrás, jamais resolvidos.


A LEITURA

Eu estava curiosa para conhecer A Última Camélia. Alguns anos atrás, li e gostei bastante de Neve na Primavera, outra obra da Sarah Jio, e esperava algo semelhante de A Última Camélia. Contudo, esse livro acabou me surpreendo bem mais do que eu esperava. A começar pela leveza da história. Como em Neve na Primavera, A Última Caméliaé recheado de mistérios e segredos, contudo, a história tem um ar bem-humorado e muito mais pitadas de romance.

- Leia a resenha e veja fotos do livro Neve na Primavera

A Última Camélia se divide em dois tempos: 1940 e 2008, e é muito interessante acompanhar, simultaneamente, duas histórias que se passam em épocas tão diferentes, mas que, de alguma forma, estão interligadas entre si. Algo pelo qual a autora precisa ser elogiada é ter conseguido mostrar bem as diferenças tecnológicas, mas especialmente culturais entre 1940 e 2008, exemplificando como muita coisa mudou, mas outras ainda são bem parecidas. Sarah Jio também me conquistou com sua escrita fluída, descritiva nos momentos certos e carregada de bastante tensão. A Última Caméliaé narrado em primeira pessoa, mas de forma alternada pela perspectiva de Flora e Addison, o que além de ter deixado a leitura mais dinâmica e intrigante, nos permitiu conhecer mais a fundo as duas protagonistas e todos os diferentes ângulos do grande mistério da obra.


Com o pontapé inicial da busca de Flora por uma camélia rara, A Última Camélia acaba abordando muito mais. A verdadeira trama principal, acredito, é sobre o grande mistério que cerca a Mansão Livingston e sua família, sendo que acompanhamos as investigações em dois tempos diferentes: 1940 e 2008. Contudo, mais do que a misteriosa morte da Lady Anna (a mãe das crianças que Flora cuida), as meninas desaparecidas da vila próxima a mansão e a camélia rara desaparecida, esse livro acaba tratando, de forma leve, mas que não tira a seriedade do tema, sobre machismo e como ele pode acabar com a vida de uma mulher. 

Flora, por exemplo, é pressionada e ameaçada por um grande ladrão de flores para encontrar a camélia Middlebury Pink, enquanto Addison é perseguida e extorquida por um homem que a machucou no passado e agora faz o mesmo novamente. E não podemos nos esquecer da trágica história da Lady Anna, que foi enganada e julgada, assim como teve que viver praticamente confinada em sua própria mansão, sempre tendo sua vida e até a sua morte nas mãos de um homem. Todas elas sofrem nas mãos de homens que as usaram das piores formas possíveis, contudo, lutam a sua maneira e acabam descobrindo meios de se libertar. É bom que, por trás de uma história divertida e gostosa de ler, cheia de mistérios e intrigas cujas revelações nos surpreendem bastante, além de alguns momentos de romance, A Última Camélia consiga abordar um tema mais sério e nos fazer refletir sobre ele.


A EDIÇÃO

A edição de A Última Camélia está excelente. A tradução é muito boa e o texto não tem qualquer tipo de erro. A diagramação recebeu detalhes atenciosos, como fontes diferentes que indicam quando era a Flora ou a Addison narrando, assim como o desenho fofo de uma flor dividindo o texto. Eu adoro a capa de A Última Camélia, ela é fofa e, a imagem da mansão, com uma flor em destaque, combina perfeitamente com a história.

CONCLUSÕES FINAIS

Mistério, drama, romance e bom humor. A Última Caméliaé uma cativante e surpreendente leitura, que nos prende do início ao fim com seus personagens em busca de respostas e nos chocam com as revelações inesperadas de seus segredos. Um livro intrigante, mas gostoso e rápido de ler, A Última Camélia me lembrou bastante o maravilhoso seriado Downton Abbey com sua mansão inglesa cheia de segredos e dramas. Eu adorei a obra, que, entre mistérios sombrios e tensos, consegue desenvolver uma história leve e também fofa de três mulheres corajosas e poderosas. Divertido, intrigante e ainda crítico, A Última Camélia foi uma leitura incrível e inspiradora – e está mais que recomendada.

Título: A Última Camélia
Título original: The Last Camellia
Autora: Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581638355
Ano: 2017
Páginas: 320
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Novo Conceito
Compre:Amazon

7 livros clássicos que se tornaram meus favoritos

$
0
0

Os livros clássicos dividem opiniões e leitores, algumas pessoas odeiam e os evitam até a morte, outras não leem nada além deles. Por um lado, não concordo com as pessoas que desmerecem obras e autores contemporâneos, afinal, elas podem nos trazer tantas coisas boas quanto livros clássicos, sem falar que o bestseller, ou aquele livro que quase ninguém leu. de hoje, pode ser o clássico de amanhã. Mas, por outro lado, também não consigo apoiar quem vai contra os clássicos, afinal, eles ganharam tanto renome por um motivo e podem ser leituras tão boas e enriquecedoras quanto livros contemporâneos.  

Eu, particularmente, não leio tantos clássicos quanto deveria e gostaria - confesso que rola uma preguicinha de encarar escritas rebuscadas e histórias não tão cheias de ação como as de hoje -, mas tenho lá os meus queridinhos entre os livros que entraram, de alguma forma, para a história da literatura. E hoje vim justamente para indicar alguns deles para vocês! A maioria dos nomes da minha listinha são bem conhecidos (inclusive já os indiquei aqui no blog), mas outros podem surpreender! Conheçam 7 livros clássicos que entraram para a minha lista de livros favoritos:


Tão falado e tão polêmico! A história em si de O Apanhador no Campo de Centeio não é das mais surpreendentes ou inovadoras. Confesso até que alguns momentos da trama são bem maçantes. Mas, sabe quando você dá a sorte de ler um livro na época certa? Foi o que aconteceu comigo com a obra de J.D. Salinger. Eu li O Apanhador no Campo de Centeio aos 16 anos, mesma idade do protagonista da obra, e talvez por isso me identifiquei tanto com ele. O livro fala bastante sobre como a adolescência provoca um processo de amadurecimento que pode ser angustiante e dolorido, e, por estar nessa fase quando li a obra, acabei me cativante bastante a ela. As reflexões sobre independência, rebeldia e crescimento que O Apanhador no Campo de Centeio traz me fizeram ver o mundo e a mim mesma de forma bem diferente, além de me ajudar a entender melhor tudo aquilo que eu estava passando, por tanto, é claro que esse clássico jovem entrou para o meu rol de favoritos!

Sinopse de O Apanhador no Campo de Centeio: O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso a casa, decide fazer um périplo adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. Foi este livro que criou a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito, a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventudade e a fase adulta, que não tinha importância. Mas esse livro mostrou o valor da adolescência, mostrando como os adolescentes pensam.

- Conheça músicas inspiradas nesse e em mais livros


Um clássico brasileiro que mudou a minha visão sobre pobreza, determinismo social e criminalidade juvenil. Capitães de Areia é uma obra que incomoda por trazer uma realidade de miséria tão próxima, mas que a maioria de nós escolhe ignorar. Ao retratar as dificuldades, aventuras e conflitos de jovens abandonados, esse clássico do Jorge Amado cativa e nos faz refletir bastante. Um livro político e filosófico, mas de leitura bem fácil e emocionante, Capitães de Areia é um dos clássicos que todos os brasileiros deveriam ler. 

Sinopse de Capitães de Areia:  Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas a narrativa não perdeu viço nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.



Um clássico do qual já falei diversas vezes aqui no blog, 1984 é inspiração para diversas distopias contemporâneas. Apesar de não tão surpreendente ou inusitado, o livro traz uma crítica social dura e importante ao retratar uma realidade totalitária cruel e assustadoramente parecida com a realidade que vivemos. Alienação, poder, controle e guerra são temas desse livro tão cativante e impactante, um obra que nos faz refletir melhor sobre o mundo em que vivemos e o mundo no qual queremos viver. 1984 é o tipo de livro que muda a sua forma de ver o mundo, e claro que entrou nos meus favoritos!

Sinopse de 1984: Winston, herói de 1984 vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro". Romance distópico clássico do autor britânico George Orwell, retrata o cotidiano de um regime político totalitário de modelo comunista. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.


Orgulho e Preconceitoé aquele clássico que todo mundo conhece a história e que pelo qual todo mundo que lê, se apaixona! E por bom motivos viu! Esse romance inglês, que inspirou e ainda inspira tantas outras histórias de amor, cativa com seu humor irônico e crítico as futilidades das relações sociais da época e o vazio dos casamentos por conveniência. Mas claro que a obra mais famosa de Jane Austen também conquista por trazer um romance fofo e cheio de reviravoltas de um casal, que, a primeira vista é completamente improvável, mas que, com o tempo, se descobre perfeito um para o outro! Orgulho e Preconceito é divertido, romântico e crítico, não tem como não ler esse clássico e se apaixonar por ele!

Sinopse de Orgulho e Preconceito: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

- Leia a resenha completa e conheça melhor esse famoso romance inglês


Sabe aquele clássico que você lê por obrigação, por causa da escola, e acaba amando? Foi o que aconteceu com Vidas Secas. Peguei o livro com muito preconceito, achando que ia ser a coisa mais chata do mundo, e acabei tendo uma das leituras mais profundas e impactantes da minha vida! A obra de Graciliano Ramos é difícil de ler por causa da trajetória sofrida dos personagens, mas, ironicamente, acaba sendo uma leitura ágil e gostosa, no geral. Com mensagens críticas que incomodam, Vidas Secas consegue, ao mesmo tempo, trazer histórias tristes e belas sobre uma família em situação miserável, mas que luta bravamente contra todos os males que a vida e as outras pessoas os impõe. Esse clássico da literatura brasileira retrata de forma singela, mas honesta, a vida e as personalidades do sertão brasileiro, explorando de maneira bela a situação dos retirantes que fogem da seca. Vidas Secas é o tipo de livro que te faz enxergar e se compadecer com a realidade sofrida de outras pessoas, ao mesmo tempo em que te deixa mais grato por todas as coisas (boas) que você tem.

Sinopse de Vidas Secas: O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro. Apesar desse sentimento de transbordante solidariedade e compaixão com que a narrativa acompanha a miúda saga do vaqueiro Fabiano e sua gente, o autor contou: "Procurei auscultar a alma do ser rude e quase primitivo que mora na zona mais recuada do sertão... os meus personagens são quase selvagens... pesquisa que os escritores regionalistas não fazem e nem mesmo podem fazer ...porque comumente não são familiares com o ambiente que descrevem...Fiz o livrinho sem paisagens, sem diálogos. E sem amor. A minha gente, quase muda, vive numa casa velha de fazenda. As pessoas adultas, preocupadas com o estômago, não tem tempo de abraçar-se. Até a cachorra [Baleia] é uma criatura decente, porque na vizinhança não existem galãs caninos". VIDAS SECAS é o livro em que Graciliano, visto como antipoético e anti-sonhador por excelência, consegue atingir, com o rigor do texto que tanto prezava, um estado maior de poesia.



Outra obra da qual já falei muito aqui no blog e da qual não me canso de falar. Laranja Mecânica foi tão importante para mim que considero um dos livros que me fez querer ir para a faculdade estudar psicologia. A história desse clássico, do rebelde e violento protagonista que passa por um tratamento cruel para se tornar "normal", é impactante e inesquecível. A obra de Anthony Burgessé complexa e profunda, mas estranhamente divertida, e nos faz refletir bastante sobre sociopatia, transgressão, criminalidade, interferência psicológica, e mais. Laranja Mecânica é um dos meus livros favoritos entre os meus favoritos, e um clássico que recomendo para todo mundo!

Sinopse de Laranja Mecânica: Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica"é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.


E para finalizar, talvez o mais desconhecido da lista. Noite na Taverna é uma sangrenta e sombria obra de contos, da época do romantismo brasileiro, que eu simplesmente amo! Meu relacionamento de amor com o autor do livro, Álvares de Azevedo, começou muito antes, quando, ainda no ensino fundamental, participei de um concurso de poesia com um poema dele (o mórbido Lembrança de Morrer - e sim, eu era uma criança estranha com tendências góticas). Se vocês se lembram das aulas de literatura, sabem que Álvares de Azevedo morreu muito jovem, deixando poucos trabalhos para trás, os mais conhecidos dele sendo livro de poesia (Lira dos Vinte Anos) e um de contos - o Noite na Taverna. E eu adoro esse clássico, são sete contos cheios de aventuras amorosas, sangue, assassinato, traições e acontecimentos bizarros (até mesmo canibalismo). Se hoje eu amo histórias de terror/horror, é por causa desse clássico gótico tão incrível!

Sinopse de Noite na Taverna: Em uma taverna no longínquo século XIX, cinco amigos decidem narrar suas histórias de amor. Mas não espere encontrar aqui inocentes: as paixões de Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann são tão intensas quanto loucas. No passado, ainda jovens e inconsequentes, eles macularam suas vidas com atos infames, que nunca puderam esquecer. Inspirado em narrativas góticas, Álvares de Azevedo criou uma obra alucinante, que marcou para sempre a literatura brasileira.

- Saiba porque Noite na Taverna me traz boas lembranças no post "Minha Vida em 8 Livros"


Bom amores, e essa foi a nossa listinha de hoje, sobre 7 livros clássicos que se tornaram meus favoritos e que recomendo para todos! O que acharam? Já leram ou ficaram com vontade de ler alguma das obras? E quais clássicos vocês adoram e já mudaram seu modo de ver o mundo? Comentam aí embaixo!

Resenha: Inesquecível - Jessica Brody

$
0
0

A HISTÓRIA

Ela é a única sobrevivente de um acidente aéreo e foi encontrada no mar, entre os destroços, sem qualquer ferimento, mas sem qualquer lembrança do que aconteceu. Apelidada por um das enfermeiras de Violet (por causa de seus olhos violetas), tudo para essa garota de dezesseis anos é um mistério: ela não sabe seu nome verdadeiro, onde mora e muito menos porque estava naquele avião (e como conseguiu sobreviver a sua queda). Até seu próprio rosto é estranho para Violet, assim como coisas corriqueiras como televisão, internet e até mesmo aviões. 

Contudo, a garota é um mistério para si e para os outros: mesmo tendo estado em uma queda de avião, Violet não apresenta qualquer ferimento, as investigações mostram que nem mesmo há registro que ela entrou naquele avião e Violet não está em nenhum sistema do governo – é como se ela nunca tivesse existido. Tudo isso, somado a sua beleza impressionante, torna Violet a sensação da mídia, todos estão fascinados e intrigados com essa garota e seu rosto estampa todos os jornais. Assim, enquanto procuram por pistas de quem Violet realmente é, as autoridades decidem que a garota deve morar com uma família adotiva em uma pequena cidade, onde estará protegida da mídia e curiosos em geral. É assim que Violet acaba morando com Heather e Scott, um casal simpático, e Cody, o filho adolescente dos dois. Todos tentam ser muito legais, mas Violet logo percebe que tudo nela é estranho para eles: seu jeito de falar, sua beleza única, sua falta de lembranças, sua força descomunal… 

Fica óbvio para todos que Violet não é uma garota comum e seu passado esconde segredos inimagináveis. Contudo, cansada de esperar por respostas, a garota começa a buscar a verdade como pode. É fato que tudo isso é influenciado pelo garoto misterioso que parece sempre por perto. Ele afirma que não só conheceu Violet, mas que era namorado dela e que ambos estão perigos. Contudo, será que a garota pode confiar nele, esse estranho que afirma que seu nome é Seraphina e que pessoas ruins querem machucá-la? E será que o fato de Violet (ou Seraphina) sentir que conhece esse tal garoto conta para alguma coisa? Suas únicas pistas são um medalhão com uma inscrição misteriosa e o tal garoto, mas, com a ajuda de Cody, Violet (ou Seraphina) irá enfrentar seus medos e tentar descobrir o que diabos está acontecendo.


A SÉRIE

Inesquecível é o primeiro livro de uma trilogia de mesmo nome, da Jessica Brody. A série mistura romance jovem e ficção científica - e qualquer coisa mais que eu falar sobre a saga vai ser spoiler.

A LEITURA – NARRATIVA E TRAMA DE INESQUECÍVEL

Eu estava com boas expectativas para Inesquecível. Nunca tinha lido nada da Jessica Brody, mas já tinha visto outras obras suas por aí. Contudo, essa me chamou atenção logo de cara: imagina que surreal sobreviver a uma queda de avião, mas não se relembrar de absolutamente nada? E foi por causa dessa premissa intrigante que peguei o livro, que não chegou a ser tudo o que eu esperava, mas que me cativou a sua maneira.

A narrativa de Jessica Brody, sobre a perspectiva da Violet (ou Seraphina), é leve e cativante. Senti que, em alguns momentos, a escrita se perdia um pouco nos pensamentos da narradora em vez de mostrar logo o que estava acontecendo, mas, no geral, a narrativa é boa e carregada de uma tensão que nos deixa curiosos para continuar lendo. É difícil falar sobre Inesquecível sem dar grande spoilers. Apesar de demorar um pouquinho (a primeira metade do livro é bem lenta), fiquei chocada e fascinada quando finalmente descobri quem é a protagonista e o garoto misterioso, e porque eles estão onde estão.


A autora precisa ser elogiada pela sua criatividade: ela conseguiu criar uma trama e universo típicos de boas ficções científicas, mas que tem seu lado inusitado e único. A segunda metade de Inesquecível é cheia de ação, que deixa o final da leitura bem movimentada e cativante, e revelações que me deixaram curiosa para ler os próximos volumes. O livro também consegue estabelecer algumas boas críticas sobre os limites da ciência e nos faz pensar sobre que torna os seres humanos, bem, humanos.

Contudo, há alguns pontos negativos: Inesquecível demora um pouco para chegar na parte boa, que vai agradar quem gosta de ficção científica, e durante todo o livro acompanhamos o drama adolescente da protagonista e seu suposto namorado. E, infelizmente, esse caráter juvenil da obra acabou me incomodando um pouco. Para leitores mais novos, vai ser mais fácil se identificar com os protagonistas adolescentes e curtir o romance deles, contudo, pessoas que já passaram dessa fase podem se irritar, como eu, com as atitudes tipicamente adolescentes dos personagens e todo o desenvolvimento do relacionamento amoroso dos protagonistas. Contudo, os pontos negativos não torna a leitura ruim e ainda assim curti bastante a história, que é intrigante e surpreendente.


A EDIÇÃO

A edição de Inesquecível está excelente. A tradução é muito boa e o texto não tem qualquer tipo de erro. Achei o tamanho da fonte escolhida um pouco pequeno, mas nada que atrapalhe a leitura, e, como sempre, fico feliz com as páginas cor de creme. A capa de Inesquecível é maravilhosa e combina perfeitamente com o livro ao trazer o rosto de uma garota com olhos violeta (como a protagonista), um símbolo celta (como o que está no medalhão da Violet) preenchido por água (que remete ao fato de tudo ter começado quando a garota foi resgatada do mar).


CONCLUSÕES FINAIS

Inesquecível foi um bom começo para que promete ser uma trilogia inusitada e surpreendente de ficção científica. Apesar do romance adolescente poder não agradar leitores mais velhos, o livro proporciona uma leitura intrigante, com mistérios que surpreenderão e uma história bem cativante e criativa. Inesquecível não foi tudo o que eu esperava, mas me deixou bastante curiosa para ler os próximos volumes da série. 

QUOTE FAVORITO

O dia de hoje é o único do qual me lembro. Só o que tenho é o despertar naquele mar. O resto é um espaço vazio. (…) Sem lembranças. Sem nomes. Sem rostos. Cada segundo que passa é novo. Casa sensação que pulsa em mim é estranha.” Pág. 15


Título: Inesquecível
Título original: Unremembered
Série: Trilogia Inesquecível
Volume: 1
Autora: Jessica Brody
Editora: Rocco Jovens Leitores
ISBN: 9788579803000
Ano: 2017
Páginas: 336
*Esse exemplar foi uma cortesia da Editora Rocco
Compre:Amazon - Submarino

Lançamentos de livros de Maio da Rocco

$
0
0

A Editora Rocco resolveu levar os leitores a loucura dessa vez, anunciando seus lançamentos para o mês de Maio nos últimos dias de Abril! E tem muita, muita coisa boa vindo por aí! Histórias com sociedades secretas, serial killers, videntes, bandas de rock, tirinhas, receitas e mais! Tem livro de fantasia, aventura, drama, suspense, obras sobre música, criatividade, escrita, e até mesmo edição nova (e de capa dura) de um título da Clarice Lispector! Confiram:



OS GUARDIÕES DO SANGUE, de Carter Roy
Ronan Truelove tem 13 anos e uma vida normal até o dia em que sua mãe, após buscá-lo na escola, se envolve numa perseguição em alta velocidade. Sem entender muito bem o que está acontecendo, Ronan descobre que seu pai foi sequestrado e que a mãe faz parte de uma antiga ordem, os Guardiões do Sangue, formada por espadachins responsáveis por proteger os Puros. De repente, toda a agenda de atividades extracurriculares – ginástica, judô e até treinamento de sobrevivência – de Ronan começa a fazer sentido, afinal, ele se vê no meio de uma aventura tão perigosa quanto emocionante para garantir o bem-estar das 36 almas nobres que mantém o equilíbrio do mundo. Em meio a surpresas e perigos de todos os tipos, Ronan se alia a parceiros improváveis, se apaixona, descobre talentos que nem imaginava que possuía e, principalmente, encontra seu verdadeiro propósito.

ÓRFÃ #8, de Kim van Alkenade
Em 1919, Rachel Rabinowitz e seu irmão são levados para um orfanato em Nova York, após perderem a mãe e serem abandonados pelo pai, fugitivo da polícia. Separada do irmão e mantida em quarentena após contrair uma doença, Rachel logo se torna cobaia da Dra. Mildred Solomon, que conduz uma série de pesquisas sobre tratamentos com raio X em crianças órfãs, e é submetida a experimentos de eficácia duvidosa e efeitos colaterais desconhecidos. Mais de três décadas depois, os caminhos de Rachel e da Dra. Solomon se cruzam novamente, desta vez no Lar Hebraico para Idosos, onde Mildred, agora uma senhora debilitada, está internada sob os cuidados da enfermeira lésbica Rachel. Inspirada pela história do avô, que cresceu num orfanato judaico em Manhattan, e em pesquisas realizadas nos arquivos do Museu Judaico, a autora construiu um romance histórico repleto de drama, tensão e questionamentos éticos.
AQUI ESTOU, de Jonathan Safran Foer
Após onze anos de espera, Jonathan Safran Foer, um dos mais aclamados nomes da literatura deste século, retorna ao romance com Aqui estou. Assim como nos celebrados Tudo se ilumina e Extremamente alto e incrivelmente perto, o autor apresenta uma narrativa que, partindo do doméstico, transborda universalidade ao contar a história de uma família judia em Washington que vive um momento de crise, ao mesmo tempo que um terremoto de grandes proporções atinge Israel, gerando ainda mais instabilidade política e social na região e abalando também as convicções de cada um dos personagens e a própria estrutura familiar. Captando com precisão o espírito caótico de nosso tempo em uma trama pontuada por casamentos em xeque, cidades devastadas e opiniões polarizadas, Foer reflete sobre os conceitos de felicidade, tristeza, vida, morte, amor, intimidade, sexualidade, religião, ceticismo, tradição, tecnologia, cultura, passado, presente e futuro. Considerado um dos melhores livros de 2016 pela crítica (The New York Times, Time Magazine, Times Literary Supplement), Aqui estou é uma obra impactante, engraçada e, acima de tudo, urgente.

UM ROMANCE PERIGOSO, de Flávio Carneiro
Depois de O campeonato e O livro roubado, Flávio Carneiro põe a dupla André e Gordo no centro de uma nova trama policial com sotaque carioca. Em Um romance perigoso, o detetive particular e o amigo, dono de um sebo na rua do Lavradio e apaixonado por literatura policial, seguem o rastro de um serial killer que está matando autores de autoajuda e deixando o mercado editorial, e toda a cidade, em polvorosa. E não se trata de um assassino qualquer, mas de um leitor dedicado do escritor norte-americano Dashiell Hammet, pois a cada crime ele deixa uma pista que faz alusão aos livros do autor. Entram em cena, então, um alfaiate e exímio conhecedor da obra do autor de O falcão maltês e outros clássicos do romance policial, um taxista dono de um motel-fazenda no interior do estado onde um dos crimes acontece e outros personagens improváveis que circulam como peças num tabuleiro de xadrez por um Rio de Janeiro ao mesmo tempo solar e noir.


A ORDEM DOS CLARIVIDENTES (BONE SEASON #2), de Samantha Shannon
No segundo volume da série Bone Season, uma fantasia distópica com toques paranormais, Paige Mahoney escapou da colônia penal Sheol I e é a pessoa mais procurada de Londres. Ela é uma andarilha onírica, um dos tipos mais raros de videntes, que são uma realidade na Inglaterra em 2059, mas nem por isso deixam de ser marginalizados e perseguidos pela sociedade. Com a comunidade clarividente dividida por segredos obscuros e ameaçada pelos Rephaim, Paige deve seguir em frente, até que o destino de Scion, e o seu próprio, seja decidido.

GUERRA DO ROCK, de Robert Muhamore
Doze bandas, três jovens, uma competição que pode mudar suas vidas para sempre. Ambientado no subúrbio de Londres, Guerra do rock é um romance original e emocionante sobre música, sonhos e a difícil passagem para a vida adulta, protagonizado por três jovens de personalidades e origens diferentes, cujos destinos se cruzam numa batalha de bandas. Jay toca guitarra e sempre sonhou em ser músico; Summer cuida da avó e tem uma voz maravilhosa; Dylan estuda numa escola de elite e não liga muito para nada, mas acaba obrigado a se juntar a uma banda por um de seus professores. Com referências musicais que vão de Led Zeppelin e Beatles a Metallica e Coldplay, entre muitas outras, o livro acompanha a trajetória dos três personagens ao longo do eletrizante reality show Guerra do rock, uma espécie de The Voice de bandas de rock, e aborda temas como relações familiares, drogas, delinquência juvenil, conflitos raciais e distúrbios psicológicos.


A ARTE DA CRIATIVIDADE, de Rod Judkins
Professor da University of The Arts London (UAL), no prestigiado Central Saint Martins, referência no ensino de arte e design na Inglaterra, Rod Judkins é especialista em técnicas criativas e consultor de empresas. Preocupado em levar o espírito da criatividade e da liberdade existentes no mundo da arte para a vida cotidiana, ele mostra que pensar criativamente, além de ser a chave para resolver muitos problemas no mundo do trabalho e dos negócios, é uma forma de se relacionar com a própria vida. O livro apresenta técnicas úteis para desenvolver o pensamento criativo e examina o comportamento de mentes brilhantes como Andy Wharol, Steve Jobs e outras personalidades de diversas áreas, além de ensinar como superar obstáculos como insegurança, medo ou falta de motivação. Segundo o autor, criatividade não tem a ver com produzir uma pintura ou um romance, mas com criar a si próprio, um futuro melhor e aproveitar as oportunidades.

OFÍCIO DE ESCREVER, de Frei Betto
Leitor obstinado e escritor prolífico, Frei Betto chega ao seu sexagésimo livro. Não à toa ele se dedica, nesta obra que marca um feito tão notável, justamente ao ato de escrever, para ele uma verdadeira missão. Em Ofício de escrever, Frei Betto discorre sobre seus hábitos, técnicas e os pequenos macetes que adquiriu com a experiência, oferecendo dicas preciosas para estudantes, professores e aspirantes a escritor. Mas sua análise não se restringe à sua própria obra. Ele também examina os processos criativos e a técnica de autores diversos, como William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Tomasi di Lamepdusa, Antoine de Saint-Exupéry, T.S. Eliot e os mineiros Bartolomeu Campos de Queirós e Adélia Prado, entre outros, prestando uma verdadeira homenagem a seus escritores favoritos e à literatura.


MINHA MÃE FAZIA, de Ana Holanda
Jornalista com passagem pelas principais redações de revistas do país, Ana Holanda sempre viu a comida não só como alimento para o corpo, mas para a alma. Afinal, quantas histórias, confidências, causos de família e momentos marcantes vivemos em torno de uma mesa posta, ao lado de familiares e amigos, ou mesmo durante o preparo das refeições, em meio à movimentação da cozinha? Em Minha mãe fazia, Ana reúne deliciosas receitas que são uma verdadeira viagem aos sabores, aromas e memórias da infância e de toda uma vida, resgatadas em crônicas igualmente saborosas. O projeto, que nasceu no Facebook e ganha agora caprichada edição em livro, reúne receitas que Ana tirou do caderno de sua mãe, exímia cozinheira, e do seu próprio. São pratos do dia a dia, bolos, doces simples, comida sem frescura ou a pretensão de ser gourmet. Nas palavras da autora “comida de mãe, que nos refaz quando a gente precisa, afaga ou acolhe quando o momento pede”. E temperadas com uma escrita afetiva que deixa o leitor com água na boca e o coração leve.

O BOM DO AMOR, de Chris Melo e Laís Soares
“O bom do amor é aumentar o volume do rádio quando a música preferida do outro toca.”
“O bom do amor é gostar de dormir agarradinho no inverno e saber dividir o ventilador no verão.”
“O bom do amor é apreciar cada qualidade, mesmo rodeada de defeitos.”
O bom do amor reúne tirinhas de Chris Melo, autora de romances de sucesso entre o público feminino, e aquarelas de Laís Soares que retratam, de forma delicada, sincera e bem-humorada, os pequenos gestos que dão real significado a palavras como companheirismo e cumplicidade na vida de um casal. A cada página, o leitor encontra uma tirinha mostrando uma situação do dia a dia que comprova que o amor – e a felicidade – está nos pequenos prazeres do cotidiano.


IVY POCKET: O SEGREDO DO DIAMANTE, de Caleb Krisp
Repleto de humor e fantasia, Ivy Pocket – O segredo do diamante é o primeiro de uma trilogia britânica que conta as peripécias de uma menina órfã esperta, charmosa, autoconfiante e... muito desastrada. Em sua primeira aventura, Ivy se vê abandonada em Paris, sem nenhum centavo e completamente perdida. Quando uma duquesa a incumbe de entregar um colar incrível (e possivelmente amaldiçoado) a uma menina chamada Matilda, em seu aniversário de 12 anos, Ivy enxerga a chance de retornar a Londres e embarca num navio para cumprir a missão. A partir daí, a intrépida protagonista conhece uma série de personagens improváveis e se envolve em muitas confusões e mistérios, incluindo um ataque de estranhas criaturas nanicas que usam vestes de monges. Será que Ivy conseguirá entregar o colar a Matilda e, principalmente, chegar sã e salva à última página?

A MULHER QUE MATOU OS PEIXES, Clarice Lispector
Último dos títulos infantis de Clarice Lispector a ganhar nova e sofisticada edição em capa dura, A mulher que matou os peixes é um verdadeiro canto de amor aos animais. Ainda pouco conhecidos do grande público, os livros infantis da autora de A hora da estrela e outros clássicos da literatura brasileira nasceram das histórias que Clarice contava aos seus filhos e têm em comum o amor da escritora pelos bichos. A nova edição traz a dedicatória que a autora fez aos filhos – Pedro e Paulo – na edição original da obra, em 1968, e aos netos que ela ainda não tinha. E é justamente a ilustradora Mariana Valente, neta de Clarice, que assina as ilustrações e projeto gráfico do novo livro. Usando técnicas de colagem que são a marca de seu trabalho, Mariana dá vida a uma Clarice multifacetada e multicolorida. O resultado é uma obra de inesquecível ternura, renovada agora pelo traço ao mesmo tempo ousado e carinhoso de sua neta.


Que tanto de lançamentos bacanas, não? O que acharam das novidades da Editora Rocco para o mês de Maio? Quais livros ficaram com vontade de ler? Me contem nos comentários!

Os livros, músicas, séries e filmes favoritos de Abril

$
0
0

E chegou a hora de dizer adeus para o 4º mês do ano! Me digam uma coisa: Abril também passou voando para vocês? Eu pisquei e, quando vi, Maio já estava batendo na porta! Eu fiz tantas, mas tantas coisas em Abril que por isso nem vi os dia passarem - e olha que tivemos um montão de feriados nesse mês! Entre mil trabalhos e provas da faculdade, fiz alguns post e resenhas bem legais aqui para o blog e ainda consegui colocar minhas séries em dia, e até começar a ver algumas novas! No departamento da leitura, acabei ficando um pouco para trás nas minhas metas e não conseguindo ler tudo o que eu queria. Contudo, li bons livros nesse último mês, e quero recomendar alguns para vocês, assim como as séries, filmes e músicas que mais me cativaram em Abril! Então, sem mais delongas, confiram o meu resumo e favoritos do mês:


Estou lendo:

Depois de anos de espera, Fogo Contra Fogo, último livro da trilogia Olho Por Olho, finalmente foi lançado no início desse ano. Por ser voltado para o público adolescente, já que as protagonistas são três jovens ainda no ensino médio, esse terceiro livro não está me cativando tanto quanto os anteriores. Contudo, estou curiosa para ver o desfecho final dos personagens, já que há muitos segredos e intrigas rolando na história.

- Leia a resenha de Olho Por Olho aqui, e a de Dente Por Dente aqui e conheça melhor essa trilogia.

Livros lidos em Abril:

Com a meta de 8 livros (dois por semana), acabei terminando Abril apenas com 6 livros lidos. Eu comecei o mês lendo Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo, uma obra de suspense psicológico tensa e muito surpreendente. O final do livro é completamente inesperado e inteligente, e nos faz refletir bastante sobre doenças mentais e o estigma colocado sobre aqueles que as possuem. Em seguida, querendo algo mais leve, devorei Irmãos de Sangue. Apesar de não ser tão bom quanto outros livros da Nora Roberts que já li, esse romance sobrenaturalé fofo e tem personagens bastante cativantes. Estou ansiosa pelos próximos volumes da série. Já A Última Camélia acabou me surpreendendo positivamente. Esperava um livro tenso, mas bastante triste. Contudo, encontrei um mistério intrigante e bem-humorado, com pitadas de tensão, mas também de romance e críticas ao machismo! A Última Camélia acabou sendo a minha segunda leitura favorita do mês!


Depois de A Última Camélia, foi a vez de ler Inesquecível. Apesar de ser mais adolescente do que eu esperava, com uns draminhas românticos bestas, o livro me conquistou, no finalzinho, ao se revelar uma distopia inteligente e inusitada. E nos últimos dias de Abril devorei dois romances de época: Deslumbrante e Quando A Bela Domou A Fera. O primeiro me decepcionou bastante: com uma tradução horrível, a história, que já não era das melhores, foi uma leitura bem chatinha. Já Quando A Bela Domou A Fera acabou se tornando o meu livro favorito do mês! Divertido ao ponto de me fazer gargalhar, esse romance de época, inspirado no conto da Bela e a Fera, é uma mistura perfeita de House e Downton Abbey, com um casal improvável, mas muito fofo. Eu não poderia ter encerrado Abril com leitura melhor!

Próxima leitura:

A Cruz de Fogo: Parte 1, quinto volume da série Outlander, está na minha listinha de leitura desde Março, e quero devorar a obra logo nos primeiros dias de Maio. Eu adoro a saga de Jamie e Claire, e estou ansiosa para conhecer a próxima aventura dos dois.

Música favorita de Abril:

Acabei não tendo muitas descobertas musicais em Abril, mas uma canção em especial não saiu da minha cabeça - e playlist - nessa última semana. Eu nunca curti muito o som do One Direction, por isso me surpreendi bastante quando ouvi a música solo do Harry Styles, lançada no início de Abril, e que nada tem a ver com o estilo da boy band. Eu acho simplesmente impossível alguém não se viciar em Sign of the Times! A música tem um ritmo lento, mas envolvente e emocionante, com uma pegada de rock n' roll antigo. Sem falar que a letra é bem fácil de cantar e fica na cabeça. Definitivamente, Sign of the Times é a minha música favorita de Abril e vai acabar sendo a de Maio também!

Filmes assistidos em Abril:
Como sempre, vi poucos filmes no último mês, e, infelizmente, nenhum deles foi uma experiência das mais espetaculares. Contudo, só um filme, e olha que um dos lançamentos mais falados do momento, me decepcionou. Os outros acabaram sendo um bom jeito de passar o tempo. E como sempre, aqui vai uma pequena crítica de cada um deles:


Naomi, Ely e a Lista de Não Beijos - 3,5 de 5 estrelas
Apesar de adolescente, esse filme é fofo e divertido, e tem um ritmo bem rápido. A história aborda bem temas como amizade, sexualidade, traição e algumas inseguranças típicas da juventude, e traz personagens engraçadinhos e excêntricos, mas com os quais conseguimos nos identificar. Vale a pena ver para passar o tempo.

Fragmentado - 2 de 5 estrelas
Achei muito superestimado. As atuações, especialmente do James McAvoy, estão excelentes e a fotografia conversa bem com os sentimentos dos personagens e a tensão da história. Contudo, foi justamente a trama que me decepcionou. Na primeira metade do filme estava tudo muito bem, com momentos de drama e tensão que me deixaram ansiosa e com aquela sensação de estranhamento (que é bem-vinda em filmes assim), além de algumas pitadas de comédia aqui e ali, contudo, logo tudo desandou. O desenvolvimento das muitas personalidades do Kevin, em certo ponto, fica exagerado e surreal, algo que não condiz, pelo menos para mim, com a proposta do filme. Eu achei o plot twist uma saída preguiçosa para o grande conflito da história. Fragmentado tinha muito potencial, mas se perdeu em uma história que faz sentido, mas que simplesmente não é cativante...

Final Girl - 3,5 de 5 estrelas
Não é ruim, só um pouco decepcionante para o que poderia ser uma história incrível. A ideia (uma garota criada para matar caçando um grupo de amigos que assassina garotas) não é nova, mas é bastante interessante. Contudo, muito pouco foi explorado. O filme poderia abranger questões muito mais profundas (por exemplo, como a garota se sente por ser uma máquina assassina, o que levou os caras a cometer seu primeiro assassinato, etc.), mas acaba se prendendo só no conflito dos dois, o que tornou o filme basicamente uma versão estendida do seu trailer. Falando dos pontos positivos, a fotografia nos parece estranha no início (com cenários tão minimalistas), mas acaba se tornando bastante bonita, com cores fortes e planos diversos. Os atores também não deixam a desejar, e gostei especialmente dos diálogos recheados de ironia. Poderia ser o próximo clássico cult, mas acabou sendo um bom suspense para passar o tempo.

Séries favoritas de Abril:
Como sempre, vi um montão de séries no último mês. Contudo, como alguns dos meus shows queridinhos estão em hiatus ou já encerram sua temporada de 2017, acabei não resistindo e começando a ver algumas séries novas, especialmente as novidades tão faladas da Netflix:


Comecei a assistir nesse mês:
- 1ª temporada de 13 Reasons Why: é claro que entrei no hype e corri para assistir 13 Reasons Why! E a série não me decepcionou. Eu já estava com o psicológico destruído no primeiro episódio e chorrei horrores durante os outros doze, mas amei o show. A história é tensa e intrigante, além de muito, muito tocante, e consegue falar bem sobre bullying, violência sexual, depressão e suicídio. Não concordo com aqueles que argumentam que 13 Reasons Why "glamorizou" o suicídio - a morte da Hannah nada tem de poética ou bonita, pelo contrário, a história dela é triste e é horrível ver tudo o que ela e os outros personagens fizeram. Eu acho que, assistida com cuidado claro (já que a série pode sim ter muitos gatilhos para quem está mentalmente vulnerável), 13 Reasons Why pode nos fazer refletir bastante sobre a violência dentro das escolas e depressão e suicídio entre os jovens.

- 1ª temporada de Girlboss: outra novidade da Netflix que causou polêmica. Muitas pessoas, especialmente que já conheciam e já tinham o lido o livro de mesmo nome da Sophia Amoruso, se decepcionaram em ver uma mulher real incrível se transformar em uma protagonista caricata e irritante. Contudo, eu acabei amando! O charme de Girlboss, pelo menos para mim, é acompanhar uma garota privilegiada, mimada e arrogante passar pelos perrengues mais malucos para construir o que, mais tarde, se transformaria em seu pequeno império da moda. Apesar de seus exageros, a série consegue ser inspiradora (afinal, quem não queria ter uma ideia incrível para um negócio na internet?) com uma personagem feminina cheia de defeitos como qualquer pessoa, mas que acaba conseguindo se destacar naquilo que faz bem e aprender, mesmo que só no finalzinho da temporada, com seus erros. Girlboss é uma série divertida e inspiradora, com uma trilha sonora incrível e roupas mais incríveis ainda. Vale a pena assistir!

- 1ª temporada de Dear White People: precisamos entrar em consenso que a Netflix realmente arrasou com seus lançamentos de Abril. Na última semana desse mês cheio de feriados consegui conferir ainda Dear White People, adaptação de um filme de mesmo nome que, inclusive, eu já tinha visto. Os primeiros episódios da série são um pouco lentos, mas é impossível não se cativar com cada um dos personagens: todos têm personalidade e conflitos próprios, que são desenvolvidos ao longo da série. E, entre histórias de amor, desejo, amizade, sede por poder, inveja, empoderamento, revolta e muito mais, temos um diálogo interessante sobre o racismo dentro das universidades americanas. E, nesse ponto, Dear White People acerta em cheio, já que consegue mostrar os diversos pontos de vista das vítimas: jovens negros que cresceram em um mundo que diz que o racismo acabou, mas que o pratica diariamente. Ah, a série ainda tem boas doses de comédia nos seus episódios super curtinhos: mais que vale a pena maratonar!


Terminei de assistir:
- 1ª temporada de Big Little Lies: uma das minhas séries queridinhas de 2017, definitivamente. Big Little Lies deixou muita coisa de fora e, mesmo não sendo tão completa quanto o livro (Pequenas Grandes Mentiras), a série conseguiu me cativar e me emocionar. Com alguns momentos divertidos, e vários momentos tensos, além de uma fotografia e uma trilha sonora incríveis, o show conseguiu entregar o que prometia: protagonistas femininas humanas e inspiradoras. A série Big Little Lies, como no livro no qual foi inspirada, critica bastante o machismo dentro das pequenas comunidades norte-americanas, onde as mulheres, especialmente as mães, mesmo que ricas e educadas, têm parte de sua liberdade limitada, são julgadas e colocadas em padrões de comportamento cruéis, e, acima de tudo, sofrem as mais diversas violências nas mãos daqueles que deveriam ser seus companheiros. Big Little Lies traz uma história cheia de mistérios e tensão, e está mais que recomenda para todos!

- 2ª temporada de The Magicians: ai gente, não me canso de falar sobre o quanto amo essa série! Tão incrível quanto a primeira, essa segunda temporada de The Magicians veio ainda mais sarcástica, maluca e apaixonante. Como sempre digo, o show mistura bem Harry Potter e Nárnia, mas constrói histórias e mundos próprios e fascinantes, ao mesmo tempo em que nos cativa com personagens humanos e com os quais nos identificamos muito! Eu sei que já disse mil vezes, mas não me canso de repetir: assistam The Magicians! E que venham uma terceira temporada, porque PRECISO ver mais desses personagens tão fofos!

Estou assistindo:
- 1ª temporada de Riverdale
- 1ª temporada de Making History
- 2ª temporada de Quantico
- 3ª temporada de Scorpion
- 4ª temporada de Brooklyn Nine-Nine
- 5ª temporada de Elementary
- 6ª temporada de Baby Daddy
- 8ª temporada de The Middle
- 10ª temporada de The Big Bang Theory

Postagens do mês:


Bônus - Estatísticas do blog:

- O Mademoiselle Loves Books recebeu 13.425 usuários, 2% a menos que o mês anterior...
- e teve 100.756 visualizações de página, 1% a menos que Março.
- 2.079 pessoas seguem o blog pelo Google Friend Connect...
- 1.646 seguem pelo Twitter...
- 624 seguem pelo Google+...
- 698 seguem pelo Instagram...
- e 4.448 curtem a página do blog no Facebook.

O post mais acessado do mês foi o do Sorteio do livro Crave a Marca, seguido pela lista sobre 5 livros (de romance) que se passam na faculdade, e a resenha com mais visitas foi a do romance de época Codinome Lady V!


Bom amores, e esses foram os meus livros, músicas, séries e filmes favoritos de Abril! Apesar de ter passado em um pulo e eu não ter conseguido ler tanto quanto queria, esse último mês acabou sendo bastante produtivo e cheio de coisas boas. Por isso, estou confiante que Maio, mesmo sem os mesmos feriados maravilhosos de Abril, vai ser um excelente mês. Espero conseguir voltar ao meu ritmo de leitura (com dois livros lidos por semana) e trazer posts bem legais aqui para o blog!

Mas agora me contem: como foi o mês de vocês? Quais suas obras favoritas de Abril e o que pretendem ler, ver e ouvir em Maio? Comentam aí embaixo!
Viewing all 844 articles
Browse latest View live